Espécies Invasoras



Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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No passado dia 16 de Março foi pescado mais um Siluro de grandes dimensões no rio Tejo:

Fonte: http://www.cidadetomar.pt/noticia/6438/casal-de-tomarenses-pesca-siluro-de-30-quilos

CASAL DE TOMARENSES PESCA SILURO DE 30 QUILOS
REDAÇÃO | 2016-04-04 16:03:38

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Exemplar pesa 30 quilos
  • Um casal de tomarenses que andava à pesca na zona de Tancos, Vila Nova da Barquinha, apanhou um Siluro que pesava 30 quilos e era da altura da pescadora, medindo mais de 1,5 metros.
Manuel Francisco Garcia Sirgado e Elvira Maria de Jesus Sirgado nem queriam acreditar quando viram o exemplar que tinham acabado de pescar do rio Tejo. Foi na quinta-feira, 16 de março, que tudo se passou. O Siluro de grandes dimensões não só atraiu as atenções de outros pescadores como surpreendeu os moradores de Macieiros, Portela de S. Pedro, onde o casal reside. O caso teve destaque no blogue tomarnarede.com, a quem agradecemos a colaboração na divulgação deste autêntico fenómeno… não do Entroncamento, mas por lá perto: nas águas do rio Tejo, em Tancos, Vila Nova da Barquinha.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Silurus_glanis
 
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Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Uma má noticia... se realmente o peixe leão se propagar no Mar Mediterrâneo, vai ser mais uma desgraça:

Venenoso, peixe-leão pode invadir o Mediterrâneo, alertam ambientalistas
O peixe-leão, uma espécie tropical com farpas venenosas e uma picada dolorosa que pode matar seres humanos em casos raros,
está a espalhar-se no Mediterrâneo, alertou um grupo ambiental esta segunda-feira.



A União Internacional para a Preservação da Natureza (UICN) divulgou hoje que o peixe-leão foi visto em águas próximas da Turquia e do Chipre,
no Mediterrâneo oriental. "Isto mostra que o peixe está a se espalhar, e é motivo de preocupação", disse à AFP Maria del Mar Otero, da UICN.

A espécie predadora e altamente invasiva é nativa do sul do Pacífico e do Oceano Índico. O contacto com as suas farpas raramente é fatal para os humanos,
mas pode causar dor extrema, vómitos e paralisia respiratória. Os ambientalistas temem que a chegada do peixe-leão ao Mediterrâneo oriental possa dizimar outras espécies de peixes, com consequências para o resto do ambiente marinho da região.

Carlos Jimenez, biólogo marinho do Instituto Chipre, disse que a espécie "poderá ter um forte impacto negativo sobre os ecossistemas, assim como nas economias locais". Apesar de as suas cores, que chamam a atenção, e dos seus movimentos lentos, nem os tubarões se atrevem a chegar perto do peixe-leão, deixando o caminho livre para que esta espécie se alimente e acabe com outras espécies que mantém as algas sob controlo. Este impacto pode atrair novas espécies invasoras por causa do enfraquecimento da fauna e flora locais, disse Jimenez.

O peixe-leão causou estragos ambientais desde que foi introduzido nas Caraíbas. Foi visto pela primeira vez em Cuba, em 2007, e em dois anos tornou-se comum nas águas em redor da ilha, disse Delmis Cabrera, bióloga marinha no Aquário Nacional em Havana. A Associação de Estados das Caraíbas organizou um grupo para discutir formas de combater a disseminação do peixe. Cuba, Colômbia e Bahamas têm incentivado as suas populações a comerem o peixe-leão para reduzir sua população na região. Cuba passou também a realizar um torneio anual de pesca desta espécie. Restaurantes começaram a servir a sua carne branca suculenta, que há muito tempo é apreciada como uma iguaria no Japão.

Os primeiros registros do peixe nas águas do Mediterrâneo ocorreram perto de Israel, em 1991. Mais recentemente, exemplares da espécie foram vistos em águas libanesas e tunisinas, de acordo com a UICN.

