Seguimento Rios e Albufeiras - 2016

Templariu

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Barragem do Castelo de Bode
Hoje às 17h20

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slbgdt

Nimbostratus
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31 Jan 2015
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Cabril continua as descargas, o caudal de entrada já vai em 600 m3/s.

O caudal do Fratel também disparou para os 1000 m3/s, a barragem é obrigada a descarregar.

Almourol vai com um caudal de 1500 m3/s

Miranda continua constante nas descargas para o Douro, já o Alto Lindoso deve estar com inveja das barragens do Zêzere e Tejo :p

Era interessante ver fotos de Constância e ver qual dos rios é que vem com mais água.


O Alto Lindoso produz mais a 50% que Cabril Bouçã e Castelo de Bode juntos
;)
 

huguh

Cumulonimbus
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1 Out 2015
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Godim - Peso da Régua (93m)
Caudais do Tejo vão aumentar nas próximas horas
Além da chuva, as descargas das barragens portuguesas e espanholas poderão provocar inundações

O nível das águas do rio Tejo deverá aumentar nas próximas horas devido às descargas das barragens espanholas e portuguesas, sendo aguardado um novo 'pico' dos caudais por volta das 21:00, alertou a Proteção Civil de Santarém.

"Consolida-se assim a probabilidade de um episódio de cheia", pode ler-se no comunicado enviado às 15:00 pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém. A situação decorre "da precipitação que se tem sentido no distrito, mas essencialmente das descargas das barragens espanholas e portuguesas", explica o comando. Na mesma nota, o CDOS alertou que "os níveis hidrométricos e caudais do rio Tejo têm vindo a aumentar e podem atingir os 2.000 metros cúbicos por segundo (m3/s) em Almourol nas próximas seis a oito horas".

A saída do rio das suas margens implica normalmente a inundação de zonas baixas, nomeadamente em Constância e Tancos (Vila Nova da Barquinha), e de algumas vias em vários concelhos do distrito de Santarém, com a possibilidade de isolamento da povoação de Reguengo do Alviela (Santarém), situação que chegou a estar prevista para a madrugada de terça-feira.

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Subida «atípica» do Douro na Régua causa transtornos a negócios e à navegação
A subida do caudal do rio Douro, «completamente atípica» para um mês de maio, levou à retirada de equipamentos de um bar e loja de artesanato do cais da Régua e suspendeu parcialmente a navegação turística.

Em abril, uma cheia submergiu todo o cais fluvial de Peso da Régua e os edifícios ali instalados. Um dia antes da inauguração com nova gestão foi necessário retirar os equipamentos do bar, o mesmo que entretanto abriu ao público e de onde, na terça-feira, foi necessário voltar a retirar os materiais.

O responsável pela proteção civil municipal, Manuel Saraiva, disse à agência Lusa que o caudal galgou o cais na terça-feira à noite, mas não chegou a entrar nos edifícios. Entretanto, durante a noite a situação foi estabilizando e o rio desceu do cais.

"Mas continuamos numa situação muito instável, estamos atentos às descargas das barragens espanholas e aos caudais dos afluentes do rio Douro, por causa da chuva que tem caído na região", referiu.

Manuel Saraiva fala numa situação "completamente atípica" para o mês de maio e referiu que, desde que assumiu estas funções há 11 anos, "nunca se verificou uma situação destes nesta altura do ano".

Este ano já foi necessário, segundo o responsável, limpar "pelo menos seis vezes" a zona ribeirinha da Régua, desde o cais, à ciclovia ou o parque infantil e sanitários, uma situação que está a causar grandes transtornos.

A subida do rio está também a causar grandes transtornos à navegação turística.

Durante a cheia de abril, a navegação ficou suspensa e foi reabrindo, posteriormente, conforme as equipas da Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) foram repondo a balizagem no rio e limpando o lixo flutuante.

Agora, a navegação foi de novo suspensa, nomeadamente as eclusagens nas barragens, podendo os barcos navegar nas albufeiras.

A APDL, gestora da Via Navegável do Douro, alerta, num aviso à navegação, "para a extrema necessidade de cuidado na prática da navegação nos troços abertos, tendo em conta a existência de objetos flutuantes em suspensão e à menor visibilidade dos mesmos, bem como aos caudais variáveis".

António Pinto, da empresa Douro à Vela, fala "num mês de meio muito atípico", já que o rio leva "muita água e tem muitas correntes".

"Está a ser um mês muito complicado. Este mês costuma ser muito bom para o negócio e já foi à vida. Muito prejuízo, muto prejuízo", afirmou à agência Lusa.

António Pinto disse que, por norma, os meses de abril e maio "são já de muita procura turística no Douro". "Muitos clientes, muitos pedidos e este ano a situação está muito complicada", frisou.

