Seguimento Rios e Albufeiras - 2020

trovoadas

Cumulonimbus
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3 Out 2009
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loule-caldeirao
Crítica nem por isso, as barragens mais importantes estão bem abastecidas de água!
Respeito a tua opinião mas pelo que dizes não há razão para pensarmos sequer em seca. A situação está tão boa que conseguimos estar em pior situação que em igual período do ano passado. E mais, o volume encaixado nos aquíferos está longe de corresponder ao que foi encaixado nas barragens, eu diria que foi praticamente insignificante basta ver que as fontes de Estombar e de Paderne estão secas. Mas sou eu que sou paranóico!
 


algarvio1980

Furacão
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21 Mai 2007
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Respeito a tua opinião mas pelo que dizes não há razão para pensarmos sequer em seca. A situação está tão boa que conseguimos estar em pior situação que em igual período do ano passado. E mais, o volume encaixado nos aquíferos está longe de corresponder ao que foi encaixado nas barragens, eu diria que foi praticamente insignificante basta ver que as fontes de Estombar e de Paderne estão secas. Mas sou eu que sou paranóico!

Março e Abril deste ano, choveu mas não foi nada de tão excepcional, por exemplo, aqui aonde eu moro em Março de 2018 choveu 157 mm, este ano em Março e Abril choveu 144 mm, logo choveu menos do que em Março de 2018 e isso verifica-se em praticamente todas as estações, aliás, no Barlavento foi menos chuvoso do que no Sotavento, choveu acima da média mas nada de tão excepcional como em Março de 2018..

Até, nota-se já alguma queda das folhas de algumas árvores, o armazenamento rondou os 10% em Março e Abril, em Março de 2018, as barragens subiram cerca de 30% só nesse mês.

Odeleite no final de Abril tinha cerca de 15% a menos em relação a Abril do ano passado, Portanto, no final de Setembro deverá andar na volta dos 30% em Odeleite e Beliche e lá entramos novamente se o próximo ano hidrológico será chuvoso para encher as barragens e atenuar a seca e andamos nisto sempre com a corda na garganta.
 

frederico

Furacão
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9 Jan 2009
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Respeito a tua opinião mas pelo que dizes não há razão para pensarmos sequer em seca. A situação está tão boa que conseguimos estar em pior situação que em igual período do ano passado. E mais, o volume encaixado nos aquíferos está longe de corresponder ao que foi encaixado nas barragens, eu diria que foi praticamente insignificante basta ver que as fontes de Estombar e de Paderne estão secas. Mas sou eu que sou paranóico!

As barragens e charcas dos privados estão piores que no ano passado, quase secas, a última vez que encheram foi em 2010.
 

frederico

Furacão
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9 Jan 2009
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Março e Abril deste ano, choveu mas não foi nada de tão excepcional, por exemplo, aqui aonde eu moro em Março de 2018 choveu 157 mm, este ano em Março e Abril choveu 144 mm, logo choveu menos do que em Março de 2018 e isso verifica-se em praticamente todas as estações, aliás, no Barlavento foi menos chuvoso do que no Sotavento, choveu acima da média mas nada de tão excepcional como em Março de 2018..

Até, nota-se já alguma queda das folhas de algumas árvores, o armazenamento rondou os 10% em Março e Abril, em Março de 2018, as barragens subiram cerca de 30% só nesse mês.

Odeleite no final de Abril tinha cerca de 15% a menos em relação a Abril do ano passado, Portanto, no final de Setembro deverá andar na volta dos 30% em Odeleite e Beliche e lá entramos novamente se o próximo ano hidrológico será chuvoso para encher as barragens e atenuar a seca e andamos nisto sempre com a corda na garganta.

O Algarve tem ciclicamente um ou dois anos por década perto dos 1000 mm, a última vez que isso aconteceu foi em 2010, já deveríamos ter tido um ano assim outra vez no final da década ou pelo menos um ano perto dos 700 mm como 2006.
 

frederico

Furacão
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9 Jan 2009
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Crítica nem por isso, as barragens mais importantes estão bem abastecidas de água!

A sorte das barragens é que o Verão será fraco em termos turísticos. Quando começassem a encher e vazar piscinas ou a correr os chuveiros, logo verias o que sucedia ao volume armazenado... e nunca houve tanto regadio como há agora!
 

