Aquecimento Global

Pico

Cirrus
Registo
5 Jun 2008
Mensagens
45
Local
Açores

Os microclimas sempre existiram e sempre existirão, claro que poderão ser "causados" ou "formados" pelo homem ou por razões totalmente naturais, se tiveres uma montanha virada a norte e uma aldeia a sul da montanha será muito mais quente do que aquela que está do lado norte em relação há montanha, mas isso nem se põem em causa, isso nem sequer vai afectar o normal funcionamento do clima (isto na minha opnião) simplesmente vai afectar os fenómenos meteorológicos. Aliás o grande receio hoje em dia nas grandes cidades americanas é que elas possam reforçar a alimentação das tempestades, através do seu calor imanado para a alta da atmosfera por cima delas...já para já isso pode-se considerar um micro-clima ?? ou não ??


Não estou falando em instalar pessoas num micro clima, estou a falar a criar um microclima onde ele não existe Sr. Mario, como foi o caso da barragem do Alqueva e muitas outras.

Sim, lógico que ele se espalha por todo o mundo, pois ele não é só emitido por nós humanos, e a queima dos combustivies fosséis, é emitido por tudo aquilo que respira e não respira, tudo emite CO2 desde a pedra ao peixe no fundo do mar. Agora existe uma coisa que nós (humanos) temos mão, e isso ninguém tem dúvidas, que é a formação da chuva ácida que é causada pelo gases emitidos pelas fábricas (CO2 + H2O = H2CO3) claro está que isto apenas afecta os fenómenos meteorológicos, nunca o clima, já para já diriamos que sempre que entra em erupção um vulcão a chuva ácida era causada pelo homem e não pelos gases do vulcão.


Explica-me uma coisa se existe CO2 bastante para se hidrogenar e formar chuva acida, e sendo tanto o CO2 e o H2O gases com bastante importancia para o efeito de estufa, como podes compreender que se aumentas a concentração de CO2 aumentas o efeito de estufa, logo a temperatura (T) aumenta... :huh:

Sim o CFC's foram provocados por nós, e alteraram o ozono, mas não o clima...se o fizeram informe-me

É com todo o praser que lho informo Sr. Mário Barroso...
Ora bem para compreender o impacto da degradação da camada de Ozono, é me necessário explicarlhe outra coisa, que é o conceito de estratopausa.
Vejamos, o Mário deve estar familiarizado com o facto de à medida que subimos na vertical da atmosfera T decresce, bem isso nem é de todo verdade nem de todo mentira.
T na atmosfera decresce até cerca de 15 km (para uma atm. padrão) ao que chamamos tropopausa, ai T praticamente que estabiliza, depois T em vez de diminuir irá aumentar até que para de aumentar e se dá uma nova inversão, ai estamos na estratopausa.
Ora bem é esta subida de T que nos interessa, sabe a que se deve esta subida? Bem esta subida deve se ao facto de nesta região da atmosfera existir uma grande concetração de Ozono, que absorve a radiação ao nivel do ultravioleta (UV), ora esta absorção faz com que exista uma subida de temperatura...
A partir desta imformação acho que não será dificil de tirar a comclusão de que andarmos a destruir o O3 da atmosfera esta radiação deixa de ser absorvida e passa a chegar à superficie do planeta.
Bom, como todos sabemos o clima terrestre é comdicionado principalmente por actividade termodinamica, ora se essa radiação é absorvida pela superrficie em vez de ser absorvida aos 20km de altitude, é obvio que iremos ter alterações....

Nem pensar, o clima é totalemente autónomo, podiamos morrer todos neste momento que ele continuaria o seu percurso normal, desde que nada a nivel planetário ou astrónomico de muito grave acontecesse, aí, as coisas mudariam de figura, mas mesmo assim ele não deixaria de ter a sua autonomia em adaptar-se ás novas "configurações", tudo na natureza tem uma flexibilidade e adptação extraordinária, se o homem assim fosse era o ideial, em vez de andar a meter macacos na cabeça e a auto proclamar-se de que é controlador do clima mesmo que fosse de forma negativa, nós é que nos temos de adaptar ao clima em questão nunca o clima a nós, não existem padrões normais ou anormais todos os comportamentos do clima são normais, os anormais somos nós humanos que não percebemos certos sinais.


