Biodiversidade

Kodiak

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Belém, por qualquer motivo o texto escrito por mim referente à utilização ilegal das fotos (as fotos em cativeiro e em Montesinho) apareceu em itálico. Espero que não cause confusão a terceiros.

KodiaK
 


belem

Cumulonimbus
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Belém, por qualquer motivo o texto escrito por mim referente à utilização ilegal das fotos (as fotos em cativeiro e em Montesinho) apareceu em itálico. Espero que não cause confusão a terceiros.

KodiaK

Não faz mal.
Eu agradeço imenso as tuas informações, são de inestimável valor e só tenho pena é que esta desinformação aconteça em publicações deste calibre.
A água-real com o coelho, terá que ser uma foto antes ou de 1990, porque este foi o ano de impressão da obra.
 

Kodiak

Cumulus
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7 Fev 2009
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Não faz mal.
Eu agradeço imenso as tuas informações, são de inestimável valor e só tenho pena é que esta desinformação aconteça em publicações deste calibre.
A água-real com o coelho, terá que ser uma foto antes ou de 1990, porque este foi o ano de impressão da obra.



A águia-real (do coelho) chegou ao centro de recuperação do Gerês (vinda do zoo da Maia) por 1987. Tinha sido capturada, juvenil, num ninho do Douro. A foto foi feita no ano seguinte ou dois anos depois. Essa águia (uma fêmea) esteve no Gerês até 1994. Encontra-se nos arredores de Lisboa na posse de uma instituição particular que experimentou reproduzi-la em cativeiro (e conseguiu). Na próxima semana vai ser transferida para o Zoo de Santo Inácio para integrar um programa de reprodução após a assinatura de um protocolo com o ICNB. Está com 22 anos é mãe de quatro filhos e está de boa saúde. A partir de agora todos os juvenis que produzir destinar-se-ão ao Gerês, para serem libertados, caso haja condições.
A outra águia é um juvenil. Foi fotografada alguns dias antes de abandonar o ninho, como disse em Montesinho.
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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Há ainda gatos-bravos em Sintra?
Pareceu-me ver um, mas ainda não estou certo.
Estava na berma da estrada e não pareceu ter muito medo das luzes do carro, isto é normal?
Só fugiu para a floresta quando eu parei lá perto.
Pareceu-me ser uma fêmea, mas também ponho a hipótese de ser um gato doméstico com traços selvagens ( possivelmente híbrido), mas estava algo longe de zonas urbanas.
Alguém aqui já viu algum gato-bravo?
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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Aqui diz que já não são vistos na Serra desde os últimos anos:

http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007-AP-SintraCascais/O+Parque/Valores+Naturais/Fauna/



http://3.bp.blogspot.com/_rI1gp_IdT0M/SwWLHlNdXvI/AAAAAAAAAuw/pzLUx8q1P_0/s1600/F1010004.JPG

Gato-bravo
Autor da foto: Renato Fernandes
Local: Planalto do Laboreiro, Parque Nacional da Peneda-Gerês
Local exacto: Este do Rodeiro Data: 12-3-2009


Gato-bravo+blog.JPG


Gato-bravo em Montesinho.

Em: http://faunaiberica.blogspot.com/2009/09/o-gato-bravo-e-lebre.html




Algumas imagens de comparação:


http://1.bp.blogspot.com/_rI1gp_IdT...00/scottish-wildcat-domestic-difference-1.jpg

Em: http://ambio.blogspot.com/

Tendo em conta que a espessura da cauda varia de acordo com a época do ano, localização e sexo, é difícil dizer se o gato que vi seria mesmo um exemplar selvagem.
Nesta altura do ano a cauda deverá ser espessa na região de Sintra?
Sei que é uma pergunta de difícil resposta.:lmao:
 

joseoliveira

Cumulonimbus
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Adoro felinos e ter a oportunidade de observar uma espécie que à semelhança de outras que lhe são próximas, acredito ser muito esquiva e visões destas só muito por acaso!

Quanto à espessura da cauda, concretamente desconheço, mas se eventualmente puder de alguma forma comparar com o que se passa com as aves, o seu revestimento de penas, a partir de Set./Out. adquire um novo e reforçado enchimento... :lol:
Obviamente esta comparação é utópica, apenas o fiz porque penso que o único factor em comum ás duas espécies, não é mais do que um elemento genético associado às sazonalidade de acordo com as características de cada um. ;)
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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Adoro felinos e ter a oportunidade de observar uma espécie que à semelhança de outras que lhe são próximas, acredito ser muito esquiva e visões destas só muito por acaso!

