A Noite na Serra de Sintra

Vitor TT

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Nesta noite o vento soprava de oes-sudoeste e do lado norte as nuvens desgarravam-se e abriam-se facilmente:
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Por fim até as estrelas são claramente visíveis num céu azul de luar, aqui na direcção oeste com o farol da Roca bem lá em baixo. Fotograficamente é possível fazer parecer quase de dia, excepto pelas estrelas e luzes...
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Este ano já fui lá por duas vezes tendo colocado aqui no fórum fotos desses dias, 1 de Julho e 25 de Novembro.

Só uma curiosidade, nas três primeiras qual foi o tempo de exposição e o ISO ? pois estão muito luminosas, ou ainda havia alguma claridade no céu ?,

nas duas ultimas parece-me haver um "projector" a iluminar as pedras ?,

outra curiosidade, o balanço de brancos é automático ou manual e qual a temperatura da cor se manual ?

peço desculpa pelas perguntas, mas gosto de tentar melhorar o que faço :thumbsup:.
 
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Nã, nã, :lol:, que fotos nada interessantes, então as nocturnas, coisa que até nem gosto de tirar :assobio:, o local "desinteressante" hehe, etc, etc, etc ;)

agora a sério, não há adjectivos para classificar as fotos, o local, o momento, simplesmente magnifico :thumbsup::palmas:,

já descobri os "pedregulhos" pela cartografia militar a claro lá terei de ir, já marquei um wp no Ozi para dar com ele, mas de dia :lol: depois conforme o acesso que já o vi pelo maps.google se der para chegar de jipe perto ou não, pode ser que vá ao anoitecer, mas sozinho pouco provável.

Obrigado Vitor! :thumbsup:
O jipe podes deixá-lo na estrada da Azóia para a Peninha numa área de merendas com mesas um pouco mais à frente do trilho que sai de uma curva com uma clareira de árvores de folha caduca. Provavelmente quererás fazer tu próprio a descoberta do trilho mas se quiseres posso pôr aqui a imagem do Google com coordenadas. Assim que o sol se põe o trilho fica muito escuro. Se precisares de dicas diz.

A propósito o próximo local que vou pôr aqui deves conhecer, a Pedra Amarela onde está a torre de vigia de incêndios.
 

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Só uma curiosidade, nas três primeiras qual foi o tempo de exposição e o ISO ? pois estão muito luminosas, ou ainda havia alguma claridade no céu ?,

nas duas ultimas parece-me haver um "projector" a iluminar as pedras ?,

outra curiosidade, o balanço de brancos é automático ou manual e qual a temperatura da cor se manual ?

peço desculpa pelas perguntas, mas gosto de tentar melhorar o que faço :thumbsup:.

Havia luar que assim que as nuvens abriram parecia quase de dia. Sim, nas três últimas ainda tinha uma câmara velha com a qual disparava flashes durante a longa exposição da câmara que tirava a foto.

Na primeira, em que se vê o "gigante" nas nuvens, a lua brilhava sobre essas nuvens mas estava oculta por uma nuvem próxima:
ISO 200, 76mm, f/5,6 20 segundos

Na segunda é ao crepúsculo e foi tirada no mesmo dia das três últimas, 3 de Janeiro de 2012, às 17:56:
ISO 100, 70mm, f/8, 10 segundos

As duas tiradas na direcção da Roca tinham o luar em cheio nas pedras, mas precisaram de:
ISO 400, 10mm, f/3,5 e 30 segundos.

O balanço de brancos é das coisas mais difíceis de escolher. Com luar o auto normalmente funciona mas se não há qualquer iluminação natural então a iluminação pública e o seu medonho tom alaranjado impera. Nesse caso tem que se usar manual em tungsténio (a não ser que queiramos mesmo o real quente alaranjado).
Como eu fotografo em RAW, por vezes só altero o balanço de brancos ao editar o ficheiro RAW para criar o JPG, embora goste sempre de ver logo na máquina quando tiro como é que fica. Mas isto só para sublinhar que tirar em RAW liberta-nos desta preocupação e também do rigor da exposição, se ficar um pouco mal ainda se pode corrigir na edição. Se se tirar em JPG apenas, a edição não consegue corrigir a maior parte dos desvios.

