Seguimento Brasil - 2009

Gerofil

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21 Mar 2007
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Inundações no Rio Grande do Sul

A cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, é a mais afectada pela enxurrada que inundou uma vasta área. O Departamento da Protecção Civil brasileira revela mesmo que todas as 12 vítimas mortais eram residentes de Pelotas. Outras cinco pessoas estão ainda dadas como desaparecidas. Os estragos são incalculáveis, com auto-estradas e pontes destruídas e um comboio descarrilado. Um cenário negro que levou quatro municípios a decretar «estado de emergência».
A Protecção Civil brasileira aponta outros números das chuvas no Rio Grande do Sul. Para além dos 11 mortos, há quase 15 mil pessoas afectadas, entre elas, mais de duas mil ficaram desalojadas e procuraram refúgio em casa de familiares e amigos e há ainda mais de mil que dependem de abrigos públicos.
As autoridades do Rio Grande do Sul mandaram para a região, junto à fronteira com o Uruguai, roupas e alimentos. No total, 17 estados do Brasil estão em alerta face à previsão de chuvas fortes.

TVI
 


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Chuva atinge Belo Horizonte e deixa 100 mil casas sem luz
02 de fevereiro de 2009 • 22h06 • atualizado às 22h07


Uma forte chuva, acompanhada de ventos de cerca de 70 km/h e granizo, atingiu Belo Horizonte (MG) e a região metropolitana no final da tarde, derrubando árvores e deixando cerca de 100 mil consumidores sem luz.

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que, até as 21h30, haviam sido restabelecidos 75% dos consumidores da região metropolitana atingidos pela queda de energia, restando 25 mil clientes para terem o fornecimento normalizado.

A empresa informou que um contingente de 100 técnicos continuará trabalhando durante toda a madrugada para o restabelecimento de consumidores que continuam sem energia em pontos localizados.
Fonte:
http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3488796-EI8139,00.html
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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SÃO PAULO - Um das vítimas atingida por um raio no temporal que atingiu a capital paulista nesta quarta-feira é o adolescente Lucas Ferraz Duarte, de 14 anos. Ele participava de um treino de futebol no Clube de Regatas Tietê, na Ponte Pequena, região central da cidade, quando foi atingido pela descarga elétrica. Outros três meninos tiveram escoriações. Alguns minutos antes, no Bom Retiro, na zona norte de São Paulo, uma mulher de 25 anos foi ferida por tijolos que se soltaram de um prédio atingido por um raio.
A forte chuva que atingiu a cidade provocou 40 pontos de alagamento, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). O centro e a zona leste foram as regiões mais castigadas pelo temporal.
O estudante Lucas treinava futebol com outras 60 crianças, quando começou a chover. Segundo o técnico do time, Ginaldo Pedro da Silva, de 29 anos, ainda estava garoando quando o raio caiu. Lucas, que é zagueiro do time, teve ferimentos na região do abdômen e caiu. Outros três meninos que estavam próximos dele também tombaram.
- Teve um clarão muito forte e um estrondo. Depois vi os quatro já no chão, mas só Lucas não levantou - contou Ginaldo.
O técnico e um amigo que assistia ao treino carregaram Lucas para fora do gramado e passaram a fazer massagem cardíaca e respiração boca-a-boca.
- Ele estava desmaiado e sem batimento, por isso fizemos o procedimento - lembra Ginaldo. Depois de alguns minutos, o adolescente recobrou a consciência. Os bombeiros foram chamados.
Enquanto isso, os demais jovens foram levados para uma quadra coberta do clube e, por cerca de meia hora, ficaram rezando para que Lucas melhorasse. Segundo o professor, outros dois raios atingiram o clube: um na pista de corrida e outro no vestiário.
O adolescente foi levado pelos bombeiros para o Hospital das Clínicas. Ele sofreu queimaduras na parte de baixo do abdômen, na axila e pé direito.
- A chuteira que ele usava desapareceu. Os médicos disseram que foi por ali que o raio saiu, ela foi usada como uma espécie de para-raios - comentou Ginaldo.
O menino, que foi medicado com soro e remédio para dor, ficaria por 24 horas internado em observação.
O presidente do Clube de Regatas Tietê, Edison Oliveira Rocha, disse que a área esportiva do clube tem seis para-raios, mas, mesmo assim, técnicos e funcionários são orientados a impedir qualquer atividade nas piscinas, campos e quadras de esporte durante os temporais.
De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), caem cerca de 20 mil raios por ano no estado - uma média de 55 por dia. Só na capital são 9.883 descargas elétricas. Na noite de 13 de janeiro, houve a queda de 1.700 raios na capital durante 40 minutos de chuva. Segundo o Inpe, uma tempestade dessas ocorre a cada três anos. Porém, esses intervalos estão diminuindo a cada ano.