ora bem isso é grave, pois aquilo que dizes só é verdade se considerares o clima do nosso planeta como sendo um planeta completamente rochoso...
O que não é verdade, não sei se sabe mas caso o Atlantico comonica-se com o Pacifico atravez da america centar como ja comonicou a Europa seria gelada, como ja aconteceu no passado, quando com a deriva continetal os istmo fechou passou a existir a corrente do golfo... Assim deito abaixo o teu argumento nada a nivel planetário ou astrónomico de muito grave
E lembrate desde ja que não estamos a falar da não existencia do clima estamos a falar da sua alteração, aconselho-te a procurar a definição de clima em qualquer dicionario isso iria facilitar a nossa comunicação.
Ora vejamos concordas comigo se eu te disser que num dia em que o ceu se encontre completamente nublado (broken) durante 24h que durante a noite a temperatura irá ser mais alta do que com as mesmas condições mas num dia de céu limpo.... voltamos outra vez ao efeito de estufa... (começo a pensar que tenho que te explicar o que é o efeito de estufa), ora se concordas comigo para esse caso terás de concordar para outro gaz de efeio estufa a unica diferença é que o H2O aparece na atmosfera por evapuração, enquanto que o CO2 e muitos outros gases aparece na atmosfera por emissão... que neste momento esta a ser continua devido aos Humanos, enquanto que por um volcão não é continua mas temporaria...
Com tanta coisa que tenho para te ensinar lembreime de que existem registos de alterações climaticas devido a erupções vulcanicas que duraram anos... bom avansando por que não vou te explicar tudo, pesquise um bocado Sr. André prcipalmente em fontes fidedignas.

Eu sei bem o que respiro, e sei tambem que se cavarmos um pouco mais fundos encontraremos camadas ainda mais "estranhas", e provocadas por algo totalmente natural chamada natureza. Claro que eu condeno totalmente qualquer tipo de poluição, aliás não deverá haver ninguém tão ecológico como eu que chega a fazer 1 km a pé só para por um jornal no ecoponto, e ás vezes até mochilas de livros que pesam toneladas.

Estou falando de uma camada que diz repeito ao priodo entre dos anos 50... e é algo que se subresai muito mais de qualquer decomposição dita natural ou normal... e esto istá documentado e hesistem teses de mestrado a cerca disto... por isso noto alguma falta de noção de geociencias do teu lado.

Centenas de anos ?? então quer dizer que o planeta pode-se inclinar agora que só daqui a 500 anos é que vamos sentir as consequências ?? não me parece que as coisas funcionem assim, mas tudo bem, parece que estamos do tempo da ciência exacta, nem a matemática exacta quanto mais o resto, mas tudo bem, é a sua opnião

admito que o meu portugês não é o melhor mas acho que deu para intender que não era essa a inteção das minhas palavras, deixe-me voltar a reformular a questão...
Ora com exemplos penso que é mais facil para uma mente não muito flexivel... ora se o eixo de rotação da Terra se inclina-se em 5 minutos garanto-te que a alteração do clima da Terra teria a mesma duração... mas como deve saber o periodo de qualquer alteração astronomica não tem uma duração tao curta em geral demoram alguns mil anos a observarmos uma alteração significativa.
Ora apos esta explicação acho muito facil de comcluir que se as alterações do clima apenas se devessem a fenomenos astronomicos ja se vinha a verifcar alterações á bastante tempo, e não apenas a partir dos anos 50 ou 60.

O planeta terra aqueceu até 1998 e a partir daí praticamente estagnou, desde aí alguma partes aqueceram mas algo muito reduzido em relação a periodos passados, agora, porque é que eu defendi o arrefecimento ?? é fácil, porque em Janeiro deste ano começou-se a fazer o balanço do ano passado e constatou-se que a partir de Agosto o planeta de certa maneira começou a arrefecer, até ao mês de Setembro deste ano em que infelizmente Setembro já registou uma ligeira subida nas temperaturas globais, mas nada de alarmista. Tudo isto é obviamente sem qualquer causa humana porque se assim fosse, e segundo os senhores do "apocalipse escaldante" o aquecimento não pararia em 1998. E agora já passados 10 anos ainda cá estamos e à beira de um aquecimento ou arrefecimento, e a discussão continuará até que o gelo ou o deserto chegue aos nossos pés.

Já que gostas tanto de falar do clima iformote que um estudo climatologico necessita de bem mais do que um ano para ser feito cerca de 15 anos para teres boas conclusões, ora se te estas a basiar em um ano nada podes concluir... quanto mais de falares quem Setembro houve uma subida da T mas nada alarmista... só demostra a ciencia que esta por de tras do Sr.

Por acaso li isso algures não me lembro onde, mas estará assim tão errado, se pensarmos bem são os continentes que sofrem de maiores fenómenos extremos, pois são aqueles que possuem maior "poder" de continentalidade, logo poderão ser os ultimos a ver algumas mudanças nos seus climas.

