Biodiversidade

belem

Cumulonimbus
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Sintra/Carcavelos/Óbidos
obrigado :thumbsup:mas queria tb saber a distribuição em portugal.
e já agora de outros especimes introduzidos (as minhas pesquisas teem sido infrutiferas)....


Eu apenas os conheço da zona de Lisboa e arredores.
Das outras espécies tenho algumas informações.
Na zona do Alentejo existem várias espécies exóticas que foram introduzidas, por exemplo.
Se quiseres nomes de espécies e localidades é só dizer.
 


stormy

Super Célula
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há dois FS atras vi, pela primeira vez em 8 anos, pica-paus na lagoa de sto andre e este ano imensos passaros estão a aparecer lá portanto está optimo para o bird-watching...será que a naturesa está a recompor-se, que as nossas medidas de preservaçao estao a resultar que as aves entre outros especimes se estao a habituar e a recompor?....:w00t::w00t:
 

trepkos

Nimbostratus
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Eborae
Vocês sabiam que um dos animais mais vulgares em Portugal são as lontras? :shocking:

Aqui no Rio Almansor existe uma grande comunidade destes animais, apenas têm um senão, raramente são vistos. :unsure:
 

stormy

Super Célula
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7 Ago 2008
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Vocês sabiam que um dos animais mais vulgares em Portugal são as lontras? :shocking:

Aqui no Rio Almansor existe uma grande comunidade destes animais, apenas têm um senão, raramente são vistos. :unsure:

fixe:w00t:na lagoa de sto andre tambem há:Dmas foram muito dizimadas por competirem com os pescadores:sad::sad:agora o seu numero está a aumentar:);)
 

MSantos

Moderação
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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Eu só vi uma lontra viva em Liberdade uma vez foi num campo de arroz perto de Alcacer do Sal:).
São muito difíceis de observar devido ao seu comportamento. Mas são uma presença simpática em muitos rios albufeiras e estuários.:)

Mas infelizmente já vi lontras mortas por atropelamento muitas vezes.:(
 

belem

Cumulonimbus
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belem

Cumulonimbus
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Eu só vi uma lontra viva em Liberdade uma vez:) foi num campo de arroz perto de Alcacer do Sal:).
São muito dificeis de obsrervar devido ao seu comportamento:) Mas são uma presença simpatica em muitos rios albufeiras e estuários:)

Mas infelizmente já vi lontras mortas por atropelamento muitas vezes:(

A situação das lontras é algo incerta senão mesmo preocupante.
Há uns tempos tive a ler um trabalho e lembrei-me dele, por causa das questões aqui apresentadas.

Aqui está:

http://carnivora.fc.ul.pt/pdfs/Pedroso et al_2004_lontra grandes barragens.pdf
 

frederico

Furacão
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9 Jan 2009
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Porto
Biodiversidade na Serra do Caldeirão, situação preocupante!



A serra do Caldeirão apresentou no passado uma biodiversidade riquíssima. O lince-ibérico e o lobo-ibérico faziam parte da fauna local, bem como uma grande diversidade de aves de rapina e de anfíbios.

Infelizmente, nos últimos anos a destruição da serra tem vindo a ser massiva, sem que haja qualquer movimento de defesa a nível nacional.

Até 2004 existiam pequenos e interessantes bosques de azinheiras, sobreiros, medronheiros e outras espécies vegetais, com árvores centenárias, localizados nas zonas mais isoladas, que foram dizimadas pelos incêndios de2004, que afectaram especialmente os concelhos de Loulé e de Tavira. Para além disso, as escassas galerias ripícolas de freixo que ainda subsistiam em alguns cursos de água foram em larga medida dizimadas.

É possível que o carvalho-de-monchique (Quercus Canariensis) tenha marcado presença nesta serra, uma vez que na vizinha serra de Aracena na província de Huelva existem importantes bosques desta espécie, e para além disso as vertentes mais elevadas e húmidas dos concelhos de Loulé e de Tavira possuem as suas condições ideais em termos de habitat. O carvalho-cerquinho também terá marcado presença, mas de momento não conheço registos da presença destes dois carvalhos na serra.

