Emergência na ISS devido a perigo de colisão

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Alerta já passou, sem danos
Perigo de colisão com lixo espacial obrigou astronautas da ISS a refugiarem-se na cápsula Soiuz
12.03.2009 - 17h37 Clara Barata

“Houston, temos um problema.” Desta vez foi mesmo verdade: um pedaço de lixo espacial que estava em rota de colisão com a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) obrigou ontem os três astronautas a bordo a refugiarem-se na cápsula Soiuz que está sempre acoplada à plataforma orbital, para permitir uma fuga de emergência. Mas o susto passou, sem que se verificassem problemas.

“A tripulação regressou à ISS. Não estão em perigo nenhum e o pedaço de lixo espacial já passou pela estação. Não sabemos qual a sua origem”, disse um porta-voz do centro de controlo da missão citado pela agência Reuters. “Só estiveram durante cerca de dez minutos na Soiuz, e não chegaram sequer a fechar a escotilha”, o que seria necessário para se desligarem da ISS, adiantou.

Se o destroço fizesse um buraco na estação, a despressurização poderia obrigar os astronautas a abandonar a plataforma. Um incidente deste género, que produziu um minúsculo buraco num dos módulos da estação russa Mir (desactivada em 2000, fazendo-a cair para o oceano), obrigou a selar esse módulo, até que um astronauta lá pudesse entrar para fazer reparações – vestido com o mesmo fato usado para os passeios fora da estação ou no exterior do vaivém espacial.

A bordo da ISS estão os astronautas Michael Fincke e Sandra Magnus (norte-americanos) e o cosmonauta russo Iuri Lonchakov. Se o alerta tivesse sido dado suficientemente cedo, seriam feitas manobras para desviar a estação da órbita do destroço espacial – mas foi detectado muito em cima do momento em que poderia colidir com a estação. Parecia ser um fragmento de um motor de satélite.

Uma fuga de combustível levou hoje ao cancelamento da partida do vaivém Discovery a partir da base de Cabo Canaveral, na Florida, EUA. A missão não partirá antes de domingo, disse a agência espacial norte-americana, NASA.

O Discovery estava encarregue de transportar para a ISS o último painel solar que permitirá completar um sistema de geração eléctrica que permitirá aumentar a tripulação fixa de três para seis astronautas.

Este sistema eléctrico permitirá também colocar em total funcionamento os laboratórios científicos da estação, já instalados.

Ainda não se sabe a hora a que o vaivém partirá no domingo, uma vez que a marcação de nova partida depende de como correr a reparação da fuga de combustível.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1368939&idCanal=13


A close one for the space station
Posted: Thursday, March 12, 2009 12:54 PM by Alan Boyle


The international space station's three crew members climbed into their Soyuz lifeboat as a "precautionary measure" while a tiny piece of space junk passed by today, NASA said. The space agency said the debris from a spent satellite rocket motor zipped past, apparently without causing damage, and the crew was given the all-clear to return to the station and resume normal operations.

NASA spokesman Bill Jeffs said this sort of maneuver is not unprecedented - it's happened at least once before, although the agency is still tracking down exactly how often. Usually, NASA has enough advance warning to move the station well out of the way. In this case, however, military debris-trackers alerted NASA on Wednesday, too late to plan an avoidance maneuver.

The debris was estimated to be 0.009 meters (0.35 inches) wide, and was projected to pass about 4.5 kilometers (2.8 miles) from the station at 12:39 p.m. ET, Jeffs said. That was close enough to cause concern: Another agency spokesman, Josh Byerly, told me that a collision alert is raised anytime an object is projected to come within an imaginary "pizza box" around the station, measuring 0.75 meters above and below the station and 25 kilometers on each side (0.47 miles up and down, by 15.6 by 15.6 miles).

That's why the crew was told to put the station into unmanned mode, get into their Russian-built Soyuz capsule and wait. If the debris had struck the station and caused serious damage, the crew might have had to fly the Soyuz back down to Earth and leave the multibillion-dollar orbiting outpost under remote control.

Orbital debris has been a big issue for NASA and the military these days, in part due to last month's collision of a Russian military satellite and an Iridium telecommunications satellite that created hundreds of pieces of junk. The space agency also noted recently that the space-junk factor has raised the estimated risk for an upcoming shuttle mission to service the Hubble Space Telescope - from a 1-in-300 chance of catastrophe to a 1-in-185 chance.


http://cosmiclog.msnbc.msn.com/archive/2009/03/12/1833933.aspx