Asteróide colide com a terra - simulação

Iceberg

Nimbostratus
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5 Jun 2006
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Trata-se de um vídeo que anda a circular na Internet, demonstrando uma possível colisão de um Asteróide de 500 Kms (:huh:) com o nosso planeta.

Além de asteróides de 500 kms chocarem com a Terra ser algo praticamente impossível, eu que até gosto de ver estas simulações, não fiquei particularmente agradado com este, mas não deixa de ser impressionante.

No final do vídeo, é referido que este acontecimento já ocorreu 6 vezes :huh::huh: Que eu saiba, nunca ocorreu com asteróides dessa envergadura, mas fica aqui o vídeo para análise e discussão.

Já agora, a banda sonora é dos Pink Floyd, o que torna tudo ainda mais épico. :;)

http://www.proinvestortrader.com/?p=3261
 


*Dave*

Nimbostratus
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29 Jun 2008
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Asteróides com 500km é algo mesmo grande! Esse desintegrava a Terra :D.

Vejam o que fez um cometa com 45Km:
Segundo os cientistas, um cometa de 45 Km de diâmetro colidiu com a terra a 250 milhões de anos atráz; esse cataclismo foi tão gigantesco que causou a ruptura do continente gigante Gonduana que reunia a America do Sul, a África a Antártida e a Austrália; alem de provocar a extinção de 90% das espécies viventes durante o período Permiano-Triássico, a maior extinção em massa conhecida.
 

raposo_744

Nimbostratus
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14 Out 2008
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Impressiomante!Ainda bem que é ficção....


Já agora fica esta notícia

Asteróide Apophis - Colisão com a Terra em 2.029 ou 2.036 é ameaça real
bh144.jpg

copy past:
NEA 2004 MN4 (Apophis) - Um pedaço de rocha de pouco mais de 300 metros de diâmetro e 100 milhões de toneladas está neste momento em sua trajetória de aproximação com a Terra, onde, nos anos de 2.029 e 2.036, ele estará na sua mínima distância de nosso planeta, passará mais perto de nós do que o espaço que separa a Terra e a Lua, é muito, mais muito perto mesmo em se tratando de distâncias astronômicas.

Uma colisão de Apophis com qualquer outro pequeno corpo celeste, ou até mesmo a própria gravidade da Terra, pode coloca-lo efetivamente em rota de colisão com o nosso planeta. O que seria um acontecimento cataclísmico, uma liberação de energia em nossa atmosfera superior à equivalente detonação simultânea de mais de 20 mil bombas atômicas das que existem atualmente nos arsenais militares das principais potências mundiais.

Suas consequências seriam devastadoras à manutenção da vida terrestre como a conhecemos, com a extinção de algumas espécies animais e vegetais e a alteração de outras. A ocorrência de um “inverno nuclear” global por semanas, ou até por meses seguidos, levaria a temperatura média do planeta a despencar bruscamente, dando início a uma nova glaciação, cobrindo de gelo imensas áreas em que hoje estão muitas de nossas grandes cidades e aglomerações populacionais. Obrigando a migração de centenas de milhões de pessoas das áreas de maior latitude para áreas intertropicais em busca de comida e melhores condições de sobrevivência. Porém, com a atual divisão geo-política mundial, mais a multidiversidade de línguas, culturas, raças e religiões, divididas em povos e países, seria o suficiente para o início de grandes conflitos bélicos entre nações, por um lado, as que estariam na defesa de seu território, e por outro, povos de nações inabitáveis em busca comida, água potável e terra habitável.

Desde que fora localizado em 2.004, os astrônomos vêm atentamente seguindo sua tragetória no Observatório de Arecibo, o mais potente do mundo, dotado de uma enorme lente receptora, e que está situado em Porto Rico. Apophis orbita ao redor do Sol assim como todos os planetas e demais corpos celestes, porém, sua trajetória o trará para muito perto da Terra dentro de 23 e 30 anos, cerca de 40 mil quilômetros de distância, perigosamente perto demais para que os ciêntistas e astrônomos estejam realmente preocupados.

“A maioria dos asteróides passam muito mais longe e quando temos um asteróide a uma distância como esta, que é muito menor que a distância entre a Terra e a Lua… temos que vigia-lo”, disse o chefe do Observatório de Arecibo, o astrônomo José Alonso.

Alonso explica ainda que, se Apophis continuar na mesma tragetória, não há com que se preocupar, porém, “se tiver uma pequena colisão com outro asteróide, um pequeno “toque” poderia desviar mínimamente sua tragetória atual, aí sim, o suficiente para que nos atinja”. O impacto teria consequências fatais ao clima e à maioria das espécies terrestres.

A NASA decidirá em 2.013 se enviará uma missão ao asteróide, a fim de colocar em sua superfície um transmissor, e à partir daí, seguir atentamente sua órbita.

