Agricultura

camrov8

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14 Set 2008
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Já a semana passada aqui falei nesta árvore que se ve do lado esquerdo da foto.
Era uma enorme e frondosa nogueira, a maior aqui dentro da zona urbana.
Ainda dá para ver a lenha toda cortada e arrumada debaixo da mesma, e agora pergunto para quê uma poda tão severa. Assim a olho nu diria que a poda rendeu mais do que 1 tonelada de lenha.
Isto tudo porque agora vão repavimentar a estrada e construir passeios.
Isso é típico do município tuga todos podam dessa maneira, depois queixam-se que as árvores têm problemas sanitários
 
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frederico

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9 Jan 2009
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A câmara de VRSA mandou podar todas as árvores dos passeios do concelho, foi uma razia.

Sendo os Verões naquela zona tão insuportáveis em termos de calor e insolação é mesmo de gente inteligente fazer isto. Parece que agora e moda cortar a copa inteira às árvores, em Tavira fizeram o mesmo a algumas. Havia uns plátanos já grandes na Manta Rota que desapareceram. Fizeram as podas agora, os jardineiros dizem que as árvores vão morrer pois o ano foi seco e as podas foram feitas fora de época. A ordem veio de funcionário da autarquia. Sendo o Algarve uma região temperada, sim, uma região de clima temperado, faz-me confusão que não haja alamedas, parques, praças ou estradas com folhosas. Nos centros de jardinagem do sotavento já procurei plátanos, álamos, carvalhos, nogueiras, mas não há. Apenas arranjei tílias. O que há com fartura: pinheiros, oliveiras e palmeiras. O Algarve tem várias folhosas nativas, amieiro, choupo, salgueiro, carvalho, freixo, castanheiro, e algumas foram introduzidas há séculos ou milénios, caso da nogueira ou da amoreira. Faz-me confusão não ver estas espécies na paisagem, não ver árvores grandes com copas frondosas, há uma panca qualquer maluca no Algarve e no Baixo Alentejo contra as árvores que dão sombra e agora com a parvoíce das podas foi a machadada final, querem fazer das povoações algarvias vilas e cidades do deserto marroquino.
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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A câmara de VRSA mandou podar todas as árvores dos passeios do concelho, foi uma razia.

Sendo os Verões naquela zona tão insuportáveis em termos de calor e insolação é mesmo de gente inteligente fazer isto. Parece que agora e moda cortar a copa inteira às árvores, em Tavira fizeram o mesmo a algumas. Havia uns plátanos já grandes na Manta Rota que desapareceram. Fizeram as podas agora, os jardineiros dizem que as árvores vão morrer pois o ano foi seco e as podas foram feitas fora de época. A ordem veio de funcionário da autarquia. Sendo o Algarve uma região temperada, sim, uma região de clima temperado, faz-me confusão que não haja alamedas, parques, praças ou estradas com folhosas. Nos centros de jardinagem do sotavento já procurei plátanos, álamos, carvalhos, nogueiras, mas não há. Apenas arranjei tílias. O que há com fartura: pinheiros, oliveiras e palmeiras. O Algarve tem várias folhosas nativas, amieiro, choupo, salgueiro, carvalho, freixo, castanheiro, e algumas foram introduzidas há séculos ou milénios, caso da nogueira ou da amoreira. Faz-me confusão não ver estas espécies na paisagem, não ver árvores grandes com copas frondosas, há uma panca qualquer maluca no Algarve e no Baixo Alentejo contra as árvores que dão sombra e agora com a parvoíce das podas foi a machadada final, querem fazer das povoações algarvias vilas e cidades do deserto marroquino.

Pois é esses que dizem que são entendidos no assunto das podas das árvores, só o devem de ter estudado a teórica, e a prática mais uma vez ficou esquecida.
As árvores dão-nos muita coisa, inclusive, sombra em dias tórridos, oxigénio, abrigo para pássaros entre outras tantas coisa, mas a verdade é que tudo isto é esquecido, e vão proliferando um pouco por todo o país essas podas severas, que pelo menos a mim, até me dói o coração de ver por vezes o que era uma bela árvore, depois reduzida a um simples tronco...
 
