IPMA - Novidades, dúvidas, sugestões e críticas

joralentejano

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Supostamente também haveria uma estação de Évora na cidade, que aparece nalguns boletins do IPMA para a qual eles usam as normais que há, não sei se seria na mesma localização. Mas olha que o pior deve ser a estação de Setúbal, que até está no concelho de Palmela...
Pois, na ficha climatológica só aparece Évora e pode ser outra estação ou a que debita dados atualmente. Referi a estação de Leiria porque me lembro de se fazer referência à mesma no fórum e de a ver no mapa.
Estava a tentar lembrar-me de outra estação que está distante da cidade e pelos vistos é mesmo essa. Não entendo o porquê de ter o nome de Setúbal se está mais perto de Palmela. :lol: Pode-se dizer que a cidade de Setúbal não tem cobertura por parte do IPMA, a estação que dá os dados de Évora está a 6km da cidade e no caso de Leiria está a quase 5km. Em situações de chuva mais localizadas, por exemplo, podem haver problemas nas cidades e as estações não corresponderem à realidade.
No geral, há 4 ou 5 estações por distrito sendo que algumas não reportam certos dados e noutros locais, há 2 ou 3 em cima umas das outras. Não percebo mesmo qual é o sentido de haver duas estações no Aeródromo de Viseu com tantos locais no país com falta de cobertura.
 
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Cumulonimbus
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Pois, na ficha climatológica só aparece Évora e pode ser outra estação ou a que debita dados atualmente. Referi a estação de Leiria porque me lembro de se fazer referência à mesma no fórum e de a ver no mapa.
Essa também é outra: o IPMA tem uma lista de estações com informações de localização e altitude, mas está claramente desatualizada, tendo lá algumas que não dão dados há anos como essa de Leiria Cidade, e havendo montes de estações (particularmente estas novas dos últimos anos, mas não só) que não estão na lista
Estava a tentar lembrar-me de outra estação que está distante da cidade e pelos vistos é mesmo essa. Não entendo o porquê de ter o nome de Setúbal se está mais perto de Palmela. :lol: Pode-se dizer que a cidade de Setúbal não tem cobertura por parte do IPMA, a estação que dá os dados de Évora está a 6km da cidade e no caso de Leiria está a quase 5km. Em situações de chuva mais localizadas, por exemplo, podem haver problemas nas cidades e as estações não corresponderem à realidade.
No geral, há 4 ou 5 estações por distrito sendo que algumas não reportam certos dados e noutros locais, há 2 ou 3 em cima umas das outras. Não percebo mesmo qual é o sentido de haver duas estações no Aeródromo de Viseu com tantos locais no país com falta de cobertura.
Sim, é muito parvo, também há outros casos de estações muito perto umas das outras, como a da Zambujeira e de São Teotónio, ou (se contarmos com as do SNIRH) Lamas de Mouro e Portelinha
 

joralentejano

Super Célula
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21 Set 2015
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Essa também é outra: o IPMA tem uma lista de estações com informações de localização e altitude, mas está claramente desatualizada, tendo lá algumas que não dão dados há anos como essa de Leiria Cidade, e havendo montes de estações (particularmente estas novas dos últimos anos, mas não só) que não estão na lista
Provavelmente são as estações que forneceram dados de forma mais completa no período 71/2000. Grande parte ainda está a funcionar, mas se estivessem outras que já não estão, o mapa sempre estaria mais composto. Nem sequer sabia que tinha havido uma estação em Vila Fernando, mas com Elvas ali ao lado, eram mais duas estações tão perto uma da outra num distrito tão grande e com escassez das mesmas.
Sim, é muito parvo, também há outros casos de estações muito perto umas das outras, como a da Zambujeira e de São Teotónio, ou (se contarmos com as do SNIRH) Lamas de Mouro e Portelinha
No caso dessas duas estações do Litoral Alentejano, a sua proximidade deve-se provavelmente ás diferenças de temperatura em situações de inversão.

