Biodiversidade

james

Cumulonimbus
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Os crimes contra a natureza, que já está previsto na lei, deveriam ter o seu âmbito mais alargado e de execução mais ágil.

E também, nestas situações, deveria haver a possibilidade dos autarcas perder o mandato de imediato. Quando estão a governar contra o próprio património que deveriam bem administrar, não estão lá a fazer nada, muito pelo contrário. Deveriam perder de imediato o seu Mandato. Decretado por um Tribunal, como é óbvio.
 
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Pedro1993

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Tribunal aprova providência cautelar contra a Câmara da Guarda no caso do abate de árvores

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco já aceitou uma providência cautelar contra a Câmara da Guarda, a propósito do plano de rearborização da cidade, que já levou ao abate de dezenas de cedros na Avenida Cidade de Salamanca.
O INTERIOR sabe que a iniciativa partiu de um grupo de cidadãos e tem como objetivo «travar o plano de rearborização», de forma a impedir o abate de mais árvores.
Por agora ainda não se sabem os efeitos desta ação.

http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=8516
 

MSantos

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Tribunal aprova providência cautelar contra a Câmara da Guarda no caso do abate de árvores

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco já aceitou uma providência cautelar contra a Câmara da Guarda, a propósito do plano de rearborização da cidade, que já levou ao abate de dezenas de cedros na Avenida Cidade de Salamanca.
O INTERIOR sabe que a iniciativa partiu de um grupo de cidadãos e tem como objetivo «travar o plano de rearborização», de forma a impedir o abate de mais árvores.
Por agora ainda não se sabem os efeitos desta ação.

http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=8516

Nem de propósito! Hoje fui pela primeira vez à Guarda e pude ver essas árvores, felizmente ainda não cortaram todas. :)
Há de facto árvores enormes, mais altas que os prédios da avenida (bem vulgares e feios por sinal). Talvez fosse necessário algumas podas, eventualmente tirar um ou outro exemplar problemático, agora o que estavam a fazer era um erro que demora 80 anos a reparar...
 
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Pedro1993

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Turista mata cisne ao tirá-lo da água para fotografia
ng6151746.jpg


A mulher agarrou no cisne enquanto o companheiro fotografava
The Telegraph, citando o jornal macedónio online MINA: "ela posou com ele, e, em seguida, deitou-o para o chão e foi-se embora, deixando a criatura morrer na praia".

Sendo um animal habituado a lidar com pessoas que visitam o lago, segundo as testemunhas locais que presenciaram o acontecimento, o cisne não teve qualquer reação quando a búlgara se aproximou e apenas resistiu quando ela o agarrou.

ng6151768.jpg

A turista posa com o animal fora de água no Lake Ohrid, no Sudoeste da Macedonia

Este não é o primeiro incidente a acontecer com animais nos últimos meses.
No mês de fevereiro um golfinho bebé morreu ao sol na praia de Santa Teresita, na Argentina, ao ser retirado da água por turistas que queriam tirar selfies.

ng5975172.jpg

As 'selfies' com um golfinho acabaram por matá-lo
http://www.dn.pt/sociedade/interior/matou-cisne-ao-arrasta-lo-para-tirar-uma-foto-5066679.html

As pessoas que cometem este actos para com os animais, não querem saber do bem-estar dos animais, só lhes interessa tirar uma "boas" fotos para depois colocarem nas redes sociais, para depois terem muitos gostos e partilhas.
O ser humano cada vez está pior de mentalidade...
 

frederico

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Ao longo dos anos assisti no sotavento algarvio ao massacre dos camaleões. A abertura de estradas e caminhos trouxe o atropelamento maciço dos animais, que procuram parceira no Verão, em plena época alta do turismo. Além disso, com a moda das caminhadas, os turistas começaram a explorar as matas, quintas e dunas onde estão os camaleões. Trazem-nos depois para gaiolas ou quintais, e os bichos fora do habitat morrem 2 ou 3 dias depois.
 

james

Cumulonimbus
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Ao longo dos anos assisti no sotavento algarvio ao massacre dos camaleões. A abertura de estradas e caminhos trouxe o atropelamento maciço dos animais, que procuram parceira no Verão, em plena época alta do turismo. Além disso, com a moda das caminhadas, os turistas começaram a explorar as matas, quintas e dunas onde estão os camaleões. Trazem-nos depois para gaiolas ou quintais, e os bichos fora do habitat morrem 2 ou 3 dias depois.