Quanto à espessura da cauda, concretamente desconheço, mas se eventualmente puder de alguma forma comparar com o que se passa com as aves, o seu revestimento de penas, a partir de Set./Out. adquire um novo e reforçado enchimento... :lol:
Obviamente esta comparação é utópica, apenas o fiz porque penso que o único factor em comum ás duas espécies, não é mais do que um elemento genético associado às sazonalidade de acordo com as características de cada um. ;)

O gato doméstico e o gato-selvagem são de facto geneticamente distintos ( embora próximos).
O gato doméstico deriva do gato-selvagem, sendo o último, geralmente, mais robusto e de maior tamanho.
Um estudo de DNA desenvolvido em 2007 (Driscoll, CA, et al. (28 June 2007). "The Near Eastern Origin of Cat Domestication". Science 317 (5837): 519–523.) distinguiu 5 subespécies de gato-selvagem ( Felis silvestris), por todo o mundo e diferenciou-as bem do muito mais vulgar, espalhado e conhecido gato-doméstico.
Em Portugal existe uma espécie de gato-bravo.
Segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (ICNB),o seu estatuto é de Vulnerável, relatando-se um declínio acentuado da sua população nos últimos anos.
Trabalho desenvolvido sobre o gato-selvagem em Portugal:

http://portal.icnb.pt/NR/rdonlyres/...37B1884B6/0/Ocorrênciadegatobravo2007ICNB.pdf

Os gatos-selvagens que normalmente vemos nas fotos, são de zonas mais frias, do que a zona de Sintra, por isso e sem dados relativos aos felinos locais, a situação complica-se de traçar.
Talvez o número de anéis na cauda, seja mais fiável como referência, para uma identificação acertada.
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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“Projecto Lontras em Liberdade”

Lontra recuperada e devolvida à liberdade foi abatida

“Beringela”, a primeira lontra recuperada e libertada pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) foi abatida. A Quercus já denunciou o caso às autoridades e decidiu apresentar uma queixa contra desconhecidos pela morte da “Beringela”.

A triste história da “Beringela”
“Beringela”, uma lontra do sexo feminino, deu entrada em Outubro no Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André com alguns ferimentos. Foi capturada numa caixa-armadilha, numa reserva de caça.

Após duas semanas de recuperação, a “Beringela” foi libertada de acordo com um programa estabelecido e junto ao local onde tinha sido encontrada. Para monitorizar a sua readaptação ao meio e efectuar o seguimento dos seus hábitos territoriais e alimentares, durante um período de tempo alargado, foi-lhe colocada uma mochila com um emissor de GPS.

Após alguns dias de seguimento do animal, verificou-se que os sinais emitidos vinham sempre do mesmo local e, mais estranho ainda, do interior de uma povoação nas proximidades do local da libertação.

A equipa procedeu então à verificação do que se estaria a passar, para que a lontra, um animal arisco que evita a presença humana, estivesse dentro de uma povoação.

Como na mochila, além do emissor de GPS, havia sido embutido um emissor de sinais rádio, através de aparelhos que permitem a leitura dos sinais, conseguiu-se localizar a sua origem de forma exacta.

Para espanto dos investigadores, esses sinais indicaram um caixote do lixo.

Na altura pensou-se que a mochila se tivesse soltado e alguém, sem saber do que se tratava, a tivesse encontrado e atirado para dentro do contentor. Mas não foi isso que aconteceu: encontrou-se não só a mochila, como também a lontra morta.

Foi informado o ICNB e chamada ao local a brigada do SEPNA da GNR, uma vez que os indícios apontavam para que “Beringela” tivesse sido morta por acção humana.

Após a chegada do SEPNA, o cadáver foi acondicionado e transportado para a Universidade de Évora para que fosse efectuada a necrópsia.

A observação do exterior do cadáver permitiu identificar:

- a presença de sangue na pele e pêlo da cabeça e fossas nasais;

- à palpação, detectou-se fractura dos ossos frontal e parietais.

À abertura do cadáver, observou-se:

- presença de extenso hematoma subcutâneo de toda a zona frontal e parietal da caixa

craniana. A hemorragia abrangia todos os músculos das mesmas regiões;

- identificou-se também fractura do osso frontal e parietais com hemorragia e destruição da massa encefálica concluindo-se que houve extenso traumatismo craniano com destruição da massa encefálica.

