Algumas, mas não todas.
Entre 6ª e Domingo Venda Nova teve uma utilização de 70%. Salamonde 50%. Se a utilização fosse na casa dos 90%, não seria preciso haver descargas nestas barragens.
Mas o caso é muito mais flagrante em Castelo de Bode. No Sábado teve uma utilização de 30%. Ontem nem chegou aos 50%.
E mesmo com o Baixo Sabor que também descarregou sem que a utilização do mesmo fosse por aí além.
Já para não falar das barragens do Douro a montante da Régua.
Porque é que não se aproveitou essa energia? Porque a rede ibérica estava saturada de energia, e não havia mais capacidade de encaixe. Falta um verdadeiro corredor de energia que nos ligue à Europa.
Concordo com os ecossistemas destruídos, discordo com o "deixar de visitar".
E nem vou muito longe: Caniçada - no Gerês. Caso não existisse, projectar-se uma barragem para ali seria impensável. Por questões ambientais, nunca seria construída. Haveriam suicídios em massa para proteger aquele vale do Cavado.
No entanto é um exlibris do Gerês. Esvazia-la, hoje, é causar danos irreversíveis no turismo da região. Ninguém põe isso em questão! Seria terrível!
Castelo de Bode e Cabril, autênticos recreios! Lugares únicos e espectaculares! Sem as barragens seriam só mais uns vales da região centro.
E que dizer de Montargil? E o Azibo?
Evoco a velha máxima: "Nem tanto ao mar, nem tanto à terra".
Quanto a Foz Côa... As gravuras não sabem nadar, Yooo!