Biodiversidade



camrov8

Cumulonimbus
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14 Set 2008
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Oliveira de Azeméis(278m)
Boas. .
Alguém me consegue identificar este bicharoco? :D
Achei estranho pois se já vi alguma vez este bicho por aqui, não me lembro. . Só Hoje já vi 5 só aqui no meu pátio. .
Conseguem voar embora pelo seu tamanho, seja um voar lento. .

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Obrigado. . ;)
podes pôr-lhe o pé em cima ninguém se chateia
 

Garcia

Cumulus
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5 Jan 2014
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Santa Bárbara (Lourinhã)
como são lentos a voar, ataquei-os à mangueirada visto que estava a lavar o canil dos cães... mas também porque insistiam em vir em minha direcção.. não creio que para "ataque", mas talvez por estar com uma camisola vermelha, sei lá.. ás vezes penso que essas cores mais vivas possam ter alguma influência para atrair certos "aviadores".. :D
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
GNR salva mocho em Torres Novas

Militares do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) do Destacamento Territorial de Santarém recuperaram um mocho galego, ave de rapina (Athene noctua), que se encontrava debilitada na via pública, este domingo, 24 de janeiro, pelas 12h30, na localidade de Liteiros – Torres Novas. A ave foi entregue no ICNF do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC)

mocho--200x200.png


O mocho é uma ave nocturna, e como tal por vezes é costume aparecerem mortos nas bermas das estradas, porque ficam encadeadas pelas luzes dos automóveis.
http://www.oribatejo.pt/2016/01/25/gnr-salva-mocho-em-torres-novas/

Venda de pesticidas com novas regras a partir de 31 de Maio



Mais uma vez é preciso muita fiscalização nesta área, porque para variar existe muita gente que quer vender os produtos, mesmo a quem não tem o cartão de aplicador, porque só lhes interessa o lucro.
E os velhotes lá continuam teimosos que não querem gastar dinheiro na formação, porque só tem um quintal, é simples não usem esses produtos, e ainda queriam que as formações fossem financiadas, devem pensar que o governo está rico, e pra mais eles deviam ser os primeiros a incentivar a luta biológica. Mas pronto o dinheiro fala sempre mais alto, e assim vai dando para lhes encher os bolsos.
 
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Cumulonimbus
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26 Jun 2010
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Ponte de Lima (centro)
O pé sim, a mão não porque dizem que o bicho tem efeitos alérgicos fortes, just in case...
Já vi vários documentários a pegarem nele com a mão, onde ouvis-te falar isso? Outra dúvida que tenho é se ele pode picar alguém? De qualquer forma sempre que alguém os vir é esmaga-lo na hora. Com as temperaturas acima dos 20ºC eles começam a voar para outras palmeiras.
 
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lreis

Cumulus
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22 Dez 2010
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Lisboa
Já vi vários documentários a pegarem nele com a mão, onde ouvis-te falar isso? Outra dúvida que tenho é se ele pode picar alguém? De qualquer forma sempre que alguém os vir é esmaga-lo na hora. Com as temperaturas acima dos 20ºC eles começam a voar para outras palmeiras.

Estou a falar somente com base em comentários de terceiros. Não tenho ainda comprovação da informação. Essa referência a imagens de documentários pode então ser importante para desmistificar ideias feitas ou pré. Mas até lá o seguro morreu de velho...
Relativamente a picar também não sei, mas o bicho tem uma "armadura bocal" interessante. Será que uma eventual picada é que pode ter efeitos alérgicos? Sim, é esmaga-los e destruir as palmeiras onde eles estão a residentes
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Deixo aqui uma bela foto, que admiro muito desde criança, trata-se de uma bela e antiga oliveira.
Decidi tirar agora as fotos para recordação, porque não sei se ela irá lá estar muitos mais anos para contar a sua história.
Ela já á alguns anos que deixou de dar azeitona, na 2ª foto dá para ver bem a altura do seu tronco, até á sua pequena copa.


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jonas_87

Furacão
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11 Mar 2012
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Bem, hoje assisti algo de curioso, uma ave de rapina em perseguição de uma perdiz, não sei como acabou, mas foi espectacular ver a ave de rapina a controlar e segundos depois voou a pique em direcção ao solo.
Isto passou-se junto à estrada do cabo da Roca, na encosta sul da serra de Sintra.
 
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MSantos

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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Já vi vários documentários a pegarem nele com a mão, onde ouvis-te falar isso? Outra dúvida que tenho é se ele pode picar alguém? De qualquer forma sempre que alguém os vir é esmaga-lo na hora. Com as temperaturas acima dos 20ºC eles começam a voar para outras palmeiras.

Eu próprio já peguei em exemplares com a mão e não tive qualquer reação alérgica. Também duvido que possa picar, o seu parelho bucal não me parece apto para picar a nossa pela e não tem ferrão, portanto penso que não é perigoso para os humanos, já as palmeiras não podem dizer o mesmo.
 
