Mar de Portugal

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Por vezes durante a noite e em certas praias, a zona da rebentação, apresenta flashes luminosos de luz azul. A este fenómeno chama-se de bioluminescência. Determinadas zonas e épocas do ano, são mais propícias a estes fenómenos.
Em Portugal, este fenómeno encontra-se bem documentado e também está associado às marés vermelhas.

http://w3.ualg.pt/~hgalvao/TBM/MarésvermelhascorrHG.ppt#258,4,O que são:
 

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Um, dois, três, quatro, cinco, seis tentáculos

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Os turistas que o avistaram não têm dúvidas: o polvo tinha apenas seis tentáculos, e não oito. Se estiverem certos, o animal identificado nas águas do Portinho da Arrábida representa uma raridade vista pouquíssimas vezes, embora sem grande significado aparente para a ciência.

Foram os próprios turistas – um casal de norte-americanos que fazia um percurso a pé pela Arrábida, dois dias antes do fim do ano – que alertaram para a estranheza do molusco. Naquele instante, estavam a andar na praia, com a água pelos tornozelos. Viram dois polvos e um deles chamou-lhes a atenção.

“Eles sabiam que o que ali estava era um animal raro”, afirma Rui Barbosa, guia da empresa de turismo Around Lisbon, que estava a acompanhar os norte-americanos no passeio. Estiveram a olhar para o polvo durante alguns minutos. E só viram seis tentáculos. “De certeza absoluta”, diz Rui Barbosa.

A única foto disponibilizada pelo casal mostra o animal sobre as pedras, com seis braços visíveis. Especialistas ouvidos pelo PÚBLICO dizem que seria preciso ver mais imagens para uma confirmação cabal.

Polvos com menos braços não são invulgares. Mas são sobretudo animais mutilados por predadores, como moreias ou robalos.

João Gonçalves, do Departamento de Oceanografia da Universidade dos Açores, explica que um número menor de tentáculos – sem que haja nenhum sinal de mutilação – pode ser apenas uma anomalia genética.

Se nasceu mesmo com seis tentáculos, o animal visto no mar da Arrábida representa assim um mero acaso. “Parece ser um polvo comum”, diz João Gonçalves, referindo-se à espécie Octopus vulgaris. “Há outras anomalias mais comuns, como a ramificação de braços”, afirma.

Seis tentáculos à nascença é algo bem mais raro. Há pelo menos dois casos conhecidos. Em 2008, cientistas britânicos encontraram um exemplar numa armadilha para lagostas, na costa do País de Gales. O molusco foi para um oceanário, para ser exibido e estudado.

Mais recentemente, em Julho do ano passado, uma família de turistas também capturou um polvo de seis tentáculos na Grécia. Mas neste caso, o bicho teve um fim diferente: foi fotografado, grelhado e comido.

Fonte: http://www.publico.pt/ecosfera/noticia/um-dois-tres-quatro-cinco-seis-tentaculos-1618696
 

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Açores passam a ter 17 áreas marinhas protegidas

Os Açores vão ter 17 áreas marinhas protegidas de acordo com uma proposta de alteração ao diploma que estrutura o Parque Marinho do arquipélago e que foi hoje entregue pelo executivo regional na Assembleia Legislativa.

A proposta do Governo dos Açores classifica quatro novas áreas marinhas protegidas, entre as quais a área marinha para a gestão de recursos do arquipélago submarino do ‘Meteor’, dentro e fora da Zona Económica Exclusiva (ZEE) dos Açores, e a área marinha protegida de perímetro de proteção e gestão de recursos, localizada a sudoeste do arquipélago, também dentro e fora da ZEE.

As duas restantes são a área marinha protegida para a gestão de recursos do Banco Condor e a área marinha protegida para a gestão de ‘habitats’ espécies do Banco Princesa Alice.

A área marinha do arquipélago submarino do ‘Meteor’, em especial o monte submarino Grande Meteor, tem sido, ainda de acordo com a nota hoje divulgada, uma “zona muito estudada” por equipas de cientistas russas e alemãs, onde foi descrita a presença de cobre, níquel e cobalto, podendo encontrar-se vulcões de lama e hidratos de metano.

