Previsão e Seguimento Furacões (Atlântico 2008)

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
Época 2008
A época de ciclones tropicais no Atlântico começa oficialmente no dia 1 de Junho e prolonga-se até 30 de Novembro. Isto são datas oficiais, por vezes há anos com uma ou outra excepção. Pode ser improvável a formação de um ciclone tropical em Maio mas por vezes sucede.

Nomes

-> Arthur
-> Bertha
-> Cristobal
-> Dolly
-> Edouard
-> Fay
-> Gustav
-> Hanna
-> Ike
-> Josephine
-> Kyle
-> Laura
-> Marco
-> Nana
-> Omar
> Paloma
Rene
Sally
Teddy
Vicky
Wilfred


Links úteis


Entidade responsável pelos avisos no Atlântico:
NHC (avisos oficiais em inglês e espanhol)

Imagens de satélite
NRL Monterey - Tropical
NOAA Atlantic and Caribbean Tropical Satellite Imagery
Tropical RAMDIS
CIMSS Tropical Cyclones
EUMETSAT Airmass
NASA Interactive Global Geostationary Weather Satellite Images

Modelos
NOAA NCEP Model Analyses and Forecasts
PSU E-Wall:
Experimental forecast Tropical Cyclone Genesis Potential Fields
FSU Phase Diagrams
SFWMD Model Plots
ECMWF Tropical
Tropical Cyclone Model Guidance
SFWMD Hurricane Models Plots

Outros Dados
Current Observations Across the Caribbean
GOES-East Wind Shear Analysis
WAVETRAK - Tropical Wave Tracking
Tropical Cyclone Formation Probability Product
QuikSCAT
Tropical Cyclone Heat Potential
Reynolds SST Anomaly
Operational SST Anomaly Charts
Maximum Potential Hurricane Intensity
NOAA Dvorak
National Data Buoy Center
NHC Aircraft Reconnaissance
NHC TAFB Forecasts and Analyses
Saharan Air Layer Analysis

Radares
Aruba
Bahamas
Bermuda
Cuba
EUA Nexrad
EUA WU Nexrad
Martinica
México
Panama
Porto Rico


Institutos de Meteorologia
Antígua e Barbuda
Barbados
Belize
Bermudas
Ilhas Caimão
Costa Rica
Cuba
Dominica
El Salvador
EUA
Guatemala
Guiana Francesa
Antilhas francesas
Jamaica
Antilhas Neerlandesas e Aruba
Mexico
Nicarágua
Panamá
Portugal
República Dominicana
Santa Lúcia
Suriname
Venezuela


Ferramentas
Pressure and Wind Conversion Tool
Experimental Reconnaissance Decoder




Climatologia


IMPORTANTE:

* Os dados de climatologia são isso mesmo, climatologia. Ou seja, historicamente pode ser improvável um perigoso furacão em determinado local/mês, mas pode perfeitamente suceder.

* Como há anos mais fracos (como por ex. 2006) também há anos muito activos (como por ex. 2005, o pior desde que há registos). O facto de haver eventualmente uma época fraca não significa que não ocorram furacões perigosos durante essa época. O facto de se prever uma época activa não quer dizer que as suas férias ou lua de mel estejam comprometidas. Todos os anos dezenas de milhares de portugueses passam férias na pior altura sem quaisquer problemas mas todos os anos há quase sempre algumas centenas que acabam por ter o azar de estar na semana e local errado. O factor mais importante é não ser apanhado de surpresa, manter-se sempre informado (e à sua agência de viagens) e acompanhar com regularidade a época aqui no forum e no site do NHC.

* Não é possível prever a formação de uma tempestade tropical ou furacão para além de 4 ou 5 dias de antecedência. Não é possível prever com exactidão o trajecto e intensidade desse sistema tropical para além de 2 ou 3 dias. Por isso não vale a pena perguntar se haverá um furacão em determinado local daqui a umas semanas ou meses pois ninguém lhe pode responder de forma séria e rigorosa a essa pergunta.

*As análises, previsões ou alertas neste forum são apenas a opinião dos utilizadores que as proferem e são da sua inteira responsabilidade. Não são previsões ou alertas de entidades oficiais, salvo indicação em contrário, não devendo portanto ser usadas como tal. Para previsões e alertas oficiais, consulte sempre os produtos do NHC (National Hurricane Center) ou outras entidades com essa função.



