Lobo Ibérico

MSantos

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E expliquem-me uma coisa... Qual é o sentido de haver uma zona de caça em pleno Parque Nacional Peneda-Geres? Juro que não compreendo...

Na minha opinião se for feita uma gestão correta a actividade cinegética é compatível com a existência de áreas protegidas.

Voltando ao lobo morto a tiro, pode muito bem ter sido um pastor revoltado pelos ataques aos rebanhos e cujas indemnizações demoram uma eternidade a chegar, mas isto já sou eu a supor...
 


belem

Cumulonimbus
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Concordo com o MSantos, realmente um bom caçador até é algo necessário, tendo em conta que muitas regiões ainda não estão prontas para o ecoturismo e outras formas de aproveitamento sustentável de recursos e que de outra forma seria impossível proteger várias zonas naturais.

Além de que a caça (se for bem planeada) é uma forma muito mais amiga do ambiente de obter carne, pois os animais que usamos para alimento, não estão enfiados em gaiolas a comer alimentos artificiais e a viver em condições degradáveis. Fora a produção biológica, a caça é uma alternativa muito mais saudável, nessa perspetiva.

Mas realmente é uma vergonha o sucedido...

Outra coisa que não me agrada nada, é a quantidade de cães que alguns caçadores têm, e mesmo fora do período de caça por vezes largam os animais nos campos, e volta e meia aparecem animais selvagens mortos.
Então esses senhores, que se dizem tão conhecedores do campo, não sabem que estão a destruir e a afugentar a caça, que tanto querem ver quando chega a época venatória?

Não sabem que os animais para se reproduzirem precisam de zonas de refúgio e de tranquilidade?
 
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MSantos

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Concordo com o MSantos, realmente um bom caçador até é algo necessário, tendo em conta que muitas regiões ainda não estão prontas para o ecoturismo e outras formas de aproveitamento sustentável de recursos e que de outra forma seria impossível proteger várias zonas naturais.

Além de que a caça (se for bem planeada) é uma forma muito mais amiga do ambiente de obter carne, pois os animais que usamos para alimento, não estão enfiados em gaiolas a comer alimentos artificiais e a viver em condições degradáveis. Fora a produção biológica, a caça é uma alternativa muito mais saudável, nessa perspetiva.

Mas realmente é uma vergonha o sucedido...

Outra coisa que não me agrada nada, é a quantidade de cães que alguns caçadores têm, e mesmo fora do período de caça por vezes largam os animais nos campos, e volta e meia aparecem animais selvagens mortos.
Então esses senhores, que se dizem tão conhecedores do campo, não sabem que estão a destruir e a afugentar a caça, que tanto querem ver quando chega a época venatória?

Não sabem que os animais para se reproduzirem precisam de zonas de refúgio e de tranquilidade?

Da minha experiência como caçador posso dizer que nunca vi uma colega de caça a abandonar um cão propositadamente, e estou certo que a grande maioria dos caçadores não o faz porque têm gosto pelos seus cães.

Os cães que aparecem abandonados nos campos são muitas vezes cães que se perdem dos donos durante a actividade cinegética, por vezes acontece ou porque são novos e se assustam com o som dos tiros ou porque vão atrás de uma peça de caça e afastam-se perdendo-se do dono, é triste quando acontece, eu já recolhi alguns cães perdidos no campo que provavelmente ficaram nessa situação.

É claro que há gente sem escrúpulos que abandona os cães mas isso é um fenomeno que está muito para alem da caça, ou não estivessem algumas das nossas cidades repletas de cães abandonados apenas porque já não têm aquele aspecto fofinho que tinham quando era cachorros.
 

frederico

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9 Jan 2009
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Da minha experiência como caçador posso dizer que nunca vi uma colega de caça a abandonar um cão propositadamente, e estou certo que a grande maioria dos caçadores não o faz porque têm gosto pelos seus cães.

Os cães que aparecem abandonados nos campos são muitas vezes cães que se perdem dos donos durante a actividade cinegética, por vezes acontece ou porque são novos e se assustam com o som dos tiros ou porque vão atrás de uma peça de caça e afastam-se perdendo-se do dono, é triste quando acontece, eu já recolhi alguns cães perdidos no campo que provavelmente ficaram nessa situação.

É claro que há gente sem escrúpulos que abandona os cães mas isso é um fenomeno que está muito para alem da caça, ou não estivessem algumas das nossas cidades repletas de cães abandonados apenas porque já não têm aquele aspecto fofinho que tinham quando era cachorros.



Pois eu já vi caçadores a abandonarem cães e fazem-no quando são velhos, e é prática comum.

