Biodiversidade

Dan

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26 Ago 2005
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Bragança (675m)
Esta manhã deparei-me com dois escaravelhos desta espécie (oryctes nasicornis). Estavam os dois já mortos. Este tem um pouco mais de 4 cm, o outro parecia um pouco mais pequeno.
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Mr. Neves

Cumulonimbus
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Na tarde passada esta atrevida decidiu fazer uma visita aos muros de um vizinho meu:lol:, assustou-se muito assim que percebeu que estava a ser observada e nem sequer se deixou fotografar por inteiro tendo-se escondido durante horas num tijolo. É incrível como é que ela tendo seguramente mais que 1.5m se conseguiu enrolar ao ponto de caber dentro do dito tijolo. Cá ficam os registos possíveis:

Cobra-de-ferradura (Hemorrhois hippocrepis)
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Mr. Neves

Cumulonimbus
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22 Jan 2013
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Aqui fica uma Libélula-crepuscular que se julgava camuflada na minha cerejeira:

Libélula crepuscular (Boyeria irene)
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Mr. Neves

Cumulonimbus
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22 Jan 2013
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As minhas primeiras fotos de andorinhas:D, e por sorte calhou-me logo uma espécie que não se pode dizer que seja rara, mas que não é muito frequente por aqui. Consegui estas 2 fotos no dia 11 de Junho, e podia ter tirado mais, não fosse uma rola a espantar-me os modelos. Contudo esqueci-me de as partilhar aqui porque andava muito ocupado, pelo que as partilho agora.

Andorinha-dáurica (Cecropis daurica):
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Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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PICA-PAU-MALHADO-GRANDE,
O CARPINTEIRO DAS FLORESTAS

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No montado, a presença do pica-pau-malhado-grande torna-se evidente nestas primeiras semanas de Verão. A correspondente da Wilder, Mafalda Ferreira de Lima, foi à procura desta espécie e registou-a em desenho.

Nestes meses de Sol, um dos habitantes mais carismáticos da quinta é sem duvida o pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major).

Assim que volto a ouvir um “tuc-tuc-tuc” constante vindo do montado, já sei que está de volta e vai ficar uns tempos nestas bandas! Na primavera, é comum vermos grupos com mais de dois pica-paus num frenesim de voos ondulantes por entre matas e antigos postes eléctricos de madeira. Mas assim que chega o Verão passa a ser mais comum ver apenas um ou dois indivíduos.

Curiosidades:

  • Os pica-paus têm penas espessas sobre as suas narinas que ajudam a evitar que partículas de madeira sejam inaladas.
  • O seu bico, para além de muito forte e pontiagudo, actua tanto como um cinzel como um pé de cabra para remover a casca e encontrar os insetos escondidos.
  • Tem uma língua bastante comprida com uma substância colante na ponta para a fácil captura de insectos.
http://www.wilder.pt/seja-um-naturalista/pica-pau-malhado-grande-o-carpinteiro-das-florestas/

DGAV APROVA ALTERNATIVA BIOLÓGICA AO GLIFOSATO


A Direção Geral de Agricultura e Veterinária (DGAV) autorizou a comercialização de um herbicida biológico, fabricado por uma empresa francesa, que pode constituir uma alternativa ao glifosato, estando apenas em falta a aprovação do rótulo. Governo vai também aprovar legislação para proibir o uso do pesticida glifosato em espaço público, admitindo, porém, exceções para controlar pragas.
“Estamos a preparar legislação para levar a Conselho de Ministros dentro de um mês ou mês e meio”, afirmou Luís Capoulas Santos ao jornal Expresso durante uma audição na comissão parlamentar de Agricultura e Mar, acrescentando que a prioridade é interditar este herbicida em locais com “grande concentração de pessoas” como escolas ou hospitais.

http://marketingagricola.pt/dgav-aprova-alternativa-biologica-ao-glifosato/

Rio Tejo – Caudais reduzidos e travessão do Pego preocupam ambientalistas

 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Nova barragem pode ser solução para a regularização do caudal do Tejo

A construção da barragem do Alvito, numa zona que abrange os concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, pode ser parte da solução para a regularização dos caudais do rio Tejo. A opinião é do especialista em recursos hídricos Pedro Serra, que defendeu a solução esta quinta-feira, 7 de julho, num colóquio sobre o rio Tejo realizado em Vila Nova da Barquinha.

