Inverno 2009/2010 Hemisfério Norte, frio e mau tempo (causas)

Mário Barros

Furacão
Registo
18 Nov 2006
Mensagens
12,603
Local
Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
A culpa do frio na Europa também é do anticiclone dos Açores

Frio polar e ventos húmidos do Atlântico causam nevões.

Mais do que apenas uma vaga de frio, o hemisfério Norte está a ser vítima de um conjunto de fenómenos atmosféricos cruzados que se estão a combinar numa onda de mau tempo que tem feito sentir os respectivos efeitos na Europa, nos EUA e na Ásia.

No caso do Inverno rigoroso que tem atingido todo o continente europeu, "trata-se de uma acção conjunta que começou com o anticiclone que se situava no Mar do Norte e posteriormente se deslocou para a Escandinávia e traz consigo o frio árctico", explica Maria João Frade, do Instituto de Meteorologia. A especialista explica que esta onda de frio combinou com uma depressão que veio do Atlântico e começou por atingir "Portugal e Espanha, seguindo para o Sul da Europa e depois para a Europa Central". As chuvas trazidas por esta depressão de Oeste, em conjunto com o frio polar, levaram aos fortes nevões que se têm registado.

De acordo com especialistas da Organização Mundial de Meteorologia, uma das principais causas para o mau tempo tem sido um bloqueio da circulação de ar, uma condição que estará relacionado com o facto do anticiclone dos Açores estar mais a Sul do que é normal para esta altura. Este anticiclone é responsável, normalmente, por segurar o ar frio que vem do pólo e empurrá-lo mais para o Norte. Encontrando-se nesta nova posição, o ar frio não tem encontrado qualquer resistência e as temperaturas anormalmente baixas, chuvas forte e nevões tornaram-se a regra para quase todo o continente europeu.

Esta relação climatérica está relacionada com a Oscilação do Atlântico Norte, um fenómeno atmosférico que deriva das flutuações entre as baixas pressões atmosféricas da Islândia e as altas pressões dos Açores. A oscilação controla a entrada de ventos húmidos do Atlântico, que normalmente se traduzem em mais chuva e menos frio. Com o anticiclone dos Açores deslocado para uma posição mais a sul, o frio dos pólos encontra menos resistência e causa quebras na temperatura por toda a Europa, incluindo Portugal.

Olhando para os efeitos destas condições climatéricas em Portugal, a madrugada de hoje foi atingida por períodos de chuva muito intensa, em especial nas regiões do Norte e Centro.

As chuvas deverão continuar amanhã, com o Instituto de Meteorologia a adiantar que estão reunidas "condições favoráveis à ocorrência de trovoadas".

Diario Economico
 


David sf

Moderação
Registo
8 Jan 2009
Mensagens
5,241
Local
Oeiras / VN Poiares
De acordo com especialistas da Organização Mundial de Meteorologia, uma das principais causas para o mau tempo tem sido um bloqueio da circulação de ar, uma condição que estará relacionado com o facto do anticiclone dos Açores estar mais a Sul do que é normal para esta altura. Este anticiclone é responsável, normalmente, por segurar o ar frio que vem do pólo e empurrá-lo mais para o Norte. Encontrando-se nesta nova posição, o ar frio não tem encontrado qualquer resistência e as temperaturas anormalmente baixas, chuvas forte e nevões tornaram-se a regra para quase todo o continente europeu.

Esta relação climatérica está relacionada com a Oscilação do Atlântico Norte, um fenómeno atmosférico que deriva das flutuações entre as baixas pressões atmosféricas da Islândia e as altas pressões dos Açores. A oscilação controla a entrada de ventos húmidos do Atlântico, que normalmente se traduzem em mais chuva e menos frio. Com o anticiclone dos Açores deslocado para uma posição mais a sul, o frio dos pólos encontra menos resistência e causa quebras na temperatura por toda a Europa, incluindo Portugal.


