Agricultura

luismeteo3

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Atenção que apesar destas bagas e até mesmo a própria planta são relativamente parecidas com o mirtilo, mas não são a mesma espécie, até porque segundo li na notícia esta espécie ainda não está autorizada para ser vendida dentro da União Europeia.
O reconhecimento por parte da UE ainda pode demorar até 2 anos.
É o chamado mirtilo da sibéria. Eu tenho 3 plantas.
 
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Davidmpb

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7 Jul 2014
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Boas,

Alguem me sabe dizer se é comum existirem Castanheiros abaixo da cota 200 metros, neste caso falo concretamente na serra de Sintra.
Em termos da qualidade da castanha posso garantir que são boas.
Não conheço a serra de Sintra, mas o que te posso dizer é que os castanheiros dão-se bem em terras do interior a pelo menos 400/ 500m, isto porque precisam de horas de frio tem de ser um local com muitas horas de frio , mas não pode ter muitas geadas.
A precipitação também é bastante importante para a qualidade da castanha o ideal é ser um local com precipitação anual de 900/1000mm.
Posso te dizer que por exemplo aqui a serra de São Mamede tem boas condições para haver boas castanhas.
 
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jonas_87

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11 Mar 2012
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Não conheço a serra de Sintra, mas o que te posso dizer é que os castanheiros dão-se bem em terras do interior a pelo menos 400/ 500m, isto porque precisam de horas de frio tem de ser um local com muitas horas de frio , mas não pode ter muitas geadas.
A precipitação também é bastante importante para a qualidade da castanha o ideal é ser um local com precipitação anual de 900/1000mm.
Posso te dizer que por exemplo aqui a serra de São Mamede tem boas condições para haver boas castanhas.

Obrigado pelo post, pois aí no alto do Alentejo deve abundar.
Tenho andado a explorar a serra na procura de castanhas, recentemente encontrei sitios carregados delas com dimensão média-grande em locais muito abrigados.
O ultimo sitio foi o que mais me surpreendeu cota 120 metros junto a uma ribeira, às 12:30 num dia de sol ainda estava tudo molhado do orvalho da noite,incrivel.
 
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Davidmpb

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7 Jul 2014
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Portalegre( 600m)/ Fundão
Obrigado pelo post, pois aí no alto do Alentejo deve abundar.
Tenho andado a explorar a serra na procura de castanhas, recentemente encontrei sitios carregados delas com dimensão média-grande em locais muito abrigados.
O ultimo sitio foi o que mais me surpreendeu cota 120 metros junto a uma ribeira, às 12:30 num dia de sol ainda estava tudo molhado do orvalho da noite,incrivel.
Não tens de agradecer, estamos aqui para partilhar opiniões:thumbsup:, não sabia que essa zona tinha muitos castanheiros e em cotas mais altas aí da serra de Sintra também há não?
 

jonas_87

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11 Mar 2012
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Não tens de agradecer, estamos aqui para partilhar opiniões:thumbsup:, não sabia que essa zona tinha muitos castanheiros e em cotas mais altas aí da serra de Sintra também há não?

Existe a cota 350mts/400mts mas mais na vertente norte, a maior precipitação, menor temperatura,menor numero horas de sol, maior quantidade de água no solo, devem ajudar. Por aquilo que observo em vales encaixados de grande vegetação na dita vertente é uma maravilha, desenvolvem-se bastante os castanheiros.
Este ano já nem vou comprar castanhas. :lol:
 
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AnDré

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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Existe a cota 350mts/400mts mas mais na vertente norte, a maior precipitação, menor temperatura,menor numero horas de sol, maior quantidade de água no solo, devem ajudar. Por aquilo que observo em vales encaixados de grande vegetação na dita vertente é uma maravilha, desenvolvem-se bastante os castanheiros.
Este ano já nem vou comprar castanhas. :lol:

Eu acho é que nesses vales é capaz de haver sol a menos, não?
Castanhas: "Agosto arder, Setembro beber". Agosto este ano foi óptimo. Os castanheiros carregaram que foi uma maravilha. O pior foi Setembro que pouco choveu. As castanhas não cresceram muito, são miúdas.
Já chegaste a provar as castanhas? Valem a pena?