O operador turístico espera que a partir de quinta-feira a situação no Douro normalize.
 

guisilva5000

Super Célula
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Miranda a tentar controlar o caudal do Douro, mas não consegue, está a 99%, caudal de entrada continua nos 1000 m3/s.

Cabril continua a 99%, com caudal de entrada de 400 m3/s, obviamente a descarregar. Fratel está basicamente igual a Miranda.

Almourol já vai nos 1700 m3/s, o Tejo está nervoso.
 
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AnDré

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Miranda a tentar controlar o caudal do Douro, mas não consegue, está a 99%, caudal de entrada continua nos 1000 m3/s.

Cabril continua a 99%, com caudal de entrada de 400 m3/s, obviamente a descarregar. Fratel está basicamente igual a Miranda.

Almourol já vai nos 1700 m3/s, o Tejo está nervoso.

As barragens portuguesas no rio Douro têm albufeiras residuais, ou seja, com pouca capacidade de encaixe.
O caudal do Douro a vir de Espanha tem sido, nas últimas horas, na ordem dos 1000m3/s. Mesmo que Miranda estivesse nos 0%, levaria pouco mais de 7 horas a atingir os 100%.

O rio Guadiana, em Monte da Vinha está com um caudal de 51,8m3/s. Se não estou em erro, é o maior caudal da temporada. :p
 

slbgdt

Nimbostratus
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31 Jan 2015
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boa noite
podes argumentar esta tua afirmação!? É que não percebi bem o que querias dizer.
obrigado

Alto Lindoso produz na máxima capacidade 630 MWh
No Zêzere Cabril-106 Bouçã 50 e Castelo de Bode 155.
Ou seja um total de 311 MWh. Sendo que Touvedo (responsável pela regularização do caudal turbinado pelo Alto Lindoso(250mt3) tem uma potência instalada de 20 MWh
 

slbgdt

Nimbostratus
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As barragens portuguesas no rio Douro têm albufeiras residuais, ou seja, com pouca capacidade de encaixe.
O caudal do Douro a vir de Espanha tem sido, nas últimas horas, na ordem dos 1000m3/s. Mesmo que Miranda estivesse nos 0%, levaria pouco mais de 7 horas a atingir os 100%.

O rio Guadiana, em Monte da Vinha está com um caudal de 51,8m3/s. Se não estou em erro, é o maior caudal da temporada. :p

Eu diria que é inexistente essa capacidade de encaixe :)

Confirmo Monte da Vinha, nunca andou com tanta água.
Mas ai é bem vinda, não falta capacidade de encaixe.

É nestas alturas que acho, que fazia falta um pequeno Alqueva no Tejo.
De modo a reduzir o impacto da sua quase seca no Verão e aproveitamento destes caudais de cheia
 

meko60

Nimbostratus
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Pode não ser das barragens mais relevantes mas gostava de saber como estará a barragem da Póvoa e Meadas.. Vi hoje uma notícia que apontava para que esta estivesse "cheia", coisa que nunca vi.. Alguém sabe alguma coisa sobre o assunto?
Eu falei com um amigo de lá e ele disse que a barragem está completamente cheia...
 
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huguh

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Preocupação com as cheias mantém-se

Apesar da chuva ter diminuído de intensidade nas últimas horas, a meteorologia e a proteção civil continuam atentas à precipitação e, sobretudo, ao caudal debitados pelas barragens que afetam a bacia do Tejo, em Portugal e Espanha, mantendo o alerta para a possibilidade de cheias.

Já em termos de caudais do rio Tejo, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém informou ás 10h00, que "decorrente da precipitação que se tem sentido em Portugal e também em Espanha, as barragens apresentam valores de armazenamento muito elevados, situação que gerou um aumento dos níveis hidrométricos e caudais do rio Tejo. Mantendo-se a situação atual, prevê-se que os caudais lançados no Rio Tejo possam atingir os 2000m3/s em Almourol, ao longo do dia de hoje".

O CDOS de Santarém refere ainda que "às 20h45h de ontem, o rio galgou as suas margens, na zona do Patacão/Alpiarça, inundando alguns campos agrícolas e na zona da Quinta do Paúl, com os efeitos idênticos – Inundação dos terrenos junto à quinta".

Além deste cenário, há registo do corte dos caminhos municipais 1, 7 e 30, na zona da Brôa (Azinhaga, Golegã) e do Paul do Boquilobo (Riachos, Torres Noavs).

"É espectável nas próximas horas, uma manutenção dos caudais do rio Tejo, mantendo-se assim a elevada probabilidade de cheia", completa o CDOS.