Fonte : http://24.sapo.pt/article/sapo24-bl...nvadir-o-mediterraneo--alertam-ambientalistas
 
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24 Ago 2016
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Oliveira do Bairro
A questão do Eucalipto não é assim tão facil de resolver infelizmente! Vamos supor que tenho um terreno com eucaliptos no Entre Douro e Minho. Decido remove los para promover o crescimento do estrato arbustivo, que normalmente é dominado pelo carvalho-alvarinho! Até aqui tudo muito "pacifico"! O problema é na primeira época de crescimento pós-corte! O Eucalipto rebenta na sua base (ou toiça) e nascem várias varas. Estas passados 10 anos (no máximo) estão em periodo de corte novamente! Ora, o crescimento dos carvalhos que la existem será, na melhor das hipoteses, 1/3 dos eucaliptos (estou a ser otimista), logo estes serão "abafados" completamente! Onde entra, o Eucalipto só sai se retirarmos os cepos do solo e andarmos atentos a eventuais raizes que fiquem! É impossivel, economicamente, fazer isto à escala do Norte/Centro Litoral...convençam se que o Eucalipto jamais sairá das paisagens Portuguesas, e digo isto com mágoa!
Sou eng. florestal de profissão, mas sempre gostei mais da conservação da floresta que da produção! Para os meus colegas dedicados à exploração/produção florestal, falar de Eucalipto é falar de uma espécie notável em termos produtivo! Eu não tenho essa visão pois sempre estive mais ligado à conservação/defesa da floresta...mas confesso que nesta zona acabou, é explorar isto ao máximo, mas que se poupem as outras regiões que felizmente não tem, bem como alguns sistemas montanhosos...

Concordo a 100% e acrescentaria outro problema que, pelo menos na minha região (Bairrada, Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro), se nota muito: a germinação das sementes de eucalipto é assustadora.
Os meus avós sempre tiveram uns pequenos pinhais (pinheiro bravo) com alguns eucaliptos à mistura, não sei se plantados se nascidos sem intervenção dos anteriores proprietários...
Quando os meus avós deixaram de produzir vinho, arrancaram as videiras e plantaram pinheiros (sempre houve uma posição bem definida contra os eucaliptos) o problema é que nascem no meio desse pinhal (anterior vinha), centenas de eucaliptos que temos de arrancar uma a duas vezes por ano. Não se trata de rebentamentos de toiça mas de sementes dos eucaliptos dos outros terrenos que germinam como se não houvesse amanhã!
 

jonas

Cumulonimbus
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14 Jul 2015
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Paredes
Venho reavivar este tópico para alertar para uma espécie invasora em grande desenvolvimento, e julgo que ainda não foi falado-a perca-sol.
É uma espécie de peixe de água doce e que está a tomar conta de muito território.
Eu próprio noto:
A 2 anos ia pescar lagoa da vela e tirava no máximo 5 percas, enquanto que quando vou ao mesmo sítio pesco sempre mais de 30!:wacko:E as outras espécies que abundavam:achega,carpa,boga,escalo....estão a perder muito terreno!:unsure:
Acho que vai ter de tomar medidas...
 
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MSantos

Moderação
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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Parece que uma palmeira mesmo no fim de morta, atacada pelo escaravelho da palmeira, é sempre útil, quanto mais não seja para as cegonhas.
No Pombalinho, Golegã é assim.

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Em Santo Estêvão (Benavente) também há um palmeira igual, morta pelo escaravelho e com um ninho de cegonha no topo do espique. :)
 
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DaniFR

Cumulonimbus
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A praga de Jacintos-de-Água que está a afectar o leito abandonado do Mondego, conhecido por rio Velho, e uma boa parte do leito principal a jusante de Montemor-o-Velho já está a chegar à Figueira da Foz, como se pode ver na próxima foto.