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Pedro1993

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se alguem se lembrar mostrem-nos fotos desses platanos dentro de dois anos?? ou possivelmente os locais onde existiram dois platanos!!!

É mesmo, pois provavelmente eles(plátanos) para o este Outono de 2016, já eles não devem de estar cá para contarem a sua história, eles agora vão brotar ramos por todo o lado, ramos que não tem nenhuma fortaleza, de crescimento lateral, e esse todo o crescimento vai esgotar as reservas das árvores, isto porque a árvore tenta ao máximo recuperar a sua antiga copa, também porque de fazer a sua fotossintese.
Mas vai sempre existir pessoas que vão ficar todas contentes, porque vão ficar carregados de lenha para as lareiras, ou então de dinheiro nos seus bolso, como já é hábito nos tugas.
 
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jonas_87

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11 Mar 2012
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.
No passado domingo estive a conversar com um agricultor que tem um terreno ao lado do meu, neste caso um limoal,e tem mais uns 8 limoais na zona, falou-me que a venda do limão vai de mal a pior. Neste momento as cooperativas de Mafra oferecem 20 centimos o quilo, incrivel o valor tão baixo...assim se percebe os grandes lucros do Continente/Modelo entre outras Hipermercados...
 

Pedro1993

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No passado domingo estive a conversar com um agricultor que tem um terreno ao lado do meu, neste caso um limoal,e tem mais uns 8 limoais na zona, falou-me que a venda do limão vai de mal a pior. Neste momento as cooperativas de Mafra oferecem 20 centimos o quilo, incrivel o valor tão baixo...assim se percebe os grandes lucros do Continente/Modelo entre outras Hipermercados...

Pois isso também se deve pelo excesso de produção de limões, foi um ano bastante produtivo, eu tenho um limoeiro que já é costume carregar de limões, mas este ano, ele até tem os ramos quase a chegar ao chão com a carga.
Ele tem limões que já deviam ter sido apanhado mas por aqui até dados ninguém os quer porque quase toda a gente tem um limoeiro no quintal, e agora já está a entrar em floração, tal como as laranjeiras.

Os grandes hipermercados acabam por sempre os que tem mais lucros, sem trabalho nenhum, o produtor que tem o trabalho acaba por ser "esmagado" ao máximo, mas eles acabam por se sujeitar a essa miséria de 20 centimos, porque mais vale isso do que nada, se não terá de deitar toda a produção para o lixo, é triste este nosso país.

Mas isso é assim em todo o ramo da Agricultura, como os produtores de leite, de animais para abate, entre outros, e depois admiram-se de eles reclamarem.
 

jonas_87

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11 Mar 2012
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.
Pois isso também se deve pelo excesso de produção de limões, foi um ano bastante produtivo, eu tenho um limoeiro que já é costume carregar de limões, mas este ano, ele até tem os ramos quase a chegar ao chão com a carga.
Ele tem limões que já deviam ter sido apanhado mas por aqui até dados ninguém os quer porque quase toda a gente tem um limoeiro no quintal, e agora já está a entrar em floração, tal como as laranjeiras.

Os grandes hipermercados acabam por sempre os que tem mais lucros, sem trabalho nenhum, o produtor que tem o trabalho acaba por ser "esmagado" ao máximo, mas eles acabam por se sujeitar a essa miséria de 20 centimos, porque mais vale isso do que nada, se não terá de deitar toda a produção para o lixo, é triste este nosso país.

Mas isso é assim em todo o ramo da Agricultura, como os produtores de leite, de animais para abate, entre outros, e depois admiram-se de eles reclamarem.

Curioso, ele disse que a produção nem foi das melhores, alias eu reparei que noutros anos o limoal estava bem mais carregado.
Exacto, ele deu logo o exemplo " Apanho 1000 quilos, 200 euros, preciso de ajuda de mais uma pessoa, ou seja tenho que lhe pagar, tenho que percorrer encosta acima encosta abaixo, por 200 euros? Não vale a pena o esforço. " A conversa foi inevitavelmente parar à geada, este ano teve pouca expressão disse me ele, contou-me é que em determinados invernos a geada chegou a matar alguns limoeiros, naturalmente em áreas de cova.