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Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
UMA LONTRA NO TEJO



Uma lontra europeia (lutra lutra), espécie protegida e inserida na Lista dos Mamíferos Raros e Ameaçados do Conselho da Europa, foi avistada no rio Tejo, junto ao açude de Abrantes, no final de janeiro. As imagens foram captadas pela Associação SOS Tejo.

As lontras são animais muito difíceis de observar no seu habitat natural. Este exemplar é provavelmente um macho, animal solitário que acasala nesta altura, entre o final do Inverno e o início da Primavera. A marcação de pedras proeminentes no rio, com os seus odores e dejetos, é um comportamento usual às primeiras horas da manhã.

http://www.mediotejo.net/uma-lontra-no-tejo/

É uma pena que a lontra seja mais um animal que irá sofrer com a "calda" de poluição, em que está transformado o nosso Rio Tejo, se nada for feito contra isto, creio que já não haverá volta a dar tão depressa.


O Ministério do Ambiente poderá suspender a atividade de uma empresa de Vila Velha de Ródão, por causa da poluição no Tejo.

Autarcas e ambientalistas dizem que é o primeiro passo para limpar um rio que já chega poluído a Portugal.

A empresa de processamento de bagaço e produção de energia poderá ter de suspender atividade.

http://www.rtp.pt/noticias/pais/pol...ento-de-empresa-de-producao-de-bagaco_v894372

 
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Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Cabanas - Palmela (75m)
Palavras para quê?!... :sad:

CAÇA NA RESERVA NATURAL DA SERRA DA MALCATA
VOLTA A SER POSSÍVEL 23 ANOS DEPOIS

Vinte e três anos depois, a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata volta a ser possível, depois da Portaria n.º 19/2016, datada de 8 de Fevereiro, ter revogado a Portaria n.º 874/93, de 14 de Agosto, que proibia a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata.

A Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) foi criada pelo Decreto -Lei n.º 294/81, de 16 de Outubro e correspondeu ao reconhecimento da “existência no seu território de valores botânicos e faunísticos de incontestável interesse” que tornam esta Reserva Natural num ecossistema privilegiado e especialmente importante a defender. Na origem da criação da Reserva Natural da Serra da Malcata esteve o objectivo principal de proteger o lince-ibérico, espécie que já nos anos 80 se encontrava em elevado risco de extinção e hoje possui um plano com vista à sua reintrodução em Portugal.

Na área da Reserva Natural da Serra da Malcata era aplicável a Portaria n.º 874/93, que, com o objectivo de garantir a salvaguarda do património natural presente, definiu um regime cinegético específico para aquela Reserva Natural, interditando o exercício da caça, sem prejuízo de, em casos especiais devidamente fundamentados, contemplar a autorização de acções de correcção visando o controlo populacional de determinadas espécies. Passados 23 anos desde a publicação daquela portaria o actual governo vem, com a sua revogação, permitir a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata. Uma opção criticada pela Quercus.

“[Esta decisão] pode colocar em causa a recuperação de várias espécies presa que se encontram a recuperar na zona, como o corço, o veado ou o coelho. E [outras] espécies em perigo como o lince, o lobo ou o abutre-preto”, explicou a ONGA (organização não-governamental de ambiente).

De acordo com a Quercus, esta decisão do Governo “carece de qualquer fundamentação científica”, não se conhecendo até à data “nenhum estudo sobre as populações de espécies que possam vir a ser exploradas cinegeticamente”.

Por outro lado, continua a ONGA; a Reserva Natural da Serra da Malcata, à semelhança de muitas outras áreas protegidas, encontra-se com “graves lacunas de funcionamento devido a falta de recursos humanos e financeiros, o que se reflecte nas acções de vigilância e fiscalização realizadas”.

“A Reserva Natural da Serra da Malcata já enfrenta graves problemas de caça furtiva, pelo que a opção de agora permitir a caça nesta área protegida só vai agravar os problemas de fiscalização na reserva”, explica a associação.

Esta opção também representa um aumento do risco para o Plano Nacional de Reintrodução do Lince Ibérico, através do qual estão a ser investidos de milhões de euros e que prevê que venham a ser libertados linces nesta Área Protegida.

“A Quercus não está contra a actividade cinegética, mas esta apresenta também riscos, como qualquer outra actividade, e neste caso não existe qualquer necessidade ou fundamentação científica que justifique permitir a caça numa reserva natural, sobrepondo os interesses da caça aos da conservação da biodiversidade. O abate a tiro é uma das principais causas de morte não natural do lince ibérico e do lobo-ibérico”, continua.

Nova ameça para o lince-ibérico?

O lince-ibérico (lynx pardinus) possui em Portugal – e a nível mundial – o estatuto de ameaça de “criticamente em perigo”. Relativamente ao seu estatuto legal de protecção, é considerado uma espécie prioritária de interesse comunitário pela directiva Habitats, transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.49/2005, de 24 de Fevereiro, que exige a designação de Sítios a integrar a Rede Natura 2000 com vista à conservação desta espécie, bem como a sua protecção rigorosa em toda a área de distribuição.

http://greensavers.sapo.pt/2016/02/...-malcata-volta-a-ser-possivel-23-anos-depois/
 

Pedro1993

Super Célula
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CAÇA NA RESERVA NATURAL DA SERRA DA MALCATA
VOLTA A SER POSSÍVEL 23 ANOS DEPOIS

Vinte e três anos depois, a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata volta a ser possível, depois da Portaria n.º 19/2016, datada de 8 de Fevereiro, ter revogado a Portaria n.º 874/93, de 14 de Agosto, que proibia a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata.