Houve também uma melhoria da cobertura no litoral Algarvio algum tempo depois de aparecerem aquelas estações todas em algumas zonas do Norte e Centro e por isso pensei mesmo que isso fosse acontecer também noutras regiões.
 

AnDré

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22 Nov 2007
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Realmente, colocam estações onde já existem outras. A região sul tem imensa falta de estações e não há qualquer inovação. Depois de começar a ver a região Centro com tanta estação sempre pensei que começasse a haver mais cobertura um pouco por todo o país, mas pelos vistos não. Era bom que visse o Alto Alentejo mais composto, como vejo aqui ao lado, a Extremadura espanhola por parte da AEMET.
Outra coisa que por vezes também reparo, é o facto de Leiria e Évora terem apenas uma estação no Aeródromo que parecendo que não, ainda faz alguma diferença. Penso que há anos atrás havia uma estação na cidade de Leiria, mas nunca mais apareceu. A estação de Portalegre (cidade) também dava jeito.
O SNIRH tem inúmeras estações meteorológicas abandonadas, bem que IPMA podia aproveitar algumas. Se estivessem todas em funcionamento estava o mapa todo coberto por estações. :p
Se formos comparar n. estações/km2, não sei se Espanha tem mais estações que Portugal. Não esquecer que a Extremadura é quase metade de Portugal.

Quantidade não é sinónimo de qualidade.
Eu preferia ver um país com menos estações, mas credíveis, do que tantas estações com dados duvidosos.

Há muita falta de manutenção (por falta de meios humanos e económicos) mas também muita falta de sensibilidade na hora de validar os dados!

Não nego que estamos numa década mais seca, mas em todos os episódios de precipitação há estações que não contam a precipitação por estarem entupidas! E em regiões como o Alentejo ou Algarve, em que chove poucos dias, um ou dois dias de precipitação em falta é grave.
Mais grave ainda é colocar uma região em seca, quando os terrenos estão saturados de água, porque a estação não contabilizou a precipitação!

Volto a dizer, na minha opinião era preferível menos estações mas com manutenções periódicas obrigatórias.
 

joralentejano

Super Célula
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Se formos comparar n. estações/km2, não sei se Espanha tem mais estações que Portugal. Não esquecer que a Extremadura é quase metade de Portugal.

Quantidade não é sinónimo de qualidade.
Eu preferia ver um país com menos estações, mas credíveis, do que tantas estações com dados duvidosos.

Há muita falta de manutenção (por falta de meios humanos e económicos) mas também muita falta de sensibilidade na hora de validar os dados!

Não nego que estamos numa década mais seca, mas em todos os episódios de precipitação há estações que não contam a precipitação por estarem entupidas! E em regiões como o Alentejo ou Algarve, em que chove poucos dias, um ou dois dias de precipitação em falta é grave.
Mais grave ainda é colocar uma região em seca, quando os terrenos estão saturados de água, porque a estação não contabilizou a precipitação!

Volto a dizer, na minha opinião era preferível menos estações mas com manutenções periódicas obrigatórias.
Sim, eu sei que não é possível haver estações em todo o lado porque não há meios económicos e humanos suficientes para manter tudo a funcionar em condições. Veja-se pelo caso do Alentejo que já tem poucas estações e mesmo assim, algumas não reportam os dados na totalidade, como por exemplo a estação de Estremoz que não regista temperatura ou a de Beja que não tem registado precipitação.
Não conheço a rede de estações meteorológicas da AEMET, pois normalmente só vejo os dados da estação de Albuquerque ou Badajoz e mesmo assim é pouco comum, visto estarem distantes. Certamente também haverão muitas falhas, como em tudo.
Compreendo todas as dificuldades existentes à volta dessa situação. Aquilo que mais me indignou foi o facto de ter sido instalada outra estação no Aeródromo de Viseu quando já lá estava uma, havendo outras zonas do país com falta de cobertura. Tal como já referi, o Alentejo tem várias partes sem uma estação, bem como o interior do Algarve, cujo clima é diferente do litoral. Não percebo mesmo o sentido de haver duas estações praticamente no mesmo local, mas o IPMA lá sabe.
 