O Globo
 

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28/02/2009 - 17h48
Zona leste tem a maior incidência de raios em São Paulo
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da Folha Online

Hoje na Folha A maior incidência de raios que atingem São Paulo ocorre na zona leste da cidade, informa reportagem de Evandro Spinelli na edição deste domingo (1º) da Folha, que já está nas bancas (a íntegra da reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL).

De acordo com um estudo inédito do Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica) do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a incidência de raios nas regiões da Vila Prudente, Aricanduva, Itaquera e Penha chega a 11 por km2, ou seja, é grande a chance de ao menos 11 raios caírem por ano a no máximo 1 km de uma casa localizada nessa região.

Para efeitos de comparação, a incidência na cidade do Rio de Janeiro é de 2,24 por km2 por ano. E o que explica o fenômeno? Uma mescla de urbanização, asfaltamento, prédios e poluição, diz o coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior.

Ele explica que a informação é útil principalmente para o tipo e a capacidade dos para-raios a serem instalados e para o mercado de seguros, que pode elevar ou reduzir os valores do seguro residencial de acordo com o risco de raios.
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Tempestade deixa São Paulo debaixo d'água

Uma forte tempestade deixou a maior cidade brasileira debaixo d'água. Em São Paulo, bairros inteiros foram inundados, os trens pararam e o trânsito virou um caos. A lentidão bateu recorde: 201 quilômetros de congestionamento. A chuva pegou os paulistanos de surpresa no meio da tarde desta terça-feira. Em questão de minutos, ruas ficaram completamente alagadas e o trânsito parou.
Em pouco mais de três horas, choveu quase a metade do previsto para todo o mês de março na capital paulista. Às 7 da noite, foram registrados 62 pontos de alagamento na cidade. A zona sul e a região do ABC foram as mais afetadas. Dezenas de carros foram totalmente "engolidos" pela água. Na zona norte um homem com uma criança no colo pedia ajuda. Muita gente acabou subindo nos carros para se proteger da enchente. Um cenário desesperador.
O trânsito ficou ainda pior do que o normal. A rodovia Anchieta, que liga a capital ao litoral paulista foi totalmente bloqueada nos dois sentidos, por causa da chuva. Na zona leste, avenidas mais pareciam rios e os bombeiros tiveram trabalho para enfrentar a força das águas. Mesmo depois da chuva, muitos pontos da cidade continuavam intransitáveis. Ainda por causa da tempestade, a circulação de trens do centro de São Paulo ao ABC Paulista foi interrompida. Em São Bernardo do Campo, o pátio onde ficam os carros novos da Ford ficou alagado. A empresa ainda calcula o prejuízo.
O helicóptero Águia, da Polícia Militar, pousou em um viaduto para resgatar uma pessoa que teve uma parada cardiorrespiratória dentro de um veículo. A chuva causou um congestionamento recorde de 200 quilômetros. O lixo invadiu as ruas e vinte e quatro municípios da grande São Paulo foram afetados.