No estômago, foram encontrados lagostins e alguns peixes, sinal de que o animal se tinha alimentado antes de ser morto e que estava a adaptar-se bem ao meio.

O facto da morte ter sido provocada por esmagamento do crânio e da lontra ter sido envolvida em sacos de plástico e colocada dentro de um contentor de lixo numa povoação, indicia, sem sombra de dúvida, envolvimento humano.

Este relato comprova o muito que há a fazer no que respeita à sensibilização da população para a conservação da vida selvagem, para que situações destas deixem de acontecer.

O Centro de Recuperação
O CRASSA procura promover à recuperação de animais selvagens feridos ou debilitados, seja devido a causas naturais ou por acção do homem, para depois os devolver ao seu habitat natural.

A recuperação dos animais tem como finalidade última contribuir para a conservação da Natureza, sendo dada prioridade a animais de espécies ameaçadas.

Desta forma os centros constituem também uma fonte importante de informação permanente sobre os factores de ameaça às populações de fauna.

Lisboa, 22 de Dezembro de 2009

Para mais informações contactar: Dário Cardador – 925 403 833 ou José Paulo Martins – 93 778 84 73



http://www.florestadointerior.blogspot.com/
 

stormy

Super Célula
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“Projecto Lontras em Liberdade”

Lontra recuperada e devolvida à liberdade foi abatida

“Beringela”, a primeira lontra recuperada e libertada pelo Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) foi abatida. A Quercus já denunciou o caso às autoridades e decidiu apresentar uma queixa contra desconhecidos pela morte da “Beringela”.

A triste história da “Beringela”
“Beringela”, uma lontra do sexo feminino, deu entrada em Outubro no Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André com alguns ferimentos. Foi capturada numa caixa-armadilha, numa reserva de caça.

Após duas semanas de recuperação, a “Beringela” foi libertada de acordo com um programa estabelecido e junto ao local onde tinha sido encontrada. Para monitorizar a sua readaptação ao meio e efectuar o seguimento dos seus hábitos territoriais e alimentares, durante um período de tempo alargado, foi-lhe colocada uma mochila com um emissor de GPS.

Após alguns dias de seguimento do animal, verificou-se que os sinais emitidos vinham sempre do mesmo local e, mais estranho ainda, do interior de uma povoação nas proximidades do local da libertação.

A equipa procedeu então à verificação do que se estaria a passar, para que a lontra, um animal arisco que evita a presença humana, estivesse dentro de uma povoação.

Como na mochila, além do emissor de GPS, havia sido embutido um emissor de sinais rádio, através de aparelhos que permitem a leitura dos sinais, conseguiu-se localizar a sua origem de forma exacta.

Para espanto dos investigadores, esses sinais indicaram um caixote do lixo.

Na altura pensou-se que a mochila se tivesse soltado e alguém, sem saber do que se tratava, a tivesse encontrado e atirado para dentro do contentor. Mas não foi isso que aconteceu: encontrou-se não só a mochila, como também a lontra morta.

Foi informado o ICNB e chamada ao local a brigada do SEPNA da GNR, uma vez que os indícios apontavam para que “Beringela” tivesse sido morta por acção humana.

Após a chegada do SEPNA, o cadáver foi acondicionado e transportado para a Universidade de Évora para que fosse efectuada a necrópsia.

A observação do exterior do cadáver permitiu identificar:

- a presença de sangue na pele e pêlo da cabeça e fossas nasais;

- à palpação, detectou-se fractura dos ossos frontal e parietais.

À abertura do cadáver, observou-se:

- presença de extenso hematoma subcutâneo de toda a zona frontal e parietal da caixa

craniana. A hemorragia abrangia todos os músculos das mesmas regiões;

- identificou-se também fractura do osso frontal e parietais com hemorragia e destruição da massa encefálica concluindo-se que houve extenso traumatismo craniano com destruição da massa encefálica.

No estômago, foram encontrados lagostins e alguns peixes, sinal de que o animal se tinha alimentado antes de ser morto e que estava a adaptar-se bem ao meio.

O facto da morte ter sido provocada por esmagamento do crânio e da lontra ter sido envolvida em sacos de plástico e colocada dentro de um contentor de lixo numa povoação, indicia, sem sombra de dúvida, envolvimento humano.