Em Várzea estamos assim:

HiiEH9n.jpg


eI1ulj9.jpg
 

jonas_87

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Eu acho é que nesses vales é capaz de haver sol a menos, não?
Castanhas: "Agosto arder, Setembro beber". Agosto este ano foi óptimo. Os castanheiros carregaram que foi uma maravilha. O pior foi Setembro que pouco choveu. As castanhas não cresceram muito, são miúdas.
Já chegaste a provar as castanhas? Valem a pena?

Em Várzea estamos assim:

HiiEH9n.jpg


eI1ulj9.jpg

Belas fotos !!
Sim nos locais que falo há pouco sol mesmo, já comi e são boas, nos próximos dias vou buscar mais uns quilos, o sitio já está encontrado.
Basicamente é um vale que tem castanheiros, tanto a cota 200 metros como a cota 110, ou nos 350 mts nos topos, curiosamente, as castanhas maiores eram a cota 110 metros, não consigo perceber a razão.
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
PELO OLIVAL TRADICIONAL

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A oliveira é uma essência arbórea especial. É mais conhecida pela cultura que o homem desenvolve há muito com ela do que pelo carácter silvestre da espécie que está na sua origem. Com o decorrer dos tempos, o valor ecológico destas árvores foi sendo menosprezado, prevalecendo, agora mais do que nunca, o interesse económico da sua exploração.

No nordeste transmontano a Zambulha, a Verdeal, a Santulhana, a Negrinha ou a Madural cedem lugar à Cobrançosa (ou Bical). No Alentejo predominam a Galega, a Cordovil, a Carrasquenha. Azeitonas maiores, que crescem mais rapidamente em oliveiras mais fáceis de varejar, nomeadamente por processos mecânicos, têm-se imposto aos frutos produzidos nos olivais antigos.

A oliveira é uma espécie de grande longevidade podendo durar mais de 1500 anos. São conhecidos exemplares, em Israel por exemplo, com mais de 2000 anos. No Portugal profundo também sobrevivem indivíduos de porte soberbo. São extremamente importantes para a vida selvagem, num território há muito humanizado, sujeito a plantações de monoculturas, com árvores alinhadas num terreno lavrado e “limpo” de outra qualquer vegetação que possa prejudicar as colheitas.

A oliveira é uma árvore triste, cinzentona. Mas mais triste é o que lhe andam a fazer. Os fundos comunitários subsidiam a conservação do olival tradicional, mas também dão verbas para a criação de novos olivais em que se plantam estacas de crescimento rápido e fraca envergadura cuja exploração provoca intervenções do solo menos cuidadas e a utilização abusiva de pesticidas. Há agricultores que ganham pelas duas vias. E por uma terceira, quando vendem árvores antigas. Mortas ou vivas. Arrancaram-se exemplares de grande beleza, pela raiz, para utilização como árvore ornamental. Muitas foram para o estrangeiro. Mais incompreensível e inaceitável é o derrube de verdadeiros monumentos naturais para alimentar fogões e lareiras.

http://www.wilder.pt/cronicas/pelo-olival-tradicional/

É uma pena mesmo, e cada vez se vê mais o arranque de oliveiras centenárias, sendo a maior parte delas para queima da lenha em lareiras e salamandras, e sendo que também já se vai observando o arranque também para venda, para posterior plantação em jardins, mas para isso seria a melhor opção a compra de oliveiras em viveiros, e já se vendem também em vasos de grandes dimensões.
 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Especiaria mais cara do mundo já se produz na Beira
pag2_00-1300x485.jpg


Aos primeiros raios de sol, Michelle Berot pega na cesta forrada a tecido e lá vai ela, escadaria abaixo, em direção aos 500 metros quadrados de terra cultivados com açafrão, uma das especiarias mais caras do mundo. Espera-a um trabalho difícil. Dois dos talhões do quintal estão cheios de belas flores de cor violeta, que exalam um perfume que se sente a vários metros de distância. São flores de açafrão, a especiaria mais cara do mundo. E que os chefs não dispensam. Michelle Berot é francesa e vive no Descoberto, freguesia de Bogas de Cima. Trocou a região de Bordéus por uma pequena aldeia do Pinhal e vinte anos de trabalho com ostras pela produção de açafrão.

