Aquecimento Global

Mário Barros

Furacão
Registo
18 Nov 2006
Mensagens
12,603
Local
Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Se a terra gira-se ao contrario teriamos furacoes a torto e a direito :D:D mas essas projecções tão erradas e se acontecerem só acontecem ate 2012 ;)

Ainda por cima F5 não sei quem foi a mente brilhante que fez essa projecção...:lmao::lmao: se andassem mas é a simular cenários frios em vez que andarem a ver quantas voltas dão os furacões é que eles faziam bem...mas pronto eles lá os devem simular mas não mostram a ninguém ainda gelavam as mentes ehehe.
 


nimboestrato

Nimbostratus
Registo
8 Jan 2008
Mensagens
1,865
Local
Pedras Rubras-Aeroporto
Cenários de um Aquecimento Global?

Ou pura Fantasia?


-AVISO IMPORTANTE:


i
nevoeiro-2%5B1%5D.jpg



Ano de 2046. Outubro . O olho do furacão "Silva", um F5 ,na sua máxima pujança,encontra-se a apenas 80 Km a SW de Lisboa.
A Península Ibérica ainda mal refeita da devastação do Furacão "Ribeiro" um F4 que na semana passada destruiu importantes infra-estruturas do litoral português, prepara-se agora para ser fustigada por um F5 que irá recordar concerteza o F5 "Ferreira" o maior furacão desta época que nos atingiu em Agosto.
Toda a estrutura da Protecção Civil está montada e cerca de 2 milhões de pessoas da região da grande Lisboa, local onde o Centro de Previsão de Furacões de Alcochete prevê o 1º impacto já foram evacuadas.
De registar que ainda assim, esta época de 2046 será considerada branda se comparada com 2044, ano em que 3 furacões f5 ( o " Lopes da Silva", o "Meireles" e o "Fonseca" e mais 6 F4 fustigaram a costa portuguesa.
Os Estados Unidos da Europa já disponibilizaram vontade em atribuir verbas substancias para fazer face aos prejuízos do Estado Português.
Os meteorologistas europeus estão agora preocupados com mais 2 furacões
em formação e que se dirigem para a costa francesa,não se descartando a possibilidade de um deles atingir as ilhas britânicas...

Claro que isto não é uma fantasia.Isto é mesmo uma brincadeira.
Mas a brincar, a brincar.......
 

Mário Barros

Furacão
Registo
18 Nov 2006
Mensagens
12,603
Local
Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
O drama da seca

O jornal Público de hoje, dia 13 de Fevereiro de 2008, logo na primeira página salienta «Há 91 anos que não chovia tão pouco em Portugal».

Desenvolve o tema na página 4 com elementos fornecidos pelo Departamento de Monitorização e Sistemas de Informação do Domínio Hídrico do Instituto da Água.

A análise cobre o período de Setembro de 2007 até quase a meados de Fevereiro de 2008. O Director daquele Departamento, Rui Rodrigues, afirmou ao jornalista do Público, Ricardo Garcia, que “Neste século [no século XX], só em 1917 choveu tão pouco entre Setembro e Janeiro.”.

Acontece que 1917 se caracterizou pelo início de um período de temperaturas crescentes que foi de, aproximadamente, 1910 até 1930 (como se sabe, os anos extremos dependem um pouco das fontes estatísticas).

Entre 1910-1930, o índice Oscilação do Atlântico Norte comportou-se exactamente com se está a comportar actualmente. Diz-se que apresentou uma fase positiva. Significa que as transferências meridionais de energia e de ar foram acentuadas.

Nestas circunstâncias, a dinâmica do Árctico é semelhante. Como sempre, foram os anticiclones móveis polares mais potentes no Inverno que se responsabilizaram pela intensificação daquelas trocas meridionais.

Vários leitores desejariam que se dedicasse mais atenção às tendências do que à situação imediata de tal ou tal região. Já por mais de uma vez se salientou a complicação de avançar com tendências.

Mas também várias vezes se destacou que a dinâmica actual também se caracteriza pelo desvio do potencial precipitável cuja existência é uma das três condições draconianas da pluviogénese.

Já se avançou com a explicação do mecanismo da seca ligado às estabilidades anticiclónicas de longa duração. Também já se viu que seca (défice de vapor de água) e efeito de estufa não jogam bem.