O que chamas eventos extremos? jáviste alguma cheia no mar? sabes por acaso que os ciclones, frentes e depressões perdem "força" quando entram nos continentes... se falas de eventos extremos aquilo que ve nos media... encostas as botas a um canto.....
 


Mário Barros

Furacão
Registo
18 Nov 2006
Mensagens
12,603
Local
Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Eu só te pergunto uma coisa Pico, porque raio o aquecimento parou ?? Não iamos todos morrer assados em 2100 ??

anthony6.JPG


Parece que tu sabes bastante teoria...consegues pô-la em prática e ligar com a realiadade ?? é que sabes que eu acho que o mundo real e modelos do AG, acho que não estão nas mesmas realidades neste momento, mas é só uma suposição minha, nada de mais.
 

belem

Cumulonimbus
Registo
10 Out 2007
Mensagens
4,465
Local
Sintra/Carcavelos/Óbidos
Eu acho é que há muita teoria em torno disto.
E assustar as pessoas com isso não é correcto e nem é sensato.
Nada como, fazer um esforço extra, para continuar a monitorizar o clima e se possível com dados de mais localidades, continuar a estudar os ecossistemas e desnecessário será dizer, ter uma atitude mais amiga do ambiente.
 

Pico

Cirrus
Registo
5 Jun 2008
Mensagens
45
Local
Açores
Eu só te pergunto uma coisa Pico, porque raio o aquecimento parou ?? Não iamos todos morrer assados em 2100 ??

anthony6.JPG


Parece que tu sabes bastante teoria...consegues pô-la em prática e ligar com a realiadade ?? é que sabes que eu acho que o mundo real e modelos do AG, acho que não estão nas mesmas realidades neste momento, mas é só uma suposição minha, nada de mais.

Como podes ver no gráfico existem varios picos, tanto quentes como frios, logo a partir desse grafico não podes concluir que está a arrefecer neste momento, pois até a tendencia dele é para o aquecimento... e repara numa coisa o periodo do grafico é muito menor que os 100 anos de que estas a falar da fritação hehehe... logo dai podes verificar que ainda muita coisa pode acontecer, e a unica conclusão que podes tirar é que está realmente a aquecer...

e mais uma vez ivoco para terem ateção aos dados que recolhem, reparem numa coisa sabem muito bem, pois está la escrito que o eixo dos XX corresponde ao mês, mas que valores são aqules de YY, e o que representa a linha? anomalia da temperatura (T) efectiva, da T média da T min. da T max....??? são tudo questões que fazem sentido quando falamos de ciencia... pelos dados do grafico bem que os valores de YY podiam ser batatas, pois não diz nada em contrario
 

Vince

Furacão
Registo
23 Jan 2007
Mensagens
10,624
Local
Braga
Depois de reler algumas coisas recentes por aqui no tópico mais "quente" do forum cheguei à conclusão que há muita gente que está genuinamente convencida que a Terra por muito mal que a tratemos é invencível perante o homem. Não sei de onde vem essa ideia, basta abrir uma janela e na paisagem que nos rodeia comprovar o quanto o homem conseguiu interferir e alterar a Terra. A Terra certamente é invencível (em pó todos nós humanos nos transformamos) resta saber se a viabilidade da vida do homem a viver na mesma o será, como o José Sousa referiu aqui há uns tempos. E a viabilidade é a dos nossos filhos, e netos e por aí fora. Alguns por aqui nas discussões dos últimos meses (ou mesmo anos) referem-se muitas vezes ao dogma do aquecimento global ou até ao Copérnico. Resta saber onde está mesmo o dogma. Não será exactamente o clima completamente imune ao homem um verdadeiro dogma ? Será que as referências a Copérnico não sejam também a ideia que a Terra e o homem são o centro do universo e que por maiores disparates que façamos, tudo o que vem daí são consequências naturais e inofensivas ? Tal como se pensava antes de Copérnico que a Terra era o centro do universo? A mim parece-me que a algum fundamentalismo ecológico contrapõe-se um fundamentalismo de negação por parte de pessoas que julgam que vivemos numa espécie de paraíso divino intocável em que as nossas asneiras não têm consequências, sejam elas quais forem, em que nos basta ali ir ao confessionário da igreja mais próxima pedir a remissão dos nossos pecados. A nossa existência humana na terra é muito curta, somos apenas uma pequeno parágrafo duma pequena página dum volumoso volume da história da Terra, mas olhemos para o que temos feito com ela, a Terra, em tão pouco tempo. Inofensivos, nós ? Hahahahaha. Eu às vezes fico parvo com o que vejo numa simples paisagem, no quanto ela mudou em meia dúzia de anos desde última vez que lá passei. Nesse moderno dogma da invencibilidade do clima perante a agressão humana e de toda a tralha que despejamos para a atmosfera será pecado capital desejar um mundo um pouco mais habitável para os nossos filhotes ? O que move afinal toda esta hostilidade contra uma coisa que parece óbvia a todos que conhecem o mundo que os rodeia ?