Origem e trajectos

tracks.gif



Pico

O pico da época é o dia 10 de Setembro.

peakofseason_sm.gif



Nº de ciclones ao longo dos meses (acumulado)
numero.gif



Origem e trajectos por meses
Ao longo dos vários meses, nem todo o Atlântico está habitualmente activo da mesma forma.

Junho

06.gif



Julho

07.gif



Agosto

08-1.gif



Setembro

09-3.gif



Outubro

10-1.gif



Novembro

11-1.gif



NHC
 


Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Ainda é um pouco cedo para abertura deste topico mas, mas nunca é cedo para discutir como será tal época quais são as previsões das principais agências...pessoalmente penso que este ano teremos uma época bastante activa sendo assim aqui fica a selecção dos nomes dos furacões para 2008.

2008

Arthur
Bertha
Cristobal
Dolly
Edouard
Fay
Gustav
Hanna
Ike
Josephine
Kyle
Laura
Marco
Nana
Omar
Paloma
Rene
Sally
Teddy
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"Em 7 de dezembro de 2007, a equipe de Klotzbach emitiu sua primeira previsão geral para a temporada de 2008, prevendo uma temporada com atividade tropical acima da média, com 13 tempestades tropicais, 7 furacões e 3 grandes furacões" In: Wikipedia
 

MSantos

Moderação
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3 Out 2007
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Aveiras de Cima
Ainda é um pouco cedo para abertura deste topico mas, mas nunca é cedo para discutir como será tal época quais são as previsões das principais agências...pessoalmente penso que este ano teremos uma época bastante activa sendo assim aqui fica a selecção dos nomes dos furacões para 2008.

2008

Arthur
Bertha
Cristobal
Dolly
Edouard
Fay
Gustav
Hanna
Ike
Josephine
Kyle
Laura
Marco
Nana
Omar
Paloma
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"Em 7 de dezembro de 2007, a equipe de Klotzbach emitiu sua primeira previsão geral para a temporada de 2008, prevendo uma temporada com atividade tropical acima da média, com 13 tempestades tropicais, 7 furacões e 3 grandes furacões" In: Wikipedia

A La Nina não causa uma diminuição do numero de ciclones tropicais:huh:, Desculpem a ignorâcia...
 

Mário Barros

Furacão
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18 Nov 2006
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Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Tempestades

Segundo Gerry Bell, especialista do NOAA, não é possível dizer quantas tempestades podem chegar ao continente ou que locais elas poderão atingir. Mas, historicamente, em temporadas ativas, de 2 a 4 furacões atingem a terra nos EUA.

Ele afirmou, em entrevista à Dow Jones, que o país está no meio de um período de longo prazo de atividade ativa de furacões, e que a temporada relativamente fraca no ano passado não é um indicador de que a ameaça de furacões esteja diminuindo.

O esperado aparecimento do fenômeno La Niña nos próximos meses aumenta as expectativas de uma temporada ativa. A La Niña traz condições "opostas" às do ano passado, quando o El Niño reduziu a força de potenciais tempestades, disse ele.

A La Niña é caracterizada pelo esfriamento do Oceano Pacífico, o que causa impactos globais. Mesmo se o fenômeno não se desenvolver fortemente nos próximos meses, Bell afirmou que ainda há outros indicadores de uma temporada ativa.


Em abril, meteorologistas da Colorado State University previram uma probabilidade de uma em quatro de que pelo menos um grande furacão pode atingir a região do Golfo do México, que abriga 27% das refinarias dos Estados Unidos.

http://www.lustosa.net/noticias/102659.php
 

anjo

Cirrus
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20 Ago 2007
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ALMADA
boa noite!
fiquei fa deste forum o ano passado aquando da passagem do dean pelas caraibas,tinha viagem marcada para o mexico na semana a seguir mas correu tudo bem.como ate tive sorte, este ano queria repetir a façanha e ir a cuba.nao posso ter ferias noutra altura e se nao arriscar acabo por nunca la ir.fiquei um pouco triste de saber que vai ser um temorada muito activa.quais sao os indicadores de que fala bell pra isso se concretizar?cuba costuma ser muito afectada por furacoes e tempestades tropicais?
muito obrigada :huh:
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
boa noite!
fiquei fa deste forum o ano passado aquando da passagem do dean pelas caraibas,tinha viagem marcada para o mexico na semana a seguir mas correu tudo bem.como ate tive sorte, este ano queria repetir a façanha e ir a cuba.nao posso ter ferias noutra altura e se nao arriscar acabo por nunca la ir.fiquei um pouco triste de saber que vai ser um temorada muito activa.quais sao os indicadores de que fala bell pra isso se concretizar?cuba costuma ser muito afectada por furacoes e tempestades tropicais?
muito obrigada :huh:

Olá, como já tem sido dito, é muito cedo para dizer o que quer que seja. Quanto às previsões sazonais, não ligue, de pouco valem nesta altura do ano.

