Análise
(baseado nas saídas de modelos das 00z)
Na Gronelândia um anticiclone em bloqueio
Do polo continua a progredir para sul nova massa de ar bastante fria
A Oeste dos Açores desenvolve-se uma depressão
Temperatura aos 500hPa (previsão até 4ªf)
Domingo
A depressão do Atlântico ao passar na zona da Madeira poderá trazer instabilidade a este arquipélago, situação a acompanhar dado os elevados montantes de precipitação que já lá caíram nestes dias.
Segunda-feira
Na 2ªfeira parece já consensual que a depressão vinda dos Açores passará bastante enfraquecida no Algarve. O remanescente desta depressão esteve nos modelos durante vários dias envolvida numa ciclogénese intensa ou explosiva ao interagir com uma perturbação em altura na extremidade do longo cavado de ar frio polar. Esse cenário parece estar definitivamente posto de parte, pois já nem nos ensembles aparece.
Comparativo ECMWF e GFS a 48 horas
Depressão fraca que passará a sul do algarve
Sendo assim, temos na 2ªfeira o dilema geográfico da neve, de uma depressão a sul com alguma precipitação que provavelmente apenas chegará ao terço sul, e bastante frio na metade norte. A hipótese de neve estará assim restrita à zona de fronteira entre uma coisa e outra, dependendo da precipitação chegar lá ou não, talvez a Beira baixa veja neve aos 600/700m. No GFS está mais simpático com a precipitação a abranger essa zona, no ECM mais pessimista.
Terça e Quarta-feira
Na 3ª e 4ªfeira temos bastante frio na atmosfera, sobretudo na metade norte do país, a grande dúvida é saber que instabilidade haverá que possa gerar precipitação. Os modelos formam um modesto centro depressionário que não geraria grandes forçamentos, o CAPE no mar é relativamente modesto, melhor no GFS que no ECMWF. Esta fase ainda está um pouco incerta.
Nestes dia estaremos provavelmente dependentes de se gerarem ou não algumas células no mar e das incursões das mesmas para o interior. Estou em crer que os modelos estão a subestimar um pouco tamanho gradiente térmico dado pelos -30ºC aos 500hPa e os 15ºC do mar, e penso que haverá mais instabilidade e precipitação do que eles mostram, e penso que a haver células razoáveis poderíamos ver pelo menos no terço norte neve a cotas entre os 200/300 (no interior) e 400/500 metros (faixa mais litoral). E com algum aguaceiro mais potente, quem sabe alguma surpresa a cotas ainda menores.
(baseado nas saídas de modelos das 00z)
Na Gronelândia um anticiclone em bloqueio
Do polo continua a progredir para sul nova massa de ar bastante fria
A Oeste dos Açores desenvolve-se uma depressão
Temperatura aos 500hPa (previsão até 4ªf)
Domingo
A depressão do Atlântico ao passar na zona da Madeira poderá trazer instabilidade a este arquipélago, situação a acompanhar dado os elevados montantes de precipitação que já lá caíram nestes dias.
Segunda-feira
Na 2ªfeira parece já consensual que a depressão vinda dos Açores passará bastante enfraquecida no Algarve. O remanescente desta depressão esteve nos modelos durante vários dias envolvida numa ciclogénese intensa ou explosiva ao interagir com uma perturbação em altura na extremidade do longo cavado de ar frio polar. Esse cenário parece estar definitivamente posto de parte, pois já nem nos ensembles aparece.
Comparativo ECMWF e GFS a 48 horas
Depressão fraca que passará a sul do algarve
Sendo assim, temos na 2ªfeira o dilema geográfico da neve, de uma depressão a sul com alguma precipitação que provavelmente apenas chegará ao terço sul, e bastante frio na metade norte. A hipótese de neve estará assim restrita à zona de fronteira entre uma coisa e outra, dependendo da precipitação chegar lá ou não, talvez a Beira baixa veja neve aos 600/700m. No GFS está mais simpático com a precipitação a abranger essa zona, no ECM mais pessimista.
Terça e Quarta-feira
Na 3ª e 4ªfeira temos bastante frio na atmosfera, sobretudo na metade norte do país, a grande dúvida é saber que instabilidade haverá que possa gerar precipitação. Os modelos formam um modesto centro depressionário que não geraria grandes forçamentos, o CAPE no mar é relativamente modesto, melhor no GFS que no ECMWF. Esta fase ainda está um pouco incerta.
Nestes dia estaremos provavelmente dependentes de se gerarem ou não algumas células no mar e das incursões das mesmas para o interior. Estou em crer que os modelos estão a subestimar um pouco tamanho gradiente térmico dado pelos -30ºC aos 500hPa e os 15ºC do mar, e penso que haverá mais instabilidade e precipitação do que eles mostram, e penso que a haver células razoáveis poderíamos ver pelo menos no terço norte neve a cotas entre os 200/300 (no interior) e 400/500 metros (faixa mais litoral). E com algum aguaceiro mais potente, quem sabe alguma surpresa a cotas ainda menores.