São várias as ameaças à biodiversidade. As mega plantações de pinheiros-mansos continuam, bem como de eucaliptos e de pinheiros-bravos. Grande parte da serra está fragmentada em reservas de caça, e continua a plantação de cereais para alimentação de espécies cinegéticas em solos inclinados e degradados, altamente sensíveis à erosão.

A extracção de água dos ribeiros e ribeiras para rega durante os meses mais secos é constante, levando rapidamente a partir de Maio e de Junho à sua secura total, pondo em risco espécies tão raras como o saramugo.



Toda a serra carece de um plano integrado para recuperação da biodiversidade. Aqui deixo algumas propostas:


- Campanhas de eliminação de espécies invasoras nas margens dos cursos de água e plantação de vegetação ripícola autócne;

- Interromper a florestação com pinheiros-mansos e substituí-la pela florestação com sobreiros, azinheiras, carvalhos autócnes e castanheiros. Adequar as espécies à precipitação, estado do solo, altitude, etc;

- Estudar a reintrodução do lince ibérico;

- Proibir as captações de água nos ribeiros e nas ribeiras. Incentivar os pequenos agricultores a construírem tanques e cisternas para armazenamento da água da chuva;

- Identificar núcleos de vegetação autócne e promover estratégias de conservação;

- Valorizar e divulgar os produtos da região cuja producção é compatível com modelos de desenvolvimento sustentável. Exemplos: mel, cortiça, queijos, presuntos e enchidos, plantas aromáticas ou pão regional.




Um exemplo a seguir para toda a serra do Caldeirão é o da serra de Aracena, em Huelva. Esta serra apresenta bosques muito desenvolvidos de sobreiro, azinheira, carvalho-de-monchique e castanheiro. Tem uma considerável producção de presunto, enchidos e carne de porco ibérico, entre outros produtos, como a castanha ou a cortiça.
 

stormy

Super Célula
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7 Ago 2008
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Biodiversidade na Serra do Caldeirão, situação preocupante!



A serra do Caldeirão apresentou no passado uma biodiversidade riquíssima. O lince-ibérico e o lobo-ibérico faziam parte da fauna local, bem como uma grande diversidade de aves de rapina e de anfíbios.

Infelizmente, nos últimos anos a destruição da serra tem vindo a ser massiva, sem que haja qualquer movimento de defesa a nível nacional.

Até 2004 existiam pequenos e interessantes bosques de azinheiras, sobreiros, medronheiros e outras espécies vegetais, com árvores centenárias, localizados nas zonas mais isoladas, que foram dizimadas pelos incêndios de2004, que afectaram especialmente os concelhos de Loulé e de Tavira. Para além disso, as escassas galerias ripícolas de freixo que ainda subsistiam em alguns cursos de água foram em larga medida dizimadas.

É possível que o carvalho-de-monchique (Quercus Canariensis) tenha marcado presença nesta serra, uma vez que na vizinha serra de Aracena na província de Huelva existem importantes bosques desta espécie, e para além disso as vertentes mais elevadas e húmidas dos concelhos de Loulé e de Tavira possuem as suas condições ideais em termos de habitat. O carvalho-cerquinho também terá marcado presença, mas de momento não conheço registos da presença destes dois carvalhos na serra.

São várias as ameaças à biodiversidade. As mega plantações de pinheiros-mansos continuam, bem como de eucaliptos e de pinheiros-bravos. Grande parte da serra está fragmentada em reservas de caça, e continua a plantação de cereais para alimentação de espécies cinegéticas em solos inclinados e degradados, altamente sensíveis à erosão.

A extracção de água dos ribeiros e ribeiras para rega durante os meses mais secos é constante, levando rapidamente a partir de Maio e de Junho à sua secura total, pondo em risco espécies tão raras como o saramugo.