Ao longo do dia, a questão da gestão dos caudais do rio e da articulação com as barragens dominou várias das intervenções, advertindo o ex-presidente da Águas de Portugal que quer a legislação nacional quer a comunitária e internacional não fazem qualquer referência ao conceito de “caudal ecológico”, cuja definição considerou ser “complexa”.


Por outro lado, o especialista advertiu que a revisão do regime de caudais pode levar a uma revisão das licenças de exploração, com consequente internalização dos custos que as empresas produtoras de energia procurarão traduzir em aumentos das tarifas cobradas aos consumidores.

A barragem do Alvito, empreendimento de aproveitamento hidroelétrico do Rio Ocreza, nos municípios de Vila Velha de Ródão e Castelo Branco, previsto na década de 60 do século passado e cuja construção foi iniciada durante o Governo socialista de José Sócrates, foi suspensa pelo atual Governo no passado mês de abril, juntamente com a barragem do Girabolho, no rio Mondego.~

http://www.rederegional.com/index.php/sociedades/16176-nova-barragem-pode-ser-solucao-para-a-regularizacao-do-caudal-do-tejo
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
SAIBA IDENTIFICAR 6 ESPÉCIES DE MUSGOS E LÍQUENES DAS ÁRVORES E TELHADOS

Líquene pó-de-ouro (Chrysothrix candelaris):


Líquene crustáceo – Pó de ouro (Chrysothrix candelaris). Foto: César Garcia

Procure esta espécie pela sua cor amarelada que faz lembrar dourado. Este é um líquene que vive no tronco das árvores e que faz parte do grupo dos líquenes que se assemelham a crostas (líquenes crustáceos).

“Os líquenes crustáceos, por serem os mais tolerantes à poluição, são aqueles que mais frequentemente encontramos nas cidades”, diz Palmira Carvalho.

Líquene-dos-telhados (
Xanthoria parietina):


Líquene-dos-telhados(Xanthoria parietina). Foto: Margarida Marques


Este é outro líquene crustáceo. É uma espécie que precisa de bastante luz e que pode observar durante todo o ano. É a espécie de líquene que costuma dar cor às telhas e aos muros.


Líquene Parmelia verde (Flavoparmelia caperata):


Líquene foliáceo – Parmelia verde (Flavoparmelia caperata). Foto: Margarida Marques

Este líquene pertence a outro grupo, o dos foleáceos que, como o nome indica, assemelham-se a folhas. Procure-o nos troncos das árvores. Na região de Lisboa são bons locais Sintra e o Parque Florestal de Monsanto.



Líquenes evernia (Evernia prunasti):


Líquene fruticuloso – Evernia (Evernia prunasti). Foto: Margarida Marques

Por fim, este pertence ao terceiro grupo de líquenes, os fruticulosos, que fazem lembrar minúsculos arbustos. Mais uma vez, Sintra e Monsanto são bons locais para os encontrar.

Musgo trançado-comum (
Hypnum cupressiforme):


Musgo-trançado-comum (Hypnum cupressiforme). Foto: MUHNAC

Esta será a espécie mais conhecida, diz César Garcia
, especialista nestas florestas em miniatura que, em rigor científico, são apelidadas de briófitas. O musgo-trançado-comum, moderadamente sensível à poluição atmosférica, é a espécie que costuma ser utilizadas nos presépios e por vários fungos e animais, como fonte de alimento ou para a construção dos seus abrigos.