Aqui há umas semanas acabei de ler um livro e entre muitas outras coisas por acaso conheci a história de Clair Cameron Patterson, o geólogo que determinou a idade exacta da Terra.

Clair Patterson determinou a idade da Terra em 4550 milhões de anos usando um método inovador de contar isótopos de chumbo e urânio. Nos anos 40 do século XX durante as suas pesquisas encalhava frequentemente numa estranha contaminação do ar pelo chumbo. Chegou finalmente à conclusão de que se passava uma coisa surpreendente, que os níveis de chumbo na atmosfera até aos anos 20 eram praticamente inexistentes e a partir daí aumentavam de forma impressionante em todo o lado onde recolhesse amostras.

Clair Patterson depois de ter divulgado as suas descobertas sobre a idade da Terra dedicou quase o resto da vida a denunciar o chumbo na atmosfera e na cadeia alimentar, até as latas de comida vinham com chumbo, até mesmo a distribuição de água canalizada como os mais velhos aqui sabem muito bem e mesmo as tintas com que pintávamos os interiores das nossas casas, imensas coisas continham chumbo. A nossa imensa, grandiosa e "invencível" atmosfera registava níveis de chumbo surpreendente que não existiam poucos anos antes e os níveis de chumbo no sangue de toda a população reflectiam isso. Tudo isso aterrava Clair Patterson que incansavelmente durante anos se dedicou a falar disso.

O que se seguiu à divulgação dessa realidade foram várias décadas de desmentidos de que tal facto se registava, ou até de desmentidos de que o chumbo fizesse mal, não obstante os seus malefícios serem conhecidos desde há milénios, até os romanos o sabiam, e até ocorrerem graves acidentes mesmo na empresa que produzia a gasolina com chumbo, a Ethyl Corporation. Um dos administradores da empresa numa conferência de imprensa chegou mesmo a inalar vapores de chumbo para mostrar que não fazia mal, tal o nível de negação que se empreendia nessa época. Clair Patterson foi perseguido pelos lobbies da industria e pelos poderes ao mais alto nível, até conseguiram correr com ele uma vez em que foi escolhido para integrar um painel de peritos de segurança ambiental nos EUA.

Depois de muita negação, só na década de 70 e 80 é que a gasolina com chumbo ou as conservas soldadas com chumbo foram banidas da maioria dos países ocidentais. Os níveis de chumbo no sangue na população desde aí baixarem em poucos anos. Mas ainda hoje se faz o mesmo por esse mundo fora, e ainda hoje há uns quantos que dizem que o chumbo não faz mal nenhum.

Esta história, do qual só fiz um micro resumo faz-me lembrar um pouco estas polémicas mais recentes do aquecimento global. É também uma história de negação. Muitos vezes os actores da negação são os mesmos, já nos CFC's foi a mesma coisa, ainda aqui há uns tempos descobri um suposto "perito" brasileiro que escreve imenso contra o aquecimento global e que há uma ou duas décadas atrás escrevia sobre os CFS's. Deve ser uma especte de tara ou passatempo, à falta de melhor assunto para se dedicar. Curiosamente quem inventou a gasolina aditivada com chumbo foi o mesmo inventor dos CFS's, um tipo chamado Thomas Midgley, provavelmente o humano que com as suas descobertas mais prejudicou o planeta até hoje.

Eu pessoalmente como tenho dito muitas vezes, há muita coisa em que tenho dúvidas, julgo conhecer as limitações do nosso conhecimento, mas sinceramente, há para aí muita gente que que fala imenso sobre o assunto e que a maioria das vezes fala do que não sabe ou nem se deu ao trabalho sequer de estudar, ou pior ainda, pensar um pouco sobre o que diz ou até de observar o mundo que o rodeia.

Entre uns e outros fundamentalistas, eu tenho que confiar na ciência, cujas conclusões estão compiladas pelo IPCC, porque a grande maioria dos outros são charlatães. Mesmo sabendo que a ciência também pode estar enganada. Mesmo sabendo que a probabilidade de estar enganada possa ser elevada. Mas jamais hesitarei entre uma ciência eventualmente enganada e meia dúzia de charlatães que escrevem por aí e que a maioria das vezes facilmente percebo que sabem muito menos do que eu, que já pouco sei.