Fica uma foto
6g0gMoV.jpg


Isto aqui é uma parte do meu terreno, algumas árvores de fruto,ou todo são 60, mais de metade da área é eucaliptos.


Yxu96l5.jpg
 
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frederico

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Os agricultores podem organizar-se e deitar abaixo os grandes, mas isso não acontecerá já, será a minha geração a fazer a mudança.

Como? No dia que o agricultor encontrar esquemas e estruturas para vender directamente ao consumidor sem intermediários.
 

Pedro1993

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Torres Novas(75m)
Curioso, ele disse que a produção nem foi das melhores, alias eu reparei que noutros anos o limoal estava bem mais carregado.
Exacto, ele deu logo o exemplo " Apanho 1000 quilos, 200 euros, preciso de ajuda de mais uma pessoa, ou seja tenho que lhe pagar, tenho que percorrer encosta acima encosta abaixo, por 200 euros? Não vale a pena o esforço. " A conversa foi inevitavelmente parar à geada, este ano teve pouca expressão disse me ele, contou-me é que em determinados invernos a geada chegou a matar alguns limoeiros, naturalmente em áreas de cova.

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Isto aqui é uma parte do meu terreno, algumas árvores de fruto,ou todo são 60, mais de metade da área é eucaliptos.


Yxu96l5.jpg
Os agricultores podem organizar-se e deitar abaixo os grandes, mas isso não acontecerá já, será a minha geração a fazer a mudança.

Como? No dia que o agricultor encontrar esquemas e estruturas para vender directamente ao consumidor sem intermediários.

Bonitas fotos jonas_87, os limões amarelos fazem um belo contraste com as folhas verdes, ainda para mais assim em grandes plantações, por aqui só se ve limoeiros dispersos, não nessa quantidade.
É muito raro ver limões á venda nas grande cadeias de hipermercados por menos de 1 euro/kilo, é só fazer as contas para ver quantos eles acabam por lucrar.
O que muita gente pensa que os frutos que estão lá á venda, devem de lá cair do céu, só para relembrar que elas precisam de serem regadas, cuidadas, e mão-de-obra para apanha, isto é só um resumo bem rápido de todo o processo
Tens aí um jovem pomar, eu também ando a aumentar o meu pomar ano, após ano, só agora em Dezembro plantei mais 8 pessegueiros, e umas amendoeiras, e nogueiras, tudo semeado por mim em vasos, de modo a ser auto suficiente em produção de frutos secos, para consumo de casa.
Para mim é um gosto meter as mão na terra, e poder acompanhar o crescimento das árvores ao longo dos anos, é o que faz falta á malta mais jovem, é plantarem árvores, e cuidarem delas, por que hoje em dia só sabem fazer tudo é nos computadores/tablets...
Ainda que lentamente frederico, mas já vão surgido pum pouco por todo o nosso país, feiras com alguma regularidade, onde o próprio agricultor pode vende toda a sua produção, e também acaba por interagir com o cliente, e sabe a melhor forma de o aconselhar na escolha do mesmo.
Já se sabe que por quantas mais mãos passar os produtos, mais gente tem de ganhar o "seu" dinheiro, o pior é que ás vezes exageram nesses mesmos ganhos, até chegar ás maos do consumidor final.
 
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Vince

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23 Jan 2007
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Ainda que lentamente frederico, mas já vão surgido pum pouco por todo o nosso país, feiras com alguma regularidade, onde o próprio agricultor pode vende toda a sua produção, e também acaba por interagir com o cliente, e sabe a melhor forma de o aconselhar na escolha do mesmo.
Já se sabe que por quantas mais mãos passar os produtos, mais gente tem de ganhar o "seu" dinheiro, o pior é que ás vezes exageram nesses mesmos ganhos, até chegar ás maos do consumidor final.

Sim, foi tarde mas o @frederico não precisa de esperar pela próxima geração


"Estamos a fazer história. Ser agricultor em Portugal já dá prestígio"A chegada de jovens formados está a revolucionar a agricultura - novas técnicas, novos produtos. E exportações a crescer

"Nos próximos dez anos vai haver uma grande mudança. Vai haver uma revolução na agricultura portuguesa", garante Jaime Ferreira, presidente da Agrobio. Hoje, mais de metade dos agricultores portugueses (132 mil) têm mais de 65 anos e apenas 70% concluíram o ensino básico; mas está a aparecer toda uma nova geração que está a criar startups e a aventurar-se em novos produtos agrícolas, apostando na exportação, numa escala nunca imaginada.

