Arquivo de eventos históricos

Dias Miguel

Cumulonimbus
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26 Jan 2015
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geolocalização da ilha Terceira

@lserpa, através do google maps só me deu confusão, mas depois optei por outra ferramenta. Neste site consegui finalmente entender o porquê da latitude e longitude não baterem certo com as referências do Google Maps.

W43PAdh.jpg


Enfim, o mistério vai continuar :D Há mesmo pouca informação.

Pois é @Orion, com tão pouca informação é difícil chegar a alguma conclusão final. Se observamos a trajectória descrita pelo NOAA
YHJOtzZ.jpg

parece ser algo errática e só poderia ser confirmada com os registos meteorológicos dos diferentes observatórios das ilhas açorianas. Mas até nessa situação persistem dúvidas inclusive nos registos...
Sinceramente creio que a tempestade tenha de alguma forma passado entre S. Miguel e S. Maria, afectando as duas ilhas, fazendo depois um movimento retrógrado , passando entre o Faial e as ilhas ocidentais, gerando chuvas intensas. Mas acredito que tenha sido já um sistema enfraquecido, nunca num Categoria 2...
Quanto às eventuais fatalidades, naquele então as notícias eram sempre escassas e, tendo em conta que a notícia do Times é escrita em Lisboa e duvido que em Lisboa se soubesse quem morria ou deixava de morrer nos Açores... A única forma viável de determinar se houve perdas humanas é através dos registos eclesiásticos dos óbitos das diferentes paróquias das ilhas. Pessoalmente acredito que, mesmo com uma tempestade tropical enfraquecida, o facto da população estar em abrigos provisórios após o sismo terá havido algumas perdas humanas...
Saliento até outro dado: refere-se que o sismo só provocou 9 mortes. Com a destruição que é patente nas fotografias duvido muito que tenha sido esse o número total de mortos... Por analogia, "aligeirar números de fatalidades" é algo que poderá ter acontecido no caso da tempestade. Até porque era uma prática habitual nessas épocas, pois estávamos já no arranque da Ditadura. Basta ver a notícia de ontem acerca da polémica das vítimas de Pedrogão e aquilo que o presidente referiu quanto às catástrofes durante o Estado Novo, nomeadamente as cheias de 1967.
 


lserpa

Cumulonimbus
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29 Dez 2013
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Uma coisa temos a certeza, definitivamente esta tempestade existiu. Parece-me que o campo de ventos estava bastante reduzido ao seu centro e com uma quebra nas suas características Tropicais. O movimento errático e a curva para sul, poderá estar diretamente relacionado com a passagem de um sistema frontal(?), decapitando a convecção restante e originando valores inferiores de precipitação no Faial a 28 de Set.
Já aconteceu antes.
Podemos ter também o exemplo escandaloso do último Furacão Alex, tão concentrado que nem demos por ele (quase).
Exemplo de movimento errático, temos a TT Nadine, andou à deriva durante dias ao redor dos Açores, pois não havia nada que a empurrasse, até que um sistema frontal surgiu e com a ação conjunta do AA fez com que esta finalmente decaísse.

No entanto, o NOAA valorizou o Alex e desvalorizou a Nadine.
O Alex teve uma rajada inferior a 80km/h na Horta e a TT Nadine superou os 130km/h...
e como o @Orion já referiu, os dados do NOAA valem o que valem...



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Orion

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5 Jul 2011
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O problema reside na falta de fontes portuguesas. É que nem o jornal Alvorada (futuro Diário de Notícias) de New Bedford fez referência direta à tempestade (só ao terramoto).

Ainda restam algumas possíveis fontes mas boa parte delas não são gratuitas -> https://newspaperarchive.com/ & http://gale.cengage.co.uk/home/telegraph-archive.aspx

Além disso, duvido muito da utilidade da pesquisa em fontes estrangeiras. O terramoto de 1926 foi mais noticiado do que o 'ciclone'. Nos jornais britânicos houve também algumas referências à tempestade em Setembro e em Outubro -> http://www.britishnewspaperarchive....arch=false&retrievecountrycounts=false&page=0

Mas como foi possível ver pelas minhas publicações são tudo referências vagas:

LO0APGd.jpg


Já esgotei a minha capacidade de pesquisa. O assunto foi exumado mas continua inconclusivo :hehe:

Para os interessados, a NOAA tem uma histórico interactivo em que dá para ver o percurso dos furacões -> https://coast.noaa.gov/hurricanes/