PS: José Sousa, espero sinceramente que reconsidere a sua partida, não desista assim neste assunto que desgasta qualquer um, eu também já desisti umas quantas vezes mas lá consigo recarregar as energias. Apesar de discordar de si em muitos outros assuntos, tem sido um prazer discutir consigo, mesmo ou se calhar sobretudo quando discordo de si em outras matérias. Quando se discute com argumentos mesmo discordando é sempre um prazer, coisa que neste tópico do aquecimento global por vezes vezes falta de forma flagrante e desmotivante. Mas não desista.
 

Pico

Cirrus
Registo
5 Jun 2008
Mensagens
45
Local
Açores
Já agora para curiosidade de alguns:




Retirado de -> Science Meteorology - Essentials of Meteorology - An Invitation to the Atmosphere - C D Ahrens
 

algarvio1980

Furacão
Registo
21 Mai 2007
Mensagens
12,441
Local
Olhão (24 m)
Estudo conclui que afinal a culpa pelo aumento das temperaturas nos Pólos é nossa

Até há pouco tempo não havia resposta para a pergunta: por que estão a subir as temperaturas na Antárctica e no Árctico? Se havia candidatos a culpados, como o aumento da intensidade do Sol, não existiam certezas científicas. Um estudo publicado ontem na revista “Nature Geoscience” garante que, afinal, as actividades humanas são a origem do problema.

A equipa internacional de oito investigadores – do Canadá, EUA, Reino Unido, Japão e Irlanda - diz ter preenchido o vazio no conhecimento científico sobre este aspecto das alterações climáticas, depois de uma análise detalhada das variações de temperatura nos dois Pólos. Pela primeira vez a culpa é atribuída, directamente, às actividades humanas.

Os cientistas compararam os dados com dois modelos climáticos: um assumiu que não tinha existido nenhuma influência humana e o outro assumiu o contrário. O modelo que funcionou mais perto da realidade foi o segundo, que incluiu a queima de combustíveis fósseis e a destruição da camada do ozono. “Descobrimos que as alterações observadas nas temperaturas [dos dois pólos] não são consistentes com a variabilidade climática natural”.

“Conseguimos identificar claramente uma impressão digital humana nos dados observados. Já não podemos continuar a dizer que foram as variações naturais que originaram as mudanças que estamos a ver no sistema climático”, acrescentou. As consequências são de vária ordem: alterações na biologia polar, nas comunidades indígenas, no equilíbrio das plataformas geladas e no nível do mar.

“No mais recente relatório do IPCC [Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas, estrutura científica de referência], por exemplo, não era possível fazer uma constatação sobre a Antárctica porque ainda não havia estudos feitos nessa altura”, explicou à BBC online Peter Stott, um dos cientistas envolvidos no estudo e investigador no britânico Met Office.

“O nosso estudo está a fechar algumas lacunas no último relatório do IPCC”, comentou Phil Jones, director da Unidade de Investigação Climática na Universidade de East Anglia. “Mas penso que continua a haver um grupo de pessoas, incluindo alguns políticos, que está relutante em aceitar as evidências e fazer alguma coisa até que nós digamos que um determinado acontecimento, como umas inundações ou uma vaga de calor, foi especificamente causado pelos humanos”, desabafou.

“Enquanto não descermos a uma escala de acontecimentos menor, tanto no tempo como no espaço, haverá quem continue a questionar as provas”.

No ano passado, o IPCC apresentou provas de que o aumento médio das temperaturas globais do planeta se devia, principalmente, às actividades humanas e não a processos naturais como o aumento da intensidade do Sol. Mas na altura ainda não existiam dados suficientes para aplicar esta tese às regiões polares. Os cientistas já suspeitavam que fosse isto o que estava por detrás do degelo no Árctico mas as variações de temperatura na Antárctica ainda eram difíceis de interpretar. De facto, o relatório do IPCC concluiu que a Antárctica era o único continente onde a origem antropogénica das alterações climáticas ainda não tinha sido detectada.

Fonte: Público
 

Luis França

Nimbostratus
Registo
23 Mai 2006
Mensagens
1,467
Local
Hades
Em que ponto é que ficamos ? :D

Global Research Editor's note

The following article represents an alternative view and analysis of global climate change, which challenges the dominant Global Warming Consensus.

Global Research does not necessarily endorse the proposition of "Global Cooling", nor does it accept at face value the Consensus on Global Warming. Our purpose is to encourage a more balanced debate on the topic of global climate change.

