Biodiversidade

Pedro1993

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É uma boa ideia. Mas demasiado redutor, há muito mais insectos polinizadores, não são só que só as abelhas que polinizam! ;)

Concordo totalmente contigo, existe uma enorme variedade de insectos polinizadores, mas a maioria das pessoas apenas conheça a abelha(apis melífera).
 
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Dan

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Bombus terrestris lusitanicus?
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E este?
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Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Bombus terrestris lusitanicus?
21515548_dqSSR.jpeg
21515570_OveWQ.jpeg


E este?
21515549_ovV3L.jpeg

Nas 2 primeiras fotos é sim um bombus terrestris, agora na última não sei ao certo, acho que nunca vi nenhum igua a esse.
Encontrei este artigo, mas também não dá para ter noção, pois a foto esta tirada de lado, e não de frente.

Bombus terrestris Linnaeus

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https://www.casadasciencias.org/imagem/6316
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Agora já nem as aves podem cantar descansadas, sem lhes roubarem as suas "casas"-
Se a CM de Tomar, foi abater estas árvores com base nestes pedidos insólitos, de pessoas que só olham para o seu umbigo, e até quando é que existirá pessoas a pensarem desta maneira tão arcaica.
E fica o desabafo, já que o facebook, não me deixou publicar por lá.

 
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Pedro1993

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7 Jan 2014
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ROLA-BRAVA

Graças à iniciativa da Secretaria de Estado das Florestas, deu-se hoje um grande passo na conservação da Rola-brava:

Coligação de ONGA, Associações da Caça e Tutela assinam memorando sobre a caça à rola

Lisboa, 22 julho 2019
As Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) da Coligação C6 pelo Ambiente e Natureza (ANP/WWF, FAPAS, GEOTA, LPN, QUERCUS e SPEA), assinaram hoje um memorando de entendimento com as entidades representativas do setor da caça (ANPC, CNCP, FENCAÇA) e os institutos que tutelam esta atividade (ICNF e INIAV), para a gestão da caça à rola-brava. Este memorando, que surge no seguimento de uma ronda de negociações intermediadas pela Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, reduz a caça à rola-brava, a começar já este verão. Assinado nas instalações do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, o memorando é um passo importante para travar o declínio desta ave em Portugal, mas as associações de defesa do ambiente salientam que não será suficiente.
Os fundamentos deste memorando estão relacionados com as preocupações já amplamente manifestadas, quer pelas ONGA quer pelas organizações do setor da caça, em relação à alarmante redução do número rolas-bravas (Streptopelia turtur) no nosso país. De acordo com os dados mais recentes do Censo de aves Comuns de Portugal, a população de rola-brava diminuiu 80% em Portugal, desde 2004. Essa redução tem diversas causas, entre as quais a caça excessiva e a redução dos habitats. Face a estes números, é urgente agir para evitar o desaparecimento desta espécie.
As ONGA da C6 estão dispostas a colaborar no Centro de Competências conforme previsto no memorando, mas não deixam de realçar que a independência das entidades que realizam os estudos face aos interesses em presença é crucial para credibilidade dos respetivos resultados. Reforçam também a necessidade futura de um envolvimento mais precoce em processos de concertação análogos.
As medidas agora acordadas, na opinião da C6, ficam ainda aquém do que devia ser feito para assegurar a proteção da rola-brava. As ONGA estarão atentas à sua efetiva implementação e avaliação dos seus resultados, sendo certo que mantém em aberto a possibilidade de reverter posições caso tenha de haver uma reformulação da estratégia definida no memorando.
Com este memorando, estão criadas as condições, em Portugal, para a redução em 50% do período diário de caça já em 2019 e da redução de 19 para 4 dias de caça a partir de 2020/2021.
A Coligação C6 está convicta que a informação e mobilização dos cidadãos pode sempre fazer a diferença para exigir aos decisores que optem por medidas que protejam o Ambiente e a Natureza em Portugal.

Publicação de Nuno Gomes Oliveira

Bom, parece que depois de tanto que venho já a falar sobre o assunto, as entidades competentes lá dessidiram tomar uma medida, a isto antes que seja tarde demais, se não depois a única solução, é fazer criação em cativeiro, e devolve-las depois á natureza, tal como acontece com o lince.
E secalhar se esta espécie em questão não fosse sequer caçada dia nenhum durantes os próximos tempos, seriam ainda melhores notícias, mas claro, já foi melhor do que nada.
 
