Biodiversidade

"Charneca" Mundial

Super Célula
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Olhão: Descargas de esgotos na ria continuam sem solução, mas não é por falta de aviso

https://www.sulinformacao.pt/2020/07/__trashed-4/

Tenho 40 anos e conheço este problema desde dos meus 10 anos talvez, desde que fiz um trabalho para a escola sobre a poluição da Ria Formosa, mas o pior é que nada foi feito e hoje continua os mesmos esgotos a céu aberto na Ria Formosa, um deles fica junto ao T (cais de embarque para as ilhas) quando está a maré vazia, até se vê a boiar...
E então, onde andam as ETAR? Porque não as construíram? Estranho, muito estranho... :intrigante:
 


algarvio1980

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E então, onde andam as ETAR? Porque não as construíram? Estranho, muito estranho... :intrigante:

O problema não é as ETAR's. o problema é os esgotos estarem ligados à rede pluvial e depois tens uma panóplia de esgotos ilegais na baixa de Olhão, que em vez de estarem ligados à rede de saneamento correm directamente para a Ria Formosa, toda a gente sabe aonde estão, mas a APA e autarquia nada fazem.

Não sei se conheces Olhão, se percorreres desde do Grupo Naval até à marina em frente ao Hotel Real Marina na maré baixa, vais ver quantos esgotos não tens a correr para a Ria e o cheiro não engana.
 

belem

Cumulonimbus
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10 Out 2007
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Aos 0:35 aparece uma Maronesa como uma cria (à direita, mais ou menos no meio), muito provavelmente a representar uma fêmea de auroque.
Eu lembro-me da fotografia e achei piada vê-la ali, como se fosse um desenho.
Eu nem acho aquela Maronesa particularmente boa para esse objetivo, (tendo em conta o que ainda se pode encontrar na raça), mas eu percebi (na altura) que muitas pessoas gostaram daquela fotografia (até porque foi tirada no meio da natureza).
 
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João Pedro

Super Célula
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Ponto alto da passada quinta-feira, em Oliveira de Azeméis :w00t:
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Muito simpática esta "vaquinha", ainda andou a passear na minha mão durante uns segundos :D
Grande, tinha cerca de 5 cm.
 

algarvio1980

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criz0r

Cumulonimbus
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.
Um amigo meu encontrou esta jovem ave no Covão d'Ametade. Alguém sabe de que espécie se trata?

Já contactou o ICNF, e pediram para guardar numa caixa de cartão perfurada, que eles vão lá buscar.

boCZlv6.png

Foto: Rafael Ferreira

Aparentemente, será um exemplar de uma cria de Buteo buteo (Águia de asa redonda). Em todo o caso, o Geopark Estrela poderá dar indicações mais precisas.
 

belem

Cumulonimbus
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Aparentemente, será um exemplar de uma cria de Buteo buteo (Águia de asa redonda). Em todo o caso, o Geopark Estrela poderá dar indicações mais precisas.

Sim, também acho que é essa espécie.

Boa identificação, pois não é para todos, saber discernir estas espécies, quando ainda não atingiram a idade adulta.
 

Thomar

Cumulonimbus
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19 Dez 2007
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Morcego-de-Bigodes de Alcathoe: descoberta nova espécie de morcego em Portugal

Por Green Savers com Lusa 20:50 - 30 Julho 2020
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Investigadores do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO-InBIO) da Universidade do Porto descobriram uma nova espécie de morcego no Parque Nacional Peneda-Gerês e acreditam que a mesma pode estar distribuída por “toda a região Norte”.

Em comunicado, o CIBIO-InBIO da Universidade do Porto avança hoje que o registo desta nova espécie, designada morcego-de-bigodes de Alcathoe (‘Myotis alcathoe’), acaba de ser descrito num artigo publicado na revista Biodiversity Data Journal.

A presença em território nacional desta espécie era, até agora, “desconhecida”, ainda que o indivíduo que permitiu a sequenciação do “código de barras” do ADN tenha sido capturado em 2005 no Parque Nacional da Peneda-Gerês.


À época, os investigadores registaram o indivíduo como sendo da espécie do morcego-de-bigodes (‘Mytosis mystacinus’) devido à presença de “características muito semelhantes e quase indistinguíveis”.

No entanto, a verdadeira identidade desta nova espécie só foi confirmada neste estudo, em que os investigadores sequenciaram o “código de barras” de ADN de 26 espécies com presença no país”.

“De acordo com este estudo, o ADN do indivíduo capturado no Gerês corresponde na realidade à espécie ‘Myotis alcathoe’ cuja presença em Portugal era até agora desconhecida”, lê-se no documento.

Segundo o CIBIO-InBIO, esta espécie foi descrita pelos cientistas, em 2001, com indivíduos da Grécia e da Hungria e, desde então, a “sua presença tem vindo a ser confirmada um pouco por toda a Europa”.

Até então, os registos mais próximos de Portugal eram no norte da Galiza, mas o investigadores acreditam que a distribuição desta espécie pode não estar restrita ao Gerês, podendo ter-se alargado a “toda a região norte em locais com floresta madura atravessada por rios”.

Esta espécie junta-se assim ao “recente confirmado morcego-de-franja-críptico, capturado no sítio de importância comunitária Alvão/Marão”, refere o centro, observando que o estudo, desenvolvido por investigadores da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), foi publicado em maio na revista ‘Barbastella – Journal of Bat Research and Conservation’.