Assim como é prática comum o controle de predadores nas reservas de caça, matam tudo até cegonhas. Matam mochos, corujas, raposas, sacarrabos, corvos, tudo.
 
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frederico

Furacão
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Na minha opinião se for feita uma gestão correta a actividade cinegética é compatível com a existência de áreas protegidas.

Voltando ao lobo morto a tiro, pode muito bem ter sido um pastor revoltado pelos ataques aos rebanhos e cujas indemnizações demoram uma eternidade a chegar, mas isto já sou eu a supor...

Por uma questão de princípios, não deveria haver caça em reservas. Se são santuários da Natureza, não deveria haver espaço para morte.
 
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belem

Cumulonimbus
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Da minha experiência como caçador posso dizer que nunca vi uma colega de caça a abandonar um cão propositadamente, e estou certo que a grande maioria dos caçadores não o faz porque têm gosto pelos seus cães.

Os cães que aparecem abandonados nos campos são muitas vezes cães que se perdem dos donos durante a actividade cinegética, por vezes acontece ou porque são novos e se assustam com o som dos tiros ou porque vão atrás de uma peça de caça e afastam-se perdendo-se do dono, é triste quando acontece, eu já recolhi alguns cães perdidos no campo que provavelmente ficaram nessa situação.

É claro que há gente sem escrúpulos que abandona os cães mas isso é um fenomeno que está muito para alem da caça, ou não estivessem algumas das nossas cidades repletas de cães abandonados apenas porque já não têm aquele aspecto fofinho que tinham quando era cachorros.


Caro MSantos


Se calhar não fui muito claro, mas referia-me a cães de caça com dono, que propositadamente são deixados a passear livremente pelos campos...

De resto estamos de acordo, o abandono de animais é um problema global.


Por uma questão de princípios, não deveria haver caça em reservas. Se são santuários da Natureza, não deveria haver espaço para morte.

Sim, dentro de zonas protegidas e consideradas de nível prioritário, é necessário haver sossego e zonas de abrigo de proteção integral, porque senão, nem nestes locais vamos conseguir conservar alguma coisa.



A mim faz-me confusão como se pode ter prazer em andar a disparar contra animais... mas pronto. Não é uma questão de controlo de população animal, conheço vários caçadores e eles adoram matar e ver o sofrimento dos animais enquanto morrem...

Matar por prazer e gostar de ver sofrer, a meu ver, é completamente errado. Não sou caçador, mas acho que isso não representa o espírito de quem é um verdadeiro amante da caça.
Acho contudo que existe uma nova geração de caçadores, com outra atitude e formação, e sinceramente espero ver melhorias nos próximos tempos.
 

Snifa

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16 Abr 2008
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Lobo-ibérico abatido a tiro no Gerês

Publicado às 16.40


Um lobo-ibérico seguido com colar GPS desde 2012 foi abatido a tiro recentemente no Parque Nacional da Peneda-Gerês, tendo sido já dado conhecimento deste crime público ao Ministério Público.


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foto ARQUIVO/JN

Lobo-ibérico abatido a tiro no Gerês
Cinco lobos morreram por causas humanas


"O cadáver do animal, que era seguido por telemetria GPS desde setembro de 2012, foi encontrado na semana passada, "já em avançado estado de decomposição", na zona de caça da Gavieira, no Parque da Peneda-Gerês, disse a bióloga Helena Rio Maior, responsável pelo projeto de Investigação e Conservação do Lobo no Noroeste de Portugal do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO) da Universidade do Porto.

O animal, que era "a única fêmea reprodutora naquela alcateia e tinha tido crias no final de maio, foi abatido a tiro no dia 17 de outubro, um dia de caça", referiu.

A bióloga salientou que este "é o segundo caso de morte de um lobo-ibérico por causas humanas em menos de um ano na mesma reserva".

Helena Rio Maior, que adiantou que o caso foi já dado a conhecer ao Ministério Público, deixou de receber informações enviadas do colar GPS desta loba no dia 30 de setembro e tentou localizar "durante cerca de 15 dias" a Bragadinha com antenas rádio, mas sem sucesso.

"Há uns dias, o colar enviou informação e recuperou tudo para trás, o que deu para perceber que a loba foi morta no dia 17 de outubro", explicou a bióloga.

O cadáver foi encontrado com "uma acumulação de chumbos na zona lombar, um tiro no crânio e mordeduras de pelo menos dois cães".