Musgo capuz-vulgar (
Orthotrichum tenellum):

Musgo-capuz-vulgar (Orthotrichum tenellum). Foto: César Garcia

No entanto, uma das espécies mais frequentes em Portugal é o musgo-capuz-vulgar, que cresce sobre as árvores e tem uma boa tolerância à poluição atmosférica.

http://www.wilder.pt/seja-um-natura...-de-musgos-e-liquenes-das-arvores-e-telhados/
 

Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Cabanas - Palmela (75m)
RIA FORMOSA: CAVALOS MARINHOS ESTÃO EM PERIGO

O alerta foi feito por cientistas do Centro de Ciências do Mar (CCMAR), há mais de dez anos a estudar os cavalos marinhos na Ria Formosa. Os investigadores dizem que esta espécie tem sofrido grande decréscimo nos últimos anos e reforçam que são necessárias medidas para proteger os seus habitats.

Como causas prováveis para esta situação os biólogos do CCMAR apontam a pesca directa ou acessória, poluição e actividades lúdicas na Ria Formosa. E há espécies mais susceptíveis do que outras, caso do Hippocampus hippocampus e o H. guttulatus que mostram já sinais de “elevada susceptibilidade a factores disruptivos, como sejam as alterações do habitat e a sobre-exploração”. O meio ambiente e a influência humana provocam assim impacto numa espécie já de si sensível pela sua baixa mobilidade, reduzida capacidade de dispersão e baixa fecundidade.

Dada a vulnerabilidade destas espécies, o CCMAR revela crescente preocupação com o assunto e tem desenvolvido acções de sensibilização e educação ambiental junto das populações locais. Os cientistas estão também a desenvolver ferramentas não invasivas para estudos de abundância e projectos para promoção do aumento da complexidade de habitats, através da criação de estruturas artificiais.

Para o futuro, estuda-se a possibilidade de propor a inclusão das duas espécies de cavalos marinhos na Convenção de Berna (ou Convenção sobre a Vida Selvagem e os Habitats Naturais na Europa) que vai brevemente ser revista pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).


Fonte: http://greensavers.sapo.pt/2016/09/03/ria-formosa-cavalos-marinhos-estao-em-perigo/
 

Mr. Neves

Cumulonimbus
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22 Jan 2013
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Aqui fica uma pequena ave migratória, encontra-se facilmente agora durante o mês de Setembro, é só pena que aquando a sua passagem por Portugal, se apresente já com o ''casaco de inverno'' que não é tão vistoso:

Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca)

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luismeteo3

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14 Dez 2015
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Fatima (320m)
Elevada concentração de mercúrio põe em risco golfinhos portugueses
com Lusa

  • Os golfinhos da costa portuguesa têm níveis mais elevados de mercúrio do que a maioria na restante costa europeia, segundo a investigação de uma equipa de biólogos da Universidade de Aveiro, hoje divulgada.


A quantidade de mercúrio - um metal pesado altamente tóxico para a saúde , e cujos valores presentes nas populações nacionais de golfinhos foram investigados pela equipa de biólogos da Universidade de Aveiro (UA) -, só é mesmo ultrapassada pelas espécies que habitam nas costas dos mares Mediterrâneo e Adriático.

“Podemos estar perante um “potencial problema, associado ao mercúrio no ecossistema marinho em Portugal”, alertam os investigadores da Universidade de Aveiro, relembrando que a principal via de entrada do mercúrio e de outros poluentes químicos nos golfinhos ocorre por ingestão.

“Algumas das presas principais destes golfinhos são espécies comerciais importantes, pelo que representam alimento frequentemente ingerido pelos humanos”, salienta a bióloga Sílvia Monteiro, investigadora do Departamento de Biologia e do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da UA.

Dois fatores podem estar a influenciar a presença deste metal pesado nos golfinhos analisados decorre de fenómenos naturais ligados a processos oceanográficos ou geotérmicos e a ação humana, nomeadamente a agricultura, a indústria, o tráfego marítimo ou a exploração mineira.