INTRODUCTION

Despite no global warming in 10 years and recording setting cold in 2007-2008, the Intergovernmental Panel on Climatic Change (IPCC) and computer modelers who believe that CO2 is the cause of global warming still predict the Earth is in store for catastrophic warming in this century. IPCC computer models have predicted global warming of 1° F per decade and 5-6° C (10-11° F) by 2100 (Fig. 1), which would cause global catastrophe with ramifications for human life, natural habitat, energy and water resources, and food production. All of this is predicated on the assumption that global warming is caused by increasing atmospheric CO2 and that CO2 will continue to rise rapidly.

glcool1.jpg

globalcool2.jpg

Figure 1. A. IPCC prediction of global warming early in the 21st century. B. IPCC prediction of global warming to 2100. (Sources: IPCC website)

However, records of past climate changes suggest an altogether different scenario for the 21st century. Rather than drastic global warming at a rate of 0.5 ° C (1° F) per decade, historic records of past natural cycles suggest global cooling for the first several decades of the 21st century to about 2030, followed by global warming from about 2030 to about 2060, and renewed global cooling from 2060 to 2090 (Easterbrook, D.J., 2005, 2006a, b, 2007, 2008a, b); Easterbrook and Kovanen, 2000, 2001). Climatic fluctuations over the past several hundred years suggest ~30 year climatic cycles of global warming and cooling, on a general rising trend from the Little Ice Age.

PREDICTIONS BASED ON PAST CLIMATE PATTERNS

Global climate changes have been far more intense (12 to 20 times as intense in some cases) than the global warming of the past century, and they took place in as little as 20–100 years. Global warming of the past century (0.8° C) is virtually insignificant when compared to the magnitude of at least 10 global climate changes in the past 15,000 years. None of these sudden global climate changes could possibly have been caused by human CO2 input to the atmosphere because they all took place long before anthropogenic CO2 emissions began. The cause of the ten earlier ‘natural’ climate changes was most likely the same as the cause of global warming from 1977 to 1998.

globalcool3.jpg

Figure 2. Climate changes in the past 17,000 years from the GISP2 Greenland ice core. Red = warming, blue = cooling. (Modified from Cuffy and Clow, 1997)

Climatic fluctuations over the past several hundred years suggest ~30 year climatic cycles of global warming and cooling (Figure 3) on a generally rising trend from the Little Ice Age about 500 years ago.

globalcool4.jpg

Figure 3. Alternating warm and cool cycles since 1470 AD. Blue = cool, red = warm. Based on oxygen isotope ratios from the GISP2 Greenland ice core.

Relationships between glacial fluctuations, the Pacific Decadal Oscillation, and global climate change.

After several decades of studying alpine glacier fluctuations in the North Cascade Range, my research showed a distinct pattern of glacial advances and retreats (the Glacial Decadal Oscillation, GDO) that correlated well with climate records. In 1992, Mantua published the Pacific Decadal Oscillation curve showing warming and cooling of the Pacific Ocean that correlated remarkably well with glacial fluctuations. Both the GDA and the PDO matched global temperature records and were obviously related (Fig. 4). All but the latest 30 years of changes occurred prior to significant CO2 emissions so they were clearly unrelated to atmospheric CO2.

globalcool5.jpg

Figure 4. Correspondence of the GDO, PDO, and global temperature variations.

The significance of the correlation between the GDO, PDO, and global temperature is that once this connection has been made, climatic changes during the past century can be understood, and the pattern of glacial and climatic fluctuations over the past millennia can be reconstructed. These patterns can then be used to project climatic changes in the future. Using the pattern established for the past several hundred years, in 1998 I projected the temperature curve for the past century into the next century and came up with curve ‘A’ in Figure 5 as an approximation of what might be in store for the world if the pattern of past climate changes continued. Ironically, that prediction was made in the warmest year of the past three decades and at the acme of the 1977-1998 warm period. At that time, the projected curved indicated global cooling beginning about 2005 ± 3-5 years until about 2030, then renewed warming from about 2030 to about 2060 (unrelated to CO2—just continuation of the natural cycle), then another cool period from about 2060 to about 2090. This was admittedly an approximation, but it was radically different from the 1° F per decade warming called for by the IPCC. Because the prediction was so different from the IPCC prediction, time would obviously show which projection was ultimately correct.