Toda a serra carece de um plano integrado para recuperação da biodiversidade. Aqui deixo algumas propostas:


- Campanhas de eliminação de espécies invasoras nas margens dos cursos de água e plantação de vegetação ripícola autócne;

- Interromper a florestação com pinheiros-mansos e substituí-la pela florestação com sobreiros, azinheiras, carvalhos autócnes e castanheiros. Adequar as espécies à precipitação, estado do solo, altitude, etc;

- Estudar a reintrodução do lince ibérico;

- Proibir as captações de água nos ribeiros e nas ribeiras. Incentivar os pequenos agricultores a construírem tanques e cisternas para armazenamento da água da chuva;

- Identificar núcleos de vegetação autócne e promover estratégias de conservação;

- Valorizar e divulgar os produtos da região cuja producção é compatível com modelos de desenvolvimento sustentável. Exemplos: mel, cortiça, queijos, presuntos e enchidos, plantas aromáticas ou pão regional.




Um exemplo a seguir para toda a serra do Caldeirão é o da serra de Aracena, em Huelva. Esta serra apresenta bosques muito desenvolvidos de sobreiro, azinheira, carvalho-de-monchique e castanheiro. Tem uma considerável producção de presunto, enchidos e carne de porco ibérico, entre outros produtos, como a castanha ou a cortiça.

é uma pena que lugares com um clima fantastico e muito bom para o desenvolvimento das nossas especies autocones esteja tao degradado:sad:
ás vezes digo...áh mais vale eucalipto do que nada ou aridez....mas como é obvio faz-nos muita falta a flora portuguesa há alturas em que penso que seria interessante conciliar os eucaliptos e as outras especies introduzidas com as nossas...não sei porque penso assim mas achava interessante essa convivencia :unsure: mas bem sei que é dificil...tenho pena de ver as pessoas a matar os eucaliptos ( acho-os arvores lindas e frondosas) mas tem de ser ou entao era uma catastrofe ambiental.:sad:
desculpem lá é que eu sei ... esta conversa é um pouco repetitiva...:unsure:é só a minha opiniao:thumbsup:
boas:thumbsup::D
 

belem

Cumulonimbus
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Biodiversidade na Serra do Caldeirão, situação preocupante!



A serra do Caldeirão apresentou no passado uma biodiversidade riquíssima. O lince-ibérico e o lobo-ibérico faziam parte da fauna local, bem como uma grande diversidade de aves de rapina e de anfíbios.

Infelizmente, nos últimos anos a destruição da serra tem vindo a ser massiva, sem que haja qualquer movimento de defesa a nível nacional.

Até 2004 existiam pequenos e interessantes bosques de azinheiras, sobreiros, medronheiros e outras espécies vegetais, com árvores centenárias, localizados nas zonas mais isoladas, que foram dizimadas pelos incêndios de2004, que afectaram especialmente os concelhos de Loulé e de Tavira. Para além disso, as escassas galerias ripícolas de freixo que ainda subsistiam em alguns cursos de água foram em larga medida dizimadas.

É possível que o carvalho-de-monchique (Quercus Canariensis) tenha marcado presença nesta serra, uma vez que na vizinha serra de Aracena na província de Huelva existem importantes bosques desta espécie, e para além disso as vertentes mais elevadas e húmidas dos concelhos de Loulé e de Tavira possuem as suas condições ideais em termos de habitat. O carvalho-cerquinho também terá marcado presença, mas de momento não conheço registos da presença destes dois carvalhos na serra.

São várias as ameaças à biodiversidade. As mega plantações de pinheiros-mansos continuam, bem como de eucaliptos e de pinheiros-bravos. Grande parte da serra está fragmentada em reservas de caça, e continua a plantação de cereais para alimentação de espécies cinegéticas em solos inclinados e degradados, altamente sensíveis à erosão.

A extracção de água dos ribeiros e ribeiras para rega durante os meses mais secos é constante, levando rapidamente a partir de Maio e de Junho à sua secura total, pondo em risco espécies tão raras como o saramugo.



