Furacão LESLIE (Atlântico 2018 #AL13)

Snifa

Furacão
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16 Abr 2008
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Porto-Marquês:145 m Mogadouro:749 m
Aparentemente, e segundo o ECMWF 12z, a Leslie entra ali a Norte de Lisboa (?) e sai de Portugal pelo extremo NE :unsure:

A resolução é baixa e não dá para ter uma ideia melhor :unsure:

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AMFC

Nimbostratus
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Queijas/Oeiras
BULLETIN
Hurricane Leslie Intermediate Advisory Number 65A
NWS National Hurricane Center Miami FL AL132018
200 PM AST Fri Oct 12 2018

HAZARDS AFFECTING LAND
----------------------
WIND: Tropical storm conditions are expected on Madeira Island
beginning early Saturday.

Post-tropical Leslie will likely bring strong winds to portions of
Portugal and Spain Saturday night and Sunday. Please see products
from your local meteorological service for more information on this
hazard.

RAINFALL: Leslie is expected to produce total rain accumulations
of 2 to 4 inches (50 to 100 mm) across southern and central
portions of Portugal and Spain through Sunday.

SURF: Swells generated by Leslie will likely affect portions of
the Azores, Madeira Island and the Canary Islands through Saturday
and will reach the Atlantic coasts of Spain, Portugal, and Morocco
over the weekend. These swells are likely to cause life-threatening
surf and rip current conditions. Please consult products from your
local weather office.
 

Ricardo Carvalho

Cumulonimbus
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23 Jul 2015
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Azeitão/Sesimbra
Perigo mesmo mas era em termos de vento. A chuva praticamente ficava toda no mar. Já nem digo nada porque pode haver outra mudança radical e não chegar até cá, ontem entraram todos em consenso numa situação e hoje foi o que foi.
Ainda assim, mais vale prevenir do que remediar como se costuma dizer mas enfim, preferem dizer que o mais provável é fazer a curva para W. Se vier mesmo para o continente as prevenções foram todas feitas em cima da hora e as rajada previstas pelo ECM no litoral centro neste momento não são nada meigas, é perigoso!
Completamente, de meter respeito
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Snifa

Furacão
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16 Abr 2008
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Porto-Marquês:145 m Mogadouro:749 m
realmente o IPMA está à espera do quê... era bom lançarem avisos já, assim os telejornais mostravam à população (acho eu)

Penso que iria ser emitido novo comunicado por parte do IPMA às 18:00 (TUC) mas até agora nada, a incerteza é muito grande apesar do evento estar a poucas horas de distância.. :unsure:

Prever a trajectória da Leslie está mais difícil do que prever trovoadas de Verão ( que já de si são tipo lotaria como sabemos ) :D
 

Stormlover

Cumulus
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31 Jul 2018
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Loures / costa de caparica
Esta saída do ECM bateu tudo o que estava a espera, mas o GFS enfraqueceu, e olhando para o satélite MSG do ipma, parece estar a formar um olho ... está tudo muito indefinido ainda
 

guimeixen

Cumulonimbus
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5 Jun 2013
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Ferreiros, Braga 160m

Stormlover

Cumulus
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31 Jul 2018
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Loures / costa de caparica
Pode ser ilusão na imagem de satélite mas parece que na última hora o núcleo desloca-se predominantemente oeste-leste e com menos componente norte.

E parece estar a ganhar força! Está a formar um olho bem defenido
 

marcoacmaia

Cirrus
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2 Nov 2017
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Entroncamento
Saiu aviso da PROCIV

AVISO À POPULAÇÃO: Condições Meteorológicas Adversas

AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO CIVIL·SEXTA-FEIRA, 12 DE OUTUBRO DE 2018

1. SITUAÇÃO
A situação meteorológica que irá condicionar o território continental português é ainda muito incerta, nomeadamente quanto à trajetória da depressão Leslie e aos efeitos que a mesma produzirá em relação a vento, precipitação e agitação marítima. Espera-se que as condições dos estados do tempo e do mar se agravem a partir das 19:00 horas de sábado, 13-10-2018, atingindo-se o pico mais crítico entre as 00:00 horas e as 06:00 horas de domingo, para o vento, as 01:00 horas e as 16:00 horas de domingo para a precipitação, as 03:00 horas e as 12:00 horas de domingo, para a agitação marítima. O território continental português será afetado muito provavelmente em toda a sua extensão geográfica, não sendo possível ainda indicar com precisão as áreas de maior impacto dos fenómenos meteorológicos.
É essencial recomendar especial cuidado com o vento, por precaução, na medida em que, podendo soprar forte nalgumas regiões, pode contribuir sobremaneira para a evolução rápida dos incêndios rurais que venham a verificar-se.

2. EFEITOS EXPECTÁVEIS

Face à situação acima descrita, poderão ocorrer os seguintes efeitos:
· Danos em estruturas montadas ou suspensas;
· Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte;
· Possíveis acidentes na orla costeira;
· Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis;
· Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo;
· Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem;
· Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis;
· Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem;
· Fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes associados à saturação dos solos, pela perda da sua consistência.

3. MEDIDAS PREVENTIVAS
A ANPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a observação e divulgação das principais medidas de autoproteção para estas situações, nomeadamente:
· Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
· Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
· Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
· Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
· Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
· Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível acumulação de neve e formação de lençóis de água nas vias;
· Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
· Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.