A cultura do açafrão é extremamente exigente do ponto de vista da mão-de-obra. Desde a sementeira à colheita, é tudo feito manualmente, sem recurso a máquinas, pesticidas ou fertilizantes. O trabalho é muito e José Barroca Francisco, o marido de Michelle, também ajuda.

Nasceu na pequena aldeia do Descoberto e antes de rumar a França, no final da década de sessenta, ainda trabalhou nas Minas da Panasqueira. Eram tempos difíceis, ainda mais difíceis do que os primeiros anos que passou em França. Depois de emigrar foi pedreiro, chegou a chefe e foi empresário por conta própria. Quando se reformou, decidiu regressar às origens. Michelle acompanhou-o. “Viemos experimentar”. Não se arrependeram. O açafrão liga-os à terra que José Barroca Francisco herdou dos pais, no Descoberto. Vão no terceiro ano de produção. Os 500 metros quadrados de açafrão não lhes dão descanso. O terreno está vedado com arame farpado para evitar a indesejável presença dos javalis.

http://www.jornaldofundao.pt/sociedade/especiaria-cara-do-mundo-ja-produz-na-beira/

Portugal está cada vez mais evoluído na agricultura, apesar de muito aprendemos com o que já se faz do melhor pelos campos deste mundo fora.
Nós temos um óptimo clima para muitas produções agrícolas, só falta depois vontade de trabalhar e claro algum capital para investimento.
 

Pedro1993

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Torres Novas(75m)
POR ANO, PORTUGAL DESPERDIÇA 100 MILHÕES DE EUROS AO NÃO APROVEITAR O LIXO ORGÂNICO

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Quando os portugueses se deslocam ao contentor mais próximo para depositar os seus resíduos talvez não saibam que 40% do total daquilo que depositam corresponde a bioresíduos que podem ser valorizados para produção de energia (biogás) e de composto útil para a agricultura. Tal não acontece, acabando por se desperdiçar cerca de 100 milhões de euros por ano, segundo a associação ambientalista Zero- Associação Sistema Terrestre Sustentável.

Com base nos dados divulgados pela ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, a associação ambientalista estima que por ano das 1,86 milhões de toneladas dos bioresíduos presentes nos resíduos sólidos urbanos nacionais, mais de 1,3 milhões de toneladas continuam a ser encaminhados para aterro e para incineração, enquanto apenas 500 toneladas são valorizadas.

“Isto significa que, anualmente, é desperdiçado um enorme potencial de produção de energia renovável que poderia ser injectada na rede eléctrica nacional para consumo dos portugueses e que são inutilizados milhares de toneladas de nutrientes – e também matéria orgânica – que poderiam ser devolvidas aos solos”, alerta a associação em comunicado.

Ora, este desperdício tem um impacto real na agricultura nacional. Por ano, Portugal não está a aproveitar cerca de 100 milhões de euros em matérias fertilizantes orgânicas que poderiam ser utilizadas a baixo custo pelos nossos agricultores.

http://greensavers.sapo.pt/2017/02/...s-de-euros-ao-nao-aproveitar-o-lixo-organico/
 

Pedro1993

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Torres Novas(75m)
Governo apresenta em março Estratégia Nacional para a Agricultura Biológica

A promoção da "qualidade alimentar através do aumento da produção em modo biológico" é o objetivo do Governo com a Estratégia Nacional para a Agricultura Biológica, cuja apresentação decorre em março.