A necropsia permitiu perceber que o lobo "foi atacado por cães antes e depois de morrer" e que terá sido alvo de pauladas, porque "parte do crânio estava destruído". O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) apresentou uma queixa-crime contra desconhecidos pela recente morte de um lobo-ibérico fêmea seguido com colar GPS no Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Foi nesta reserva de caça que existe dentro do Parque da Peneda-Gerês que um outro lobo foi morto no final do ano passado e o autor do crime, "fala-se, foi punido com uma coima de 300 euros".

"Já se tinha consciência de uma taxa de mortalidade elevada por causas humanas, mas estes são casos que não se veem. Só são vistos animais mortos por atropelamento", lamentou a bióloga.

O projeto no qual está envolvida, que é financiado pela Associação de Conservação do Habitat do Lobo Ibérico (ACHLI), tem como objetivo "colocar quatro novos colares GPS por ano", estando já programada uma nova captura de animais para fevereiro.

Dos 15 lobos marcados com colar GPS no âmbito deste projeto do CIBIO, que foi criado em 2006, cinco já morreram por causas humanas e de forma ilegal, referiu a bióloga.

O projeto em curso com recurso a telemetria GPS na Peneda-Gerês visa estudar esta espécie em perigo em Portugal e que é protegida por lei desde 1988.

Este sistema de telemetria GPS está programado para determinar a posição do animal de duas em duas horas, enviando uma mensagem quando totaliza sete localizações.

O mais recente censo nacional, realizado em 2002 e 2003, revelou a existência de 65 alcateias, num total de cerca de 300 animais.

Apesar de existirem lobos a sul do rio Douro, é a norte deste rio que se encontram os três núcleos mais estáveis, sendo um na Peneda-Gerês, outro em Bragança/Montesinho e o terceiro em Vila Real/Alvão.

:disgust: :disgust:


http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=3516169#AreaComentarios
 

james

Cumulonimbus
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16 Set 2011
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A possibilidade de cacar em areas protegidas e simplesmente uma vergonha.
Em relacao ao lobo morto , e simples , as autoridades tem que que identificar e punir o criminoso .
Em relacao aos que dizem que os pastores matam os lobos porque nao lhes pagam as indeminizacoes , que pensem duas vezes antes de dizer disparates. Ha muitas empresas que quase ninguem lhes paga e nao andam por ai aos tiros.
 
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MSantos

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Aveiras de Cima
A possibilidade de cacar em areas protegidas e simplesmente uma vergonha.

O fundamentalismo nunca levou a lado nenhum. ;)

Em relacao ao lobo morto , e simples , as autoridades tem que que identificar e punir o criminoso .

Obviamente que é preciso descobrir o culpado e tem que ser punido.

Em relacao aos que dizem que os pastores matam os lobos porque nao lhes pagam as indeminizacoes , que pensem duas vezes antes de dizer disparates. Ha muitas empresas que quase ninguem lhes paga e nao andam por ai aos tiros.

A maioria dos pastores não tem empresas e os rebanhos são o seu principal sustento e é sabido o ódio que alguns têm aos lobos, mas neste caso não sei sei foi um pastor ou um vândalo qualquer que diz que é caçador.
 

lreis

Cumulus
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22 Dez 2010
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O fundamentalismo nunca levou a lado nenhum. ;)



Obviamente que é preciso descobrir o culpado e tem que ser punido.QUOTE]

Pois eu em teoria, até concordo consigo. Mas o problema é que o mal está feito e provavelmente voltará a repetir-se, com grande probabilidade e com uma dose simpática de impunidade.

Volto a dizer o que por aqui já afirmei, a maioria dos problemas que referem (caça ilegal, furtivismo, abandono de matilhas, etc) decorrem porque o controle do território está praticamente "em roda livre". Nem me parece que isto seja um assunto que se considere um problema do ponto de vista político, para quem tem as rédeas deste país...
Para além das almas bem intencionadas (que felizmente são muitas), o território natural e silvestre, na sua grande maioria, está efectivamente por conta dos "indios" e, por muito que nos custe, temos de nos habituar a isto.
Como é que se combate esta situação? Só com cidadania ambiental, educação, formação, divulgação, o nosso vector tem que ser este.
Esqueçam a possibilidade de controle policial minimamente adequado, esqueçam a monitorização oficial e generalizada do território
O que vai aí de furtivismo e caça ilegal até arrepia, mata-se tudo o que se queira, com encomenda prévia ou não...
 

supercell

Nimbostratus
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Re: Lobo Ibérico
Citação:
Post Original de james Ver Post
A possibilidade de cacar em areas protegidas e simplesmente uma vergonha.
O fundamentalismo nunca levou a lado nenhum.