Estes dois parágrafos são um pouco confusos. O anticiclone dos Açores segura(??) o ar frio, empurrando-o para norte? Mas o frio na Europa até é causado em grande parte pela presença de um anticiclone a norte, que é aliás a grande anormalidade" deste inverno. Deve haver erro de tradução, ou uma tentativa de resumir um texto que fez perder o seu contexto.
 

stormy

Super Célula
Registo
7 Ago 2008
Mensagens
5,149
Local
Lisboa
Estes dois parágrafos são um pouco confusos. O anticiclone dos Açores segura(??) o ar frio, empurrando-o para norte? Mas o frio na Europa até é causado em grande parte pela presença de um anticiclone a norte, que é aliás a grande anormalidade" deste inverno. Deve haver erro de tradução, ou uma tentativa de resumir um texto que fez perder o seu contexto.

a grande anormalidade deste inverno nem é uma grande anormalidade...
é normal a ocorrencia de invernos mais igorosos ainda por cima num periodo de minimo solar em que apos varias decadas de aquecimento finalmente registrou-se uma evoluçao negativa na decada 2000-2009.
é a prova do forte impacto do sol no clima da terra ( sol e no só....pois tudo na natureza tem multiplas causas).
este inverno houve e ha tendencia clara de NAO- com o AA muito a sul entre a bermuda e a madeira e a frente polar a chegar aos 30ºN, formou-se um corredor depressionario entre o leste do canadá e o mediterranio oriental e houve a permanecia do AMP entre a gronelandia e o oeste russo em apofise com o siberiano.
houve alturas em que fortes depressoes criaram cristas na europa ocidental ou atlantico central (açores) que davam em bloqueios na massa polar vinda de leste e fortes anomalias termicas e geopotenciais positivas na gronelania-russia ocidental.
devido a isto portugal foi afectado por periodos de chuvas fortes e tmpo quente e por periodos seos e frios, tambem as frentes de SW a introduzirem ar frio de leste pré frontal foram um sinal desta situaçao em grande escala e o que provocou a neve a cotas baixas.
toda esta instabilidade comçou em outubro e já era claro que o inverno ia ser algo "dos antigos".
a causa do frio nas grandes latitudes euopeias foi o AMP que gerou o fluxo siberiano a norte dos 45-50ºN, fluxo este mais comum na europa de leste e nordeste.
se o hemisferio norte esta frio o sul pode-se considerar normal pelo que estamos concerteza a entrar num periodo de temperaturas normais em que a terra esta a recuperar o calor dos nos 80 e 90.
apesar disto toda esta dinamica no HN esta a causar temperaturas ltas no polo que poderá sofrer grande degelo no verao ( que para equilibrar om o inverno poderá até ser bastante quente ainda mais se o sol acordar em pleno).
se o sol começar a entrar em actividade em breve, coisa normal e esperada, é possivel que dentro de us anos voltemos a ter um novo aquecimento e o ciclo assim prosseguirá.
todos estes ciclo serao mais sentidos nas altas latitudes que nas baixas pelo que, por exemplo, portugal esteja a ter temperaturas normais enquanto a europa esta fria e mantem um frio sustentado.
acerca do AG volto a frisar que tudo tem um papel e é certo que os gases libertados estao a aquecer um pouco a terra mas parece que nem tanto ja que apenas se deu um salto termico mas que esta ja a estabilizar.
é agora da responsabilidade dos paises em sub-desenvolvimento, em cooperaçao om os desenvolvidos, travar nao só o ligeiro aquecimento como assima de udo todas as formas de poluiçao muito mais gravosas que uma subida de 1 ou 2º na temperatura da terra:thumbsup:
 

David sf

Moderação
Registo
8 Jan 2009
Mensagens
5,241
Local
Oeiras / VN Poiares
a grande anormalidade deste inverno nem é uma grande anormalidade...

Referia anormalidade, em relação aos anteriores invernos, porque se compararmos com os últimos 100 anos até é muito normal o que se está a passar. De qualquer modo o texto do Diário Económico está, no mínimo, mal explicado.

A acção do Sol é fundamental em todas as situações meteorológicas, mas acho que neste inverno o factor dominante para a mudança de padrão em relação aos inverno passados pode estar na passagem da PDO para a fase fria. Se formos ver este inverno é muito semelhante a invernos das décadas de 50 e 70, alturas em que a PDO esteve na fase fria.
 

AnDré

Moderação
Registo
22 Nov 2007
Mensagens
12,188
Local
Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Só uma chamada de atenção ao titulo do tópico.

Muitas zonas do hemisfério norte, e em especial a Europa, têm tido semanas geladas e de muita neve. Mas o mesmo não se passa em todo o hemisfério.

Por exemplo, nos últimos 90 dias há varias localidades do Canadá com anomalias de +3/4ºC.

E a tendência de um "inverno quente" por lá, está para continuar:

temp2vg.png
 

irpsit

Cumulonimbus
Registo
9 Jan 2009
Mensagens
2,334
Local
Inverness, Escocia
É simples. A causa é o NAO negativo este ano, e a Oscilação Decadal do Pacífico de novo a entrar na fase fria de novo após algumas décadas. O primeiro é perfeito para o AA polar de bloqueio! Já dizia isso o Joe Bastardi que previu este Inverno frio enquanto os outros previam um inverno quente!

E porquê?

Provavelmente a reduzida actividade solar.
Não há que enrolar com mais explicações.
 

stormy

Super Célula
Registo
7 Ago 2008
Mensagens
5,149
Local
Lisboa
É simples. A causa é o NAO negativo este ano, e a Oscilação Decadal do Pacífico de novo a entrar na fase fria de novo após algumas décadas. O primeiro é perfeito para o AA polar de bloqueio! Já dizia isso o Joe Bastardi que previu este Inverno frio enquanto os outros previam um inverno quente!

E porquê?

Provavelmente a reduzida actividade solar.
Não há que enrolar com mais explicações.

correcto, apos alguns anos de baixa actividade foi estimulada uma fase de PDO- que levou a td este role de eventos desde ourubro:thumbsup:
resta saber se quando o sol acordar em força pode ainda reverter o PDO- ou se esta situaçao se mantera nos proximos invernos.
o que é certo é que o sol vai acordar e que os veroes devem aquecer tal como os invernos dentro de uns tempos...e vamos continuar num ciclo de aquecimeno e arrefecimento com a TMED global a oscilar suavemente ao ritmo da actividade solar em terreno ligeiramente positivo em relaçao á media...é a minha opiniao...para mim estamos claramente num periodo quente embora bastante estavel sendo que somente se a terra ultrapassar a anomalia +1.5 ou +2º é que as coisas podem descambar.
resta portanto diminuir a poluiçao, toda ela, e adquirir comportamentos ecologicos:thumbsup:
em jeito de antecipação, acho que o proximo verao, na europa, sera bastante quente e seco/normal a nivel de precipitaçao ja que o inverno esta a ser tao intenso, isto pode ser chato para o polo visto as latitudes boreais estarem quentes devido a toda esta dinamica no HN e o gelo resultante deste inverno ser muito fragil.
quanto ao resto do mundo estao a acontecer alguns eventos mais extremos mas nada de anormal, relebro que no mexico central e de norte os invernos costumam ser rigorosos e o extremo minimo absoluto foi a volta de -25º, enquanto em miami esse extremo foi 0º, nenhum desses records esta a ser batido.
nas caraibas a situaçao esta normal e é tipica de frentes frias fortes ( o mesmo acontece no interior e sul do brasil no inverno).
portanto estes ultimos meses a nivel global nao estao assim tao desregulados a nivel climatico...:p
nada de alarmismos nem de coolers ou warmers...daqui a uns anitos ou decadas logo de vera se os esforços realizados para ajudar o ambiente estao a surtir efeito e se continuamos neste belo periodo inter glacial que se mantem ha uns milhares de anos:p
 

Johnny Storm

Cirrus
Registo
22 Nov 2007
Mensagens
28
Local
Lisboa
Eu não percebo bem uma coisa. Se o Anticiclone está mais para Sul, o sinal da NAO deveria ser positivo e não negativo!