Por isso é que deve haver restrições à circulação, nomeadamente em áreas protegidas. Zonas de circulação condicionada e zonas interditas. E com coimas para quem prevaricar. Ao contrário do que já ouvi dizer, as pessoas não têm o direito de andar por onde quiser ou perturbar o meio natural.
Isso só acontece na República das Bananas.
 

Pedro1993

Super Célula
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Ao longo dos anos assisti no sotavento algarvio ao massacre dos camaleões. A abertura de estradas e caminhos trouxe o atropelamento maciço dos animais, que procuram parceira no Verão, em plena época alta do turismo. Além disso, com a moda das caminhadas, os turistas começaram a explorar as matas, quintas e dunas onde estão os camaleões. Trazem-nos depois para gaiolas ou quintais, e os bichos fora do habitat morrem 2 ou 3 dias depois.

Pois é claro que a presença humana, perturba os animais nos seus habitats naturais, mas depois também lá está muita gente não pode ver os animais/vestígios arqueológicos "livres" que pensam logo em querer trazer tudo para casa, podemos ver, mas não mexer, a única recordação que devemos trazer deve ser única e exclusivamente fotografias.
É preciso ter mais respeito por toda a natureza envolvente.

Eu sou adepto de caminhadas pela natureza, mas apenas ando por estradas rurais, e já me aconteceu á uns anos observar uma cobra na estrada, e o que fiz foi simplesmente sair da estrada e desviar-me por um terreno, para não a perturbar.
Nunca ando por dentro de pequenos trilhos ou pelo caminho que os javalis fazem ao andarem por dentro dos matos.
Sim também acho que como acontece em certas zonas no Geres, em que é preciso ter uma autorização para circular nessas zonas protegidas, acho bem porque se não as pessoas acabam por estragar o pouco que ainda resta.
 

algarvio1980

Furacão
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frederico

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Existem locais cujo acesso deve ser restrito. Mas é o próprio estado que estimula por vezes o acesso a esses locais sensíveis, ou que os destrói.

Exemplos? O plano de Ordenamento costeiro para o sotavento prevê a abertura de um trilho pedonal para o Ludo, junto à ribeira de São Lourenço. Ora o Ludo é das áreas mais sensíveis do parque do ponto de vista da avifauna. Lá nidificam inúmeras espécies e quem observa aves e percebe do assunto sabe que com a presença humana as fêmeas «enjeitam» os ovos, ou seja, abandonam o ninho e não têm criação. O correcto seria limpar e renaturalizar, e vedar o acesso.

Outro exemplo. Há uns 5 ou 6 anos foi aberta uma barra na península de Cacela, numa zona onde o cordão arenoso estava estável. Resultado? O mar não pára de avançar e a maior parte da península já foi destruída. Quando há vendavais, a água salgada avança sobre as dunas e destrói a vegetação que segura as areias. Aquilo tem sido um cemitério de piornos mortos pela água salgada. Para piorar a situação, os turistas de Verão acorrem em massa para a zona, pisoteando as dunas e deixando lixo. Como tem uma das únicas populações de camaleões viáveis em Portugal, penso que seria uma área que merecia restrições no acesso.

Mais um. Desde que abriu o hotel Albacora que o aumento da pressão humana nas salinas não parou. Nem vi mais a colónia de flamingos que havia naquela zona. E patos, só perto da foz da ribeira do Almargem, que entretanto levou com uma urbanização em cima do lado de Cabanas de Tavira. Compreendo que era importanto a recuperação e aproveitamento do arraial Ferreira Neto, mas deveriam ter sido tomadas metidas. Junto à estrada poderiam ser plantados ciprestes. As árvores fariam um muro e assim as aves não veriam os humanos e os veículos na estrada. O acesso às salinas por parte dos turistas também deveria ter sido vedado. Outro local onde são urgentes medidas de protecção: o Sapal de Castro Marim.

Recordo que no Sapal de Castro Marim o dinheiro para a abertura de esteiros foi desviado para a construção de uma sede megalómana em plena reserva. O sapal foi seco ao longo dos séculos e merecia acções de renaturalização e recuperação de esteiros. A reserva também deveria ser ampliada para passar a incluir a foz da ribeira do Beliche, cujo sapal e vale deveriam ser recuperados.