Seguimento Rios e Albufeiras - 2018



vamm

Cumulonimbus
Registo
26 Set 2014
Mensagens
2,319
Local
Ourique
essa ribeira de Garvão vai parar ao monte da rocha?
Infelizmente não. Ela entra no Rio Sado já depois da barragem. Quando se passa a ponte do Monte Negro (não sei se sabes qual é), na estrada de ligação do IC à zona Oeste, já seguem ambos aí. E excusado será dizer que saiu fora.

A Ribeira do Cotovio vai direitinha para a barragem.
 

Manuel Amador

Cumulus
Registo
1 Mar 2018
Mensagens
281
Local
Samora Correia
Infelizmente não. Ela entra no Rio Sado já depois da barragem. Quando se passa a ponte do Monte Negro (não sei se sabes qual é), na estrada de ligação do IC à zona Oeste, já seguem ambos aí. E excusado será dizer que saiu fora.

A Ribeira do Cotovio vai direitinha para a barragem.

Ainda me lembro de em 1998 (salvo erro), quando ocorreram as cheias em Ourique de ir de Lisboa a correr para Santana da Serra para se estava tudo bem com o meu tio. E de a ribeira de Garvão ter subido enormemente inundando as casas. Lembro-me ainda bem que já na zona de da Serra a marcas da agua nos vales atingiam uma altura impressionante.
 

FJC

Cumulus
Registo
14 Dez 2009
Mensagens
324
Local
Marinha Grande
Barragem da Bouçã, Zêzere. Lindíssima... :)
Creditos da foto : Hernâni Silva

story.php
 

luismeteo3

Furacão
Registo
14 Dez 2015
Mensagens
17,112
Local
Fatima (320m)
Chuva “não chega para colmatar necessidades hídricas” do país
18 mar 2018 09:14

O investigador Pedro Teiga, especialista em reabilitação de rios, considera que a chuva tem melhorado a situação de seca no país, no entanto, só por si "não é o suficiente para colmatar as necessidades hídricas", principalmente na região sul.

"Se olharmos para os campos, vemos como já estão verdejantes e a responder positivamente a estas chuvas, [com alguns rios] que podem entrar em situação de cheia e causar inundações", indicou à Lusa o investigador do Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), da Universidade do Porto.

Contudo, o engenheiro ambiental acredita que os "cenários problemáticos" vão continuar caso a utilização da água a nível doméstico, industrial e agrícola se mantenha igual à do último ano, o que não permitirá criar os armazenamentos necessários para os diferentes usos, que são crescentes.

"O grande problema não é a seca em si, mas sim os padrões atuais de utilização e as pressões" exercidas sobre os cursos de água, frisou, acrescentando que "um agricultor vai continuar a regar o seu campo de milho, quer se esteja em situação de seca ou em cenário de escoamento normal de água".

O volume de água que "vai utilizar para ter produtividade é que terá impacto no rio", esclareceu.

Segundo o investigador, os rios têm capacidade de responder naturalmente aos períodos de seca, assim como as espécies autóctones estão, de uma forma geral, prontas para se adaptarem às variações de caudal, encontrando abrigo em pequenos núcleos de água.

O problema, no entanto, surge quando esses núcleos são utilizados para a agricultura ou para sistemas industriais, ficando a balança do equilíbrio hídrico "altamente descompensada", com "consequências graves nas espécies ribeirinhas".

"Existem várias espécies de peixes e de macroinvertebrados a morrer ao longo das margens dos rios, devido ao stress hídrico e à falta de água, que este ano se fez notar não só a meio da encosta, mas também nas galerias ribeirinhas", contou.

Pedro Teiga disse que, apesar de contribuir para contornar a situação de seca no país - enchendo açudes e albufeiras -, a água das chuvas não deve ficar retida somente nesses locais, sendo também necessária para aumentar o caudal dos rios, responsável pela limpeza desses recursos.

"As descargas de poluição - que ocorreram muitas vezes em período de verão e em períodos de seca - e as pequenas lamas que ficam no fundo dos leitos precisam levantar e entrar na corrente, para que o rio faça o seu transporte, distribuição e autodepuração ao longo de todo o seu trajeto", desde a nascente até à foz, referiu o engenheiro ambiental.

O especialista está atualmente envolvido na reabilitação de rios em diferentes zonas do país, nomeadamente em Pedrógão Grande (distrito de Leiria), um dos locais atingidos pelos incêndios do ano passado.

Das diferentes ações, destacou o controlo das espécies invasoras e a recuperação das galerias ribeirinhas, retirando o material queimado e estabilizando as margens dos rios e o domínio hídrico, através de técnicas de engenharia natural.

Para o investigador, é importante identificar os focos de atuação imediata, trabalhando em conjunto com os proprietários dos terrenos, que, na sua opinião, devem ser envolvidos no processo.

O engenheiro ambiental salientou ainda a necessidade de uma manutenção constante e da continuidade deste trabalho por parte dos proprietários, a par dos municípios.

"A boa notícia", avançou, é que, de uma forma geral, "as cinzas acumuladas nas margens dos rios nos locais dos incêndios não estão a chegar às linhas de água, o que acaba por ser ótimo porque não se acumulam nos açudes".

Com as intervenções de reabilitação, Pedro Teiga espera evitar que essas cinzas cheguem às linhas de água e alterem a sua qualidade, em termos químicos e físicos.
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/chuva-nao-chega-para-colmatar-necessidades-hidricas-do-pais
 

vamm

Cumulonimbus
Registo
26 Set 2014
Mensagens
2,319
Local
Ourique
Ainda sobre a conversa da Ribeira do Cotovio, em Ourique. Ontem esqueci-me de referir que essa ribeira é considerada a nascente do Rio Sado, que nasce na Serra da Vigia, junto a Monte Saraiva. Essa ribeira esteve seca até ao inicio do evento, final de Fevereiro. A “sorte” do Sado é que a barragem do Monte da Rocha acaba por ser a nascente dele, com o aglomerado de todas as ribeiras que para ela contribuem. A ribeira de Garvão acaba por ser aquela que mais força lhe dá, pois é um dos seus principais afluentes aqui na zona.
 

Pedro1993

Super Célula
Registo
7 Jan 2014
Mensagens
8,249
Local
Torres Novas(75m)
"Cheias do Alva

A subida do caudal do rio Alva tem contribuído, na última semana, para uma considerável alteração da paisagem conferindo ao Vimieiro uma moldura diferente.

É também nestes momentos que percebemos a verdadeira força da Natureza, bela por um lado, violenta e destruidora por outro."





 

dahon

Nimbostratus
Registo
1 Mar 2009
Mensagens
1,677
Local
Viseu(530m)
"Cheias do Alva

A subida do caudal do rio Alva tem contribuído, na última semana, para uma considerável alteração da paisagem conferindo ao Vimieiro uma moldura diferente.

É também nestes momentos que percebemos a verdadeira força da Natureza, bela por um lado, violenta e destruidora por outro."








E podia ser bem pior não fosse a Barragem de Fronhas.


67a9A87.png