A maior parte das fotos nocturnas não tem uma receita fixa, costumo tirar uma série com diferentes exposições e ISO's até acertar na ideal. Aos nossos olhos praticamente todos os ambientes nocturnos são iguais, negros, mal vemos alguma coisa. Só quando começamos a experimentar diferentes exposições é que nos apercebemos da real quantidade de luz que a cena tem.
Até onde se pode ir no ISO depende fundamentalmente da câmara que se usa e do sensor. A resposta de um sensor consoante os ISO e em termos de ruído e de sensibilidade nas baixas luzes é talvez o critério número um da escolha de uma câmara, quando o objectivo é a qualidade em grandes formatos de imagem.

:thumbsup: todas as informações que quiseres... tenho muito gosto. Estou sempre a aprender também.;)
 
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Obrigado Vitor! :thumbsup:
O jipe podes deixá-lo na estrada da Azóia para a Peninha numa área de merendas com mesas um pouco mais à frente do trilho que sai de uma curva com uma clareira de árvores de folha caduca. Provavelmente quererás fazer tu próprio a descoberta do trilho mas se quiseres posso pôr aqui a imagem do Google com coordenadas. Assim que o sol se põe o trilho fica muito escuro. Se precisares de dicas diz.

A propósito o próximo local que vou pôr aqui deves conhecer, a Pedra Amarela onde está a torre de vigia de incêndios.

Obrigado, mas "desoriento-me" :lol: razoavelmente bem, isto de andar de jipe sozinho no meio das matas não é para todos e no tempo em que não havia gps, pelo menos é o que o pessoal do TT me diz, e que sou muito maluco,

Conheço sim senhora, embora pelo nome apenas pesquisei agora onde era, mas há muito tempo que não vou lá + de 20 anos, desde que interditaram alguns dos acessos, e esse era um dos locais que era "matemático", por acaso já tinha pensado muito recentemente em o localizar, mais outro ponto a ir, alias essa torre "acompanha-me" numa das passagens que faço.
 
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23 Jun 2014
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Obrigado, mas "desoriento-me" :lol: razoavelmente bem, isto de andar de jipe sozinho no meio das matas não é para todos e no tempo em que não havia gps, pelo menos é o que o pessoal do TT me diz, e que sou muito maluco,

Conheço sim senhora, embora pelo nome apenas pesquisei agora onde era, mas há muito tempo que não vou lá + de 20 anos, desde que interditaram alguns dos acessos, e esse era um dos locais que era "matemático", por acaso já tinha pensado muito recentemente em o localizar, mais outro ponto a ir, alias essa torre "acompanha-me" numa das passagens que faço.

Eu depois ponho aqui um mapa do Google com as coordenadas GPS. É que parte do trilho é difícil de encontrar embora esteja balizado com os marcos de madeira pintados com os sinais dos PR e GR europeus (Pequena Rota e Grande Rota). O trilho de Adrenunes faz parte de um PR. A vegetação também tem crescido bastante com as chuvas e agora com todo este sol.
 
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Eu depois ponho aqui um mapa do Google com as coordenadas GPS. É que parte do trilho é difícil de encontrar embora esteja balizado com os marcos de madeira pintados com os sinais dos PR e GR europeus (Pequena Rota e Grande Rota). O trilho de Adrenunes faz parte de um PR. A vegetação também tem crescido bastante com as chuvas e agora com todo este sol.

Agradeço :thumbsup:, mas não é preciso, é um desafio a navegação / orientação ;) adoro, alias é a essência do todo-terreno para mim.
 
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Agradeço :thumbsup:, mas não é preciso, é um desafio a navegação / orientação ;) adoro, alias é a essência do todo-terreno para mim.

:D:D e dois! Totalmente de acordo, adoro perder-me no meio de uma floresta desconhecida (já não há muitas mas lá vou tentando) especialmente à noite claro. Perto da Peninha há ainda florestas assim, preciosidades, mas nessas eu evito sair dos trilhos por motivos de conservação, o terreno é frágil e não suporta pisoteio. Para norte da estrada Monge-Peninha também há alguns bosques interessantes e nessas o terreno já é diferente, então quando há silvas torna-se um desafio.
 
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Havia luar que assim que as nuvens abriram parecia quase de dia. Sim, nas três últimas ainda tinha uma câmara velha com a qual disparava flashes durante a longa exposição da câmara que tirava a foto.

Na primeira, em que se vê o "gigante" nas nuvens, a lua brilhava sobre essas nuvens mas estava oculta por uma nuvem próxima:
ISO 200, 76mm, f/5,6 20 segundos

Na segunda é ao crepúsculo e foi tirada no mesmo dia das três últimas, 3 de Janeiro de 2012, às 17:56:
ISO 100, 70mm, f/8, 10 segundos

As duas tiradas na direcção da Roca tinham o luar em cheio nas pedras, mas precisaram de:
ISO 400, 10mm, f/3,5 e 30 segundos.