No que concerne à área marinha protegida de perímetro de proteção e gestão de recursos localizada a sudoeste dos Açores, esta justifica-se, segundo o executivo regional, pelas espécies aí existentes, que são “particularmente promissoras do ponto de vista biotecnológico”.

“Verifica-se um elevado potencial para a exploração mineral, sendo que a classificação desta área é uma forma de garantir a conservação da diversidade dos habitats e espécies, evitando a perda de biodiversidade”, refere-se na proposta de diploma.

A área marinha protegida para a gestão de recursos do Banco Condor apresenta, por seu turno, jardins de corais, descobertos em 2006, agregações de esponjas e áreas de sedimento albergando gorgónias, esponjas e outros organismos, sendo considerada como um “local com interesse para a conservação e a exploração sustentáveis de recursos”.

Em relação à área marinha protegida para a gestão de ‘habitats’ ou espécies do Banco Princesa Alice, a nota do executivo aponta que esta constitui uma zona de pesca (demersal e de grandes pelágicos) e tem “grande importância” para o desenvolvimento de atividades marítimo-turísticas, sobretudo na zona do topo do banco.

Segundo o Governo Regional, esta proposta “não altera a sua utilização” enquanto zona de pesca, salvaguardando, no entanto, a possibilidade de implementação de medidas de gestão da área por publicação de portaria.


Banco-Condor.jpg



http://www.jornalacores9.net/regional/acores-passam-a-ter-17-areas-marinhas-protegidas/
 

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«Nos últimos cinco anos, a visita de baleias ao arquipélago dos Açores tem aumentado drasticamente. O fotógrafo Nuno Sá e os proprietários da empresa Pico Sport, que opera há mais de 20 anos, afirmam que a presença destes cetáceos terá aumentado cerca de 100 por cento.

por Patrícia Maia

Os Açores estão a tornar-se um destino cada vez mais procurado pelas baleias. Há cerca de uma semana, o fotógrafo de vida marinha Nuno Sá foi alertado para o número “anormalmente elevado de baleias ao largo da Ilha do Pico”, pelo que não hesitou em “meter-se num avião e deslocar-se ao local”.

“Está a ser um ano incrível. Cheguei há poucos dias e já vi quatro espécies: baleias-azuis, baleias-de-bossas, baleias comuns e cachalotes. No total, terei avistado mais de 20 baleias, além dos golfinhos que são presença assídua”, conta o fotógrafo em entrevista ao Boas Notícias.

Nuno Sá mostra-se particularmente satisfeito com a presença da baleia-azul, o maior animal do planeta. “A que avistámos (na foto acima) tinha seguramente 25 metros de comprimento”, salienta.

Outro avistamento surpreendente foi a baleia-de-bossas “que são raras e não costumam aparecer nos Açores”, explica, “são muito chamativas porque costumam saltar fora de água” atraindo a atenção das pessoas.

O fotógrafo, que já conquistou vários galardões a nível nacional e internacional, acredita que este aumento do número de cetáceos nos Açores se deve ao facto de, nos últimos anos, as águas locais estarem “particularmente ricas em plâncton”, devido às correntes.

Nuno Sá garante que os animais têm estado tão perto da costa do Pico que “tem sido possível observar e fotografar estes mamíferos sem entrar na água, que aliás se apresenta turva e com pouca visibilidade, devido ao plâncton, o que dificulta a observação”.

A ilha do Pico, de resto, é privilegiada para observar cetáceos e por isso mesmo “foi o berço de observação de baleias, conservando ainda muitas das vigias usadas na época em que era permitida a caça à baleia”, recorda o fotógrafo.

Um aumento de 100 por cento

Também o alemão Frank Wirth, proprietário da empresa de observação de cetáceos Pico Sport, a funcionar desde 1996, confirma este fenómeno: “Os cachalotes sempre estiveram muito presentes mas temos assistido a um aumento das baleias de barbas, posso afirmar que nos últimos cinco anos houve um aumento de pelo menos 100 por cento”.

Frank Wirth admite que o facto das águas dos Açores serem muito ricas em alimento tem atraído mais baleias, “já que estes animais conseguem comunicar através de longas distâncias”. “Uma baleia consegue informar outra baleia que esteja a 160 quilómetros de que há alimento em determinado local “, explica.

"Nós muitas vezes avistamos algumas baleias e percebemos que duas ou três semanas depois a sua presença aumenta bastante porque já avisaram as outras de que este ‘restaurante’ tem comida abundante e boa”, conta Frank.

Regulamentação da caça está a ter bons resultados

O responsável da Pico Sport considera que a regulamentação, a nível internacional, da caça à baleia, também tem contribuído de forma “muito positiva para o aumento da população”. Foi em 1987 - ano em que a prática passou a ser proibida no nosso país - que foi caçada, em Portugal, ao largo da vila das Lajes do Pico, a última baleia das águas portuguesas.

Frank traça ainda elogios às autoridades locais que têm sabido preservar estas espécies. “Graças às políticas locais, as companhias turísticas nos Açores têm um comportamento muito sustentável não permitindo, por exemplo, que demasiados barcos estejam ao mesmo tempo no mar e exigindo que preservem uma certa distância dos animais”.

Por outro lado, as próprias empresas de observação esforçam-se por não incomodar as espécies, oferecendo ao mesmo tempo um serviço com mais qualidade aos clientes.

“Noutros locais os barcos transportam cerca de 30 passageiros e as observações duram apenas uns breves minutos. Aqui é tudo feito com mais calma, os barcos transportam uma média de 12 passageiros e as observações são sempre acompanhadas pela explicação de um biólogo para que as pessoas aprendam um pouco mais sobre estas espécies”.

O mar dos Açores é um “diamante”

“Este arquipélago é um diamante no que respeita à observação de cetáceos”, garante o responsável, salientando que já visitou locais de observação de baleias em vários pontos do mundo. “Por aqui passam pelo menos 28 espécies de cetáceos, o que é um recorde mundial”, sublinha, garantindo que entre Fevereiro e Maio será possível observar nos Açores pelo menos três espécies de baleias, entre elas a gigante baleia-azul.

Frank afirma que a maior parte dos turistas que procuram este tipo de atividades vêm de países da Europa central, da Europa do norte e também dos EUA. O responsável lamenta que não haja mais portugueses a procurar estes serviços e considera que isso acontece porque muitos desconhecem os “tesouros que têm no seu próprio país”.»



http://boasnoticias.pt/mobile/noticias.php?id=19678
 

belem

Cumulonimbus
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«A PwC Portugal (membro da PricewaterhouseCoopers International Limited), considerando que o reconhecimento da excelência e do mérito nas atividades do mar é fundamental para o desenvolvimento da economia do mar em Portugal e no Mundo,implementou os “Prémios Excellens Mare”, um contributo de referência, em Portugal e no Mundo, nomeadamente a categoria “Prémio Natura Mare” que tem como objetivo reconhecer a excelência e o mérito de pessoas ou entidades que atuem no sentido da preservação e valorização do meio aquático. Os galardões 2016, tornados hoje, 6 de abril, públicos pela PwC, atribuem o Prémio Natura Mare 2016 ao Parque Marinho Professor Luiz Saldanha.

O Parque Marinho Professor Luiz Saldanha foi considerado um exemplo de excelência em termos de conservação e gestão de uma área marinha protegida, tendo desempenhado um papel marcante no desenvolvimento económico sustentável das atividades relacionadas com o mar.

O processo de classificação como área marinha protegida aconteceu em 1998, tendo como principais estratégias a monitorização e controlo do esforço de pesca, o ordenamento das atividades de recreio e a proteção deste local privilegiado para o nascimento, crescimento e refúgio de juvenis de muitas espécies de peixes, estratégia que levou a que esta Área Protegida Nacional e Área Europeia da rede Natura 2000 seja um caso de sucesso no que respeita à proteção da vida marinha.

Sem perdas significativas na rentabilidade da pesca e com uma procura cada vez maior de visitantes enquadrados em modalidades sustentáveis de turismo natureza, este projeto pioneiro é uma aposta ganha na região e no país.

Inúmeras entidades, públicas e privadas, organizações não-governamentais, academia e individualidades nacionais e estrangeiras, têm contribuído para a sua implementação, monitorização e acompanhamento. O Parque Marinho inspira cada vez mais a investigação, quer de cariz biológico e ecológico quer social. Atualmente, o Parque Marinho é um local onde a vida marinha recupera e o mar enriquece, oferecendo um futuro melhor para a pesca e para o turismo sustentáveis.

No ano em que o Parque Natural da Arrábida faz 40 anos, o ICNF, entidade pública que gere esta Área Protegida, regozija-se com o reconhecimento dado à sua estratégia ativa de conservação e desenvolvimento equilibrado de uma região ímpar. O ICNF agradece ainda o apoio das inúmeras entidades, públicas e privadas, organizações não-governamentais, academia e individualidades nacionais e estrangeiras, que têm contribuído para a sua implementação, monitorização e acompanhamento.»



http://www.icnf.pt/portal/icnf/noticias/destaques/natura-mare-parque-marinho
 

Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Não sabia onde enquadrar esta notícia mas como tem a haver com o pescado em Portugal, por isso coloco aqui:

TINTUREIRAS PESCADAS EM PORTUGAL ESTÃO CONTAMINADAS E SÃO PERIGOSAS PARA SAÚDE

3 MAIO 2016 // NUNO NORONHA // NOTÍCIAS // SAPO COM LUSA
  • Tubarões azuis ou tintureiras capturados na costa portuguesa apresentam níveis elevados de metais pesados e de poluentes, com potencial risco para a saúde humana, conclui um estudo de biólogos portugueses que acaba de ser publicado numa revista científica.

créditos: DR

"Analisámos concentrações de alguns metais pesados e de poluentes orgânicos nessa espécie de tubarão e concluímos que alguns desses poluentes e desses metais pesados, como o mercúrio, aparecem em níveis muito elevados, acima do que é permitido na lei para consumo humano" afirma Sara Novais, coautora do artigo científico e investigadora do Instituto Politécnico de Leiria.

Sendo predadores de topo da cadeia alimentar, estes tubarões ingerem poluentes através de processos de bioacumulação ao longo da cadeia alimentar.

O estudo, baseado em amostras de 20 exemplares diferentes ainda juvenis, concluiu que o seu estado de saúde é preocupante, pois "os tubarões adultos possuirão valores ainda mais elevados, existem ainda níveis crescentes de poluição nos oceanos e potenciais riscos para a saúde humana".

Entre os metais pesados, a investigadora adiantou que foram encontrados "níveis muito elevados" de mercúrio e níveis significativos de alumínio, crómio, manganês, ferro, níquel, cobre, zinco, arsénio, selénio, cádmio e chumbo.

Os níveis de mercúrio, encontrados no músculo, explicou, poderão ter "efeitos neurotóxicos capazes de limitar capacidades cognitivas, sensoriais ou motoras" nos humanos.

Poluentes orgânicos prejudiciais

Foram também encontrados poluentes orgânicos persistentes que têm potencial para causar problemas cerebrais, na tiroide, doenças oncológicas, doenças hepáticas e problemas respiratórios e de pele.

O estudo acaba de ser publicado na revista científica "Science of the Total Environment" e é assinado ainda por Luís Alves, Margarida Nunes, Susana Mendes, João Correia e Marco Lemos, do Instituto Politécnico de Leiria, Philippe Marchand e Bruno Le Bizec, da Universidade de Nantes (França).

Com a colaboração dos investigadores do laboratório de estudos de resíduos e contaminantes dos alimentos da Universidade de Nantes, foram aplicadas técnicas que permitiram avaliar os níveis de stress dos tubarões e chegar a resultados que demonstraram que esses contaminantes provocam danos no ADN dos organismos.

A tintureira ou tubarão azul é a espécie de tubarão mais abundante e mais capturada na costa portuguesa.

Fonte:http://lifestyle.sapo.pt/saude/noti...-sao-perigosas-para-saude?artigo-completo=sim
 

belem

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10 Out 2007
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Dá que pensar e espero que as entidades competentes tomem as devidas precauções.
Talvez também seja importante saber, em que regiões tal foi detetado.

Li isto no wikipedia:


«Origins of mercury pollution:

See also: Mercury cycle
There are three types of mercury emission: anthropogenic, re-emission, and natural, including volcanoes and geothermalvents. Anthropogenic sources are responsible for 30% of all emissions, while natural sources are responsible for 10%, and re-emission accounts for the other 60%. While re-emission accounts for the largest proportion of emissions, it is likely that the mercury emitted from these sources originally came from anthropogenic sources.[25]

Anthropogenic sources include coal burning, cement production, oil refining, artisan and small-scale gold mining, wastes from consumer products, dental amalgam, the chlor-alkali industry, production of vinyl chloride, and the mining, smelting, and production of iron and other metals.[25] The total amount of mercury released by mankind in 2010 was estimated to be 1960 metric tons. The majority of this comes from coal burning and gold mining, accounting for 24% and 37% of total anthropogenic output respectively.[25]

Re-emission, the largest emitter, occurs in a variety of ways. It is possible for mercury that has been deposited in soil to be re-emitted into the mercury cycle via floods. A second example of re-emission is a forest fire; mercury that has been absorbed into plant life is re-released into the atmosphere. While it is difficult to estimate the exact extent of mercury re-emission, it is an important field of study. Knowing how easily and how often previously emitted mercury can be released helps us learn how long it will take for a reduction in anthropogenic sources to be reflected in the environment. Mercury that has been released can find its way into the oceans. A 2008 model estimated the total amount of deposition into the oceans that year to be 3,700 metric tons. It is estimated that rivers carry as much as 2,420 metric tons.[25] Much of the mercury deposited in the oceans is re-emitted, however; as much as 300 metric tons is converted into methyl mercury. While only 13% of this finds its way into the food chain, that is still 40 metric tons a year.[25]

Much (an estimated 40%) of the mercury that eventually finds its way into fish originates with coal-burning power plants andchlorine production plants.[26] The largest source of mercury contamination in the United States is coal-fueled power plant emissions.[24] Chlorine chemical plants use mercury to extract chlorine from salt, which in many parts of the world is discharged as mercury compounds in waste water, though this process has been largely replaced by the more economically viable membrane cell process, which does not use mercury. Coal contains mercury as a natural contaminant. When it is fired for electricity generation, the mercury is released as smoke into the atmosphere. Most of this mercury pollution can be eliminated if pollution-control devices are installed.[26]

Mercury in the United States frequently comes from power plants, which release about 50% of the nation's mercuryemissions.[27] In other countries, such as Ghana, gold mining requires mercury compounds, leading to workers receiving significant quantities of mercury while performing their jobs. Such mercury from gold mines is specifically known to contribute to biomagnification in aquatic food chains.[28]

The farming of aquatic organisms, known as aquaculture, often involves fish feed that contains mercury. A study by Jardine has found no reliable connection between mercury in fish food affecting aquaculture organisms or aquatic organisms in the wild.[29] Even so, mercury from other sources may still affect organisms grown through aquaculture. In China, farmed fish species, such as bighead carp, mud carp, and mandarin fish, carried 90% of total mercury content in all of the measured fish in a study by Cheng. This study also concluded that mercury bioaccumulates through food chains even in controlled aquaculture environments. Both total mercury and methyl mercury absorption was found to be derived from sediments containing mercury, not mainly from fish feed.[3]

The Hawaii Institute of Marine Biology has noted that fish feed used in aquaculture often contains heavy metals such as mercury, lead, and arsenic, and has dispatched these concerns to organizations such as the Food and Agriculture Organization of the United Nations. An industry aquaculture company, Aquatic Farms Ltd., has posted numerous guidelines on how to keep fish feed safe, thus protecting the consumer from any dangers posed by the food eaten by commercial seafood species. Some guidelines include providing a cool and dry environment to prevent both spoilage and contamination of the fish feed and avoiding pesticides and other chemicals up to a certain limit.[30]

Elemental mercury often comes from coal power plants, and oxidized mercury often comes from incinerators. Oil-fired power plants also contribute mercury to the environment.[2] The energy industry therefore is a key player in the introduction of mercury into the environment. When addressing the issue of reducing seafood mercury bioaccumulation on a global scale, it is important to pinpoint major energy producers and consumers whose exchange of energy may be the root of the problem.