O estudo agora divulgado foi desenvolvido no âmbito dos projetos EnvMetaGen e PORBIOTA, uma iniciativa que consiste na construção de uma biblioteca de “código de barras” de ADN focada especialmente em animais invertebrados, mas que inclui agora “quase todos os quirópteros [morcegos] portugueses”.

“Espera-se que esta coleção de referência do CIBIO-InBIO seja uma ferramenta fundamental para a monitorização da biodiversidade a longo prazo e em larga escala na Península Ibérica, assim como para a descoberta de novas espécies em Portugal e no Mundo”, conclui o centro da Universidade do Porto.

 

Pedro1993

Super Célula
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Em Cacela Velha há uma reserva botânica da flora algarvia ameaçada

Teresa Patrício está há 18 anos a criar um pequeno reduto de grande valor biológico numa paisagem cada vez mais pressionada. Jardim representativo da flora do Algarve surgiu há 11 anos.
«Aqui há alecrim do monte, conhece? É muito menos exuberante, mais fininho, a flor não é tão azul, é mais cor de rosa, mas sinta o cheiro», desafia Teresa Patrício, residente em Cacela Velha desde 1987 e mentora de um jardim representativo da flora do Algarve, num terreno de quatro hectares, propriedade da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António.

Rodeada de sabinas e perpétuas das areias, vegetação da retaguarda do cordão dunar que ali já não existe, recorda ao barlavento as origens deste projeto. «Toda a várzea de Cacela Velha foi ancestralmente agrícola.

Cacela-Velha-Jardim-Flora-Algarvia-11.jpg


Quando a autarquia o adquiriu passou de terreno agrícola a terreno sem interesse, com campismo selvagem, caravanas e entulhos da construção civil. Foi também uma lixeira de verdes. Carecia de uma intervenção, até porque estava em cima da mesa um projeto para um parque de autocaravanas. Era importante começar a fazer aqui qualquer coisa», recorda.


https://www.barlavento.pt/destaque/...E9Oq5DIoQ19OgqZCgz1BbqDBg7rQLYsF-7hgATPaUwxKI

Um excelente artigo, de como se pode criar um pequeno "paraíso" em prol da biodiversidade e pela sobrevivencia de plantas autóctones locais, que estão cada vez mais em risco de se perderem definitivamente.
 

"Charneca" Mundial

Super Célula
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28 Nov 2018
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Corroios (cota 26); Aroeira (cota 59)
Em Cacela Velha há uma reserva botânica da flora algarvia ameaçada

Teresa Patrício está há 18 anos a criar um pequeno reduto de grande valor biológico numa paisagem cada vez mais pressionada. Jardim representativo da flora do Algarve surgiu há 11 anos.
«Aqui há alecrim do monte, conhece? É muito menos exuberante, mais fininho, a flor não é tão azul, é mais cor de rosa, mas sinta o cheiro», desafia Teresa Patrício, residente em Cacela Velha desde 1987 e mentora de um jardim representativo da flora do Algarve, num terreno de quatro hectares, propriedade da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António.

Rodeada de sabinas e perpétuas das areias, vegetação da retaguarda do cordão dunar que ali já não existe, recorda ao barlavento as origens deste projeto. «Toda a várzea de Cacela Velha foi ancestralmente agrícola.

Cacela-Velha-Jardim-Flora-Algarvia-11.jpg


Quando a autarquia o adquiriu passou de terreno agrícola a terreno sem interesse, com campismo selvagem, caravanas e entulhos da construção civil. Foi também uma lixeira de verdes. Carecia de uma intervenção, até porque estava em cima da mesa um projeto para um parque de autocaravanas. Era importante começar a fazer aqui qualquer coisa», recorda.


https://www.barlavento.pt/destaque/...E9Oq5DIoQ19OgqZCgz1BbqDBg7rQLYsF-7hgATPaUwxKI

Um excelente artigo, de como se pode criar um pequeno "paraíso" em prol da biodiversidade e pela sobrevivencia de plantas autóctones locais, que estão cada vez mais em risco de se perderem definitivamente.
Conheço o terreno onde estão plantadas as espécies autóctones e sem dúvida é um projeto exemplar, numa localização onde inclusive atrai estrangeiros que vão para a praia e, por curiosidade, visitam a floresta autóctone. :D
 

Pedro1993

Super Célula
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Conheço o terreno onde estão plantadas as espécies autóctones e sem dúvida é um projeto exemplar, numa localização onde inclusive atrai estrangeiros que vão para a praia e, por curiosidade, visitam a floresta autóctone. :D

Por acaso não conheço pessoalemente, mas achei o projecto muito interessante, pois cabe a todos nós proteger a nossa floresta autóctone, até porque é um legado que passa de geração em geração, não só as próprias plantas, como também os seus conehecimentos, sobre as mesmas, e até porque existe algumas pessoas, aí pelo nosso "mundo" rural, que são umas verdadeiras enciclopédias.
Muitas vezes, os turistas dão muito mais valor a estes assuntos, sobre a natureza e biodiversidade, do que nós próprioas, mas aí também claro, porque estão muitos mais capacitados e informados, sobre estes temas.