Seguimento Europa - 2018

Hawk

Cumulonimbus
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26 Nov 2006
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Funchal
20 de Fevereiro 2010 na Madeira, dados do Areeiro:

374 mm (em 12h)
272 mm (em 6h)
78.5 mm (em 1h)
15.4 mm (em 10 minutos)

Máximo do dia - 387.1 mm (das 00h às 17h)

De notar que a estação pifou às 17h. É bem possível que os 400 mm tenham sido ultrapassados.

Em Fevereiro de 2010 o Areeiro acumulou 1379 mm.
 
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bandevelugo

Cumulus
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3 Jan 2008
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Penso que há um valor em monchique na ordem dos 400-500mm, provavelmente acumulado distribuído em dois dias. Penso que no mesmo ano das terríveis cheias no Alentejo, portanto final da década de 90. Vou pesquisar.

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Entretanto pesquisei, e esse total próximo dos 400mm deu-se em 2 dias separados por quase uma semana. 110mm dia 20 outubro de 1997 e no dia 26 foram registados 274mm em poucas horas.
Nesse mesmo outono, já em novembro, ocorreram as trágicas cheias no baixo Alentejo e na extremadura espanhola.

Valores na ordem dos que estamos a ver no leste de Espanha penso não haver registos próximos sequer em Portugal. São mesmo dependentes de águas bem mais quentes existentes no mediterrâneo, conjugadas com muita instabilidade, e ainda ajudadas pela orografia relativamente elevada em zonas próximas da costa. Condições praticamente inalcançáveis em território português.

As precipitações extremas em Monchique em 1997 foram estas:



Segundo o INAG, correspondem a um período de retorno de cerca de 1000 anos para a fase 2,5-10 horas.
 

bandevelugo

Cumulus
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3 Jan 2008
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20 de Fevereiro 2010 na Madeira, dados do Areeiro:

374 mm (em 12h)
272 mm (em 6h)
78.5 mm (em 1h)
15.4 mm (em 10 minutos)

Máximo do dia - 387.1 mm (das 00h às 17h)

De notar que a estação pifou às 17h. É bem possível que os 400 mm tenham sido ultrapassados.

Em Fevereiro de 2010 o Areeiro acumulou 1379 mm.

Há ainda uma referência na tese de doutoramento da Prof.ª Suzanne Daveau de 572,9 mm em 24 horas no posto udométrico de Guilhofrei, serra da Cabreira (Alt. 350m), em 17 de novembro de 1960.

A ser correto, rebenta com a escala.
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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Sintra/Carcavelos/Óbidos
20 de Fevereiro 2010 na Madeira, dados do Areeiro:

374 mm (em 12h)
272 mm (em 6h)
78.5 mm (em 1h)
15.4 mm (em 10 minutos)

Máximo do dia - 387.1 mm (das 00h às 17h)

De notar que a estação pifou às 17h. É bem possível que os 400 mm tenham sido ultrapassados.

Em Fevereiro de 2010 o Areeiro acumulou 1379 mm.

Pois é, Açores e Madeira, também têm águas quentes (por vezes conjugadas com muita instabilidade atmosférica) e orografia relativamente elevada junto à costa.

Para a montanha do Pico, por exemplo, já foram estimados valores anuais médios acima dos 6000 mm em alguns pontos...
Pena é não me lembrar das ilhas exatas e das fontes (depois a ver se consigo procurar) mas lembro-me de ver medições casuais nas montanhas dos Açores a exceder 3000 mm, 4000 mm e creio que até 5000 mm anuais...
 
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Pek

Cumulonimbus
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24 Nov 2005
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Agora apenas tenho tempo, mas nos próximos dias vou comentar algo sobre este fenômeno e sua torrencialidade.

Hoje destaca Tavernes de la Valldigna (Valencia): 221,2 mm neste momento, com 200 mm em 1 hora e 45 minutos e mais de 130 mm em uma:






A fachada ibérica do Mediterrâneo, e em particular o sul de Valencia e norte de Alicante, é algo muito especial. Como já mencionamos várias vezes, é muito provavelmente o lugar mais torrencial na Europa, com registros oficiais máximos em 24 horas de 817 mm em Oliva (5 m de altitude, Valencia) em 3 de novembro de 1987 e 1.000 mm (até 1122 mm segundo algumas estimativas) em menos de 15 horas na Muela de Cortés (Valencia) em 20 de outubro de 1982. Talvez a Ligúria esteja próxima, mas não acho que alcance mais de 1000 mm em 15 horas em seus registros:



P.S.: Deixo este artigo de Vicente Aupí: A fúria do outono mediterrâneo
 
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Pek

Cumulonimbus
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belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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Sintra/Carcavelos/Óbidos
Recorde europeu, ou não, nada invejáveis esses níveis torrenciais (na minha opinião)...São muito temporários, localizados e não inflacionam as médias climatológicas.
Parece-me também que são pouco benéficos para os solos, e até perigosos para a fauna, a flora e as pessoas... Quanto muito algo interessantes, pela quantidade de chuva que cae em pouco tempo. De lamentar os danos e os falecidos...

PS: Talvez sejam bons para as barragens?
 
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