Toda a serra carece de um plano integrado para recuperação da biodiversidade. Aqui deixo algumas propostas:


- Campanhas de eliminação de espécies invasoras nas margens dos cursos de água e plantação de vegetação ripícola autócne;

- Interromper a florestação com pinheiros-mansos e substituí-la pela florestação com sobreiros, azinheiras, carvalhos autócnes e castanheiros. Adequar as espécies à precipitação, estado do solo, altitude, etc;

- Estudar a reintrodução do lince ibérico;

- Proibir as captações de água nos ribeiros e nas ribeiras. Incentivar os pequenos agricultores a construírem tanques e cisternas para armazenamento da água da chuva;

- Identificar núcleos de vegetação autócne e promover estratégias de conservação;

- Valorizar e divulgar os produtos da região cuja producção é compatível com modelos de desenvolvimento sustentável. Exemplos: mel, cortiça, queijos, presuntos e enchidos, plantas aromáticas ou pão regional.




Um exemplo a seguir para toda a serra do Caldeirão é o da serra de Aracena, em Huelva. Esta serra apresenta bosques muito desenvolvidos de sobreiro, azinheira, carvalho-de-monchique e castanheiro. Tem uma considerável producção de presunto, enchidos e carne de porco ibérico, entre outros produtos, como a castanha ou a cortiça.


A Serra do Caldeirão neste momento não tem sequer corredores florestais que a liguem a áreas mais estáveis ambientalmente como a Serra de Monchique ou os montados alentejanos mais a norte.
Por isso é uma zona, biogeneticamente isolada e com pouco futuro a nível ambiental.
Aliados a isso estão os fogos,que ocorrem com demasiada frequência e não permitem a regeneração vegetal de forma atempada.
 

frederico

Furacão
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9 Jan 2009
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Porto
Gostaria de salientar que na serra do Caldeirão a vegetação autócne tinha um forte potencial de desenvolvimento, mesmo em zonas onde os solos se encontravam muito degradados. Antes dos incêndios de 2004 e das últimas secas havia muitos baldios com pequenos bosques de azinheiras e de sobreiros muito recentes que se estavam a desenvolver com uma rapidez surpreedente.

Seria interessante a existência de um corredor ecológico que ligasse Monchique ao Caldeirão, e depois esta serra à Serra de Aracena, e a Serra de Aracena a Doñana, e também depois o Caldeirão ao vale do Guadiana e ao interior alentejano, seria óptimo para o lince-ibérico.

Seria também interessante reintroduzir o carvalho-de-monchique no Caldeirão, e experimentar a cultura do castanheiro nos pontos mais elevados da serra. As câmaras podiam contribuir, e plantar carvalhos-de-monchique nas bermas das estradas, criar pequenos parques de lazer nas aldeias e nas vilas da serra com espécies autócnes, adquirir terrenos abandonados e criar parques florestais que reconstituíssem a fauna e a flora primitiva. Os únicos parques florestais que conheço na serra são monoculturas de pinheiro.

Uma coisa muito simples que as câmaras podiam fazer era restaurar as galerias ripícolas. Bastava só limpar os canaviais e plantar as árvores. Anos mais tarde os freixos, os salgueiros e os amieiros iriam impedir o crescimento dos canaviais, e ao segurarem as margens impediam as cheias.



Penso que já é hora de as nossas associações ambientais mudarem de estratégia. Têm que começar a ganhar dinheiro, seja a vender t-shirts, seja com turismo rural, mas têm de ganhar dinheiro para adquirir terrenos e fazer o que o Estado não faz.
 

stormy

Super Célula
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7 Ago 2008
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Gostaria de salientar que na serra do Caldeirão a vegetação autócne tinha um forte potencial de desenvolvimento, mesmo em zonas onde os solos se encontravam muito degradados. Antes dos incêndios de 2004 e das últimas secas havia muitos baldios com pequenos bosques de azinheiras e de sobreiros muito recentes que se estavam a desenvolver com uma rapidez surpreedente.