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João Pedro

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Bombus terrestris lusitanicus?
21515548_dqSSR.jpeg
21515570_OveWQ.jpeg


E este?
21515549_ovV3L.jpeg
Não tenho a certeza qual será o segundo, mas estou inclinado para que seja um macho de Bombus lapidarius. Mas há outros semelhantes... não é fácil :D

Para quem quiser explorar, uma bela base de dados de Bombus europeus, com muito úteis mapas de ocorrência das espécies :)
http://www.atlashymenoptera.net/page.asp?id=169
 
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Aveiras de Cima
ROLA-BRAVA

Graças à iniciativa da Secretaria de Estado das Florestas, deu-se hoje um grande passo na conservação da Rola-brava:

Coligação de ONGA, Associações da Caça e Tutela assinam memorando sobre a caça à rola

Lisboa, 22 julho 2019
As Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) da Coligação C6 pelo Ambiente e Natureza (ANP/WWF, FAPAS, GEOTA, LPN, QUERCUS e SPEA), assinaram hoje um memorando de entendimento com as entidades representativas do setor da caça (ANPC, CNCP, FENCAÇA) e os institutos que tutelam esta atividade (ICNF e INIAV), para a gestão da caça à rola-brava. Este memorando, que surge no seguimento de uma ronda de negociações intermediadas pela Secretaria de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, reduz a caça à rola-brava, a começar já este verão. Assinado nas instalações do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, o memorando é um passo importante para travar o declínio desta ave em Portugal, mas as associações de defesa do ambiente salientam que não será suficiente.
Os fundamentos deste memorando estão relacionados com as preocupações já amplamente manifestadas, quer pelas ONGA quer pelas organizações do setor da caça, em relação à alarmante redução do número rolas-bravas (Streptopelia turtur) no nosso país. De acordo com os dados mais recentes do Censo de aves Comuns de Portugal, a população de rola-brava diminuiu 80% em Portugal, desde 2004. Essa redução tem diversas causas, entre as quais a caça excessiva e a redução dos habitats. Face a estes números, é urgente agir para evitar o desaparecimento desta espécie.
As ONGA da C6 estão dispostas a colaborar no Centro de Competências conforme previsto no memorando, mas não deixam de realçar que a independência das entidades que realizam os estudos face aos interesses em presença é crucial para credibilidade dos respetivos resultados. Reforçam também a necessidade futura de um envolvimento mais precoce em processos de concertação análogos.
As medidas agora acordadas, na opinião da C6, ficam ainda aquém do que devia ser feito para assegurar a proteção da rola-brava. As ONGA estarão atentas à sua efetiva implementação e avaliação dos seus resultados, sendo certo que mantém em aberto a possibilidade de reverter posições caso tenha de haver uma reformulação da estratégia definida no memorando.
Com este memorando, estão criadas as condições, em Portugal, para a redução em 50% do período diário de caça já em 2019 e da redução de 19 para 4 dias de caça a partir de 2020/2021.
A Coligação C6 está convicta que a informação e mobilização dos cidadãos pode sempre fazer a diferença para exigir aos decisores que optem por medidas que protejam o Ambiente e a Natureza em Portugal.

Publicação de Nuno Gomes Oliveira

Bom, parece que depois de tanto que venho já a falar sobre o assunto, as entidades competentes lá dessidiram tomar uma medida, a isto antes que seja tarde demais, se não depois a única solução, é fazer criação em cativeiro, e devolve-las depois á natureza, tal como acontece com o lince.
E secalhar se esta espécie em questão não fosse sequer caçada dia nenhum durantes os próximos tempos, seriam ainda melhores notícias, mas claro, já foi melhor do que nada.

Esta medida era necessária para reduzir a pressão sobre uma espécie já em declínio, mas só por si vai ser insuficiente para inverter a tendência de desaparecimento da espécie. O problema da rola-brava já vem de trás e está relacionada com a destruição de habitat, abandono de culturas tradicionais como o girassol, competição com a rola-turca invasora entre outros factores.
 
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Pedro1993

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Esta medida era necessária para reduzir a pressão sobre uma espécie já em declínio, mas só por si vai ser insuficiente para inverter a tendência de desaparecimento da espécie. O problema da rola-brava já vem de trás e está relacionada com a destruição de habitat, abandono de culturas tradicionais como o girassol, competição e a com a rola-turca invasora entre outros factores.

Pois é uma medida, que já deveria ter sido implementada á varios anos atrás, de modo ainda a tentar-se contrariar esse declinio, mas parece que só agora acordaram para a realidade.
A área de caça deve ficar mais reduzida este ano, com os incendios de Vila de Rei/Mação, tal como aconteceu em Pedrógão.
 