A promoção da “qualidade alimentar através do aumento da produção em modo biológico” é o objetivo do Governo com a Estratégia Nacional para a Agricultura Biológica, cuja apresentação, inicialmente prevista para outubro passado, deverá acontecer em março. “A definição de uma estratégia política nacional para a agricultura e produção biológica, com o objetivo de apoiar um crescimento sustentável deste modo de produção através de medidas e ações adequadas às exigências da oferta e da procura atuais, é uma aspiração dos operadores que se dedicam a esta atividade e constitui um objetivo do Governo e do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, convergindo para objetivos da estratégia Europa 2020 e da Política Agrícola Comum (PAC), no âmbito da política de qualidade dos produtos agrícolas e géneros alimentícios”, sustenta a tutela.

Paralelamente, a Agrobio defende inclusão no plano nacional para o setor de “apoios diretos para a agricultura biológica, nomeadamente ao nível da conversão, que é o período mais difícil para quem se quer instalar em agricultura biológica, devido à necessidade de fazer face à adaptação e à mudança”.

Globalmente, o presidente da associação afirma-se “otimista” com a evolução futura da agricultura biológica, que diz ser “o único setor agrícola onde se sente que há margem para crescer e onde todos os dias há contactos” de interessados em se lançar na atividade, na sua maioria jovens agricultores, mais conscientes dos desafios e exigências acrescidos deste tipo de agricultura.

http://observador.pt/2017/02/20/gov...ategia-nacional-para-a-agricultura-biologica/
 

MSantos

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Aveiras de Cima
Especiaria mais cara do mundo já se produz na Beira
pag2_00-1300x485.jpg


Aos primeiros raios de sol, Michelle Berot pega na cesta forrada a tecido e lá vai ela, escadaria abaixo, em direção aos 500 metros quadrados de terra cultivados com açafrão, uma das especiarias mais caras do mundo. Espera-a um trabalho difícil. Dois dos talhões do quintal estão cheios de belas flores de cor violeta, que exalam um perfume que se sente a vários metros de distância. São flores de açafrão, a especiaria mais cara do mundo. E que os chefs não dispensam. Michelle Berot é francesa e vive no Descoberto, freguesia de Bogas de Cima. Trocou a região de Bordéus por uma pequena aldeia do Pinhal e vinte anos de trabalho com ostras pela produção de açafrão.

A cultura do açafrão é extremamente exigente do ponto de vista da mão-de-obra. Desde a sementeira à colheita, é tudo feito manualmente, sem recurso a máquinas, pesticidas ou fertilizantes. O trabalho é muito e José Barroca Francisco, o marido de Michelle, também ajuda.

Nasceu na pequena aldeia do Descoberto e antes de rumar a França, no final da década de sessenta, ainda trabalhou nas Minas da Panasqueira. Eram tempos difíceis, ainda mais difíceis do que os primeiros anos que passou em França. Depois de emigrar foi pedreiro, chegou a chefe e foi empresário por conta própria. Quando se reformou, decidiu regressar às origens. Michelle acompanhou-o. “Viemos experimentar”. Não se arrependeram. O açafrão liga-os à terra que José Barroca Francisco herdou dos pais, no Descoberto. Vão no terceiro ano de produção. Os 500 metros quadrados de açafrão não lhes dão descanso. O terreno está vedado com arame farpado para evitar a indesejável presença dos javalis.

http://www.jornaldofundao.pt/sociedade/especiaria-cara-do-mundo-ja-produz-na-beira/

Portugal está cada vez mais evoluído na agricultura, apesar de muito aprendemos com o que já se faz do melhor pelos campos deste mundo fora.
Nós temos um óptimo clima para muitas produções agrícolas, só falta depois vontade de trabalhar e claro algum capital para investimento.

Este ano vou fazer uma experiência com esta cultura no Ribatejo, vamos ver como corre! :D
 
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MSantos

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essa planta é um veneno intoxica o solo passadas duas ou três colheitas a produção baixa e mais nada cresce tipo acácia

Nunca tal ouvi! :huh:

Em que te baseias para dizer isso? Ando a ler informações sobre a cultura e ainda não vi nada sobre o que referes. :unsure: