Seguimento Rios e Albufeiras - 2013



Mário Barros

Furacão
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Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Barragem da Régua debita 2000 metros cúbicos por minuto
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A Barragem do Bagauste na Régua, devido ao grande volume de água proveniente das barragens espanholas e dos afluentes em território português do Douro, tem as comportas abertas desde o inicio da tarde estando a debitar cerca de 2000 metros cúbicos por minuto.

Segundo o comandante dos bombeiros da Régua, António Fonseca, os técnicos da EDP estão a controlar nas diversas barragens os caudais do rio.

Na Régua o caudal deverá subir cerca de três metros, não oferendo para já, segundo António Fonseca, qualquer problema para as populações, dado que o nível das águas ainda fica muito abaixo da Avenida de Ovar. "Apenas afeta os cafés construídos em zona de cheia [já submersos desde a semana passada] e o cais", garantiu esta fonte.

DN

O preço da electricidade devia descer, com tudo tão cheio, mas somos um país africano nesses aspectos :D.
 

FJC

Cumulus
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14 Dez 2009
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Marinha Grande
Boas!

Impressionante o caudal que o Fratel está a descarregar agora, cerca de 3400 m3/s!!!



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Algumas fotos tiradas no dia de ontem, na Barragem do Cabril e da Bouçã.

Descarregador de fundo Cabril


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Descarregadores laterais Cabril


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Ribeira de Pera, que nasce na Serra da Lousã, e que desagua na Bouçã


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Barragem Bouçã a descarregar vista da ponte


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Bouçã


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AnDré

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AnDré

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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
O preço da electricidade devia descer, com tudo tão cheio, mas somos um país africano nesses aspectos :D.

O preço da electricidade vai é subir!

Primeiro entra a eólica e das PREs na rede, a custo exorbitante. E a produção da mesma tem sido de tal ordem que é exportada a custo zero!

Portanto paga-se caro, para vender a zero.

A hídrica, como se vê, vai por água a baixo.
 

WHORTAS

Nimbostratus
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16 Dez 2010
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Barosa - Lra (29 metros)
Leiria: rio Lis e rio Lena

 
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AnDré

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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Subida do caudal do Tejo vai complicar situação nas zonas ribeirinhas

(Em atualização) O caudal do rio Tejo deverá subir nas próximas horas e trazer mais dificuldades às zonas ribeirinhas. Dezenas de estradas estão cortadas, duas povoações estão isoladas e outras duas estão em risco. Na região de Campo Maior, a subida do rio Xévora deixou duas centenas de pessoas isoladas que estão a ser resgatadas pela Proteção Civil.

Ao início da noite, a situação agravou-se em vários concelhos do Sul do país, designadamente nos distritos de Santarém e Portalegre.

Em Santarém, Reguengo do Alviela está isolada e outras duas povoações estão em risco com o agravamento das condições meteorológicas.

De acordo com o comandante Marco Martins da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), no distrito de Santarém "há probabilidade de o caudal do rio Tejo subir nas próximas horas" e tornar mais difíceis as situações nas regiões ribeirinhas.

O distrito de Santarém é aquele onde há uma maior incidência de registos de inundações, com estradas cortadas, campos alagados, e outras áreas inundadas. Estão a ser especialmente monitorizados os concelhos ribatejanos de Constância, Abrantes, Vila Nova da Barquinha, Golegã, Alpiarça, Cartaxo, Coruche, Benavente e Santarém.

No distrito de Aveiro há "um conjunto significativo" de estradas cortadas, três no concelho de Águeda e uma no de Ovar.

Estão também afetados os distritos de Braga, Portalegre, Coimbra, Setúbal, Viseu e Lisboa.

A Estrada Nacional (EN) 9, que esteve submersa devido às cheias, foi reaberta ao trânsito junto às localidades do Paul e Fonte Grada, no concelho de Torres Vedras.

As cheias foram provocadas pelo transbordo de afluentes do rio Sizandro, cujo caudal está também no seu limite.

A EN 10, em Vila Franca de Xira, que esteve cortada ao trânsito devido a inundação, foi já reaberta ao tráfego, anunciou a ANPC.

No concelho de Resende, no distrito de Viseu, a povoação de Valonguinho, na freguesia de Barrô, continua isolada devido ao desabamento de parte da estrada municipal que lhe dá acesso.

Segundo Marco Martins os serviços municipais de proteção civil estão já a trabalhar no local e "muito em breve o acesso será reaberto".

Neste mesmo concelho, a estrada municipal 537 que liga Barrô a Penajoia está "cortada devido a deslizamento de terras".

No distrito de Setúbal, no concelho de Santiago do Cacém, regista-se a "submersão parcial da estrada municipal 1085 que liga Bresos a Vila Nova de Santo André".

No território do continente a ANPC reporta problemas na circulação de viaturas, devido ao mau tempo, nos distritos de Braga, Aveiro, Coimbra, Viseu, Santarém, Setúbal e Lisboa.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou o território continental em "alerta amarelo" à exceção do Algarve. Este alerta condiciona as atividades dependentes da situação atmosférica.

A previsão deste instituto para este domingo é de "céu geralmente muito nublado, períodos de chuva ou aguaceiros, por vezes fortes e acompanhados de trovoada e rajadas localmente fortes, em especial nas regiões do norte e centro".

Aumento do caudal no Tejo

A chuva e o aumento dos caudais lançados pelas principais barragens espanholas com influência direta no Tejo fazem esperar "o agravamento deste episódio de cheia".

Face aos caudais observados, a proteção civil prevê que mais estradas fiquem submersas nos concelhos de Abrantes, Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Santarém, Cartaxo, Coruche e Tomar.

Durante a tarde, os distritos em risco eram todos os do Norte e Centro do país, tendo o instituto marcado com aviso amarelo Viana do castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto e Santarém devido à chuva forte que estava previsto cair até às 21 horas.

Também Aveiro, Coimbra, Leiria, Viseu, Guarda, Castelo Branco e Portalegre estavam já sob aviso amarelo, o segundo menos grave de uma escala de quatro, não só por causa da chuva forte mas também pelo vento com rajadas.

Durante a tarde, o distrito de Santarém teve estradas cortadas nos concelhos de Constância, Abrantes, Vila Nova da Barquinha, Golegã, Alpiarça, Santarém, Cartaxo, Coruche e Benavente.

"Normalidade" em Reguengo ao Alviela

As chuvas dos últimos dias e as descargas das barragens no Tejo voltaram a isolar Reguengo do Alviela, no concelho de Santarém, mas o presidente da junta assegura que a população está habituada e encara a situação com normalidade.

"Quando há cheias de grande dimensão é a primeira (localidade) do concelho de Santarém a ficar isolada, portanto, as pessoas já estão habituadas a esta situação", explicou Ricardo Costa, presidente da Junta de Freguesia de S. Vicente do Paúl, a que pertence a localidade de Reguengo do Alviela.
JN.pt

Às 21h estavam a chegar a Fratel 3512,5m3/s.