International:

Legislation on a global scale is believed by some to be needed for this issue because mercury pollution is estimated to be so far-reaching. Pollution from one country does not stay localized to that country. Despite the need by some, international regulation has been slow to take off. The first forms of international legislation appeared in the 1970s, beginning as agreements about shared bodies of water.[13] The next step was the Stockholm Declaration, which urged countries to avoid polluting the oceans by dumping.[14] The 1972 Oslo Convention and the 1974 Paris Convention were adopted by parts ofEurope. Both lessened polluting the ocean with mercury, the former by banning the dumping of ships and aircraft into the ocean and the latter by obligating participants to reduce land-based pollution on coastlines.[15][16] The first real global legislation regarding mercury pollution was the Basel Convention of 1989. This convention attempts to reduce the movement of mercury across borders and primarily regulates the import and export of toxic chemicals, including mercury.[13]In 1998 the Convention on Long-Range Transboundary Air Pollution was adopted by most of the European Union, the United States, and Canada. Its primary objective is to cut emissions of heavy metals. The convention is the largest international agreement on mercury established to date.[13] In the early 21st century, the focus of mercury regulation has been on voluntary programs.[13] The next phase in legislation is a global effort, and this appears to be what the Minamata Convention hopes to accomplish. The Minamata Convention, named after the Japanese city that suffered horribly from mercury pollution, has taken four years of negotiation but was finally adopted by delegates from over 140 countries. The convention will come into power after 50 countries have signed it. The Minamata Convention will require all participants to eliminate, where possible, the release of mercury from small-scale gold mining. It will also require a sharp reduction in emission from coal burning.»

https://en.wikipedia.org/wiki/Mercury_in_fish

Bom artigo: http://www.unep.org/PDF/PressReleases/GlobalMercuryAssessment2013.pdf

Na Austrália: http://www.dailymail.co.uk/news/art...alth-high-levels-mercury-arsenic-species.html

O mercúrio até afeta os mares do Ártico:

http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-urgente/mundo-manda-mercurio-artico-289217/
 
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O arquipélago português no meio do Atlântico tornou-se um destino de eleição para quem gosta de nadar com tubarões e jamantas em mar aberto. Novas regras entram em vigor até ao verão para "não matar a galinha dos ovos de ouro".

Esta quadra festiva não é a época ideal para mergulhar nas profundas águas azuis do Mar dos Açores. Mas quando as temperaturas do ar e da água começarem a aquecer, lá para julho, chegarão mergulhadores vindos de vários cantos do mundo em busca daquele que é já considerado internacionalmente um "hot spot" de eleição para fazer mergulho com tubarões e jamantas.

Um dos melhores locais para observar o tubarão-azul, o mais comum no Atlântico, é o monte submarino Condor. Esta área marinha protegida a cerca de oito milhas do Faial atrai mergulhadores que descem para as águas límpidas presos a um cabo, para não serem levados pelas correntes.

Nuno Sá, o fotógrafo que cedeu ao Expresso as imagens aqui publicadas, faz este mergulho várias vezes por ano desde 2010. "Na primeira vez, está-se sempre de pé atrás", recorda, "mas não há que ter medo, são animais que se aproximam sem agressividade". Contudo, acrescenta, "não nos podemos esquecer que são selvagens e não convém ter um peixe na mão, não vão eles confundi-lo...". Nuno Sá foi um dos primeiros fotógrafos a captar imagens destes tubarões azuis e a ganhar prémios internacionais pelas suas fotos. "Já mergulhei pelo mundo todo, da Austrália às Bahamas, e considero que os Açores podem vir a ser 'as Galápagos' do Atlântico".

No Mar dos Açores "encontramos uma limpidez que atrai mergulhadores experientes de todo o mundo, interessados na observação e conservação natural destas espécies", sublinha Bruno Sérgio, biólogo marinho e instrutor de mergulho em São Miguel.

Desta ilha até aos dois bancos submarinos - Formigas ou D. João de Castro - a viagem dura pelo menos duas horas. Depois descem para "contemplar" os tubarões ou as jamantas. Estas últimas "são dóceis e tranquilas", segundo o investigador da Universidade do Algarve, Jorge Fontes, mas os pescadores tinham muito medo delas pelo seu aspeto e chamavam-nas "raia do diabo".