A Reserva Natural da Serra da Malcata (RNSM) foi criada pelo Decreto -Lei n.º 294/81, de 16 de Outubro e correspondeu ao reconhecimento da “existência no seu território de valores botânicos e faunísticos de incontestável interesse” que tornam esta Reserva Natural num ecossistema privilegiado e especialmente importante a defender. Na origem da criação da Reserva Natural da Serra da Malcata esteve o objectivo principal de proteger o lince-ibérico, espécie que já nos anos 80 se encontrava em elevado risco de extinção e hoje possui um plano com vista à sua reintrodução em Portugal.

Na área da Reserva Natural da Serra da Malcata era aplicável a Portaria n.º 874/93, que, com o objectivo de garantir a salvaguarda do património natural presente, definiu um regime cinegético específico para aquela Reserva Natural, interditando o exercício da caça, sem prejuízo de, em casos especiais devidamente fundamentados, contemplar a autorização de acções de correcção visando o controlo populacional de determinadas espécies. Passados 23 anos desde a publicação daquela portaria o actual governo vem, com a sua revogação, permitir a caça na Reserva Natural da Serra da Malcata. Uma opção criticada pela Quercus.

“[Esta decisão] pode colocar em causa a recuperação de várias espécies presa que se encontram a recuperar na zona, como o corço, o veado ou o coelho. E [outras] espécies em perigo como o lince, o lobo ou o abutre-preto”, explicou a ONGA (organização não-governamental de ambiente).

De acordo com a Quercus, esta decisão do Governo “carece de qualquer fundamentação científica”, não se conhecendo até à data “nenhum estudo sobre as populações de espécies que possam vir a ser exploradas cinegeticamente”.

Por outro lado, continua a ONGA; a Reserva Natural da Serra da Malcata, à semelhança de muitas outras áreas protegidas, encontra-se com “graves lacunas de funcionamento devido a falta de recursos humanos e financeiros, o que se reflecte nas acções de vigilância e fiscalização realizadas”.

“A Reserva Natural da Serra da Malcata já enfrenta graves problemas de caça furtiva, pelo que a opção de agora permitir a caça nesta área protegida só vai agravar os problemas de fiscalização na reserva”, explica a associação.

Esta opção também representa um aumento do risco para o Plano Nacional de Reintrodução do Lince Ibérico, através do qual estão a ser investidos de milhões de euros e que prevê que venham a ser libertados linces nesta Área Protegida.

“A Quercus não está contra a actividade cinegética, mas esta apresenta também riscos, como qualquer outra actividade, e neste caso não existe qualquer necessidade ou fundamentação científica que justifique permitir a caça numa reserva natural, sobrepondo os interesses da caça aos da conservação da biodiversidade. O abate a tiro é uma das principais causas de morte não natural do lince ibérico e do lobo-ibérico”, continua.

Nova ameça para o lince-ibérico?

O lince-ibérico (lynx pardinus) possui em Portugal – e a nível mundial – o estatuto de ameaça de “criticamente em perigo”. Relativamente ao seu estatuto legal de protecção, é considerado uma espécie prioritária de interesse comunitário pela directiva Habitats, transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º 140/99, de 24 de Abril, com a redacção dada pelo Decreto-Lei n.49/2005, de 24 de Fevereiro, que exige a designação de Sítios a integrar a Rede Natura 2000 com vista à conservação desta espécie, bem como a sua protecção rigorosa em toda a área de distribuição.

http://greensavers.sapo.pt/2016/02/...-malcata-volta-a-ser-possivel-23-anos-depois/

Faço das tuas palavras as minhas, quer dizer dão um passo em frente na reprodução/aumento das libertações do lince ibérico em meio natural, e depois dão um passo atrás, como voltar a caçarem na reserva da Malcata, aliás eu acho que a caça já não faz sentido em pleno século XXI, e muito menos sentido faz caçarem em reservas e locais protegidos, isto já para não falar na poluição causada pelo chumbo e pelos cartuxo que ficam pelo chão e dentro das linhas de água, como acontece aqui na Reserva Natural do Paúl do Boquilobo.
Eu conheço o caso de alguns caçadores, que dizem que não tem nada como ocupar o tempo livre, e em vez de verem televisão ou lerem um livro, não vão caçar, aliás em dias de caça, uma pessoa até tem medo de ir á horta ou visitar os seus terrenos, porque por vezes até penso que estou na guerra do Iraque.
Antigamente usavam a caça para alimentação da família e agora já não, por isso acho que a caça já faz sentido, a não ser em casos extremos de grande densidade de animais.
 
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