Nos EUA o ano passado quase que houve uma revolta por causa destas previsões pois os prémios de seguros em estados como a Flórida estão indexados a estas previsões e os proprietários de casas ficaram furiosos porque as previsões apontavam para épocas intensas e pagaram seguros mais altos por isso, e depois as previsões não se concretizaram, quer o ano passado quer no anterior.

Quanto a Cuba, sim, é visita regular de ciclones tropicais durante a época, mas também não tanto como por vezes pensamos dado o mediatismo destes eventos. O Atlântico é muito grande e a época ainda dura uns meses. Ainda é preciso uma boa dose de azar em estar na data e local errado. Mas nestas coisas convem estar atento, mas também não stressar em demasia.
Para conhecer um pouco a climatologia de Furacões no Atlântico vê este tópico no forum:

-> Climatologia Época de Furacões do Atlântico
 

Agreste

Furacão
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29 Out 2007
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Terra
Vince, a de 2005 também furou as previsões mas bem por cima. A florida teve 2 ciclones em simultâneo.

Nesta altura não vale a pena adivinhar. Lá para Maio devem sair os primeiros relatórios mais sérios sobre o assunto. :)

Anjo, neste momento só o Índico sul é que não é muito recomendável. Podes ir de férias desde que não seja para o noroeste da australia, seychelles, ilhas da reunião e madagascar... :)
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
Nestes últimos dias tem havido algumas novidades invulgares no Atlântico.


No Atlântico Sul formou-se a semana passada uma depressão subtropical com características algo raras. O Metsul fez uma grande cobertura e escreveu muito sobre o assunto.
Aqui ficam dois dos vários textos.

rarokx9.png


Quando a causa é mais importante que a conseqüência

Grande atenção foi justificadamente dedicada pela imprensa e a Meteorologia desde o final de semana às trombas d’água registradas e às precipitações que beneficiaram a agricultura no Rio Grande do Sul, mas estas conseqüências são secundárias diante da causa sob o aspecto científico e da climatologia histórica. Enxurradas que alagam cidades ou mesmo tornados sobre o mar são fenômenos muitas vezes já testemunhados e que, assim, possuem diversos precedentes na climatologia histórica. O sistema sinótico que propiciou estas conseqüências, contudo, não tem nada de corriqueiro e não mereceu menção alguma em qualquer lugar no Brasil, exceto nos espaços da MetSul Meteorologia. O quadro de instabilidade que propiciou a chuva que trouxe alento aos agricultores gaúchos e uruguaios, enxurradas para a capital a argentina e três trombas d’água em Florianópolis e Buenos Aires foi gerado por um ciclone na altura da Bacia do Prata. Como o Professor Eugenio Hackbart abordou em sua coluna dominical (leia), este sistema fugiu ao padrão climatológico que se costuma observar em nossa região ao assumir a condição de subtropical. Desde o final da semana passada insistimos, assim como o NOAA, quanto ao caráter diferenciado do ciclone que se formou no Uruguai, onde sistemas extratropicais são mais do que comuns, mas não subtropicais. Não foi à toa que numa mesma tarde trombas d’água tenham surpreendido as pessoas em locais tão distantes como Florianópolis e Buenos Aires. Ambas regiões estavam imersas numa atmosfera de pressão atmosférica muito baixa, quente e úmida associada ao mesmo sistema sinótico que era o ciclone subtropical no Uruguai.

causa3bf3.jpg


Em suas análises para a América do Sul (acima), o NOAA informou reiteradamente quanto ao status subtropical do sistema, afinal o perfil revelava justamente esta condição que saltava aos olhos nos modelos e diagramas de fase. Ontem conversamos com o meteorologista Michael Davison do órgão norte-americano, ocasião em que remetemos para ele nos Estados Unidos as fotografias de tempo severo no Sul do Brasil feitas por vocês internautas da MetSul assim como os registros visuais das trombas d’água ocorridas nas capitais catarinense e portenha. Há quinze anos acompanhando a América do Sul, Davison me disse que não tinha na memória um sistema subtropical que tenha se formado no Prata. Temos, então, três fatos notáveis quanto a este sistema: (1) ciclone subtropical é exceção e não regra na climatologia regional, (2) a formação do sistema deu-se sobre o continente, e (3) o desenvolvimento ocorreu no ponto mais ao sul que se tem notícia até hoje de um ciclone desta natureza na nossa região.