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Foto de Arnaldo Brosque

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Fotos de Jorge Camarneiro
 
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Pedro1993

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Praga de jacintos no rio Sorraia

Temperaturas altas na origem do problema.
As altas temperaturas que se fizeram sentir este ano são apontadas como estando na origem da praga de jacintos-de-água que invadiu o rio Sorraia. Esta é a justificação dada pela Câmara de Benavente que já pediu ajuda à Associação de Regantes e Beneficiários do Vale Sorraia para lidar com a situação, pois apesar de não ser competência municipal, os jacintos impedem a entrada da luz solar e a oxigenação da água, comprometendo a actividade económica e de lazer do rio.


As zonas mais críticas surgem junto a São Brás, na freguesia da Barrosa, onde há quilómetros de rio completamente cobertos por jacintos. Mas também no Porto Alto, Samora Correia, é possível ver estas espécies invasoras que dificultam a navegação no rio.

http://omirante.pt/sociedade/2016-11-09-Praga-de-jacintos-no-rio-Sorraia


O rio Almonda também tem sido bem castigado com esta praga dos jacintos.





 
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joralentejano

Super Célula
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Arronches / Lisboa
O Guadiana está na mesma...
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Jacinto-de-água (Eichhornia crassipes) ameaça a vida aquática no Guadiana.

Como vem sendo habitual nos últimos anos, assiste-se a mais uma campanha de trabalho de remoção do jacinto-de-água (Eichhornia crassipes), que invade o rio Guadiana, junto à cidade de Badajoz.
Numa ação que visa intensificar a luta contra esta espécie invasora, uma das mais prejudiciais para os rios da Península Ibérica, que embora presente no Guadiana desde 2004, vem nos últimos anos proliferado de tal forma que obrigou a intensificar os trabalhos na tentativa de erradicar ou controlar a expansão desta planta que está a asfixiar o rio nos meses de verão.
As altas temperaturas e a escassez de chuva nos meses de verão, são o detonante para a proliferação desta espécie originário do Amazonas, que ao não ser controlada pode chegar a a causar danos em infra-estruturas hidráulicas e no ecossistema fluvial de rios ou barragens.
Depois de uma década instalada no Guadiana, colonizou à volta de 160 quilómetros do rio entre Villanueva de la Serena e Badajoz, atingindo nos últimos anos a barragem do Alqueva em Portugal.


O jacinto-de-água, é uma planta, que em 10 ou 12 dias, em condições adequadas ao seu crescimento, como se vem verificando este ano de 2016, acaba por dobrar a sua biomassa, atingindo o peso por metro caudado entre 11 e 51 Quilos, cobrindo as águas com um espesso manto verde de flores roxas e amarelas, provocando uma evapotranspiração 3 ou 4 vezes superior ao normal, o que dá origem a importantes perdas de água e uma ameaça à vida em rios e barragens.
Fonte
 

Dias Miguel

Cumulonimbus
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26 Jan 2015
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O jacinto-de-água, é uma planta, que em 10 ou 12 dias, em condições adequadas ao seu crescimento, como se vem verificando este ano de 2016, acaba por dobrar a sua biomassa, atingindo o peso por metro caudado entre 11 e 51 Quilos

Não tenho conhecimentos na área, mas penso que com uma biomassa tão grande e apesar dos custos para a sua remoção, podia ser aproveitado como parte para um fertilizante natural, custeando assim a sua remoção.
 
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DaniFR

Cumulonimbus
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21 Ago 2011
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Coimbra
Pelos vistos, nos últimos dias as comporta do Foja foram abertas e a grande quantidade de jacintos-de-água que estava ali acumulada (ver imagens do meu post antereior) foi parar ao leito central do rio Mondego e segue ao sabor das correntes e das marés rumo à foz.



Apesar dos jacintos morrem quando chegam à água salgada, estes ficam depositados nos locais onde encontram prisões, como aconteceu na marina da Gala, na Figueira da Foz, e há sempre o risco muitos de voltarem ao rio com a subida da maré.

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Junto às comportas do Foja.

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Fotos de Jorge Camarneiro
 
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