Os novos agricultores têm mais formação, estão mais informados, são mais dinâmicos. E conseguem tirar maior vantagem das novas tecnologias e da abertura dos mercados, reconhece Jaime Ferreira. E as mudanças já são visíveis. "Hoje, com menos pessoas, produz-se mais", refere Luís Mira, secretário-geral da Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP). "Quando o país aderiu à CEE [1986], a população ativa na agricultura era 25%, agora são 5%", lembra. E a produção agrícola atingiu, no ano passado, 6,84 mil milhões de euros, o valor mais alto de sempre.

Capoulas Santos, o novo ministro da Agricultura, já traçou uma meta ambiciosa: "Manter o setor agrícola a crescer a um ritmo duas vezes superior ao resto da economia."

E como se chegou aqui? Capoulas Santos atribui a mudança na agricultura ao "processo de integração europeia que ocorreu há 30 anos", que levou à criação de infraestruturas, outras plantações e novos equipamentos. Mas a pedra de toque desta transformação foi a formação, defende o ministro. "Um simples trator tornou-se um computador com rodas, que exige muito mais qualificações", assinala Luís Mira. "Hoje, há mais respeito pelo ambiente, menos mobilização do solo e o uso sofisticado da rega." Neste último ponto, destaque para os israelitas, os inventores do sistema gota a gota, que já estão a aplicar em Portugal uma versão enterrada no solo, com ganhos superiores.

Os novos agricultores têm uma "abordagem empresarial", com benefícios em termos de redução de riscos, garante o secretário-geral da CAP. José Martino, consultor agrícola, concorda: "O agricultor quer ser cada vez mais um empreendedor agrícola." E os resultados não enganam. "Os agricultores com mais lucros são os que vendem o produto transformado, ou seja, que conseguem acrescentar valor", acrescenta Luís Mira.

Em Portugal, a Companhia das Lezírias, uma empresa controlada pela holding estatal Parpública, é a maior exploração agropecuária e florestal existente - são 18 mil hectares onde se produz arroz, milho, vinho, azeite e cortiça e se cria gado e cavalos. Mas para responder às exigências dos consumidores e conquistar novos mercados, o desafio para criar novos produtos adquiriu estatuto de emergência e a cooperação com universidades multiplicou-se. Jovens licenciados estão agora a aventurar-se no mundo da agricultura, com novas ideias e novas técnicas. Desde a agricultura biológica aos frutos exóticos. E a unir forças. "São precisas sinergias para ganharmos escala, senão seremos sempre pequenos", avisa Pedro Bragança, um engenheiro informático que se lançou, com outros parceiros, na criação de frutos vermelhos, cujas produções podem ser controladas a partir de um telemóvel, com tecnologia desenvolvida em Portugal.

A "origem Portugal, como sabor, qualidade e segurança alimentar", nas palavras de José Martino, está a impor-se nos mercados externos, com a ajuda da Portugal Foods, no agroalimentar, e da Portugal Fresh, para frutas, hortícolas e flores.

Manuel Évora, presidente da Portugal Fresh, assume que, em cinco anos, houve uma mudança enorme: "Em 2010, quando a associação foi criada, Portugal exportava 62% do valor do que importava e, em outubro de 2015, esse valor subiu para 97%." Em 2014, as exportações somaram 1100 milhões de euros. A meta é duplicar esse valor para dois mil milhões de euros em 2020.

No processo da integração europeia, Capoulas Santos reconhece ter havido um "ajustamento estrutural fortíssimo", que "provocou uma alteração do perfil da nossa agricultura". Essa mudança traduziu-se, segundo refere, "no grande crescimento de alguns setores que adquiriram vocação exportadora", apontando como exemplo "o vinho, o azeite, o leite ou as hortofrutícolas". E admite que "o futuro passa pelo reforço desta aposta".