Band
 

duncan

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24 Set 2006
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palmela
boas, pessoal sabem o que aconteceu ao forum "brasil abaixo de zero"nao consigo entrar,e ja fiz uma nova inscriçao e tbem nao me aceitam.:huh:
 

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21 Mar 2007
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Cheias deixam 20 cidades do Amazonas em emergência

Vinte municípios do Amazonas estão em situação de emergência por causa da cheia dos rios da região. Dados da Defesa Civil do Amazonas revelam que, pelo menos quatro mil pessoas ficaram desabrigadas após o início das chuvas, responsáveis por inúmeras inundações em todo estado. Ainda como conseqüência desse problema, outras seis mil famílias perderam suas plantações e foram obrigadas a se mudar temporariamente por estarem em áreas de risco. Todas essas pessoas estão sendo assistidas pelao governo estadual. Além das 20 cidades que já formalizaram junto ao poder público do Amazonas a situação de emergência, outras cinco podem entrar na mesma situação nos próximos dias.
As cheias dos rios no Amazonas fazem parte de um processo natural, que ocorre todos os anos na Amazônia, como característica do inverno na região, entre os meses de dezembro a maio. Este ano, contudo, segundo previsões do Serviço Geológico do Brasil, a intensa subida do nível das águas, fruto de chuvas mais fortes e mais freqüentes, poderá levar o Amazonas a bater o recorde da maior cheia dos últimos 106 anos. Até então, a maior cheia registrada foi a de 1953, quando o nível das águas no estado atingiu a marca dos 29,69 metros. A cota do Rio Negro – o parâmetro para medição do nível dos rios - nesta quinta-feira (9) é de 27,86 metros. De ontem para hoje, ele subiu quatro centímetros. A medição feita no Rio Negro, exatamente no porto central de Manaus, é capaz de representar também a subida dos rios Amazonas e Solimões, cujas cheias contribuem diretamente para a subida das águas do Negro e de outros afluentes.
Na avaliação do governador do Amazonas, Eduardo Braga, a situação é grave. Ele informou que uma equipe de engenheiros já está trabalhando em um projeto para reconstrução da frente dos municípios de Canutama, Boca do Acre, São Paulo de Olivença, Tonantins, Santo Antônio do Iça, Eirunepé e Pauiní, que ficaram comprometidas com as inundações. Equipes das Forças Armadas vão atuar na distribuição dos kits de ajuda humanitária. “Está comprovada efetivamente a necessidade imediata da ação em 20 municípios, incluindo ações sociais, como a distribuição de medicamentos, alimentos, redes, entre outros. Mas, apesar dessa situação, não chegamos a um ponto de calamidade pública, porque não é o caso de remover milhares de pessoas”, ponderou Braga.

DCI
 

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21 Mar 2007
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Chuva deixa 15 mil desabrigados em Belém

Moradores do Norte e Nordeste enfrentam transtornos causados pela chuva nos últimos dias. Em Belém, já são 15 mil desabrigados. A Defesa Civil montou 12 abrigos para receber as famílias atingidas pelas enchentes. Estão sendo distribuídos alimentos e água potável. O Exército também trabalha no apoio aos desabrigados.
O município de Altamira (PA) decretou estado de calamidade pública. O trabalho de recuperação da cidade deve demorar. As enchentes começaram no domingo (12) e destruíram pontes, casas na periferia e abriram crateras em avenidas. Além das chuvas, o rompimento de barragens em fazendas agravou ainda mais a situação. O procurador da República do município já informou que vai apurar responsabilidades pelo rompimento das barragens. Alguns produtores rurais da região podem ser acusados de crimes ambientais.
Maranhão - Em São Luís, a situação também é preocupante. Não para de chover desde quinta-feira (9). No fim de semana, duas pessoas morreram soterradas após a queda de um barranco. A Defesa Civil deve voltar nesta terça-feira (14) às áreas de risco. São 95 áreas mapeadas na capital do Maranhão. Além disso, o centro histórico também será vistoriado. Trinta e cinco casarões podem desabar.
As famílias que moram em áreas de risco estão sendo levadas para abrigos municipais. Só em um bairro, 54 casas foram interditadas por estarem cheias de rachaduras e com as estruturas comprometidas. Três municípios do interior decretaram situação de emergência. O nível dos rios sobe rapidamente e ameaça as famílias ribeirinhas.