Now a decade later, the global climate has not warmed 1° F as forecast by the IPCC but has cooled slightly until 2007-08 when global temperatures turned sharply downward. In 2008, NASA satellite imagery (Figure 6) confirmed that the Pacific Ocean had switched from the warm mode it had been in since 1977 to its cool mode, similar to that of the 1945-1977 global cooling period. The shift strongly suggests that the next several decades will be cooler, not warmer as predicted by the IPCC.

globalcool61.jpg

Figure 5. Global temperature projection for the coming century, based on warming/cooling cycles of the past several centuries. ‘A’ projection based on assuming next cool phase will be similar to the 1945-1977 cool phase. ‘B’ projection based on assuming next cool phase will be similar to the 1880-1915 cool phase. The predicted warm cycle from 2030 to 2060 is based on projection of the 1977 to 1998 warm phase and the cooling phase from 2060 to 2090 is based on projection of the 1945 to 1977 cool cycle.

Implications of PDO, NAO, GDO, and sun spot cycles for global climate in coming decades

The IPCC prediction of global temperatures, 1° F warmer by 2011 and 2° F by 2038 (Fig. 1), stand little chance of being correct. NASA’s imagery showing that the Pacific Decadal Oscillation (PDO) has shifted to its cool phase is right on schedule as predicted by past climate and PDO changes (Easterbrook, 2001, 2006, 2007). The PDO typically lasts 25-30 years and assures North America of cool, wetter climates during its cool phases and warmer, drier climates during its warm phases. The establishment of the cool PDO, together with similar cooling of the North Atlantic Oscillation (NAO), virtually assures several decades of global cooling and the end of the past 30-year warm phase. It also means that the IPCC predictions of catastrophic global warming this century were highly inaccurate.

The switch of PDO cool mode to warm mode in 1977 initiated several decades of global warming. The PDO has now switched from its warm mode (where it had been since 1977) into its cool mode. As shown on the graph above, each time this had happened in the past century, global temperature has followed. The upper map shows cool ocean temperatures in blue (note the North American west coast). The lower diagram shows how the PDO has switched back and forth from warm to cool modes in the past century, each time causing global temperature to follow. Comparisons of historic global climate warming and cooling over the past century with PDO and NAO oscillations, glacial fluctuations, and sun spot activity show strong correlations and provide a solid data base for future climate change projections.

The Pacific Ocean has a warm temperature mode and a cool temperature mode, and in the past century, has switched back forth between these two modes every 25-30 years (known as the Pacific Decadal Oscillation or PDO). In 1977 the Pacific abruptly shifted from its cool mode (where it had been since about 1945) into its warm mode, and this initiated global warming from 1977 to 1998. The correlation between the PDO and global climate is well established. The announcement by NASA’s Jet Propulsion Laboratory that the Pacific Decadal Oscillation (PDO) had shifted to its cool phase is right on schedule as predicted by past climate and PDO changes (Easterbrook, 2001, 2006, 2007). The PDO typically lasts 25-30 years and assures North America of cool, wetter climates during its cool phases and warmer, drier climates during its warm phases. The establishment of the cool PDO, together with similar cooling of the North Atlantic Oscillation (NAO), virtually assures several decades of global cooling and the end of the past 30-year warm phase.


globalcool7.gif

Figure 6. Switch of PDO cool mode to warm mode in 1977 initiated several decades of global warming. The PDO has now switched from its warm mode (where it had been since 1977) into its cool mode. As shown on the graph above, each time this has happened in the past century, global temperature has followed. The upper map shows cool ocean temperatures in blue (note the North American west coast). The lower diagram shows how the PDO has switched back and forth from warm to cool modes in the past century, each time causing global temperature to follow. Projection of the past pattern (right end of graph) assures 30 yrs of global cooling

Comparisons of historic global climate warming and cooling over the past century with PDO and NAO oscillations, glacial fluctuations, and sun spot activity show strong correlations and provide a solid data base for future climate change projections. As shown by the historic pattern of GDOs and PDOs over the past century and by corresponding global warming and cooling, the pattern is part of ongoing warm/cool cycles that last 25-30 years. The global cooling phase from 1880 to 1910, characterized by advance of glaciers worldwide, was followed by a shift to the warm-phase PDO for 30 years, global warming and rapid glacier recession. The cool-phase PDO returned in ~1945 accompanied by global cooling and glacial advance for 30 years. Shift to the warm-phase PDO in 1977 initiated global warming and recession of glaciers that persisted until 1998. Recent establishment of the PDO cool phase appeared right on target and assuming that its effect will be similar to past history, global climates can be expected to cool over the next 25-30 years. The global warming of this century is exactly in phase with the normal climatic pattern of cyclic warming and cooling and we have now switched from a warm phase to a cool phase right at the predicted time (Fig. 5)

The ramifications of the global cooling cycle for the next 30 years are far reaching―e.g., failure of crops in critical agricultural areas (it’s already happening this year), increasing energy demands, transportation difficulties, and habitat change. All this during which global population will increase from six billion to about nine billion. The real danger in spending trillions of dollars trying to reduce atmospheric CO2 is that little will be left to deal with the very real problems engendered by global cooling.