A água no estado líquido vai para algures. Precipita no estado sólido ou até no líquido em regiões bem distantes da Península Ibérica. Alguns glaciares estarão até a aumentar a sua massa (deveríamos observar o que se passa na Escandinávia e no Pólo Norte, propriamente dito).

Mas o que nos interessa agora é admitir a continuação de uma dinâmica como a actual. Ou seja, a seca veio para ficar. Pergunta-se: - O que andam a fazer os decisores políticos para adaptar o País a uma seca que se prevê prolongada?

------------------------------------------------------------------------------------

Notável entrevista

[Transcrição integral da entrevista publicada no Expresso on-line]

"Não estamos à beira de qualquer catástrofe"

João Corte-Real, 65 anos, o mais antigo investigador português do clima e o único professor catedrático em meteorologia do país (Universidade de Évora), afirma que os estudos científicos não permitem ainda concluir que a actividade humana é a principal responsável pelas alterações climáticas. E sublinha que o movimento contra o aquecimento global é politicamente orientado, tanto em Portugal como no resto do mundo. Mas acha positivas as medidas tomadas pelos governos para reduzir as emissões de dióxido de carbono, embora sublinhe que "o CO2 não é um gás poluente, porque é fundamental na fotossíntese, só que em excesso afecta a radiação infravermelha que a Terra recebe, isto é, o aquecimento à superfície".Virgílio Azevedo [entrevistador]

P - Estamos à beira de uma catástrofe nas alterações climáticas?

R - Acho que não vai haver qualquer catástrofe, e se estivermos, de facto, a viver uma alteração climática à escala planetária, que vai certamente bulir com os nossos hábitos e com muitas das nossas actividades, saberemos encontrar soluções para enfrentar essa situação. Falar em catástrofe não é científico, não é humano, é uma forma primitiva de apresentar as questões.

P - Porquê?

R - O clima não é uma constante, é por natureza variável, e o planeta Terra já foi sujeito a alterações climáticas no passado, para climas mais quentes e mais frios, e nunca houve um fenómeno catastrófico. Agora, muitos dos acontecimentos dramáticos que hoje observamos resultam ou de incúria ou de falta de adaptação a essas situações. Por exemplo, estamos a viver de novo cheias em Moçambique e mais uma vez as populações estão a ser sujeitas a fenómenos desastrosos para a sua vida pessoal, mas a verdade é que estas cheias são previsíveis e não há nenhuma medida muito visível para proteger as populações, que continuam a viver nos mesmos locais, com os mesmos hábitos.

P - Ou seja, não foram tomadas medidas de adaptação...

R - Exactamente. Temos de nos adaptar ao tempo que enfrentamos e tomar medidas eficazes. Só que estas medidas podem ser dispendiosas e os governos, como os fenómenos não acontecem todos os anos, vão esquecendo essas medidas ou têm dificuldades financeiras e, portanto, vão adiando a solução.

P - Os dados sobre o clima são fiáveis?

R - Há resultados de observações que apontam para uma alteração do clima e eu não os vou pôr em causa. O que ainda é discutível é se o homem é o principal responsável por essa mudança, isto é, não há certezas em relação às causas principais do fenómeno.

P - Portanto, aposta mais em medidas adaptativas do que em medidas para contrariar o aquecimento global...

R - Há aqui dois aspectos a considerar. Um é o tempo. A atmosfera tem comportamentos previsíveis com uma certa antecedência, que estão bem compreendidos, e aí julgo que os governos podem actuar sem grandes dúvidas. O caso das cheias em Moçambique. Em relação ao clima, como este é o apuramento estatístico de um certo período temporal – de 30 anos, no mínimo -, aí não temos ainda previsões.

P - E a actuação dos governos?

R - Tem de ser de um tipo diferente. O que dispomos em relação ao futuro são apenas cenários. Uma boa parte dos governos do planeta acredita que estamos a viver uma alteração climática que se vai acentuar, e que a causa é o lançamento para a atmosfera de gases ditos com efeito de estufa. Por isso, as medidas já tomadas apontam no sentido de diminuir as emissões e de desenvolver novas formas de produção de energia, já que as formas habituais lançam esses gases. Estas são medidas que os governos podem e devem tomar.