G1
 

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21 Mar 2007
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Amazónia: Inundações são as piores dos últimos 50 anos

As inundações que fustigam a Amazónia brasileira, nas últimas semanas, já são as piores dos últimos 54 anos, o que levou a ser decretado o estado de emergência na região. "A situação é muito grave e milhares de famílias deverão ser desalojadas", afirmou o governador do Estado do Amazonas, Eduardo Braga.
As águas dos rios Negro e Solimões, afluentes do rio Amazonas, já subiram mais de 30 metros acima do normal, e ameaçam cerca de 175.000 pessoas em 24 cidades. Autoridades já anunciaram o envio de 312 toneladas de alimentos, medicamentos e de equipas médicas para campanhas de vacinação na região que sofre também com a falta de água potável.
As projecções da meteorologia indicam que as chuvas devem continuar a fustigar a região pelos próximos sete dias, resultado de um fenómeno que concentra nuvens tropicais, formadas pelo tempo quente e húmido.
As chuvas atingem também os estados do Pará, com 1.330 desalojados, Rondônia, com 523, e o Acre, com 600, segundo informações da Defesa Civil.
A Amazónia brasileira, uma das mais ricas do mundo em biodiversidade, ocupa uma área de 4,1 milhões de quilómetros quadrados, incluindo os estados do Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e partes do Mato Grosso, Tocantins e do Maranhão.

DN
 

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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Enchentes deixam ao menos 20 mortos no norte e nordeste

Rio de Janeiro, 6 mai (EFE).- As enchentes que afetam o nordeste e o norte do Brasil já deixaram pelo menos 20 mortos e 500 mil deslocados, segundo os últimos balanços oficiais divulgados hoje.

Os estados mais afetados são Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Pará e Amazonas, nos quais muitos rios transbordaram pelas persistentes chuvas e inundaram centenas de localidades, obrigando cidades inteiras a serem evacuadas.

No Maranhão, a Defesa Civil contabilizou oito mortos pelas chuvas e 154.343 pessoas tiveram que ser evacuadas de forma temporária ou permanente.

Apenas em São Luís, a chuva obrigou 53 mil pessoas a abandonarem suas casas.

No Ceará, o número de vítimas chegou a sete, enquanto em Salvador (BA) cinco pessoas morreram.

Por sua vez, no Piauí, 25 municípios decretaram o estado de emergência, entre eles Teresina, onde se registra a situação mais grave, já que 2.505 famílias foram obrigadas a deixar seus lares.

A Defesa Civil informou que, desde o começo das chuvas, já distribuiu 50.150 cestas básicas, equivalentes a 1.153 toneladas de alimentos, embora a tarefa esteja sendo dificultada porque muitas estradas estão bloqueadas pelos rios. EFE


Fonte
 

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Brasil: seca encerra serviços públicos no Sul e cheias trazem estado de emergência ao Norte

O Brasil encontra-se a braços com dois opostos meteorológicos. Enquanto em 21 cidades do estado de Rio Grande do Sul (no Sul do país) as autoridades vão suspender durante uma semana os serviços públicos por causa da seca, no Norte as autoridades decretaram estado de emergência por causa da chuva. Segundo o jornal “O Globo”, no Rio Grande do Sul há 173 municípios que decretaram estado de emergência por causa da seca, que se faz sentir desde o início do ano. A partir de segunda-feira, 21 cidades deste estado vão suspender os serviços públicos por uma semana, incluindo as aulas, por causa da falta de água.
O jornal conta que há cidades a racionar a água, com as torneiras secas durante 14 horas, e camiões cisterna que levam água às populações. A região Sul do Brasil está a passar pela pior seca dos últimos 80 anos, reconheceu ontem Gil Russo, responsável do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de Porto Alegre.
Este ano, “as frentes frias que deveriam passar na região e trazer humidade foram desviadas para o Oceano Atlântico”, explicou Russo. Além disso, o fenómeno climático La Niña – arrefecimento das águas do Pacífico na região equatorial – agravou a situação.
Olívio Bahia, meteorologista do Centro de Investigação de Estudos Climáticos, alerta que a situação tem tendência a piorar. “A estação das chuvas na região acabou. Se chover, será em quantidade insuficiente para compensar o período de seca”.
Mas o Norte está a braços com graves inundações. Ontem, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou, de helicóptero, as regiões inundadas do Norte. A chuva fez 18 mortos e milhares de pessoas ficaram sem casa.
“Olhem como o Brasil é complicado: na próxima semana vou ver a seca no Sul. Isto quer dizer que devemos analisar mais seriamente a questão climática”, comentou o Presidente brasileiro, ao sobrevoar o Maranhão. Nesta região morreram sete pessoas e 50 mil foram forçadas a abandonar as suas casas devido às cheias, as piores desde 1985.
As inundações e deslizamentos de terras fizeram ainda vítimas e estragos importantes nos estados do Ceará (sete mortos), Alagoas (quatro mortos) e Baía, segundo a Protecção Civil.

