Seguimento Meteorológico Livre 2018

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criz0r

Cumulonimbus
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11 Abr 2008
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.
não há grande entrosamento entre a delegação do continente e a dos Açores (parece que se vive em países diferentes) e eu continuo a só ver (bem mal tenho que acrescentar) 5 ilhas (faltam pelo menos mais 5) nos mapas meteorológicos do Atlântico.

Concordo contigo, quem ouvir os Meteorologistas de parte a parte parece que estamos a falar de outro País. O IPMA ao longo destes anos, tem vindo a fazer um esforço notório ao nível da comunicação com o público. Existem ainda alguns métodos que permanecem um pouco "arcaicos", mas de uma maneira geral já se começa a ver alguma evolução.
Não sei se o termo "elitista" será o mais correcto, mas parece-me que por iniciativa própria a instituição sempre optou por se manter um pouco "fechada" do exterior.
Eu continuo a ser da opinião, que se deviam dar nem que fossem 5 minutos de tempo de antena aos Meteorologistas do IPMA independentemente da Estação de Televisão, de forma a fomentar uma relação de maior proximidade com o público em geral. Talvez as barbaridades de "Mini Tornados", "Furacões de Fogo" ou Trombas D'água fossem de uma vez por todas banidas da cultura geral dos Portugueses.
 


Sandie

Cirrus
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5 Jan 2014
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Graciosa, Açores
Concordo contigo, quem ouvir os Meteorologistas de parte a parte parece que estamos a falar de outro País. O IPMA ao longo destes anos, tem vindo a fazer um esforço notório ao nível da comunicação com o público. Existem ainda alguns métodos que permanecem um pouco "arcaicos", mas de uma maneira geral já se começa a ver alguma evolução.
Não sei se o termo "elitista" será o mais correcto, mas parece-me que por iniciativa própria a instituição sempre optou por se manter um pouco "fechada" do exterior.
Eu continuo a ser da opinião, que se deviam dar nem que fossem 5 minutos de tempo de antena aos Meteorologistas do IPMA independentemente da Estação de Televisão, de forma a fomentar uma relação de maior proximidade com o público em geral. Talvez as barbaridades de "Mini Tornados", "Furacões de Fogo" ou Trombas D'água fossem de uma vez por todas banidas da cultura geral dos Portugueses.

"Furacões de Fogo" ??? Wow essa nunca tinha ouvido ...
 

JCARL

Cumulus
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29 Nov 2010
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Vila Velha de Ródão
Algum dia, quiçá, a RTP permitirá nos boletins meteo do continente o que baniu no boletim meteo dos Açores: Um resumo global das condições do dia anterior. Não me parece que seja exagero escrever que aqui fizeram uma abominação.

Escrito isto, e infelizmente, o IPMA continua a ser uma instituição atrasada e disfuncional, sendo que o orçamento não é desculpa. As redes sociais do IPMA são uma vergonha, não há grande entrosamento entre a delegação do continente e a dos Açores (parece que se vive em países diferentes) e eu continuo a só ver (bem mal tenho que acrescentar) 5 ilhas (faltam pelo menos mais 5) nos mapas meteorológicos do Atlântico.

Sim, eu sei, as críticas são repetitivas e recorrentes mas que fazer? É preciso continuar a escrever o óbvio na esperança de que ocorram mudanças :D
O "Orion" tem razão, mas... esqueceu-se (penso eu) de pôr o dedo na ferida.

Qual é a razão de haver em Portugal várias entidades a gerir redes meteorológicas? Ninguém sabe.

Se não então vejamos:
- O IPMA tem uma rede com cobertura quase nacional. Funciona como funciona! A culpa dizem-nos que é a falta de recursos materiais e humanos.
- A APA tem uma rede também com cobertura quase nacional. Funciona? Não. Curiosamente, o seu sistema SNIRH contém o seguinte dizer na parte inferior da página inicial: "O Serviço SNIRH foi premiado pelo Instituto de Informática (Prémio Descartes 1997). O programa Rios-SVARH recebeu o 3.° Prémio, na categoria de Gestão, do Concurso de Software 2003 da Microsoft. O SNIRH participa activamente no Banco Internacional de Objetos Educacionais. ...". Aquilo que podia ser um serviço de excelência, está praticamente paralisado por falta de verba para garantir a manutenção. A que é feita e contratada é por períodos pequenos, com o resultado de séries de dados históricos serem interrompidos, perdendo-se assim todo oseu valor.
- As DRAP's (Direcções Regionais de Agricultura e Pescas), tem também redes de cobertura regional. Funcionam? Em parte sim, em parte não. Motivo? Falte de verba para aquisição de novas estações e reparação das actuais, para além de não disporem de pessoal para acorrer a todas as situações. Se calhar, tem somente 1 pessoa dedicada para o efeito.

O resultado é o que vemos. Recursos a produzir dados nas mesmas zonas do território em excesso e com carência ou mesmo ausência noutras zonas, que se estivessem a funcionar numa única entidade fornecessem um produto melhor de serviço público com menos gastos.