Este documento http://www2.ucar.edu/magazine/currents/brrr-ao-way-low produzido por especialistas do UCAR, tem uma imagem global das anomalias de pressão e é claríssima a anomalia positiva a NORTE, junto da Islândia e uma anomalia negativa nas regiões subtropicais, onde normalmente se encontra o AA. Por isso, não percebo onde foi que o Diário Económico foi buscar o passeio do AA para Sul.

De qualquer forma, o bloqueio provocado por um anticiclone deslocado para norte provocaria um deslocamento anormal do jet stream para sul, empurrando por isso os ciclones extratropicais para a região do mediterrâneo. O Reino Unido, como deixa de ser varrido por ar trazido das regiões subtropicais, fica com temperaturas comuns para países à sua latitude. :cold:
 

frederico

Furacão
Registo
9 Jan 2009
Mensagens
10,319
Local
Porto
eu nao estou bem apar desta situação so sol
alguem me explica porque ele esta com menos actividade agora?
~

O sol tem uma actividade ciclíca. Ora está mais activo, ora está menos activo, ou seja, ora liberta mais energia, ora liberta menos, e isso influencia o clima na Terra.
 

Johnny Storm

Cirrus
Registo
22 Nov 2007
Mensagens
28
Local
Lisboa
Até ao que me é dado saber, não há ainda uma base física que sustente a ocorrência da AO e NAO. Quanto a mim, as manchas solares não a(s) podem explicar porque as periodicidades dos dois fenómenos não têm nada a ver uma com a outra. Basta comparar as duas imagens seguintes:

Manchas solares:
Zurich_Color_Small.jpg


Sinal da AO:
month.ao.gif
 

rozzo

Moderação
Registo
11 Dez 2006
Mensagens
2,486
Local
Alcochete/Lisboa
Eu não percebo bem uma coisa. Se o Anticiclone está mais para Sul, o sinal da NAO deveria ser positivo e não negativo!

Não, na verdade o Anticiclone como que se "separou" em dois, cortado pelo storm-track. Existem agora duas áreas de Anticiclone, uma muito a Sul quase nos trópicos, e outra a Norte, na zona da Gronelândia/Islândia, o famoso "bloqueio" que tanto se tem falado. Isto tudo é em média claro, porque não se pode falar à escala diária para índices destes.. Na verdade nem na semanal, mas pronto...

A NAO é calculada através da diferença de pressão entre a zona da Islândia, e a de Portugal/Açores..
Portanto, podes esquecer esse Anticiclone quase nos trópicos, e sim ver que o padrão médio habitual da fase positiva da NAO (Anticiclone dos Açores e Depressões na latitude da Islândia) está revertido, daí a fase negativa.

http://www.cpc.ncep.noaa.gov/data/teledoc/nao.shtml
Tens aí mapas, etc..
;)
 

irpsit

Cumulonimbus
Registo
9 Jan 2009
Mensagens
2,334
Local
Inverness, Escocia
Agora fiquei eu confuso e vou ter que ler esse artigo.
A anomalia negativa do NAO é a seguinte. Altas pressoes na Islandia e baixas ao nivel dos Acores. Por exemplo, o tempo este mes esteve invulgarmente bom e agradavel na Islandia, devido ao AA e ventos de sul arrastados por este. Por outro lado, a Europa leva com a corrente de leste e norte e portanto fica muito mais fria que o normal.