O quadro de mistura de sol e nuvens com maior nebulosidade verificado nos últimos deve ainda persistir hoje em Porto Alegre e grande parte do estado. No interior, sobretudo nas metades sul e o oeste, existem vários pontos com céu encoberto e chuva fraca/garoa neste começo de manhã enquanto em Porto Alegre e região o sol aparece com nebulosidade esparsa. O sistema no Prata perde suas características subtropicais, se desorganizou e passa à condição de um sistema de baixa pressão comum. O enfraquecimento deste sistema acarretará uma diminuição na circulação de umidade para o Rio Grande do Sul, fazendo com que as pancadas de chuva da tarde para a noite no estado hoje se tornem ainda mais isoladas que já foram ontem. Mesmo assim há chance mais uma vez de chuva localmente forte , sobretudo da tarde para a noite, nesta terça. Chamamos atenção para um detalhe que não consta dos modelos, mas que ressaltamos por experiência. Ar mais seco e ameno começará a ingressar pelo oeste na segunda metade do dia, o que nos leva a não descartar a possibilidade que a instabilidade seja ativada no leste e no sul gaúho por conta do avanço do ar mais seco sobre o ar úmido. Informações sobre instabilidade no decorrer do dia serão publicadas no Blog 24 Horas (link). A partir de amanhã a expectativa é que ar mais seco tome conta do estado, ingressando pelo oeste, propiciando dias ensolarados e diminuindo radicalmente a possibilidade de chover na maioria das regiões gaúchas. A circulação de umidade vinculada ao eixo da baixa remanescente deve ainda gerar chuva amanhã em cidades do sul e da faixa leste gaúcha enquanto na quinta a instabilidade deve se concentrar no extremo sul gaúcho, particularmente na região das lagoas Mirim e Mangueira. A menor umidade e o tempo firme devem propiciar noites agradáveis e tardes quentes com máximas entre 30ºC e 32ºC na maioria das cidades, mas em alguns pontos do centro e do oeste o calor será mais intenso na segunda metade da semana.

http://www.metsul.com/
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
No Atlântico Norte, a depressão a Sudoeste dos Açores esta manhã chegou a ter durante algumas horas um aspecto interessante, mas depois ao longo do resto do dia regressou à normalidade.

196ys5.jpg


193kt0.jpg


A depressão vem sendo seguida com alguma curiosidade porque o produto de probalidades de formação tropical (Tropical Cyclone Formation Probability Product) apresenta mais a sudoeste condições favoráveis, o que é bastante raro e invulgar nesta altura do ano.

probcl2.png
 

Weatherman

Cumulus
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27 Nov 2006
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Os nomes Dean, Felix e Noel, três dos mais devastadores furações do Atlântico na temporada de 2007, foram retirados da lista de furacões durante a 30ª sessão da Associação Regional IV da Organização Meteorológica Mundial e pelo Comité dos Furacão durante a sua reunião anual em Orlando na Flórida.

Os membros da comissão, que inclui representantes da National Hurricane Center (NHC-NOAA), podem remover nomes associados às tempestades que provocam perda significativa de vidas e bens. Estes nomes não serão utilizados novamente devido à grande destruição causada por estas tempestades.

O comité emite uma lista de potenciais nomes dos ciclones tropicais de seis em seis anos e em 2013 Dean, Felix e Noel serão substituídos por Dorian, Fernand, e Nestor.

Desde que os ciclones tropicais começaram a ter nomes atribuídos, em 1953, 70 nomes já foram retitados, tendo sido os dois primeiros Carol e Hazel em 1954.

Autor: IM
 

Weatherman

Cumulus
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27 Nov 2006
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Vouzela
A National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) anuncia que as projecções para 2008 apontam para uma época de furacões entre o normal e o acima do normal, no Atlântico Norte.

A época de furacões do Atlântico Norte inicia-se a 1 de Junho e termina a 30 Novembro.

Para 2008 os cientistas da NOAA prevêem uma forte probabilidade (60% a 70%) de haver entre 12 e 16 tempestades com nome atribuído. Destas 6 a 9 chegarão à categoria de furacão e destas 2 a 5 poderão mesmo ser grande furacões (categoria 3, 4 e 5 na escala de Saffir-Simpson).