CONCLUSIONS

Global warming (i.e, the warming since 1977) is over. The minute increase of anthropogenic CO2 in the atmosphere (0.008%) was not the cause of the warming—it was a continuation of natural cycles that occurred over the past 500 years.

The PDO cool mode has replaced the warm mode in the Pacific Ocean, virtually assuring us of about 30 years of global cooling, perhaps much deeper than the global cooling from about 1945 to 1977. Just how much cooler the global climate will be during this cool cycle is uncertain. Recent solar changes suggest that it could be fairly severe, perhaps more like the 1880 to 1915 cool cycle than the more moderate 1945-1977 cool cycle. A more drastic cooling, similar to that during the Dalton and Maunder minimums, could plunge the Earth into another Little Ice Age, but only time will tell if that is likely.

Don J. Easterbrook is Professor Emeritus of Geology at Western Washington University. Bellingham, WA. He has published extensively on issues pertaining to global climate change. For further details see his list of publications

Fonte
 

Vince

Furacão
Registo
23 Jan 2007
Mensagens
10,624
Local
Braga
Em que ponto é que ficamos ? :D

Assim à primeira vista chamar-lhe ia a climatologia do Photoshop, em que se fazem projecções no futuro com copy & paste :p

paste.gif


Pensa lá um pouco, achas que esta imagem é coisa decente que se apresente ? Não estou obviamente a falar de ti, mas do professor e geólogo reformado que fez esse trabalho. Um estudante que fizesse um boneco destes num trabalho de climatologia estava feito ao bife.

Quanto ao estudo, já falámos disto várias vezes. É inegável que estamos agora numa espécie de pausa, são tempos interessantes e desafiantes para a climatologia do aquecimento global se esta aparente pausa continuar durante alguns anos, mas como referi de outras vezes, isso pode não significar que os modelos climáticos estejam errados. Pode em certas alturas haver variabilidades (como o PDO referido no artigo, actividade solar, etc) que podem disfarçar ou até exagerar (como o El Nino de 98) os efeitos do aquecimento global antropogenico.
 

Luis França

Nimbostratus
Registo
23 Mai 2006
Mensagens
1,467
Local
Hades

Daniel Vilão

Super Célula
Registo
22 Mar 2007
Mensagens
6,979
Local
Ribafria-Alenquer / Moscavide / Degracia
Assim à primeira vista chamar-lhe ia a climatologia do Photoshop, em que se fazem projecções no futuro com copy & paste :p

paste.gif

Acho fantástico que instituições ou cientistas conceituados e confiados
façam esse tipo de projecções e com toda essa falta de método.
É inconcebível e incompreensível que isso aconteça; começamos a
descredibilizar os cientistas e qualquer dia até nós próprios fazemos as
nossas próprias projecções com base em dados que não temos e apenas
numa perspectiva calculista.
 

Mário Barros

Furacão
Registo
18 Nov 2006
Mensagens
12,603
Local
Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Enquanto Portugal vivia a euforia do Marcelismo e anos mais tarde o 25 de Abril, escreviasse na empresa de todo o mundo que o gelo poderia regressar, e poderia causar prejuízos de milhões de doláres e milhares de mortos, uma teoria que chegou até nós hoje, e que se continua a impor :p

 
Editado por um moderador:

stormy

Super Célula
Registo
7 Ago 2008
Mensagens
5,149
Local
Lisboa
para mim o AG nãoé mais que uma das muitas e desonestas maneiras de fazer dinheiro.
aproveitam-se da falta de conhecimento geral sobre o assunto e depois é só inventar, divagar e manipular.
cá para mim isto aconteceu porque alguem pensou que haviam tecnologias ECONOMICAMENTE RENTAVEIS e melhores que o petroleo e que para levar á compra / desenvolvimento dessas tecnologias inventou tudo isto colando algus factos mais ou menos reais com cuspo.
é verdade que devemos deixar de poluir mas tambem é verdada que não devemos andar ai a falar de coisas que pouco compreendemos.
a minha analise dos graficos desde 1979 é que existe sempre um pico da T seguido de 2 a 4 picos menores e segundo isto posso afirmar que o proximo pico será em 2009 ( resta saber quão grande será o pico e se vai ou não influenciar portugal pois um pico da Tmed global pode nem se reflectir em portugal de um modo drastico).
outra conclusão é que a Tmed global está inalterada desde há 10000 anos.