P - Porquê?

R - Não temos a certeza se é essa a principal causa das alterações climáticas. Mas é sempre positivo desenvolver formas de energia mais eficientes e que castiguem menos o ambiente.

P - Então defende uma alteração de prioridades, em que as medidas de adaptação passem a ser mais importantes?

R - Em relação aos fenómenos de tempo tem de haver medidas de curto prazo. Quanto ao clima, as medidas adaptativas devem também existir, nomeadamente no desenvolvimento de novas energias. Mas não apenas nisso, porque o homem está a perturbar o ambiente com incêndios florestais numa escala bastante apreciável, com formas de utilização do solo não adequadas à região em que se inserem e às alterações climáticas que já estamos a viver e, por consequência, há um certo número de actividades humanas que deveriam ser revistas e até evitadas. Portanto, não é apenas a redução das emissões de gases que interessa. Se alteramos o revestimento e o uso do solo estamos a mudar o albedo planetário, isto é, o coeficiente de reflexão para a radiação solar. E o albedo é um factor climático muito importante. Ou seja, devíamos olhar para as alterações climáticas de uma forma integrada.

P - Será possível prever um dia o clima?

R - Sim, com os desenvolvimentos tecnológicos, quer nas observações quer no cálculo científico, tal como hoje temos previsões do tempo. Agora, os actuais modelos de clima terão de ser muito melhorados em certos aspectos.

P - Em quais?

R - Repare que os actuais modelos estão a ser forçados para aquecer e, por consequência, se os processos naturais que podem contrariar o aquecimento estiverem mal representados nos modelos, obviamente que eles vão dar aumentos de temperatura que não se vão observar. É essa uma das razões por que prestigiados cientistas como Richard Lindzen, professor de meteorologia do MIT, não acreditam na corrente de pensamento dominante. Ele argumenta, e com razão, que o papel das nuvens, que é fundamental, está pessimamente representado nos modelos de clima existentes. E, de facto, estes modelos são ainda muito limitados – apesar de terem evoluído de uma forma fantástica - porque os processos ligados ao clima são muito complexos. Não é fácil estar a entender e a modelar estes processos.

P - Ainda não há uma Teoria do Clima?

R - Não, e é esse o problema. Enquanto nos limitarmos a utilizar estatisticamente resultados de modelos imperfeitos, as coisas não vão avançar muito. Mas os cientistas que usam métodos estatísticos quer para tratar observações quer para tratar de resultados de modelos não são para descredibilizar. Há muitas incertezas ligadas a esta problemática. Temos de investigar mais, de melhorar mais os modelos e de procurar entender os processos.

P - As conclusões do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) da ONU são credíveis?
R - O IPCC é formado por um conjunto de pessoas que vão traduzir o trabalho da comunidade científica. São pessoas credíveis, agora não podemos esquecer que o Painel é politicamente orientado, as suas conclusões não são puramente científicas. E são apresentadas em termos probabilísticos, porque o IPCC toma as suas precauções na forma como fala. Mas também reconheço que muitas das pessoas que, em Portugal e fora do país, estão ligadas a esta problemática das alterações climáticas não são cientistas do clima.

P - Então por que estão eles envolvidos no processo?

R - Por causa da tal orientação política e porque as novas formas de produção de energia, justificadas pela necessidade de reduzir as emissões, envolvem interesses económico-financeiros, tal como as energias fósseis. Em Portugal há uma dezena de cientistas ligados ao clima que está fora de todo o processo nacional e internacional de preparação de medidas para enfrentar as alterações climáticas. A composição da delegação portuguesa na Cimeira de Bali é um bom exemplo desta realidade.

P - Há outros riscos ambientais que não estão relacionados com as alterações climáticas?

R - Sim, e é preciso estudar estes riscos e compará-los com os outros. Riscos ligados ao clima são riscos de emissões, de aumento de concentração de gases - que não são poluentes, porque o CO2 é um gás fundamental na fotossíntese, mas em excesso afecta a radiação infravermelha que a Terra recebe, isto é, o aquecimento à superfície. Mas há outros riscos ligados à energia nuclear, à produção artificial de alimentos, aos transgénicos, que podem ser superiores ou não - é preciso avaliar isso - aos riscos ligados à alteração do clima. As alterações climáticas vão ter impactos adversos na agricultura, na saúde, no turismo, na energia, nos recursos hídricos, etc., mas há outras actividades humanas que também têm impacto nos mesmos sectores.