N_Fig

Cumulonimbus
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29 Jun 2009
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Figueira da Foz
Março e Abril deste ano, choveu mas não foi nada de tão excepcional, por exemplo, aqui aonde eu moro em Março de 2018 choveu 157 mm, este ano em Março e Abril choveu 144 mm, logo choveu menos do que em Março de 2018 e isso verifica-se em praticamente todas as estações, aliás, no Barlavento foi menos chuvoso do que no Sotavento, choveu acima da média mas nada de tão excepcional como em Março de 2018..
Isso é um péssimo ponto de comparação, março de 2018 foi o 2º mais chuvoso de sempre em Faro, claro que não vai chover o que choveu dessa vez todos os anos... A primavera deste ano não deixou de ser chuvosa, é de lembrar que a normal em Faro não chega sequer aos 100 mm de março a maio
 
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Aurélio Carvalho

Nimbostratus
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5 Out 2018
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Bom dia,
Gostava de saber a vossa opinião sobre a situação nas barragens do Sado.
Vocês acreditam nos valores de Campilhas, Fonte Serne, Monte Gato e Monte Migeis é algo duvidoso do Monte da Rocha.
São valores que nao mexem há vários meses e completamente estáticos faça chuva ou faça sol, frescura ou calor.
Alguém vive perto dessas barragens ou passa lá perto, que verifique a Veracidades desses valores?
 

huguh

Cumulonimbus
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1 Out 2015
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Godim - Peso da Régua (93m)
Foto da barragem da Régua (barragem de Bagaúste) à noite

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joralentejano

Super Célula
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21 Set 2015
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Falta de água nas barragens do sotavento algarvio começa a preocupar abastecimento
O sotavento algarvio é a região que mais preocupa o Governo em termos de abastecimento de água. É a única zona do país em que as albufeiras estão em níveis abaixo da média dos últimos anos nesta altura do ano.

Na generalidade do país a situação está mais confortável do que em anos anteriores... A primavera foi mais chuvosa.

A situação em termos de disponibilidade de água no país vive duas realidades; melhor a norte do que a sul do Tejo e com atenções redobradas para o Algarve.
Jornalista Arlinda Brandão.

Fonte: RTP

Albufeira de Alqueva não tinha tão pouca água desde Fevereiro de 2004


A albufeira de Alqueva não registava uma cota tão baixa de armazenamento de água desde Fevereiro de 2004, estando actualmente 144,51 metros acima do nível do mar, de acordo com o ‘Público’, que cita dados do boletim de armazenamento de albufeiras do Serviço Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

Segundo o organismo, no final do mês passado, o volume de água no Alqueva era de 2646 hectómetros cúbicos (hm3), o que equivale a 63,8% do seu nível de total armazenamento (NPA), de 4150 hm3. Deste total, actualmente o volume útil da barragem é de 1646 hm3, o resto é considerado volume morto, fixado numa zona mais profunda onde se fixam os sedimentos arrastados pelas águas.

Apenas no final de Janeiro de 2004 se verificou um volume de água abaixo do que se regista actualmente, que corresponde a cerca de 2527 hm3, ou seja 60,9%, segundo o ‘Público’, que aponta para o facto de que nos anos que se seguiram a tendência mostrou um aumento constante da cota de armazenamento.

Os dados revelam ainda que a albufeira apenas conseguiu atingir o seu pleno armazenamento até 2014, depois disso o feito nunca mais foi cumprido, registando-se inclusive uma tendência de diminuição do débito dos caudais chegados à zona, que tem vindo a acentuar-se ao longo do tempo.

Essa tendência foi apenas interrompida em Março e Abril de 2018, altura em que um período de forte precipitação se fez sentir, resultando num aumento de 600 milhões de metros cúbicos de caudais na albufeira de Alqueva.

Fonte

Desde que os invernos deixaram de ter chuva decente que a barragem começou a diminuir o seu armazenamento, pois nunca mais houve cheias no Guadiana. Em Março e Abril de 2018 é que apareceu o padrão necessário para que a situação na Região Sul melhore e isso era necessário num inverno inteiro. Esta primavera foi chuvosa, mas não é o suficiente.
Algumas previsões sazonais mostram mais do mesmo para o próximo Outono/Inverno.
 

joralentejano

Super Célula
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21 Set 2015
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Monte da Rocha: Agricultores cancelam campanha de rega
A campanha de rega deste ano a partir da albufeira do Monte da Rocha, no concelho de Ourique, foi cancelada devido à seca. "Atualmente, toda a água que existe na albufeira está reservada para abastecimento público. Na nossa zona ficam três mil hectares por regar e é uma situação que afeta muitas pessoas”, diz Ilídio Martins, diretor-adjunto da Associação de Regantes e Beneficiários de Campilhas e Alto Sado (Arbcas).

Segundo o responsável da associação, com sede em Alvalade-Sado, no concelho de Santiago do Cacém, e que gere a albufeira do Monte da Rocha, o volume de armazenamento da barragem estava na passada sexta-feira em 9,4 por cento da sua capacidade total. “Há um conjunto de agricultores e famílias que tiveram que optar por outras alternativas, de agricultura de sequeiro, que é muito mais pobre, e vão sobrevivendo à espera do próximo ano”.