Não esquecer que nestes três exemplos que os ministérios envolvidos são apenas 2 (Ministério de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas e o Ministério do Ambiente. Desculpem agora temos o das Pescas).
Mas poderia-mos ainda acrescentar os dados da REN, das Universidades, dos Institutos Politécnicos e do Instituto Hidrográfico.

Um bom exemplo na minha modesta opinião de contribuinte é o da MeteoGalicia - Meteorologia da Galiza do Governo Regional (se calhar não é perfeito).

Por fim, e desculpem o alongar, e noutra área diferente mas não tão desligada do assunto.
Porque carga de água, num país que o Cadastro Geométrico não está completo existem 2 entidades a produzir cartografia?

Somos assim tão ricos?
 
Última edição:

Cinza

Cumulus
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19 Set 2017
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Vila do Conde
CHUVA COM CONGELAÇÃO (27 FEV 2018) – TEM FOTOGRAFIAS PARA PARTILHAR?

chuva_gelo.jpg
2018-03-06 (IPMA)



No passado dia 27 de fevereiro de 2018, o continente foi afetado por um fenómeno pouco frequente em território nacional – a ocorrência de chuva com congelação.

Este fenómeno consiste na congelação sobre estruturas que se encontram a temperaturas negativas (telhados, árvores, etc, …) de precipitação que ocorre na forma liquida (ver exemplo na figura 1).

Esta situação ocorre quando num local existe junto à superfície uma massa de ar frio (e com temperaturas abaixo de 0 °C) e sobre esse local se aproxima uma superfície frontal quente que origina precipitação, e que apresenta temperaturas mais elevadas (e acima de 0 °C) em níveis superiores.

Todos os utilizadores da informação meteorológica do IPMA são convidados a partilhar fotografias deste evento, incluindo a sua localização exata através da área da comunidade IPMA em www.ipma.pt, diretamente através do endereço http://meteoglobal.ipma.pt/ ou através da APP do IPMA em “ENVIAR OBSERVAÇÃO”.

Esta informação será útil para uma melhor caracterização deste fenómeno, visto que a sua identificação fotográfica é a única forma de confirmar a sua ocorrência numa escala espacial fina.


http://www.ipma.pt/pt/media/noticias/news.detail.jsp?f=/pt/media/noticias/textos/chuva-gelada.html

 

algarvio1980

Furacão
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21 Mai 2007
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Olhão (24 m)
https://ionline.sapo.pt/artigo/6031...climaticas-diz-especialista?seccao=Portugal_i

Como tem chovido mais, lá vem as alterações climáticas e o aquecimento global. :rolleyes: Se chove demais é as alterações climáticas e existe secas é alterações climáticas, eu quando tinha 15/16 anos vi um tornado passar por cima da casa onde estava nos arredores de Olhão e ninguém disse que eram as alterações climáticas. Se vier algum ano como 1989/1990 podem dizer que isto nunca esteve pior.

Tornados agora existem mais? Ou será que os meios de gravação/divulgar são diferentes do que há 20 anos atrás?

:intrigante:
 

frederico

Furacão
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9 Jan 2009
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Porto
Quando era puto ouvia o meu tio avô falar de eventos extremos do passado, no Algarve sempre houve tornados ao longo da costa, são conhecidos como espojinhos. Levavam telhas, cabanas de pescadores, estufas de plástico. Também havia cheias monumentais em que o Rio Guadiana transbordava, é o Rio gilao em 89 até levou parte da Ponte medieval.
 

Jorge_scp

Nimbostratus
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17 Fev 2009
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Casal do Rato (Odivelas)
Os modelos estão de acordo: entre Sexta e Domingo, PT continental será afectado por uma vigorosa depressão a W/NW da PI. Ainda é um pouco cedo para determinar a sua trajectória e intensidade com muita exactidão, mas GFS e ECMWF estão muito similares, colocando o centro depressionário a passar muito perto da costa galega, com pressão entre 965/970 hPa.

iuqyWAi.gif


Consequências:
- Precipitação moderada a forte generalizada em todo o continente.
- Vento forte a muito forte no litoral e terras altas (50/70 km/h com rajadas entre 100/120 km/h)
- Ondulação muito forte para toda a costa ocidental, com alturas significativas entre 7 a 9 metros, com alturas máximas a poderem atingir os 15 metros.

QmCB4BC.png


A ondulação será inicialmente de W/SW com 3 a 4 metros, mas aquando o pico da mesma já a direcção terá rodado para NW, poupando assim as zonas mais atingidas a semana passada (Algarve e Arrábida). As marés desta vez serão muito curtas, o que atenua possíveis consequências, mas muita atenção aos pontos mais sensíveis da costa ocidental pois a ondulação será enorme. O IPMA irá certamente lançar aviso vermelho de norte a sul do país.
 

RedeMeteo

Nimbostratus
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13 Nov 2017
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Serpa
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