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Inundações deixam 180 mil desalojados

Trizidela do Vale, no estado do Maranhão, está 90% debaixo de água. Dos seus 18 mil habitantes, cerca de 15 mil estão sem abrigo. E este é apenas um exemplo do que está a acontecer nas regiões do Norte e Nordeste do Brasil, onde as inundações já mataram pelo menos 44 pessoas. A chuva não parece dar descanso e promete continuar a cair nos próximos dias.
As cheias atingem 11 estados e deixaram mais de 180 mil desalojados, tendo ainda causado prejuízos no valor de mil milhões de reais (mais de 350 milhões de euros). Há 207 cidades em estado de emergência.
Para auxiliar os desalojados, mas também o quase um milhão de pessoas que foi afectado pelo mau tempo nestas regiões, a Força Aérea Brasileira enviou ontem para o Maranhão e o Piauí (dois dos estados mais afectados) um avião com 29 toneladas de alimentos e medicamentos, segundo o jornal Folha de S. Paulo.
A falta de alimentos e á de água potável são duas das principais preocupações das autoridades, além do risco de doenças por causa das inundações. Os governadores dos estados afectados continuam a criticar a burocracia do Governo Federal na entrega do dinheiro do fundo de emergência.
No Sul do país, que no ano passado foi também atingido pelas cheias - no estado de Santa Catarina morreram 135 pessoas em 2008 -, o problema é a seca. Pelo menos 102 municípios decretaram o estado de emergência por não chover há mais de um mês. A seca atinge um milhão de habitantes e ameaça a economia.

DN
 

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Amazônia vive maior cheia de todos os tempos

Mais de um milhão de pessoas já foram afetadas pela enchente no Norte do País.

As cheias dos rios na Região Norte do país continuam preocupando moradores e autoridades. Amazonas e Pará são os estados mais castigados, segundo informação da Secretaria Nacional de Defesa Civil. Dos dois estados, o Amazonas é o que tem maior número de municípios diretamente atingidos pelas enchentes. São 44 cidades abaladas pelas inundações, 41.970 pessoas desalojadas e 8.649 desabrigadas. A estimativa é que quase 304 mil pessoas tenham sido afetadas.
O nível das águas no Amazonas está apenas 72 centímetros abaixo do verificado na maior cheia já ocorrida, que foi a de 1953. Hoje (12) o nível do Rio Negro em Manaus chegou a 28,97 metros. O Amazonas já atingiu a cota de emergência, ou seja, a média de todas as máximas cheias já registradas no estado desde 1902. A verificação do nível do Rio Negro na capital amazonense é a referência para a medição anual das cheias dos rios no estado.
No Pará, 34 municípios foram atingidos. A Defesa Civil informou que mais de 179 mil pessoas foram afetadas e há pelo menos 23 mil desalojados e mil desabrigados. Segundo a Agência Nacional de Águas, Santarém, no oeste do Pará, vive a maior enchente dos últimos 56 anos. Em Óbidos, que fica a 1,1 mil quilômetros de Belém, o Rio Amazonas atingiu no fim de semana a cota de 8,48 metros - o nível mais alto já medido desde 1927. No domingo de Páscoa, cerca de 5 mil pessoas foram prejudicadas pelas inundações ocorridas em Altamira, no sudoeste paraense.
Na semana passada, os problemas gerados pelas enchentes na Região Norte foram novamente lembrados em Brasília e discutidos no Senado. O senador Jéferson Praia (PDT-AM) cobrou do governo federal mais agilidade nas ações de apoio às famílias atingidas. Ainda não há um balanço preciso sobre os prejuízos causados na região, apesar da necessidade já identificada de reconstrução de escolas, casas e prédios públicos danificados. No caso do Amazonas, o governo estadual está preparando um relatório com informações sobre os municípios mais atingidos, entre eles, Eirunepé, Canutama, Tonantins e Santo Antônio do Içá. As informações devem ser repassadas ao governo federal a qualquer momento.
"Precisamos agir mais rápido para atender quem foi atingido pelas enchentes no Norte do país. Chegou o momento de termos uma medida provisória para tratar dessa causa", disse o senador Jéferson Praia.
HISTÓRIA - A cota do Rio Negro, em Manaus, atingiu nesta segunda-feira, 11, a marca dos 28,95 metros. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o número revela que o Amazonas atingiu a cota de emergência, ou seja, a média das cheias já registradas no estado desde 1902, quando foi feito o primeiro registro. A verificação do nível Rio Negro é a referência para a medição anual das cheias dos rios no Amazonas.
Com a cota registrada, o nível das águas no Amazonas está apenas 74 centímetros abaixo da maior cheia já ocorrida, em 1953, quando o nível do Rio Negro atingiu a marca dos 29,69 metros. As chuvas continuam permanentes e intensas no estado e a média de subida dos rios tem sido de dois centímetros a cada dia. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para amanhã (13) é de chuva para todas regiões do estado.