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Toby

Nimbostratus
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25 Mar 2011
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Sim, eu sei que não é possível haver estações em todo o lado porque não há meios económicos e humanos suficientes para manter tudo a funcionar em condições. Veja-se pelo caso do Alentejo que já tem poucas estações e mesmo assim, algumas não reportam os dados na totalidade, como por exemplo a estação de Estremoz que não regista temperatura ou a de Beja que não tem registado precipitação.
Não conheço a rede de estações meteorológicas da AEMET, pois normalmente só vejo os dados da estação de Albuquerque ou Badajoz e mesmo assim é pouco comum, visto estarem distantes. Certamente também haverão muitas falhas, como em tudo.
Compreendo todas as dificuldades existentes à volta dessa situação. Aquilo que mais me indignou foi o facto de ter sido instalada outra estação no Aeródromo de Viseu quando já lá estava uma, havendo outras zonas do país com falta de cobertura. Tal como já referi, o Alentejo tem várias partes sem uma estação, bem como o interior do Algarve, cujo clima é diferente do litoral. Não percebo mesmo o sentido de haver duas estações praticamente no mesmo local, mas o IPMA lá sabe.

A solução utilizada em vários países é a colaboração participativa em áreas de difícil implementação/manutenção/....
 

jonas_87

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11 Mar 2012
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É uma conversa antiga, mas ainda que sempre actual...
Falando exclusivamente da zona onde moro continua existir um vazio gritante num dos pontos mais ventosos de Portugal. Acho mesmo estranho o ipma não se interessar pelo fenómeno que ocorre por cá, infelizmente os registos de vento do cabo raso estão anos-luz da zona norte e Noroeste do concelho.
 

AnDré

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É uma conversa antiga, mas ainda que sempre actual...
Falando exclusivamente da zona onde moro continua existir um vazio gritante num dos pontos mais ventosos de Portugal. Acho mesmo estranho o ipma não se interessar pelo fenómeno que ocorre por cá, infelizmente os registos de vento do cabo raso estão anos-luz da zona norte e Noroeste do concelho.
Nenhuma estação de Lisboa reflete as temperaturas de Bucelas ou todo o vale de Odivelas/Loures.

A estação de Cabril no PNPG também não reflete a precipitação abundante do Gerês.

Nenhuma estação do Douro reflete o clima de Barca D'Alva.

Nenhuma estação do litoral algarvio reflete o clima do Cadeirão.

Nem tão pouco existe uma estação oficial no ponto mais alto do continente.

No entanto há uma enorme cobertura de estações pelo país. Se estão mal distribuídas? Talvez. Mas talvez seja melhor questionar o próprio IPMA o porquê dessa distribuição.
 

jonas_87

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Óbvio que não dá para ter estações em todo o lado, por alguma razão damos um grande importância as redes amadoras, quando são estações devidamente credíveis.
Em relação ao meu post, como podes compreender é algo muito factual,ha algo que te esqueçes, é que o vento que assola esta região pode ter consequências directas ,diria mesmo graves para a população.;)
O que só por aí devia ser primordial uma estação.
 

algarvio1980

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Nenhuma estação de Lisboa reflete as temperaturas de Bucelas ou todo o vale de Odivelas/Loures.

A estação de Cabril no PNPG também não reflete a precipitação abundante do Gerês.

Nenhuma estação do Douro reflete o clima de Barca D'Alva.

Nenhuma estação do litoral algarvio reflete o clima do Cadeirão.

Nem tão pouco existe uma estação oficial no ponto mais alto do continente.

No entanto há uma enorme cobertura de estações pelo país. Se estão mal distribuídas? Talvez. Mas talvez seja melhor questionar o próprio IPMA o porquê dessa distribuição.