Mesmo tendo em atenção que quanto mais para trás se investiga maiores devem ser os erros (especialmente nos furacões longe da costa dos EUA), a ferramenta é útil para se ter uma ideia da quantidade de passagens que já houve. Cá deixo o exemplo da quantidade de passagens (assumo eu do núcleo da tempestade) a 50 kms da Horta.

iFkRrSM.jpg
 
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Cumulus
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31 Out 2016
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Se apreciarem existe este arquivo de satélite desde 1980 que cobre a zona dos Açores durante os meses da epoca de furacões.
Estes arquivos existem noutras fontes mas aqui basta clicar em botões para andar para trás e frente ou animar:
www.atmos.albany.edu/student/ppapin/gridsat.php

Logo no primeiro ano disponível, 1980, tem um ciclone interessante com uma trajectória pouco usual, durante uns dias uma cutoff low está a deambular entre os Açores e a Madeira e a partir do dia 3/4 o que resta dela começa a desenvolver-se como ciclone tropical a leste de Santa Maria, depois vai para sudoeste intensificando-se e indo novamente para norte passando a oeste do grupo ocidental
Em Outubro apontem: http://www.atmos.albany.edu/student/ppapin/maps/gridsat/1980/atl/oct.html
 
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Furacão
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5 Jul 2011
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Em retrospetiva, admito o fail total da minha análise mas felizmente não sou o único culpado.

6KEHR4t.png


Pelo Hurdat às 16h do dia 26 o núcleo estaria a norte das ilhas. Então porque é que no registo o núcleo está às 18h ainda a sul de SM?

RgChDqr.png


Mas fica ainda pior:

uOka6XK.png


A que horas foi o registo? Como não diz vou assumir a posição das 18z para fins exemplificativos:

KVbX1IX.png


Um raio de quase 300 kms e rajadas de 120 km/h no limite do mesmo? Isso daria um furacão apocalítico para a realidade dos Açores.

Porque não me lembrei de fazer esta análise inicialmente em vez de perder horas a cometer erros? Enfim, é a vida :D

Para além da tempestade de 1926 a outra que me parece relevante é a de Setembro de 1940. Mas é um C2 que nem aparece nas cartas.

dhasJ31.png

gKxWhuK.png


Desta vez não me vou dar ao trabalho de pesquisar mais :D A base histórica deve estar cheia de erros :rolleyes:
 
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Orion

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5 Jul 2011
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Logo no primeiro ano disponível, 1980, tem um ciclone interessante com uma trajectória pouco usual, durante uns dias uma cutoff low está a deambular entre os Açores e a Madeira e a partir do dia 3/4 o que resta dela começa a desenvolver-se como ciclone tropical a leste de Santa Maria, depois vai para sudoeste intensificando-se e indo novamente para norte passando a oeste do grupo ocidental
Em Outubro apontem: http://www.atmos.albany.edu/student/ppapin/maps/gridsat/1980/atl/oct.html

Visível também aqui: https://www.ncdc.noaa.gov/gibbs/year (satélite SMS 2)

A carta histórica minimiza a intensidade:

uPPraJl.png


Um olho é claramente visível:

UZBwNNP.png
 
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Cumulus
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31 Out 2016
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Reanálises tem resolução muito baixa, foi o furacão Ivan de Outubro 1980, a curiosidade está em se ter formado a partir de uma cutoff entre os Açores e Madeira. Devia haver bastante anomalia nas SST

Hurricane Ivan
In late September, a cold-core low persisted off the coast of Portugal, moving southwestward. The system gradually developed tropical characteristics as it turned northwestward and executed a loop near the Azores. Eventually, the system organized enough to be designated as a tropical depression on October 4, while just east of the Azores. Shortly thereafter, the depression intensified into Tropical Storm Ivan.[46] However, the National Hurricane Center did not initiate advisories on Ivan until late on October 5.[47] Ivan moved largely in tandem with the upper-level low above it, while its southwest movement was caused by a building ridge to its north.[46] Late on October 5, an eye developed,[48] and Ivan was upgraded to a hurricane on the following day.[46]

It de-accelerated as the ridge to its north weakened, and 18 hours after becoming a hurricane, Ivan peaked with winds of 105 mph (165 km/h).[46] Between October 6 and October 7, Ivan executed a tight loop, followed by a motion to the west-northwest. Ultimately, the intensity did not change for about 90 hours.[46] During that time, the eye fluctuated occasionally as the convection waxed and waned.[49] On October 9, Ivan turned to the north in advance of an approaching cold front and extratropical storm, while slowly weakening as it accelerated over cooler waters of the far northern Atlantic Ocean. By October 12, the cold front absorbed Ivan, which was about 665 miles (1,070 km) west of Ireland.[46]
https://en.wikipedia.org/wiki/1980_Atlantic_hurricane_season#Hurricane_Ivan



djDExKe.jpg


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CsUd7My.jpg


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No portal do IPMA alegadamente o recorde da rajada máxima nos Açores pertence ao Tânia de 1995 com >168 km/h. Contudo, o Tânia não passou como furacão:

3PyQlNM.jpg


A permanência deste recorde é quase um milagre tendo em conta as tempestades que já passaram que tinham igual ou maior intensidade. Houvesse uma rede meteorológica mais densa e maior pontaria das tormentas e se calhar o valor seria ligeiramente acima.

A animação IR desta tempestade pode ser vista aqui (o consumo de 'net é massivo) -> http://www.atmos.albany.edu/student/ppapin/gridsat.php

As imagens individuais de satélite estão aqui -> https://www.ncdc.noaa.gov/gibbs/calendar/1995

Como já é habitual, os registos históricos para as ilhas são parcos.

Tendo em conta o percurso da tempestade, acredito que a rajada tenha sido medida na madrugada do dia 2. No dia antes da chegada aos Açores é possível ver o olho (G. Ocidental não representado na imagem):

9VKtiCr.png


Mais, como é que se chegou à conclusão de que ocorreram rajadas de 225 km/h (250 km/h em outras fontes) aquando da ciclogénese explosiva de 1986? Não deveria ser este o recorde?

3kNy48x.jpg
 
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Casas destelhadas, queda de postes eléctricos, árvores tombadas que obstruíram as estradas e aerogares sem portas nem janelas, arrombadas pela força dos ventos, resultaram da tempestade que ontem assolou os Açores. Apesar dos danos vultuosos originados pelos ventos, que atingiram mais de 150 quilómetros à hora e queimaram as pastagens, a fruticultura e floricultura das ilhas, o temporal provocou apenas três feridos ligeiros, segundo o serviço regional de protecção civil.

Em várias ilhas faltou a luz e, quando o vento amainou, o cenário era idêntico em todas elas: estradas intransitáveis, casas sem telhados e aerogares danificadas.Na ilha das Flores, uma das que primeiro foi atingida pelo temporal - que começou na noite de sexta-feira - as vagas do mar, com 12 metros de altura, obrigaram a evacuar algumas casas próximas da costa, disse o comandante dos bombeiros voluntários de Santa Cruz das Flores."Só houve uma senhora que ficou ferida, mas sem gravidade, quando caiu, em casa, no momento em que o telhado começava a voar e ela tentava fechar as portas", relatou.

"Pelas 6h00, os ventos atingiram 159 quilómetros por hora", salientou. Na ilha do Corvo, onde as rajadas máximas foram de 158 quilómetros por hora, várias casas ficaram também sem telhado e a aerogare perdeu portas e janelas, disse o responsável pelo serviço regional de protecção civil, Ricardo Barros. Na ilha do Pico, "uma espécie de tornado, localizado na zona da Terra do Pão, concelho da Madalena, destelhou as coberturas de 18 moradias".

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Casas destelhadas, queda de postes eléctricos, árvores tombadas que obstruíram as estradas e aerogares sem portas nem janelas, arrombadas pela força dos ventos, resultaram da tempestade que ontem assolou os Açores. Apesar dos danos vultuosos originados pelos ventos, que atingiram mais de 150 quilómetros à hora e queimaram as pastagens, a fruticultura e floricultura das ilhas, o temporal provocou apenas três feridos ligeiros, segundo o serviço regional de protecção civil.

Em várias ilhas faltou a luz e, quando o vento amainou, o cenário era idêntico em todas elas: estradas intransitáveis, casas sem telhados e aerogares danificadas.Na ilha das Flores, uma das que primeiro foi atingida pelo temporal - que começou na noite de sexta-feira - as vagas do mar, com 12 metros de altura, obrigaram a evacuar algumas casas próximas da costa, disse o comandante dos bombeiros voluntários de Santa Cruz das Flores."Só houve uma senhora que ficou ferida, mas sem gravidade, quando caiu, em casa, no momento em que o telhado começava a voar e ela tentava fechar as portas", relatou.