P - E quanto aos fenómenos naturais?

R - Olhe, em 2007/2008 temos um bom exemplo: estamos a viver um fenómeno que começa no hemisfério Sul, o La Niña (o oposto do famoso El Niño), bastante intenso, que provocou anomalias em várias regiões do globo. Quando há um El Niño há um aquecimento global da troposfera. Acredita-se que foi devido ao La Niña que o último Verão foi fresco e chuvoso, por exemplo. O instituto meteorológico do Reino Unido já veio dizer que 2008 vai ser provavelmente o ano mais frio depois de 2000 por causa do La Niña. Isto justifica os fenómenos extremos que se têm registado no mundo, sobretudo na América do Sul. Esses fenómenos são preditíveis, as suas consequências são conhecidas e pode haver, por isso, uma intervenção humana para os mitigar.

P - O clima na Europa está mais quente?

R - Um trabalho de investigação feito pelo investigador João Santos, da Universidade de Évora, no âmbito do projecto europeu MICE (Impactos Extremos de Clima na Europa) conclui que sobre a Europa, quer na temperatura mínima quer na máxima, o número de episódios frios (em que as temperaturas mínima e máxima estiveram abaixo da média) diminuiu entre 1961 e 1990, e o número de episódios quentes aumentou. Mas esse aumento não foi uniforme, deu-se sobretudo numa parte da Europa do Norte e no Mediterrâneo Ocidental. Quando se fala em aquecimento global, não quer dizer que ele se dê em todos os lados e em todos os locais. Quer antes dizer que o positivo dominou o negativo na evolução das temperaturas. João Santos verificou também que a grande responsabilidade destas distribuições de temperaturas no período de referência (estamos a falar em dados reais e não em cenários) é devida à Oscilação do Atlântico Norte (NAO). Registaram-se anomalias aquecimentos nuns lados, arrefecimentos nos outros - porque houve uma predominância da fase positiva da NAO em 1961-1990. Isto significa que não nos temos que reportar necessariamente a alterações climáticas.

P - Além do NAO, há outros exemplos?

R - Há também a chamada Oscilação Decadal do Pacífico, de baixa frequência, que acontece de 10 em 10 anos, que é referida por um cientista brasileiro que também não acredita nada no aquecimento global, Luís Carlos Molion, da Universidade de Alagoas, em Maceió. Segundo ele, o clima global é muito condicionado por esta oscilação na temperatura das águas do Pacífico (que sobe ou desce). E constata que esta oscilação está a caminhar para a sua fase negativa, o que significa que a partir de 2012-2015 vamos começar a ver as temperaturas na atmosfera a descer. Eu não sei se ele tem razão ou não, mas o que de facto sabemos é que quando determinadas oscilações estatísticas persistem, vão criar anomalias de tempo, de temperatura. Se existirem oscilações de grande período (de baixa frequência), podemos estar a sentir uma subida de temperatura e julgar que é uma tendência, quando na verdade não é.

P - E como pode a ciência explicar estas diferenças?

R - A atmosfera tem de obedecer às leis da Física, que obrigam a certos balanços de massa, de energia, de momento angular, etc. A circulação da atmosfera tem de ser feita para satisfazer esses balanços globais. Quando as temperaturas excedem um limiar, a atmosfera desestabiliza-se e criam-se perturbações (as frontais, as frentes) que acabam com a instabilidade. Portanto, podem acontecer ciclones tropicais para redistribui energia e momento angular. E isso pode explicar muita coisa, não é preciso pensar só em alterações climáticas.

In:Mitos climáticos

Haja alguém com juizo neste quintal á beira mar plantado...:palmas: :palmas:
 

vitamos

Super Célula
Registo
11 Dez 2007
Mensagens
5,481
Local
Estarreja
A atmosfera tem de obedecer às leis da Física, que obrigam a certos balanços de massa, de energia, de momento angular, etc. A circulação da atmosfera tem de ser feita para satisfazer esses balanços globais. Quando as temperaturas excedem um limiar, a atmosfera desestabiliza-se e criam-se perturbações (as frontais, as frentes) que acabam com a instabilidade. Portanto, podem acontecer ciclones tropicais para redistribui energia e momento angular. E isso pode explicar muita coisa, não é preciso pensar só em alterações climáticas.