Concordo que a caça não deva ser feita em áreas protegidas.

Vejamos... As áreas protegidas existem para que nesse local (local com importância ambiental) exista reprodução e manutenção de fauna e flora, como forma de proteção, ou seja, são santuários de biodiversidade.
Ao caçar nessas áreas estamos a intervir negativamente nos ecossistemas e a alterar teias alimentares...

Acho que algumas restrições ao número e tipo de espécies seriam uma opção boa para caçadores e populações locais...
 

DMigueis

Cumulus
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Fundamentalismo ? Eu so disse que nao concordo que se possa cacar em areas protegidas .


Apenas se esquecem de uma coisa.
As áreas protegidas não são zonas desertificadas. Nas áreas protegidas há povoações. Povoações essas que já lá estão muitooooo antes de ser criada a rede de áreas protegidas.
As áreas protegidas não são exclusivamente para refúgio e conservação de espécies de flora e fauna selvagem. São muito mais do que isso.

E tem que haver um equilíbrio saudável entre conservação da natureza e actividades humanas.
Se não pensem. Achavam bem que todos os pastores das povoações incluídas no Parque Nacional fossem impedidos de continuar a sua actividade? Achavam bem que todos os produtores de castanha dentre da área do Parque Natural de Montesinho fossem proibidos de exercer a sua actividade?

Óbvio que não! E pensando agora nesses produtores de castanha. Qual é a principal queixa deles? Prejuízos causados pelo veado e pelo javali (embora na minha opinião eles se esqueçam um pouco dos gaios...). Agora, o que acontece neste momento com a população de javalis em Portugal? completamente descontrolada! Precisa de alguma forma de controlo. Mesmo nas áreas de lobo, o javali prospera, mesmo sendo uma das presas preferidas pelo lobo em algumas zonas. Este é um caso claríssimo em como a gestão cinegética devidamente ORDENADA pode ter um efeito benéfico.

Mas como é óbvio, também devem haver as tais zonas de refúgio. Zonas relíquias, que efectivamente existem e são protegidas por lei, como são os casos das Zonas de Protecção Total, Zonas de Protecção Parcial Tipo I e Tipo II. E é necessário justificação e autorização para lá entrar, e o pagamento de uma taxa. Taxa essa que tem sido fortemente contestada, ainda por cima por algumas pessoas que quando vão para o "monte", lá deixam o seu rasto para trás sob a forma de papeis, plásticos e afins!

Imaginem outro caso. Imaginem que no Parque Nacional, se detectava uma cabra-montês com indícios de sarna. O que seria melhor, deixá-la andar por lá, ou abatê-la numa acção de caça selectiva? Se calhar seria mais um caso em como a gestão cinegética até seria favorável. Nem precisamos de ir a um caso tão extremo. Poderíamos falar num animal, veado, corço, cabra, muflão, etc., com uma deformação na armação. Deformação essa que poderia levar a que a armação se desenvolvesse de modo a começar a perfurar o crânio. Se calhar a morte através da caça não fosse pior que a morte natural que o animal viria a ter.

Como disse o MSantos. Fundamentalismos não levam a lado nenhum.
 

james

Cumulonimbus
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Viana Castelo(35 m)/Guimarães (150 m)
Apenas se esquecem de uma coisa.
As áreas protegidas não são zonas desertificadas. Nas áreas protegidas há povoações. Povoações

essas que já lá estão muitooooo antes de ser criada a rede de áreas protegidas.
As áreas protegidas não são exclusivamente para refúgio e conservação de espécies de flora e fauna selvagem. São muito mais do que isso.

E tem que haver um equilíbrio saudável entre conservação da natureza e actividades humanas.
Se não pensem. Achav


am bem que todos os pastores das povoações incluídas no Parque Nacional fossem impedidos de continuar a sua actividade? Achavam bem que todos os produtores de castanha dentre da área do Parque Natural de Montesinho fossem proibidos de exercer a sua actividade?

Óbvio que não! E pensando agora nesses produtores de castanha. Qual é a principal queixa deles? Prejuízos causados pelo veado e pelo javali (embora na minha opinião eles se esqueçam um pouco dos gaios...). Agora, o que acontece neste momento

Correcao: os animais e a vida natural em si ja existiam muito antes das comunidades humanas se estabelecerem nesses locais .
E obvio que deve haver um equilibrio entre a atividade humana e a vida selvagem .
Agora este tipo recorrente de discurso que diz que se os animais estragarem as couves , os habitantes tem carta verde para os controlarem a vontade .
Isto sim e fundamentalismo!