O balanço de brancos é das coisas mais difíceis de escolher. Com luar o auto normalmente funciona mas se não há qualquer iluminação natural então a iluminação pública e o seu medonho tom alaranjado impera. Nesse caso tem que se usar manual em tungsténio (a não ser que queiramos mesmo o real quente alaranjado).
Como eu fotografo em RAW, por vezes só altero o balanço de brancos ao editar o ficheiro RAW para criar o JPG, embora goste sempre de ver logo na máquina quando tiro como é que fica. Mas isto só para sublinhar que tirar em RAW liberta-nos desta preocupação e também do rigor da exposição, se ficar um pouco mal ainda se pode corrigir na edição. Se se tirar em JPG apenas, a edição não consegue corrigir a maior parte dos desvios.

A maior parte das fotos nocturnas não tem uma receita fixa, costumo tirar uma série com diferentes exposições e ISO's até acertar na ideal. Aos nossos olhos praticamente todos os ambientes nocturnos são iguais, negros, mal vemos alguma coisa. Só quando começamos a experimentar diferentes exposições é que nos apercebemos da real quantidade de luz que a cena tem.
Até onde se pode ir no ISO depende fundamentalmente da câmara que se usa e do sensor. A resposta de um sensor consoante os ISO e em termos de ruído e de sensibilidade nas baixas luzes é talvez o critério número um da escolha de uma câmara, quando o objectivo é a qualidade em grandes formatos de imagem.

:thumbsup: todas as informações que quiseres... tenho muito gosto. Estou sempre a aprender também.;)

Excelente explicação :thumbsup:,
pelo que vejo, as máquinas não disparam por mais de 30 segundos, ou seja para ter mais luz, mais ISO, testei isso, nas que tirei do castelo de Sesimbra, onde tirei com vários ISO´s,

os mm´s é digamos o "zoom" correcto ?

pois o balanço de brancos é difícil de afinar ou talvez de atinar, tenho usado recentemente 5200º k, e estas ultimas que tirei usei 4500º k para tirar um pouco o "laranja" do vapor de sódio da iluminação,

também costumo tirar em RAW + JPG, embora estas ultimas apenas tenham sido em JPG e só reparei muito recentemente e quando estive em casa devido a ultima cirurgia que fiz, que o programa que acompanha a máquina permite fazer alguns ajustes/correcções no modo RAW, embora também gosto que fique logo +- boa,
a maior dificuldade com que deparo a fotografar no quase escuro é a focagem, aqui os pontos de luzes distantes tem-me ajudado a focar.

apesar de ter esta câmara já há alguns anos ainda não a explorei na quase sua totalidade, tem sido mais recentemente que a exploro muito mais e tem sido aqui o forum que me tem incentivado a ir mais longe, como quase o normal é o aponta e dispara, dado que o tempo é relativamente curto, ou ando mais com as compactas e muitas tiradas com o meu simples telemóvel quando ando de bike ou caminhadas.
 
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pelo que vejo, as máquinas não disparam por mais de 30 segundos

No modo BULB o tempo de exposição é indefinido e pode portanto ser maior que 30 segundos. Mas para usar este modo é melhor ter um controlo remoto pois é preciso carregar no disparador para terminar a exposição o que faz tremer a câmara ligeiramente.

Os mm é a distância focal que é indicada pelo EXIF ou que lemos na própria escala da objectiva. Dá uma ideia aproximada da amplitude do ângulo de vista da imagem. É uma referência que varia bastante consoante as lentes. Mais útil seria conhecer logo o ângulo de vista, esse é que importa, e muitas vezes tem-se que recorrer a informação difícil de encontrar sobre a lente para determinar esse ângulo de vista.

A focagem tem de ser feita em manual, sim. Se a câmara permitir ver a cena no LCD, o chamado modo "live view", então basta arranjar uma luz qualquer no horizonte, precisamente como fazes, ou uma estrela brilhante ou ainda uma luz que nós próprios colocamos a uma distância razoável. Depois a imagem no LCD deve ser aumentada para termos o máximo de rigor na focagem e foca-se manualmente a lente. Claro que tudo isto depende da câmara. Aliás a característica principal da fotografia nocturana é exigir estar tudo em modo manual.