Ás vezes é difícil ter esta percepção mais que lógica das leis. Durante anos abordei de diversos ângulos a questão dos equilibrios, nomeadamente na química, fenómenos que se encontram ligados a uma disciplina científica, a química física. Ora os feníomenos físicos são logicamente aplicáveis á atmosfera! Um sistema como qualquer outro que tende para um equilibrio! E perturbado tem que efectuar essa tendência com as armas que tem!

Entrevista fascinante :thumbsup:
 

Vince

Furacão
Registo
23 Jan 2007
Mensagens
10,624
Local
Braga
Mesmo muito muito interessante a entrevista :thumbsup:

Prova que é possível falar deste tema sem fanatismos, denuncia o que tem a denuncia, a vertente política por exemplo, não apela ao imobilismo de nada fazer ou deixar andar, nem tem crenças cegas de acreditar que é o homem ou natureza, mas sim termos alguma humildade para não pormos de lado nenhuma das hipoteses pois o clima ainda encerra muitos mistérios para nós.
 

psm

Nimbostratus
Registo
25 Out 2007
Mensagens
1,509
Local
estoril ,assafora
Mas que á muita hipocrasia a nivel politico, isso acho que todos concordamos.
Esta é uma pequena observação que escrevo. Vi um debate no canal arte e estavam presentes nesse mesmo debate um engenheiro da area do nuclear, outro das renovaveis e um engenheiro do ambiente(sem ofensa ao andré que esteve bem na explicação da falta das areias nas praias em portugal continental) e todos a defender o apocalipse.
 

Mário Barros

Furacão
Registo
18 Nov 2006
Mensagens
12,603
Local
Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)


Bla bla bla bla bla esta relação não se pode fazer o costume :lol::lol::lol: temos pouco de 50 anos de dados meteorologicamente fiáveis um furacão não depende apenas de água quente deve haver 1001 factores para descobrir...já pensaram que o numero de furacões aumentou consoante o pessoal ocupava as zonas costeiras e se apercebia de tal fenomeno é que foi depois da 2 guerra que se deu a explosão demográfica e o numero de furacoes aumentou até hoje na minha opnião a ocupação de areas de risco são a explicação para muita coisa.
 

abrantes

Cumulus
Registo
4 Jan 2008
Mensagens
237
Local
Rio de Janeiro
Tudo isto, claro a nivel mundial. Até porque já deu para perceber que o calor adora Portugal! Há-de estar a nevar no Rio de Janeiro e nós an praia a apanhar grandes banhos de sol. :hehe::hehe:


Qdo nevar aqui pode ter certeza que a Europa estara sobre alguns metro de gelo hehehehe,..
Em 2008 aqui dentro de casa tivemos minima de 20.4ºC e máxima de 35.1ºC.
A propósito o debate de vcs esta decorrendo em altíssimo nivel parabens,..
 

algarvio1980

Furacão
Registo
21 Mai 2007
Mensagens
12,457
Local
Olhão (24 m)
Eu quando tiver tempo coloco aqui um estudo que li numa revista e que vai abrir o debate ainda mais :D:D, faço o scanner aquilo são 2 páginas mas dá pão para mangas.:D:D:D
 

AnDré

Moderação
Registo
22 Nov 2007
Mensagens
12,209
Local
Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Ainda não tinha lido esta entrevista! Está realmente muito interessante. :thumbsup:

Só há um se não pouco exacto. Dizer-se que o CO2 é um gás não poluente porque é utilizado no processo de fotossintese, é similar a dizermos que se aumentarmos a quantidade de oxigénio na atmosfera vivemos mais saudáveis!:unsure:
Tudo tem um equilibrio como dizia o vitamos ali em cima, e da mesma forma que excesso de CO2 (sendo que a resposta da fotossintese está com dificuldades em acompanhar a tendência da subida da concentração do referido gás na atmosfera) significa uma diminuição do pH, um aumento de O2 significa uma maior toxidade da atmosfera!:thumbsup:

Mas quanto ao resto, o professor esteve muito bem e coerente. Gostei:)

Em relação à manipulação do clima, concordo com o Mário Barros quando diz que ainda havemos de pagar caro por isto:(

PS: psm eu ainda só sou um protótipo de engenheiro:D ainda tenho muitas pestanas para queimar até lá chegar. E também não é do ambiente, quer dizer também é, mas não é bem:D. Chama-se engenharia da energia e do ambiente (energias renovaveis).:thumbsup:
 

Mário Barros

Furacão
Registo
18 Nov 2006
Mensagens
12,603
Local
Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Isto é o que dá ter-se dado a revolução insdustrial e a emissão de carradas de CO2 para atmosfera :lmao: o frio no século 19 não era para brincadeiras se o Al Gore descobre isto passa-se :lmao:

Cataratas do Niágara totalmente congeladas em 1911 :cold:









Commentary:
This interesting set of photographs of a frozen Niagara Falls circulates via email and has been posted to various blogs and online forums. There is no reason to doubt the authenticity of the photographs. While the falls almost never freeze solid, it is not uncommon for mounds of ice to form a thick crust that covers the running water beneath. Strange and beautiful ice formations can be formed as mist and falling water freeze over.

In colder winters, the crust of ice can even reach from bank to bank and extend for miles down the river. In earlier times, visitors often walked out on these "ice bridges" to view the falls as depicted in the first image above. However, in 1912, an ice bridge broke up and three visitors fell to their deaths. Henceforth, walking out on the ice bridges was considered too dangerous.

In: http://www.hoax-slayer.com/issue-70.shtml
 

Mário Barros

Furacão
Registo
18 Nov 2006
Mensagens
12,603
Local
Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)


Como se pode ver nos ultimos 4.5 biliões de anos até á actualidade não existe qualquer padrão entre frio e calor apenas se alternam um para outro quando lhes apetece ;) por isso tanto afirmar que vem ai o frio ou o calor ambas tem 50% de valor...agora tambem depende dos factos.
 

rossby

Cumulus
Registo
10 Mar 2007
Mensagens
159
Local
Ponta Delgada - São Miguel
Ainda não tinha lido esta entrevista! Está realmente muito interessante. :thumbsup:

Só há um se não pouco exacto. Dizer-se que o CO2 é um gás não poluente porque é utilizado no processo de fotossintese, é similar a dizermos que se aumentarmos a quantidade de oxigénio na atmosfera vivemos mais saudáveis!:unsure:
Tudo tem um equilibrio como dizia o vitamos ali em cima, e da mesma forma que excesso de CO2 (sendo que a resposta da fotossintese está com dificuldades em acompanhar a tendência da subida da concentração do referido gás na atmosfera) significa uma diminuição do pH, um aumento de O2 significa uma maior toxidade da atmosfera!:thumbsup:

Mas quanto ao resto, o professor esteve muito bem e coerente. Gostei:)

Em relação à manipulação do clima, concordo com o Mário Barros quando diz que ainda havemos de pagar caro por isto:(

PS: psm eu ainda só sou um protótipo de engenheiro:D ainda tenho muitas pestanas para queimar até lá chegar. E também não é do ambiente, quer dizer também é, mas não é bem:D. Chama-se engenharia da energia e do ambiente (energias renovaveis).:thumbsup:

Resta saber se de realmente desta vez é o CO2 a aumentar primeiro e a temperatura depois e não o contrário ...:unsure:

O CO2 não é considerado poluente. Já alguém se perguntou por que é que não há nem uma única estação de qualiddae do ar que faça medições de CO2?;)

Já alguém fez as continhas para saber qual a diminuição do pH na água para uma duplicação da concentração de CO2? :D

Concordo 100% com as ideias do Prof. Corte-Real, sobre tudo sobre a invasão de pseudo-cientistas do Clima, vulgo paraquedistas, que de repente surgiram do nada para terem um lugar ao Sol nas negociatas do Carbono e das Energias Renováveis. Onde estavam essas "cabeças" ha 20 anos atrás, quando o termo "efeito de estufa" era practicamente desconhecido da maioria dos meios de comunicação social, para não falar dos portugueses em geral ?

Um abraço.