Desta forma, acrescentou, nos três mil hectares de regadio existentes no perímetro da albufeira, “ficaram por fazer culturas de milho, de tomate, algum arroz e pastagens”. Esta realidade leva o diretor-adjunto da Arbcas a defender que a ligação do Alqueva ao Monte da Rocha, através da albufeira do Roxo (Aljustrel), anunciada pelo Governo para 2022, avance “o mais rápido possível” devido à seca que atinge a zona sul do distrito de Beja (ver caixa). “O projeto já devia estar concretizado”, disse Ilídio Martins, acrescentando que, “dada a urgência de necessidade de água no sul do Alentejo”, esta empreitada “devia avançar com mais velocidade”.

Diário do Alentejo
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Situação extremamente grave se as previsões para o Outono/Inverno se concretizarem. :unsure:
 

"Charneca" Mundial

Super Célula
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28 Nov 2018
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Corroios (cota 26); Aroeira (cota 59)
Monte da Rocha: Agricultores cancelam campanha de rega
A campanha de rega deste ano a partir da albufeira do Monte da Rocha, no concelho de Ourique, foi cancelada devido à seca. "Atualmente, toda a água que existe na albufeira está reservada para abastecimento público. Na nossa zona ficam três mil hectares por regar e é uma situação que afeta muitas pessoas”, diz Ilídio Martins, diretor-adjunto da Associação de Regantes e Beneficiários de Campilhas e Alto Sado (Arbcas).

Segundo o responsável da associação, com sede em Alvalade-Sado, no concelho de Santiago do Cacém, e que gere a albufeira do Monte da Rocha, o volume de armazenamento da barragem estava na passada sexta-feira em 9,4 por cento da sua capacidade total. “Há um conjunto de agricultores e famílias que tiveram que optar por outras alternativas, de agricultura de sequeiro, que é muito mais pobre, e vão sobrevivendo à espera do próximo ano”.

Desta forma, acrescentou, nos três mil hectares de regadio existentes no perímetro da albufeira, “ficaram por fazer culturas de milho, de tomate, algum arroz e pastagens”. Esta realidade leva o diretor-adjunto da Arbcas a defender que a ligação do Alqueva ao Monte da Rocha, através da albufeira do Roxo (Aljustrel), anunciada pelo Governo para 2022, avance “o mais rápido possível” devido à seca que atinge a zona sul do distrito de Beja (ver caixa). “O projeto já devia estar concretizado”, disse Ilídio Martins, acrescentando que, “dada a urgência de necessidade de água no sul do Alentejo”, esta empreitada “devia avançar com mais velocidade”.

Diário do Alentejo
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Situação extremamente grave se as previsões para o Outono/Inverno se concretizarem.
Já tinha reparado nisso na Barragem do Pego do Altar.
Literalmente todas as barragens que não estão de forma direta ou indiretamente ligadas ao Alqueva estão com muita falta de água (até o próprio Alqueva está com a menor capacidade desde 2004, estando inclusive inferior à de 2017).:surprise: Passei ontem pela parede da barragem de Odeleite e o que posso dizer é que aquilo está como há de ir. Desde que conheço a barragem (ou seja, desde o início do século) que nunca a vi tão baixa. Nem em 2005 a coisa estava assim tão má - é que as pedras do fundo estão quase visíveis! É o que eu digo, se este inverno chover o mesmo que nos dois anteriores, a coisa vai correr muito mas mesmo muito mal... :shocking:
 

joralentejano

Super Célula
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21 Set 2015
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Arronches / Lisboa
Realidades que estão esquecidas....

A água – ou a falta dela

Se não chover abundantemente em meados de Setembro e em Outubro, chegaremos ao fim do ano em situação aflitiva

Vejo pouca gente preocupada com o problema da água no sul do País, nomeadamente no Algarve.
As albufeiras das barragens estão a atingir os seus limites mínimos e, sem ficarem mesmo secas, a última água abaixo dos 20% começa a ser considerada, além de escassa, imprópria para consumo.

E, a não ser que se esteja à espera de recorrer à medida preconizada por uma anterior Ministra do Ambiente, da Agricultura, etc, enfim de quase tudo, que é rezar a Nossa Senhora para que chova, nenhuma Autoridade ainda veio tratar do assunto com a autoridade que se exige nas circunstâncias.

Se não chover abundantemente em meados de Setembro e em Outubro, chegaremos ao fim do ano em situação aflitiva, embora o atual e eficiente Ministro do Ambiente costume dizer que está tudo controlado. Estará? Então e o pobre cidadão não pode saber alguma coisa sobre esse controle?

Não vemos nenhuma campanha pública para motivar as pessoas para uma economia de água, não vemos qualquer campanha de educação ambiental (disseram-me um dia que parecia mal a um país da União Europeia estar a promover campanhas de educação), podemos estar mesmo na tal UE, mas o comportamento de uma boa parte da população é terceiro-mundista, porque os Poderes Públicos nunca fizeram nem fazem nada para informar e formar as pessoas, nada!

Continua...

Sul Informação