Seguimento - Incêndios 2017

luismeteo3

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Pedrógão Grande: 13 aldeias evacuadas e fogo mais ativo
O fogo na zona de Pedrógão Grande, devido à reativação de fogos de incêndio na zona mais a Este, continua a dar fortes problemas aos operacionais que estão em combate no terreno e obrigou à evacuação de mais povoações, de acordo com informações disponibilizadas pelo comandante dos bombeiros a partir do centro operacional no Avelar, distrito de Leiria. De acordo com o responsável, as localidades mais problemáticas são as de Capelo, Boiço, Carriçal, Esteviães, Vale da Ponte e Ervideira.

Neste momento o combate ao incêndio de Pedrógão Grande envolve 1207 operacionais, 405 veículos e 13 meios aéreos. Durante a noite, houve dois pontos quentes que se mantiveram sob a vigilância dos bombeiros, mas apenas um ficou controlado. Entre as ações de antecipação, os agentes têm retirado pessoas das localidades em risco, por medidas de precaução – neste momento, há 13 localidades na zona este do incêndio que foram evacuadas. Há ainda 12 máquinas no terreno para preparar pontos de combate às chamas.

Sobre a evolução do fogo, o responsável dos bombeiros explicou que está mais ativo, mantém a direção intensidade, e não há previsão de melhoria das condições meteorológicas.
 


luismeteo3

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Góis: Plano Municipal de Emergência ativado
O Plano Municipal de Emergência de Góis foi ativado às 14h de hoje, devido ao incêndio que lavra desde sábado à tarde no concelho, anunciou, em comunicado, a presidente da autarquia, Lurdes Castanheira.

Devido ao alastrar deste incêndio, 27 aldeias do concelho de Góis tiveram hoje de ser evacuadas. O município de Góis faz fronteira com Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e com o concelho da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, para onde as chamas progrediram, após deflagrarem no sábado, em Fonte Limpa.

Fonte oficial do Ministério da Administração Interna (MAI) disse à Lusa que 80 bombeiros espanhóis chegam hoje a Portugal para ajudar no combate deste incêndio. A mesma fonte adiantou que 40 bombeiros da Galiza chegam a Portugal por via terrestre e outros 40 operacionais de várias regiões espanholas por helicóptero.

A chegada dos 80 bombeiros espanhóis para combater o incêndio de Góis insere-se no acordo bilateral existente entre Portugal e Espanha. Também ao abrigo deste acordo estão a combater os incêndios da região centro de Portugal, desde domingo, dois aviões ‘Canadair’ e bombeiros espanhóis.

Lusa
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Bombeiros galegos impedidos de combater fogo em Portugal

Jornal espanhol diz que ajuda de grupo de 60 bombeiros florestais foi dispensada

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As autoridades da Galiza, na vizinha Espanha, formaram um grupo de 60 bombeiros florestais que, voluntariamente, se ofereceu para vir a Portugal ajudar a combater os incêndios que têm fustigado o centro do país, mas acabou por ser impedido de o fazer pelas autoridades portuguesas. Munidos com dois camiões cisterna de 30 mil litros e de todo o material necessário para acudir à situação peculiar que se vive em zonas como Pedrógão Grande, Leiria e Coimbra, organizaram-se e dirigiram-se até à fronteira, em Valença do Minho, onde foram barrados à entrada no país. Segundo avança um jornal local, o governo português agradeceu, a ajuda mas garantiu não ter condições para receber tanta gente. "Estamos sobrecarregados e não podemos aceitar mais ajudas", foi a resposta que garantem ter recebido das autoridades portuguesas. Não era, de todo, o que esperava o contingente de emergência, formado rapidamente no domingo e pronto a operar no dia seguinte, a partir de um centro de comando improvisado em Pontevedra. Foi daí que saíram os profissionais, escoltados pela Guardia Civil, com destino a Portugal.

Ler mais em: http://www.cmjornal.pt/portugal/det...combater-fogo-em-portugal-diz-jornal-espanhol
 
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luismeteo3

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14 Dez 2015
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Avião despenha-se a combater fogo de Pedrógão Grande
Um avião, que estava a combater o incêndio em Pedrógão Grande, despenhou-se esta tarde, está a noticiar a TVI24. O jornal Público avança que o Canadair se despenhou na Louriceira, concelho de Pedrógão Grande, perto da fronteira com o concelho de Góis. O Observador sabe que se trata de uma aeronave do contrato português, ou seja, não veio de empréstimo de outro país. A caminho do local está já um helicóptero do INEM para socorrer a tripulação.
 

huguh

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1 Out 2015
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Godim - Peso da Régua (93m)
Ao que parece foi um dos Canadair espanhóis

informações contraditórias

17:15 Avião de combate ao fogo levava dois tripulantes

Um avião Canadair de combate aos fogos despenhou-se em Ousenda, Pedrógão Grande. O avião levava dois tripulantes, o piloto e o copiloto. As primeiras informações recolhidas pela Renascença indicam que se trata de um avião que faz parte do dispositivo português.
 

Orion

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5 Jul 2011
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Reina na floresta O eucalipto é, sem dúvida, a espécie mais plantada em Portugal. No final de 2015, os números confirmavam que a aposta nesta árvores tem vindo a aumentar continuamente nos últimos anos. Em 2015, os dados do Inventário Florestal Nacional mostravam que, entre 1995 e 2010, a plantação desta árvore registou um crescimento de 13% contando com mais de 800 mil hectares plantados.

No entanto, a propriedade florestal é maioritariamente privada, com 2,8 milhões de hectares, ou seja, mais de 84% da área total detida por pequenos proprietários de cariz familiar, dos quais 6,5% são pertencentes a empresas industriais. Já as áreas públicas correspondem a 15,8 por cento do total, dos quais apenas dois por cento (a menor percentagem da Europa) são do domínio privado do Estado.

SOL

O Eucalipto é daqueles casos em que as leis do mercado nem sempre trazem o bem comum ao contrário do que a teoria diz. Mas neste caso não há capitalistas vorazes nem grande capital envolvido. É uma cultura fácil que dá dinheiro rápido ao zé comum. Como tal, não há nem haverão soluções fáceis nem realisticamente implementáveis. O Eucaliptal está para ficar e é se não continuar a crescer. Há muita zona torrada para reflorestar.

Até onde eu vivo a vegetação indígena há muito que perdeu expressão. Em todo o lado vê-se a criptoméria japonesa. Os motivos são sempre os mesmos.