"Pelas 6h00, os ventos atingiram 159 quilómetros por hora", salientou. Na ilha do Corvo, onde as rajadas máximas foram de 158 quilómetros por hora, várias casas ficaram também sem telhado e a aerogare perdeu portas e janelas, disse o responsável pelo serviço regional de protecção civil, Ricardo Barros. Na ilha do Pico, "uma espécie de tornado, localizado na zona da Terra do Pão, concelho da Madalena, destelhou as coberturas de 18 moradias".

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Muito bom, gostei da pesquisa!
Na minha opinião, o Tânia foi uma tempestade subvalorizada no que concerne aos registos do NHC. Lembro-me perfeitamente dela! Embora já tivesse perdido algumas características tropicais, esta já trazia um vasto sistema frontal. Lembro-me que, a meio da madrugada o temporal parar por momentos e depois voltar tudo de novo, não tivesse sido esta a tempestade que me fez gostar de meteorologia... lembro que de manhã saí com o meu pai para irmos às compras e tivemos que ir a pé, pois as estradas estavam intransitáveis, obstruídas por árvores e nas ruas da cidade o chão estava coberto de milhares de telhas, os carros e muitas janelas das casa tinham os vidros partidos! Ao chegar à zona do mercado, a praça da república estava repleta de árvores caídas, incluído algumas secções de 3 enormes araucárias que partiram com a força dos ventos e que caíram por cima de algumas viaturas esmagando-as completamente. Em 33 anos que tenho, foi dos maiores temporais que alguma vez visse e certamente dos que presenciei mais destruição.


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Orion

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Era muito novo e não me lembro da Tânia mas vou escrever tendo em conta os dados disponíveis :D

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O vento mais forte deve ter ocorrido aquando da passagem do núcleo e depois da passagem do sistema frontal (assumo que foi na madrugada do dia 2 já que não dizem a hora e tendo em conta a posição da tempestade).

4N3TWT4.png


Podemos discordar mas acho que a rajada medida em Angra foi provavelmente pura sorte e com sorte quero dizer que a estação certamente registou uma freak rajada (mau termo, eu sei).

Não acredito que a Tânia tenha sido a tempestade mais forte que já passou pelos Açores (tendo em conta os registos históricos). Rajadas a rondar os 160 km/h já ocorreram. Ainda se vai bater recordes com a rede regional :D

Fazendo uma pesquisa pela 'net não deixo de ficar surpreendido com a pouca quantidade de informação que há sobre temporais nos Açores. E não é preciso recuar muito. Mesmo em anos como 2005 ou 2006 não há muita coisa.
 
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Cumulus
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31 Out 2016
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É de que estação a rajada de 168 km/h, e em que dia? Como refere o vento mais forte foi entre o final da noite de dia 1 e a madrugada de dia 2 Novembro.

Se a rajada é real foi desconhecida para o NHC na altura que só refere rajada de 110km/h. Não será de outro dia ?

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Cumulonimbus
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29 Dez 2013
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É de que estação a rajada de 168 km/h, e em que dia? Como refere o vento mais forte foi entre o final da noite de dia 1 e a madrugada de dia 2 Novembro.

Se a rajada é real foi desconhecida para o NHC na altura que só refere rajada de 110km/h. Não será de outro dia ?

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A rajada de 167km foi registada em LPLA, lajes field na ilha Terceira.


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Cumulonimbus
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É de que estação a rajada de 168 km/h, e em que dia? Como refere o vento mais forte foi entre o final da noite de dia 1 e a madrugada de dia 2 Novembro.

Se a rajada é real foi desconhecida para o NHC na altura que só refere rajada de 110km/h. Não será de outro dia ?

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Isso corresponde ao vento sustentado, a rajada é sempre superior e não vem mencionada.


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Cumulus
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31 Out 2016
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Se reparar eles referem nas Lajes sustained 34kt e 59kt de gusts
Lajes é WMO/SYNOP, mas os valores aí também não coincidem

Horta tem 38.9kt sustained no dia 1 e 35.9kt no dia 2. Não há informação de rajadas
Lajes tem 46.8kt sustained no dia 2 e 67kt de rajada. No dia 1 31kt/44kt
S.Maria tem 39kt sustained no dia 1 e 49kt rajada. No dia 2 tem 35.9/50.9kt

Mas o report está mal, referem que desconhecem danos mas houve

YRYsrap.jpg


100 mil contos de 1995 equivalem a quase 800 mil € hoje contando a inflação. Atendendo que são gastos que governo regional assumiu que são apenas uma parcela do total de prejuizos , provavelmente ainda causou 2 ou 3 milhões € de danos

De onde será então a rajada 168km/h? Não parece ser das Lajes, a não ser que tenha havido falha comnunicação
 
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