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Nimbostratus
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1 Nov 2018
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Boas,no domingo, estive no Covão da Ponte onde passa o rio Mondego ainda puro ,com um belo dia de sol e com a temperatura máxima registada no auriol de 29.8°c, bem abaixo dos 38.1°c de máxima da estação do aeródromo.
Pena não ter conseguido captar imagens de uma ave de rapina que chegou a estar a olhar para nós empoleirada numa árvore e de uma toupeira que quando peguei na câmara já se tinha enfiado debaixo de terra.
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Pedro1993

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Boas,no domingo, estive no Covão da Ponte onde passa o rio Mondego ainda puro ,com um belo dia de sol e com a temperatura máxima registada no auriol de 29.8°c, bem abaixo dos 38.1°c de máxima da estação do aeródromo.
Pena não ter conseguido captar imagens de uma ave de rapina que chegou a estar a olhar para nós empoleirada numa árvore e de uma toupeira que quando peguei na câmara já se tinha enfiado debaixo de terra.
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Parabéns, pelas excelentes fotos, capturadas no momento certo, principalmente a libélulas, pois por vezes quando está quase a "disparar o clique", já ela levantou voo novmamente.
De resto, é lindo ainda visitar esses locais, tão frescos, e com águas tão límpidas.
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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Sintra/Carcavelos/Óbidos
Então se o curso de água correr num iocal declivoso, e estiver rodeado de uma boa vegetação ripícola (com diferentes camadas de vegetação) de forma a cobrir o curso de água quase completamente, a diferença de temperatura pode ser ainda maior...E às vezes, nem é preciso ser declivoso, para a diferença ser enorme
Nunca mais me esqueço da experiência que vivi no ano passado, junto a Óbidos, quando as temperaturas chegaram a ultrapassar os 40ºc... Decidi descer até uma ribeira temporária, que mesmo já sem água, funcionava como uma autêntica cápsula refrigerada, em que junto ao seu percurso a temperatura estabilizava por volta dos 22ºc-23ºc, mesmo nas horas máximas de calor... A sensação era de ser ainda mais fresca que isso...Até por vezes se formava uma brisa fresca no seu interior.... Uma verdadeira terapia para o corpo e a alma.
Bastava subir uns 3 metros, para entrarmos num autêntico forno de novo...
Por isso, digo e volto a dizer, é muito importante, a conservação das linhas de água (mesmo as temporárias) e da respetiva vegetação ripícola...
 
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belem

Cumulonimbus
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Boas,no domingo, estive no Covão da Ponte onde passa o rio Mondego ainda puro ,com um belo dia de sol e com a temperatura máxima registada no auriol de 29.8°c, bem abaixo dos 38.1°c de máxima da estação do aeródromo.
Pena não ter conseguido captar imagens de uma ave de rapina que chegou a estar a olhar para nós empoleirada numa árvore e de uma toupeira que quando peguei na câmara já se tinha enfiado debaixo de terra.
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Muito boas fotos e a libélula andava atarefada a pôr ovos.
 

Pedro1993

Super Célula
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7 Jan 2014
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Torres Novas(75m)
Então se o curso de água correr num iocal declivoso, e estiver rodeado de uma boa vegetação ripícola (com diferentes camadas de vegetação) de forma a cobrir o curso de água quase completamente, a diferença de temperatura pode ser ainda maior... E às vezes, nem é preciso ser declivoso, para a diferença ser enorme
Nunca mais me esqueço da experiência que vivi no ano passado, junto a Óbidos, quando as temperaturas chegaram a ultrapassar os 40ºc... Decidi descer até uma ribeira temporária, que mesmo praticamente sem água, funcionava como uma cápsula refrigerada, em que junto ao seu percurso a temperatura estabilizava por volta dos 22ºc-23ºc, mesmo nas horas máximas de calor... A sensação era de ser ainda mais fresca que isso. Até por vezes formava-se uma brisa fresca no seu interior, como uma ventoinha... Uma verdadeira terapia para o corpo e a alma.
Bastava subir uns 3 metros, para entrarmos num autêntic forno de novo...
Por isso, digo e volto a dizer, é muito importante, a conservação das linhas de água (mesmo as temporárias) e da respetiva vegetação ripícola...

É bem verdade uma galeria ripícola tem uma grande importancia em város aspectos, desde a estabilização de solos, regualação dos níveis de cheia, isto para não falar na regulação da temperatura, tal como referes, e que que a linha de água que caudal todo o ano, funciona também como estanque em caso de incendio.
Sempre que está muito calor eu mesmo, gosto de "fugir", para um local desses, e depois regresso só ao fim do dia.
Hoje 5 anos depois de ter plantado uma galeria ripícola no fundo do meu terreno, junto a uma vala, hoje já posso admirar os meus choupos e salgueiros, com mais de 4 metros de áltura, e acabam ainda para fornecer sombra a outra árvores mais novas, como medronheiros, marmeleiros, entre outras.