Já em relação à reação dos tubarões azuis, tudo "depende do comportamento dos mergulhadores". Por isso o biólogo - que já mergulhou rodeado de uma dúzia de tubarões e faz marcação de espécimes com transmissores para perceber quais os habitats escolhidos e as rotas migratórias - aconselha o cumprimento das regras de segurança. E garante que todos aqueles com que se cruzou "felizmente são amistosos" e nunca apanhou nenhum susto.

Necessidade de regras Estas duas espécies já colocaram os Açores na boca do mundo. E há cada vez mais turistas nacionais e estrangeiros a procurar o arquipélago para observá-las. Nos últimos anos, o crescimento destas atividades foi de tal modo significativo, que acentuou a necessidade de novas regras.

"O Governo não quer matar a galinha dos ovos de ouro", assegura o Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia, Fausto Brito e Abreu. O responsável pela pasta açoriana do Mar defende que "interessa manter uma atividade sustentável para se garantir a qualidade do produto turístico". E acredita que o novo código de conduta "é um importante contributo, tendo em conta que salvaguarda o bem-estar destes animais e a manutenção do arquipélago dos Açores como um dos destinos mais sustentáveis do mundo".

Também Nuno Sá e Bruno Sérgio concordam com a existência deste código para "evitar conflitos" e "minimizar impactos ambientais". Este define, por exemplo, o número máximo de barcos que podem atracar num determinado ponto de observação, o limite de tempo em que ali podem ficar, o equipamento indispensável fornecido aos mergulhadores ou o tipo de engodo para atrair os animais.

As novas regras para disciplinar a atividade foram acordadas com investigadores e operadores turísticos durante o Fórum Conhecer o Mar dos Açores, que decorreu em Ponta Delgada, no início de dezembro. Paralelamente está em curso uma alteração ao Regulamento da Atividade Marítimo-Turística nos Açores (RAMTA), que ficará concluído no início do próximo ano, e que também irá incluir a atividade marítimo-turística de mergulho. O mesmo foi feito já há alguns anos para a observação de cetáceos como as baleias e os golfinhos. Seis mil mergulhadores por ano rendem €10 milhões Só em 2013 o sector do ecoturismo marinho (que inclui mergulho com tubarões ou jamantas e observação de baleias e golfinhos) "teve um impacto socioeconómico de aproximadamente 64 milhões de euros" (incluindo as atividades, alojamento, alimentação, etc.), afirma Adriana Ressurreição. A investigadora que coordena um projecto "SciPol-ISeMars - Science and Policy Integration for a sustainable Marine Strategy", desenvolvido pelo Centro do IMAR da Universidade dos Açores, pretende quantificar o impacto socioeconómico do ecoturismo marinho no arquipélago dos Açores.

Para já as contas indicam que cerca de 33 mil das pessoas que visitam os Açores procuram atividades de "wale watching", o que rende ao arquipélago cerca de €50 milhões. Já os seis mil mergulhadores que ali se deslocam para observar tubarões ou jamantas em mar aberto ou outras espécies mais costeiras, contribuem para receitas de perto de €10 milhões.

Atualmente existem 15 operadores, com 55 barcos licenciados para observação de cetáceos, e 26 operadores que se dedicam ao mergulho. Das onze ilhas, só o Corvo não tem este tipo de empresas. Os melhores locais para mergulho com tubarão azul localizam-se no banco submarino Condor, ao largo do Pico e do Faial. Já para observar a lenta dança das pacatas e curiosas Jamantas, destacam-se os bancos Princesa D. Alice, a 45 milhas do Pico, e a Baixa do Ambrósio, mais próximo da ilha de Santa Maria.

A identificação das áreas do Mar dos Açores importantes para o desenvolvimento destas atividades turístico-marinhas é outro dos trabalhos desenvolvidos pela equipa de Adriana Ressurreição. A investigadora lembra que "só há condições para estas atividades três a cinco meses por ano, quando as águas estão mais quentes" e que "quem ali mergulha preocupa-se com os riscos da massificação da atividade". Porém, este não deverá ser um perigo pois "são atividades com forte sazonalidade o que por si controla o seu crescimento".

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