Outro asteróide com 500 metros de diâmetro e 1 bilhão de toneladas aparece com alto risco de impacto com a Terra em 2.102. Cálculos orbitais para NEA 2004 VD17, como é conhecido, indicaram que o risco de um impacto dentro do próximo século - especificamente em 4 de maio de 2.102 - é mais elevado do que qualquer outro asteróide conhecido, pouco menos de 1 em 1.000. A energia nominal do impacto será de mais de 10 mil megatons, ou seja, comparável a todo o atual arsenal nuclear existente no planeta. Não há nenhuma observação de radar disponível, não havendo portanto, observação do asteróide em detalhes, sendo assim, todos os números tomados como cálculos foram aproximados. Para a comparação, NEA Apophis - anteriormente 2004 MN4 - tem uma probabilidade de impacto em 13 de abril de 2.036, de aproximadamente 1 em 5.000.

As órbitas dos dois asteróides são bem diferentes. Apophis só será um perigo real de impacto com a Terra em 2.036, se passar em 2.029 através do que chamam os cientistas de “keyhole”, ou seja, uma óribita muito pequena conhecida como “buraco de fechadura”. No caso de VD17, embora faça passagens relativamente próximas da Terra em 2.032, 2.041 e 2.067, não haverá “buraco de fechadura”. Felizmente, é quase meio século antes da perigosa passagem de 2.102. Isto deve fornecer tempo para que os especialistas possam melhor analisar e refinar a órbita real de VD17, e sua probabilidade de impacto ou não com o nosso planeta.

Além da preocupação com Apophis e 2004 VD17, a Russia, Estados Unidos e Japão, criaram um catálogo detalhado de todos os asteróides que podem representar uma ameaça real de colisão com a Terra no futuro próximo, informou o Instituto de Astronomia Aplicada da Academia de Ciências da Russia.

“Se um asteróide se chocar com a Terra ocorrerá uma catástrofe. O mais perigoso de todos é o N29075, de 1,1 km de diâmetro, com grande possibilidade de choque com a Terra em 2.880″, disse um estudioso, segundo a agência Interfax. As consequências da colisão deste asteróide no planeta seriam a extinção em massa de espécies terrestres e aquáticas, um verdadeiro apocalipse, o fim dos tempos à raça humana.

Assim como a agência espacial americana (NASA), a Russia também está desenvolvendo um programa federal dedicado a ameaça que representam os asteróides e cometas, com a cooperação da Agência Espacial Russa, a Academia de Ciências, o Ministério da Defensa e empresas da indústria militar.
 

irpsit

Cumulonimbus
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9 Jan 2009
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Quando vi o vídeo lembrei-me logo do dragon ball :lol:

Não existe praticamente possibilidade disso.
500 km é um planeta. Não há nenhum corpo no sistema solar com esse diâmetro que cruze com a Terra. Só se viesse de fora do sistema solar (aparentemente raro) e nesse caso seria ainda mais raro colidir logo com a Terra (em vez de Júpiter por exemplo).

Agora asteróides de 1km chocam já frequentemente com a Terra. Há 250 milhões de anos consta-se já 1 ou 2 possíveis impactos de corpos de aprox. 40km, o que varre 95% da vida terrestre. Há 65 milhões consta-se o famoso asteróide dos dinossauros que teria pelo menos 10 a 15 km, mas prov. de material metálico e denso, logo com muito mais efeito.

Consta-se que houve um impacto em 10900 BC que desencadeou uma mini glaciação e provavelmente contribuíu para a extinção parcial dos mamutes e de humanos também.
http://www.caltechnews.com/article/comet_alters_life_in_north_american_12,900_years_ago

E à volta de 3000 BC há pelo menos duas colisões (3123 BC e 2807 BC) de corpos de cerca de 500 metros a 1 km, que causaram extinções massivas das civilizações e provavelmente a lenda da inundação global, dado que um caíu no oceano Indico e provavelmente causou tsunamis de cerca de 60 metros de altura (quase 6-8 x mais que o da Indonésia).
http://www.nytimes.com/2006/11/14/science/14WAVE.html?pagewanted=2
http://en.wikipedia.org/wiki/32nd_century_BC
http://en.wikipedia.org/wiki/29th_century_BC
Curiosamente foi a partir destas datas que muitas civilizações colapsaram e muitas outras começaram de novo.
Segundo investigações que fiz na net ainda parece ter ocorrido 1 ou 2 impactos à volta de 2200 BC, mas mais pequenos (~100m diâmetro) e ambos para os lados do Médio Oriente. Estes já não causam grande impacto global embora possam talvez reduzir as temperaturas nos anos a seguir à colisão.

Já em tempos mais recentes são frequentes os impactos de umas dezenas de metros (10-100 metros), como o de Tunguska em 1908 e há outros que causaram crateras como por exemplo na Alemanha em 200 BC. Ver http://www.spacedaily.com/news/comet-04l.html
Com este tamanho os corpos são mais vulgares mas provavelmente explodem na atmosfera como aconteceu em Tunguska.

De acordo com a pura estatística, não é de estranhar que surja mais uma destas colisões mundiais nos próximos milénios. Mudaria a civilização muito drasticamente mas a humanidade continuaria.