Jornal Folha do Progresso
 

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Duzentas barragens em risco de ruptura



A chuva que cai sem parar no Nordeste do Brasil há dois meses pode provocar uma tragédia ainda maior do que a actual, que já conta com centenas de cidades inundadas e dezenas de mortos. Cerca de 200 barragens poderão entrar em ruptura a qualquer momento, como aconteceu durante esta semana no estado do Piauí, onde a barragem da cidade de Cocal da Estação cedeu e causou pelo menos sete mortos e três mil desalojados.
Segundo vários especialistas, as barragens, de produção de energia ou de abastecimento de água, estão em risco de ruptura por falta de manutenção e por o caudal das águas pluviais já ser superior ao normal em mais de 300%. Se o poder público não agir com rapidez, uma grande tragédia poderá acontecer, principalmente nos casos das maiores barragens que estão junto a áreas muito povoadas.
A natureza já mostrou que o aviso não é exagerado. Em Abril, a barragem de Altamira, no Pará, cedeu e alagou parte da cidade. Mais grave ainda foi o que aconteceu em Cocal da Estação, onde a água chegou aos vinte metros de altura e a cidade foi praticamente riscada do mapa.

Correio da Manhã
 
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Frio provoca neve em cinco cidades do RS

A primeira grande onda de frio do ano provocou queda rápida de neve em cinco cidades do Rio Grande do Sul entre a noite de ontem e tarde de hoje. Segundo o 8º Distrito de Meteorologia, houve ocorrência neve fraca em Bom Jesus, na serra gaúcha, e em Cambará do Sul. Além dos registros oficiais, moradores de Gramado, São Francisco de Paula e São José dos Ausentes também disseram ter presenciado neve.
A queda das temperaturas, sentida desde domingo e intensificada hoje, é provocada pela chegada de uma massa de ar polar ao sul no País. A neve nas cidades onde o fenômeno ocorreu se deveu à combinação do frio com umidade na região. De acordo com a previsão, essas condições não deverão se repetir amanhã, quando a nebulosidade dá lugar ao sol.
Segundo o 8º Distrito de Meteorologia, no Rio Grande do Sul as temperaturas variaram de 1,4 grau em Bom Jesus, Cambará do Sul e Sant'Anna do Livramento a 16,5 graus em Torres. Na madrugada de amanhã a temperatura deve cair ainda mais, podendo chegar a quatro graus negativos. Como o céu estará aberto, a perspectiva de neve desaparece e dá lugar à de geadas nos três Estados da Região Sul.
Elder Ogliari
Agência Estado