“Os golfinhos possuem um conjunto de características: são predadores de topo, têm uma limitada capacidade de excreção de poluentes, têm uma elevada longevidade e elevada mobilidade. Essas características tornam-nos potencialmente ameaçados por poluentes químicos e potenciais sentinelas do estado de contaminação do ecossistema marinho”, explica Sílvia Monteiro.

A equipa de investigação realizou análises ao mercúrio em dezenas de animais que deram à costa nos últimos anos, já mortos ou que acabaram por morrer nas praias.

O estudo centrou-se nos organismos de duas das espécies mais comuns das águas nacionais: a roaz e o boto.

No caso da espécie roaz (Tursiops truncatus) verificaram-se dos níveis mais elevados de mercúrio em águas europeias, com valores só excedidos por animais analisados em águas do Mediterrâneo e Adriático. Resultados similares, embora relativamente menores, foram encontrados para a espécie boto (Phocoena phocoena).

Apesar da comunidade científica mundial pouco ainda saber sobre os efeitos dos poluentes químicos na saúde dos golfinhos, “existem já vários estudos que mostram que a exposição a metais pesados interfere no seu desenvolvimento e crescimento, pelo que Sílvia Monteiro diz ser “fundamental conhecer o impacto das ameaças antropogénicas sofridas por estas espécies, de modo a permitir uma implementação eficaz de estratégias de conservação”.
http://24.sapo.pt/article/sapo24-bl...e-mercurio-poe-em-risco-golfinhos-portugueses
 

Pedro1993

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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Noruega vai abater 47 lobos

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A Noruega autorizou esta sexta-feira o abate de 47 lobos, uma espécie ameaçada de extinção no país, originando protestos generalizados entre os defensores destes animais.

"Não assistimos a esta situação desde há cerca de 100 anos, quando a política de então consistia em exterminar todos os grandes carnívoros", referiu Nina Jensen, secretária-geral do Fundo mundial para a natureza (WWF) na Noruega, denunciando um "abate massivo".

"Abater 70% da população de lobos não é digno de uma nação verde", acrescentou em comunicado.


Entre 65 e 68 lobos foram recenseados no passado inverno na Noruega, segundo o organismo especializado Rovdata, e pelo menos 25 outros nas regiões fronteiriças com a vizinha Suécia. Existem ainda um número não determinado de crias, que nasceram entre abril e maio.

Os criadores de gado queixam-se regularmente das razias que este predador provoca nos seus rebanhos de ovelhas.

http://www.jn.pt/mundo/interior/noruega-vai-abater-47-lobos-5393552.html

 
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11 Mar 2012
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Hoje vi uma ave espectacular, com grande crista e grandes cores, pareceu-me ser um picapau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens).
Só vejo referências do Brasil, será possivel ter visto essa ave por cá?
 
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Hoje vi uma ave espectacular, com grande crista e grandes cores, pareceu-me ser um picapau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens).
Só vejo referências do Brasil, será possivel ter visto essa ave por cá?

Se realmente era um, duvido que tenha vindo pelas próprias asas até cá. Só se fugiu de cativeiro... contudo esta espécie até se encontra ameaçada. Não estou ver que ave pudesse ser, receio que não fosse autóctone, porque autóctone e com grande crista só me vem à cabeça a Poupa (Upupa epops). Seria uma Caturra?
 
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jonas_87

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11 Mar 2012
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Se realmente era um, duvido que tenha vindo pelas próprias asas até cá. Só se fugiu de cativeiro... contudo esta espécie até se encontra ameaçada. Não estou ver que ave pudesse ser, receio que não fosse autóctone, porque autóctone e com grande crista só me vem à cabeça a Poupa (Upupa epops). Seria uma Caturra?

Infelizmente não consegui tirar foto,após alguma pesquisar encontrei a ave.
Cruzei-me com uma Poupa(Upupa epops).



http://hidephotography.com/getpage.php?pg=search&sr=Upupa epops

Segundo pesquisei é pouco comum nesta zona.
Vi-a no vale do Cabreiro, Alcabideche.