A meu ver, o AO parece até explicar melhor este inverno, pois a anomalia fria nao é só na Europa mas é geral no Hemisferio Norte. A oscilaçao decadal do pacifico pode ser a explicacao, ou entao a oscilaçao arctica.
Nada nos permite dizer se vai continuar ou nao. Os graficos destas oscilaçoes oceanicas só datam dos anos 50, o que nao permite estabelecer uma correlaçao com a actividade solar!! Lembrem-se tb que há o efeito de inércia dos oceanos: o arrefecimento dos oceanos só ocorre alguns anos depois da reducao do output solar. Também, e agora discordo do Joe Bastardi, esta situacao nao quer dizer que o aquecimento global nao exista. Em qualquer dos casos, a nossa crescente poluiçao pode vir a ser um factor de séria disrupçao, quer para aquecer, quer até para arrefecer ao perturbar as correntes oceanicas. É brincar com o fogo... Imaginem se este arrefecimento fosse já sinal dessas mudancas?


Eu não percebo bem uma coisa. Se o Anticiclone está mais para Sul, o sinal da NAO deveria ser positivo e não negativo!

Este documento http://www2.ucar.edu/magazine/currents/brrr-ao-way-low produzido por especialistas do UCAR, tem uma imagem global das anomalias de pressão e é claríssima a anomalia positiva a NORTE, junto da Islândia e uma anomalia negativa nas regiões subtropicais, onde normalmente se encontra o AA. Por isso, não percebo onde foi que o Diário Económico foi buscar o passeio do AA para Sul.

De qualquer forma, o bloqueio provocado por um anticiclone deslocado para norte provocaria um deslocamento anormal do jet stream para sul, empurrando por isso os ciclones extratropicais para a região do mediterrâneo. O Reino Unido, como deixa de ser varrido por ar trazido das regiões subtropicais, fica com temperaturas comuns para países à sua latitude. :cold:
 

Gerofil

Furacão
Registo
21 Mar 2007
Mensagens
10,059
Local
Estremoz
Snow across Great Britain

gbritain_tmo_2010007.jpg


Snow blanketed Great Britain on January 7, 2010, as the Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) on NASA’s Terra satellite passed overhead and captured this image. Snow covers most of England, from the east to the west coast. (The large image shows snow cover over the entire island of Great Britain.) The cities of Manchester, Birmingham, and London form ghostly gray shapes against the white land surface. Immediately east of London, clouds swirl over the island, casting blue-gray shadows toward the north.
Frigid temperatures followed snowfall, leaving roads and sidewalks treacherously icy, according to news reports. As of January 7, overnight temperatures had plunged to -18 degrees Celsius (-0.4 degrees Fahrenheit) in isolated spots, with more widespread temperatures of -10 degrees Celsius (14 degrees Fahrenheit). The heavy snowfall downed power lines, leaving several thousand homes in southern England without electricity.
According to the Federation of Small Businesses, transportation difficulties kept an estimated 10 percent of the workforce home on January 5 and 6, and thousands of schools were closed. Forecasters warned that frigid temperatures could linger for up to a week. Eurostar was operating at a reduced capacity and airports remained open although passengers could expect delays.
A contributor to the persistent cold and snow across much of the Northern Hemisphere’s mid-latitudes in December 2009 and January 2010 could be the fact that the atmosphere was in an extreme negative phase of the Arctic Oscillation (AO). The AO is a seesawing strengthening and weakening of semi-permanent areas of low and high atmospheric pressure in the Arctic and the mid-latitudes. One consequence of the oscillation’s negative phase is cold, snowy weather in Eurasia and North America during the winter months. The extreme negative dip of the Arctic Oscillation Index in December 2009 was the lowest monthly value observed for the past six decades.
Earth Observatory

