40º N, a avenida das depressões



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Cumulonimbus
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26 Ago 2005
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Bragança (740 m)
Atenção que a maior parte da precipitação em anos chuvosos (como o recente 2000/2001) é trazida por baixas pressões a NW da península (que ocasionam os super húmidos ventos de SW).
 

Lousano

Cumulonimbus
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12 Out 2008
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Lousã/Casais do Baleal
No caso de precipitação anual, penso que será mais fácil usar-se os dados do INAG, que através da sua diversa distribuição de estações de monitorização conseguem apresentar dados mais fiáveis em relação à distribuição da precipitação pelo território nacional continental.

Este gráfico refere-se à década de 90, já que apartir desses anos não terá ocorrido nada semelhante em relação ao tópico.

xsadasda.jpg
 

nimboestrato

Nimbostratus
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8 Jan 2008
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Pedras Rubras-Aeroporto
Atenção que a maior parte da precipitação em anos chuvosos (como o recente 2000/2001) é trazida por baixas pressões a NW da península (que ocasionam os super húmidos ventos de SW).

Tenho 50 anos e lembro-me desde sempre que, quanto a precipitações , há Invernos e Invernos.
Sempre houve uns ( a maioria ) ,em que chegava ao fim e sentia: - o quê? só isto?
e noutros, tão cansado dele , nem à sua despedida ía.
Agora, com as novas tecnologias , tenho o previlégio de reavivar memórias e
confesso que comparo-as amiúde, com os mapas de Arquivo .
E que constato? Há memórias que são exageradas e outras há, subvalorizadas.
E outras haverá que ,do anonimato, com os arquivos, rescussitam.
Dezembros assim?
Nas memórias , minhas e dos Arquivos , não haverá muitos.
De chuvas generalizadas, persistentes , abundantes, durante todo este tempo, sem terem origem em depressões estacionárias a NW da Península?
- Será acontecimento ainda mais ocasional, decerto.
Mas se já aconteceu outrora ,
haverá sempre horizonte para a sua actual ocorrência.
 

Relâmpago

Nimbostratus
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19 Mai 2007
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Lisboa (80m)
Olá

Nestes últimos dias mantêm-se a tendência da deslocação de depressões frontais nas nossas latitudes. Assim, quase invariavelmente, aparecem para os lados da Terra Nova, flectem para E-SE em direcção ao Açores; continuando a sua deslocação para SE passam pela Madeira e, aqui, tomam a direcção NE em direcção ao Continente. Continuando esta tendência, deslocam-se até ao Mediterrâneo ocidental/sul de França e norte de Itália e, daqui, para a Europa central. As sucessivas circulações de ventos do quadrante leste, têm-nos trazido um inverno agreste. Ao contrário, este tem sido muito ameno no Mediterrâneo oriental e Mar Egeu, com precipitações fracas e temperaturas acima do normal.