Seria interessante a existência de um corredor ecológico que ligasse Monchique ao Caldeirão, e depois esta serra à Serra de Aracena, e a Serra de Aracena a Doñana, e também depois o Caldeirão ao vale do Guadiana e ao interior alentejano, seria óptimo para o lince-ibérico.

Seria também interessante reintroduzir o carvalho-de-monchique no Caldeirão, e experimentar a cultura do castanheiro nos pontos mais elevados da serra. As câmaras podiam contribuir, e plantar carvalhos-de-monchique nas bermas das estradas, criar pequenos parques de lazer nas aldeias e nas vilas da serra com espécies autócnes, adquirir terrenos abandonados e criar parques florestais que reconstituíssem a fauna e a flora primitiva. Os únicos parques florestais que conheço na serra são monoculturas de pinheiro.

Uma coisa muito simples que as câmaras podiam fazer era restaurar as galerias ripícolas. Bastava só limpar os canaviais e plantar as árvores. Anos mais tarde os freixos, os salgueiros e os amieiros iriam impedir o crescimento dos canaviais, e ao segurarem as margens impediam as cheias.



Penso que já é hora de as nossas associações ambientais mudarem de estratégia. Têm que começar a ganhar dinheiro, seja a vender t-shirts, seja com turismo rural, mas têm de ganhar dinheiro para adquirir terrenos e fazer o que o Estado não faz.

:thumbsup::thumbsup:
 

psm

Nimbostratus
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25 Out 2007
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estoril ,assafora
Gostaria de salientar que na serra do Caldeirão a vegetação autócne tinha um forte potencial de desenvolvimento, mesmo em zonas onde os solos se encontravam muito degradados. Antes dos incêndios de 2004 e das últimas secas havia muitos baldios com pequenos bosques de azinheiras e de sobreiros muito recentes que se estavam a desenvolver com uma rapidez surpreedente.

Seria interessante a existência de um corredor ecológico que ligasse Monchique ao Caldeirão, e depois esta serra à Serra de Aracena, e a Serra de Aracena a Doñana, e também depois o Caldeirão ao vale do Guadiana e ao interior alentejano, seria óptimo para o lince-ibérico.

Seria também interessante reintroduzir o carvalho-de-monchique no Caldeirão, e experimentar a cultura do castanheiro nos pontos mais elevados da serra. As câmaras podiam contribuir, e plantar carvalhos-de-monchique nas bermas das estradas, criar pequenos parques de lazer nas aldeias e nas vilas da serra com espécies autócnes, adquirir terrenos abandonados e criar parques florestais que reconstituíssem a fauna e a flora primitiva. Os únicos parques florestais que conheço na serra são monoculturas de pinheiro.

Uma coisa muito simples que as câmaras podiam fazer era restaurar as galerias ripícolas. Bastava só limpar os canaviais e plantar as árvores. Anos mais tarde os freixos, os salgueiros e os amieiros iriam impedir o crescimento dos canaviais, e ao segurarem as margens impediam as cheias.



Penso que já é hora de as nossas associações ambientais mudarem de estratégia. Têm que começar a ganhar dinheiro, seja a vender t-shirts, seja com turismo rural, mas têm de ganhar dinheiro para adquirir terrenos e fazer o que o Estado não faz.




Boas Federico:)! Vejo que pertences também a uma associação ambientalista tal como eu, e que um dos principais objectivos, é do levar crianças a plantar arvores(autoctones) em especial no Parque Sintra Cascais para incutir nas crianças o gosto pela natureza, e o seu porquê das arvores autoctones serem tão importantes no meio ambiente.
Quanto a quercus canariensis(Monchique) está muito complicado o seu banco de sementes, e se há que existe?
Quanto às galerias ripícolas é extremamente complicado e oneroso limpar e replantar nas ribeiras e rios, e são sempre intrevenções extremamente complicadas ao nivel ecológico.