Na primeira imagem, adquirida em 7 de janeiro de 2010, podemos ver a neve que embranquece toda a Inglaterra, da costa oeste a costa leste daquela país insular. As cidades de Manchester, Birmingham e Londres aparecem como fantasmagóricas manchas acinzentadas nesta paisagem congelada. De acordo com informações “as temperaturas durante a noite tinham mergulhado a -18 graus Celsius (-0,4 graus Fahrenheit) em pontos isolados, com temperaturas mais generalizada de -10 graus Celsius (14 graus Fahrenheit).”
Segundo os especialistas a principal causa de tais extremos climáticos em grande parte das regiões de latitudes médias do Hemisfério Norte em dezembro de 2009 e janeiro de 2010 poderia ser o fato de que a atmosfera estava numa fase de extremo negativo da Oscilação do Ártico (AO). O AO é um reforço no “sobe e desce” e no enfraquecimento das áreas semi-permanentes de alta e baixa pressão atmosférica no Ártico e as latitudes médias. Uma conseqüência da fase negativa desta oscilação é o tempo frio e nevado na Eurásia e América do Norte durante os meses de inverno. O mergulho extremo negativo do Arctic Oscillation Index em dezembro de 2009 foi o menor valor mensal observado nas últimas seis décadas.
Rascunho Geo ©

Heavy Snow in Eastern China

echina_tmo_2010004.jpg


Some 2 million schoolchildren in the Beijing region enjoyed an extra day off at New Year’s in January 2010 while authorities put some 300,000 people to work clearing streets. Up to 30 centimeters (12 inches) of snow fell on the capital city of Beijing and nearby port city of Tianjin, closing schools, clogging roads, and canceling flights. Although not as bad as the 2008 freeze that ruined travel plans for millions of Chinese trying to visit family for the lunar new year, this snowstorm was described as the heaviest snow to fall on Beijing in almost 60 years.
The Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) on NASA’s Terra satellite captured this true-color image on January 4, 2010. Snow cover encircles Bo Hai and extends to the north and west of that water body. Snow also covers Beijing, Tianjin, and a constellation of smaller settlements. The large cities leave big gray splotches on the blanket of snow, and the smaller cities make small gray dots. Snow caps the mountains north and west of Beijing, but the snow cover gradually fades southwest of Beijing and Tianjin. Cloud streets—clouds arranged in neat rows—similar to those observed over Hudson Bay and the Great Lakes float over Bo Hai.
Unlike the deep freeze of 2008, this storm was not expected to cause weeks-long fuel shortages for northern China, although disruptions to transportation and damage to greenhouses were expected to raise food prices. Temperatures in Beijing were expected to fall to -18 degrees Celsius (-0.4 degrees Fahrenheit) on the night of January 5, 2010, and some of the northernmost parts of China might experience temperatures as low as -32 degrees Celsius (-25.6 degrees Fahrenheit) by the following morning.
Earth Observatory

Nesta segunda imagem podemos ver a ação do inverno também no Hemisfério Norte, mas agora mais a leste, exatamente na China. Aqui o dragão vermelho, com toda esta nevasca que o atinge, mais parece um enorme tigre branco. Relatos dão conta de que “até 30 centímetros (12 polegadas) de neve caíram sobre a cidade capital de Pequim e cidade portuária de Tianjin, fechando escolas, entupindo as estradas e cancelamento de vôos.”
O sensor Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) no satélite Terra, da NASA, capturou esta imagem em cor verdadeira em 4 de janeiro de 2010. A cobertura de neve circunda Bo Hai e se estende para o norte e oeste do corpo de água. A neve cobre também Pequim, Tianjin, e uma constelação de pequenos assentamentos. As cidades grandes deixam grandes manchas em cinza no manto de neve; as cidades menores formam pequenos pontos acinzentados. Nuvens dispostas em fileiras, semelhantes as observadas na Baía de Hudson e nos Grandes Lagos, flutuam sobre Bo Hai.
Ao contrário do congelante inverno de 2008, esta tempestade não se esperava que esta nevasca causasse tantos transtornos, como a escassez de combustíveis para o norte da China, interrupções nos transportes e danos à vegetação; eram esperados aumentos nos preços dos alimentos. Foram registradas temperaturas em Pequim em cerca de -18 graus Celsius (-0,4 graus Fahrenheit) na noite de 5 de janeiro de 2010. Algumas regiões mais setentrionais da China pode enfrentar temperaturas de -32 graus Celsius (-25,6 graus Fahrenheit ) pela manhã seguinte
Rascunho Geo ©