Fonte:IM
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
A National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) anuncia que as projecções para 2008 apontam para uma época de furacões entre o normal e o acima do normal, no Atlântico Norte.

A época de furacões do Atlântico Norte inicia-se a 1 de Junho e termina a 30 Novembro.

Para 2008 os cientistas da NOAA prevêem uma forte probabilidade (60% a 70%) de haver entre 12 e 16 tempestades com nome atribuído. Destas 6 a 9 chegarão à categoria de furacão e destas 2 a 5 poderão mesmo ser grande furacões (categoria 3, 4 e 5 na escala de Saffir-Simpson).

Fonte:IM

Estava agora mesmo a preparar este post sobre o assunto visto que alguns modelos começam a querer mostrar os primeiros sinais do início da época no Atlântico e no Pacífico Leste.



A NOAA no seu «outlook» de Maio espera então uma época acima da média no Atlântico este ano e avança com a probalidade de 65% para a seguinte previsão:

* 12-16 tempestades nomeadas
* 6-9 Furacões
* 2-5 Furacões intensos (categoria 3 a 5)
* Um indíce ACE* entre 100 a 210% da média (*Accumulated cyclone energy)

outlook.gif


Para uma época normal avança com 25% de probalidade e para uma época abaixo do normal com 10%.

figure12.gif


A previsão é suportada em 2 factores fundamentais:

1) The ongoing conditions that have been conducive to above-normal Atlantic hurricane seasons since 1995 (called the multi-decadal signal), which includes above-normal sea-surface temperatures in the eastern tropical Atlantic Ocean.

figure6.gif


Even though the last two Atlantic hurricane seasons have been near-normal, there remains no indication the current active hurricane era has ended.

figure2.gif


2) Possible lingering effects from La Niña or ENSO-neutral conditions.

Currently, La Niña seems to be waning, but its atmospheric impacts often persist even after Pacific Ocean temperatures have returned to normal. There is considerable uncertainty among the forecast models as to how strong the La Niña influence will be.

figure6.gif


O texto completo aqui:
http://www.cpc.ncep.noaa.gov/products/outlooks/hurricane.shtml

Vale a pena também ler a parte das incertezas onde eles referem o que falhou nas previsões do ano passado.
 

Vince

Furacão
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23 Jan 2007
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Braga
No Atlântico temos o primeiro Invest da época, a pertubação 90L, uma área de baixas pressões associada ao remanescente da «Alma». O centro vai estar sobre Terra em breve (Yukatan/Belize) mas talvez ainda consiga evoluir para depressão tropical antes disso, embora seja improvável.

90lcq2.jpg


AN AREA OF LOW PRESSURE...ASSOCIATED WITH THE REMNANTS OF FORMER
EASTERN PACIFIC TROPICAL STORM ALMA...IS CENTERED OVER THE GULF OF
HONDURAS NEAR THE COAST OF NORTHERN BELIZE. THE LOW IS MOVING
SLOWLY WESTWARD...AND THE CENTER IS EXPECTED TO MOVE INLAND OVER
THE YUCATAN PENINSULA DURING THE NEXT FEW HOURS. HOWEVER...
SATELLITE IMAGERY AND SURFACE OBSERVATIONS INDICATE THIS SYSTEM IS
BECOMING BETTER ORGANIZED...AND A TROPICAL DEPRESSION COULD FORM IF
THE CENTER REMAINS OFFSHORE THIS MORNING
. EVEN IF NO DEVELOPMENT
OCCURS...LOCALIZED HEAVY RAINS AND FLOODS ARE POSSIBLE DURING THE
NEXT COUPLE OF DAYS OVER PORTIONS OF HONDURAS...EL SALVADOR...
GUATEMALA...BELIZE...AND SOUTHEASTERN MEXICO. FUTURE TROPICAL
DISTURBANCE STATEMENTS WILL BE ISSUED ON THIS SYSTEM AS NECESSARY.
FOR INFORMATION SPECIFIC TO YOUR AREA...PLEASE CONSULT STATEMENTS
FROM YOUR LOCAL WEATHER OFFICE.


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Informação
Para o seguimento da época de furacões no Atlântico consulte também o tópico «Links Úteis e Climatologia da Época de Furacões no Atlântico» com dezenas de link's para imagens de satélite, modelos, observações, radares e serviços nacionais de meteorologia.