No Algarve, falta 1 a 2 estações mais interiores, o litoral está bem abrangido e praticamente todo o Sotavento está bem abrangido, o Barlavento também considero bem abrangido, falta 1 ou 2 estações no concelho de Loulé, uma talvez em Loulé (que já existiu) e a outra entre Barranco Velho e Ameixial em pleno Caldeirão. Embora, o IPMA tenha em aberto essa possibilidade. O grande problema é mais o fundo de maneio para as manutenções e técnicos especializados para fazerem essa manutenção mas sobretudo a falta de verbas.

Também existe alguma falta de coordenação entre os vários organismos neste país, e duvido se o IPMA fosse ainda IM, se Olhão e Tavira teriam estações, a estação de Olhão existe desde 2008 mas estava ligada ao IPIMAR e com essa fusão, o IPMA investiu para que a mesma começasse a transmitir dados on-line, daí só passado 10 anos é que pareceu.

Estão previstas mais estações no médio prazo, com a ajuda das CIM's tem sido uma boa parceria, mas falta estações em locais mais estratégicos.

O Algarve tem 4997 km2 de área, a província de Huelva tem 10128 km2, ou seja, 2x mais, o Algarve tem 11 estações meteorológicas, a província de Huelva tem 12, portanto, o Algarve com metade da área de Huelva tem menos uma estação.
 

N_Fig

Cumulonimbus
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Nenhuma estação de Lisboa reflete as temperaturas de Bucelas ou todo o vale de Odivelas/Loures.

A estação de Cabril no PNPG também não reflete a precipitação abundante do Gerês.

Nenhuma estação do Douro reflete o clima de Barca D'Alva.

Nenhuma estação do litoral algarvio reflete o clima do Cadeirão.

Nem tão pouco existe uma estação oficial no ponto mais alto do continente.

No entanto há uma enorme cobertura de estações pelo país. Se estão mal distribuídas? Talvez. Mas talvez seja melhor questionar o próprio IPMA o porquê dessa distribuição.
Mas o problema é mesmo a má distribuição. Uma variedade tão grande em termos de precipitação no Gerês como dizes e o IPMA foi pôr a estação de Lamas de Mouro a meia dúzia de km da (na altura completamente funcional) estação de Portelinha do SNIRH?!
 

AnDré

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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Óbvio que não dá para ter estações em todo o lado, por alguma razão damos um grande importância as redes amadoras, quando são estações devidamente credíveis.
Em relação ao meu post, como podes compreender é algo muito factual,ha algo que te esqueçes, é que o vento que assola esta região pode ter consequências directas ,diria mesmo graves para a população.;)
O que só por aí devia ser primordial uma estação.
Percebo que possa ser interessante, como o seria em qualquer lugar que mencionei em cima.
No entanto, antes de haver aí população, o vento já era característico dessa região.
O facto de haver aí uma estação, o que iria mudar? Nada...
Não iam ser lançados avisos de vento com base numa localidade específica. Ou seria vantajoso para a população estar 80% do verão em aviso devido à nortada? Não pode, nem deve haver uma banalização dos avisos meteorológicos.

Na primeira quinzena de Janeiro, algumas dezenas de milhares de pessoas andaram durante vários dias a sair de casa mais cedo para raspar o gelo nos vidros dos carros a escassos quilómetros da capital. As temperaturas das EMAs de Lisboa refletiram isso? Não.
E estamos a falar de quantas vezes a população de Alcabideche?

Faz sentido haver duas estações em dois Cabos e nenhuma entre os cabos e o centro de Lisboa?
Mas em termos de manutenção das estações, e pensando na finalidade de uma estação (estudar o clima daquele local), só faz sentido a instalação de novos equipamentos em lugares onde a devida manutenção seja garantida, no mínimo, em 30 anos. E isso, à partida "estará" (ou esteve) garantido nos cabos durante muitos anos. Agora não sei. Tal como coloco muitas reticências nas novas estações que vão aparecendo. Muitas delas, o mais provável é nunca conseguirem uma série de 30 anos de dados completos.

