Isso seria o padrão típico à passagem da frente, mas ainda parece um pouco cedo, pelo menos para o "prato principal".
Passou alguma célula mais forte sobre a zona? Caso sim, poderia ser apenas temporário, na sequência da passagem da célula e da chegada de ar mais frio na corrente descendente da mesma, voltando depois os valores ao "normal" daqui a um bocado, ainda antes da frente claro.
Mas ao mesmo tempo, a verdade é que a assinatura nas imagens de radar até sugere a possibilidade de ser mesmo já a passagem da frente. Caso o ponto de orvalho não volte aos valores anteriores muito rapidamente, será exatamente isso, a passagem de superfície frontal à superfície. Ou mais concretamente, de uma superfície frontal, não necessáriamente da mais intensa que separará o ar claramente mais frio, e que será notada mais logo.
Na verdade, há que notar que muitas vezes a realidade dos sistemas frontais é muito mais complexa do que as cartas "idealizadas" que estamos habituados a representar, com poucas frentes e muito idealizadas na representação. Frentes frias muitas vezes estão como que "segmentadas" em vários pulsos.
A seguinte carta pode ajudar a entender...