Este relato comprova o muito que há a fazer no que respeita à sensibilização da população para a conservação da vida selvagem, para que situações destas deixem de acontecer.

O Centro de Recuperação
O CRASSA procura promover à recuperação de animais selvagens feridos ou debilitados, seja devido a causas naturais ou por acção do homem, para depois os devolver ao seu habitat natural.

A recuperação dos animais tem como finalidade última contribuir para a conservação da Natureza, sendo dada prioridade a animais de espécies ameaçadas.

Desta forma os centros constituem também uma fonte importante de informação permanente sobre os factores de ameaça às populações de fauna.

Lisboa, 22 de Dezembro de 2009

Para mais informações contactar: Dário Cardador – 925 403 833 ou José Paulo Martins – 93 778 84 73



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que tristeza......a mentalidade portuguesa a nivel da ecologia, desenvolvimento sustentavel, etc é simplesmente aberrante:angry:
 

Mário Barros

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Vamos lá ser lógicos, como é que um lontra que não é um animal pequeno que tinha GPS vai parar a um caixote do lixo :angry:

Se lhe colocaram o GPS foi pra alguma coisa não ? Pra seguir o seu rasto e verificar se estava tudo bem.

Esta noticia epá, dá-me volta ao estômago como é que...epá não tenho palavras :angry::angry::angry::angry:

"Após alguns dias de seguimento do animal, verificou-se que os sinais emitidos vinham sempre do mesmo local e, mais estranho ainda, do interior de uma povoação nas proximidades do local da libertação.

Esta parte irrita-me solenemente :angry: dá ideia que se ficou a olhar pro problema como um burro olha pra um palácio em vez de se agir.
 

Daniel Vilão

Super Célula
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Vamos lá ser lógicos, como é que um lontra que não é um animal pequeno que tinha GPS vai parar a um caixote do lixo :angry:

Se lhe colocaram o GPS foi pra alguma coisa não ? Pra seguir o seu rasto e verificar se estava tudo bem.

Esta noticia epá, dá-me volta ao estômago como é que...epá não tenho palavras :angry::angry::angry::angry:

"Após alguns dias de seguimento do animal, verificou-se que os sinais emitidos vinham sempre do mesmo local e, mais estranho ainda, do interior de uma povoação nas proximidades do local da libertação.

Esta parte irrita-me solenemente :angry: dá ideia que se ficou a olhar pro problema como um burro olha pra um palácio em vez de se agir.

Só aumenta ainda mais o ódio que tenho a muitos elementos da raça humana. Matar pessoas é crime e imperdoável. Matar animais ou puramente fazê-los sofrer é banal, tolerável e absolutamente normal. Mesmo que eles não representem perigo para a vida humana. Na minha opinião, a vida humana é muito sobrevalorizada face às outras. É algo que tem de mudar.
 

stormy

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7 Ago 2008
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Só aumenta ainda mais o ódio que tenho a muitos elementos da raça humana. Matar pessoas é crime e imperdoável. Matar animais ou puramente fazê-los sofrer é banal, tolerável e absolutamente normal. Mesmo que eles não representem perigo para a vida humana. Na minha opinião, a vida humana é muito sobrevalorizada face às outras. É algo que tem de mudar.
´

concordo:thumbsup:
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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É de facto triste e chocante.
Admito que estive algo embaixo após ler esta notícia.:(
Nem sei o que lhe fizeram para provocar lesões com tal gravidade, mas decerto foi um fim trágico e cruel para uma lontra já com uma história tão triste em que se esperava poder dar uma segunda oportunidade.
As lontras são animais muito difíceis de observar e cada vez mais difíceis de encontrar. Já tive a oportunidade de observar ou detectar animais bastante raros, mas nunca tive a felicidade de encontrar uma lontra...
Parecem ser animais muito graciosos, inteligentes, esquivos e que desempenham um papel importantíssimo nos ecossistemas que escolhem para viver. São amigas dos pescadores, pois destroem os peixes doentes e porque são consideradas bioindicadoras do estado de saúde do habitat onde vivem.
Em Portugal há casos de lontras que até vivem no mar ( costa alentejana)!
Realmente essa era a situação descrita há uns anos atrás, não sei como hoje em dia está a situação dessa população marinha...
Mas tenho o pressentimento que a lontra está numa pior situação do que a que se tem ideia ( mesmo com a ideia pré-concebida que já não está nada bem).