E nesse sentido, talvez a instalação de estações em aeródromos até nem seja descabido. Porque aí, à partida, haverá sempre manutenções. Ao contrário das cidades ou lugares cada vez mais remotos.

Quanto custará ir fazer uma manutenção à estação de Lamas de Mouro?
Ou porque será que as centenas de estações do Snirh estão ao abandono?
Vale a pena a instalação de mais estações quando as que existem não têm a devida manutenção?
 

algarvio1980

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Percebo que possa ser interessante, como o seria em qualquer lugar que mencionei em cima.
No entanto, antes de haver aí população, o vento já era característico dessa região.
O facto de haver aí uma estação, o que iria mudar? Nada...
Não iam ser lançados avisos de vento com base numa localidade específica. Ou seria vantajoso para a população estar 80% do verão em aviso devido à nortada? Não pode, nem deve haver uma banalização dos avisos meteorológicos.

Na primeira quinzena de Janeiro, algumas dezenas de milhares de pessoas andaram durante vários dias a sair de casa mais cedo para raspar o gelo nos vidros dos carros a escassos quilómetros da capital. As temperaturas das EMAs de Lisboa refletiram isso? Não.
E estamos a falar de quantas vezes a população de Alcabideche?

Faz sentido haver duas estações em dois Cabos e nenhuma entre os cabos e o centro de Lisboa?
Mas em termos de manutenção das estações, e pensando na finalidade de uma estação (estudar o clima daquele local), só faz sentido a instalação de novos equipamentos em lugares onde a devida manutenção seja garantida, no mínimo, em 30 anos. E isso, à partida "estará" (ou esteve) garantido nos cabos durante muitos anos. Agora não sei. Tal como coloco muitas reticências nas novas estações que vão aparecendo. Muitas delas, o mais provável é nunca conseguirem uma série de 30 anos de dados completos.

E nesse sentido, talvez a instalação de estações em aeródromos até nem seja descabido. Porque aí, à partida, haverá sempre manutenções. Ao contrário das cidades ou lugares cada vez mais remotos.

Quanto custará ir fazer uma manutenção à estação de Lamas de Mouro?
Ou porque será que as centenas de estações do Snirh estão ao abandono?
Vale a pena a instalação de mais estações quando as que existem não têm a devida manutenção?

Falta a tal cooperação entre organismos públicos, o SNIRH tem/tinha estações em praticamente todo o país, muitas delas funcionam ou funcionavam mas com muitas falhas nos dados, se existisse essa cooperação não era necessário existir novas estações. Por exemplo, o SNIRH tem estações em São Brás de Alportel e Barranco Velho, logo bastava fazer a manutenção das mesmas que depois poderia ser adicionada ao IPMA, a DRAPALG também tem a sua rede de estações no Algarve, o que não falta são estações dos vários organismos públicos neste país.
 

N_Fig

Cumulonimbus
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29 Jun 2009
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@AnDré percebo o que queres dizer, e talvez seja uma perspetiva mais realista tendo em conta as condições económicas do país, mas essa de "lugares cada vez remotos" é um grande exagero, isto não é a Sibéria, nem em termos de condições meteorológicas nem em dimensões, não é por aí que não vão de vez em quando técnicos a Lamas de Mouro, mesmo que tenham que vir de Lisboa
 

criz0r

Cumulonimbus
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11 Abr 2008
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.
-> Estabelecer parcerias com entidades privadas e/ou cidadãos particulares, que disponham de estações amadoras de qualidade;
-> Assegurar a fiabilidade dessas mesmas estações, de acordo com os standards da OMM e verificar periodicamente se as mesmas são alvo de manutenção;
-> Criação de um mapa de estações amadoras, com o respectivo "selo" de qualidade, para consulta pública;

Dá trabalho ? Pois dá. É complicado e chato tirar o dito cujo da cadeira, mas a ciência é um mix de teoria + prática.
É só meter os olhos na cooperação assídua entre a AEMET e os meteorologistas amadores no Twitter e já nem falo no Metoffice.

Tão simples como isto.