A Sovena, presidida por António Simões, por exemplo, é já a segunda maior produtora de azeite do mundo, com dez mil hectares de olival e dez milhões de oliveiras plantadas. Exporta 80% da produção, para mais de 80 países. A Sogrape, de Salvador Guedes, é outro exemplo de sucesso: exporta 70% dos seus vinhos para mais de 120 países e foi considerada a melhor produtora vitivinícola do mundo em 2015.

O certo é que "estamos a fazer história - diz José Martino -, ser agricultor em Portugal já dá prestígio".

http://www.dn.pt/dinheiro/interior/...ltor-em-portugal-ja-da-prestigio-5096149.html

Os agricultores podem organizar-se e deitar abaixo os grandes, mas isso não acontecerá já, será a minha geração a fazer a mudança. Como? No dia que o agricultor encontrar esquemas e estruturas para vender directamente ao consumidor sem intermediários.

Acho que não se trata de deitar ninguém abaixo, haverá sempre grandes de produção massificada, e haverá sempre nichos de produtos mais valorizados. Cabe a qualquer um encontrar o segmento em que pode competir da melhor forma.

Agora, se um pequeno produtor de qualquer coisa relativamente banal pensa que o seu mercado é a da grande distribuição aí está condenado por estupidez. Ou tens algum produto que de alguma forma é diferenciado e valorizado e ficas numa posição negocial mais confortável com a grande distribuição, que precisa também do teu produto porque clientes procuram por ele, ou então não vale a pena perder tempo e mais vale investir noutros mercados e/ou produtos.

E há espaço para todos, e não há bons e maus nesta história, tanto tem sucesso uma Sogrape que produz/vende/exporta milhões de litros de vinho, por. ex. o Mateus Rosé tem uma produção de 20 milhões garrafas!!, uma marca global que exporta quase uma centena de milhões de garrafas de variadas marcas para 120 países;
tal como existem também os pequenos produtores que produzem vinhos de "garagem" por ex. no Douro, Alentejo, Bairrada, etc, em produções muito limitadas, apenas umas milhares de garrafas, mas cujo preço pode facilmente alcançar dezenas de euros por garrafa e serem quase vinhos de culto sendo muitas vezes impossível encontra-los por ex. à venda na grande distribuição.
 
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frederico

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9 Jan 2009
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O Estado tem de desregulamentar e muito. Com parte da minha vida em Inglaterra vejo que por lá não há tanto controlo fiscal nem tanta regulamentação como em Portugal.

O meu avô foi produtor de laranja e durante anos vendeu apenas ao consumidor, abria o armazém e vendia no Algarve, havia clientes que faziam mais de 20 kms para ir lá comprar laranja, mas depois apareceu a ASAE e complicou a vida, estava doente e com muita idade e desistiu, as burocracias para legalizar a venda eram absurdas.
 

MSantos

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3 Out 2007
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A câmara de VRSA mandou podar todas as árvores dos passeios do concelho, foi uma razia.

(...) Faz-me confusão não ver estas espécies na paisagem, não ver árvores grandes com copas frondosas, há uma panca qualquer maluca no Algarve e no Baixo Alentejo contra as árvores que dão sombra e agora com a parvoíce das podas foi a machadada final, querem fazer das povoações algarvias vilas e cidades do deserto marroquino.

Essa panca contra as árvores grandes é geral em todo o País, não é só no Algarve e Baixo-Alentejo, aqui na Beira Interior muitas árvores ficaram reduzidas ao tronco e duas ou três pernadas devido às violentas podas... É uma triste realidade.
 

MSantos

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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Pois é esses que dizem que são entendidos no assunto das podas das árvores, só o devem de ter estudado a teórica, e a prática mais uma vez ficou esquecida.
As árvores dão-nos muita coisa, inclusive, sombra em dias tórridos, oxigénio, abrigo para pássaros entre outras tantas coisa, mas a verdade é que tudo isto é esquecido, e vão proliferando um pouco por todo o país essas podas severas, que pelo menos a mim, até me dói o coração de ver por vezes o que era uma bela árvore, depois reduzida a um simples tronco...

Mas é que nem na teórica essas podas são ensinadas, em lado nenhum!
Em termos biológicos estas podas destrutivas servem apenas para enfraquecer a árvore, criar podridões, ou tornar as árvores mais suscetíveis a quedas de ramos ou mortalidade precoce.