Quanto ao equlíbrio ou balanço de brancos há uma técnica mais "avançada" quando se quer obter as cores reais dos objectos independentemente da fonte de luz. Coloca-se uma pequena folha de papel branco algures num local da cena que depois seja cortado ao editarmos a foto. Na edição do RAW então usamos a opção "Click white balance" para obter na imagem da folha de papel o branco puro.
 
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No modo BULB o tempo de exposição é indefinido e pode portanto ser maior que 30 segundos. Mas para usar este modo é melhor ter um controlo remoto pois é preciso carregar no disparador para terminar a exposição o que faz tremer a câmara ligeiramente.

Os mm é a distância focal que é indicada pelo EXIF ou que lemos na própria escala da objectiva. Dá uma ideia aproximada da amplitude do ângulo de vista da imagem. É uma referência que varia bastante consoante as lentes. Mais útil seria conhecer logo o ângulo de vista, esse é que importa, e muitas vezes tem-se que recorrer a informação difícil de encontrar sobre a lente para determinar esse ângulo de vista.

A focagem tem de ser feita em manual, sim. Se a câmara permitir ver a cena no LCD, o chamado modo "live view", então basta arranjar uma luz qualquer no horizonte, precisamente como fazes, ou uma estrela brilhante ou ainda uma luz que nós próprios colocamos a uma distância razoável. Depois a imagem no LCD deve ser aumentada para termos o máximo de rigor na focagem e foca-se manualmente a lente. Claro que tudo isto depende da câmara. Aliás a característica principal da fotografia nocturana é exigir estar tudo em modo manual.

Quanto ao equlíbrio ou balanço de brancos há uma técnica mais "avançada" quando se quer obter as cores reais dos objectos independentemente da fonte de luz. Coloca-se uma pequena folha de papel branco algures num local da cena que depois seja cortado ao editarmos a foto. Na edição do RAW então usamos a opção "Click white balance" para obter na imagem da folha de papel o branco puro.

Obrigadíssimo, :thumbsup::thumbsup:,

e mais ou menos como faço, já vou aprendendo umas coisinhas :lol:;), uma das máquinas que tenho já é um pouco complexa, falta é mais o tempo para a explora-la melhor, mas como normalmente nas voltas que faço e dado a distância que faço ( 500 - 800 km num dia ), não posso perder tempo com alguns pormenores, a vantagem das voltas por perto é que já posso explorar melhor a máquina,

hoje era para visitar este lugar e o posto de vigia, mas infelizmente " por motivos de ordem técnica " :( não pude, mas quando tive em condições fui aqui pelas redondezas.
 
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Monte Rodel - O Meridiano de Monserrate

Um dos maciços de blocos graníticos mais emblemáticos da Serra de Sintra. Situa-se, misticamente ou talvez não, praticamente no meridiano do Palácio de Monserrate, a 250m acima deste, a uma altitude de 395m. Embora não sendo um dos cimos mais altos da Serra, domina a paisagem a norte e desta é visto com destaque por ser o mais avançado no flanco norte.
Ainda rodeado de velha e muito reduzida mata de sobreiros nativos que resistiram ao grande incêndio; mais amplamente pelas novas plantações de pinheiros. O acesso pedestre faz-se desde o parque de estacionamento do Parque de Monserrate, são 200m de desnível (meia hora) ou desde a estrada Pena-Capuchos por estradão bem arranjado (10 minutos a pé) mas de acesso interdito a viaturas que não sejam oficiais ou de socorro. Onde este estradão começa a descer (ou quase termina a subida quando se sobe de Monserrate) vislumbra-se o Monte de blocos rochosos por entre os altos pinheiros, olhando para o lado norte. Chegados à base, há que procurar o trilho que sobe lá acima mas não é difícil de encontrar pois já está bem trilhado e as pedras até parecem dispôr-se em natural escadaria. Os últimos blocos para chegar ao topo devem ser bem estudados para se perceber qual o melhor meio de os subir.
É raro não haver vento em Rodel e os nevoeiros são tradicionais da encosta norte. Quando a serra está limpa de nuvens e não há vento em Cascais, é a melhor altura.

24 Abril 2011

Lá em cima o olhar é logo cativado pelo majestoso anfiteatro da serra, coroado pelo Castelo, Pena, Cruz Alta, do lado oriental:

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e pelo maciço do Monge do lado ocidental:

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Paisagem de Mafra e dos vulcões para norte:
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O poente tem sempre uma luz especial devido a atravessar uma longa extensão de serra com a humidade das grandes florestas da vertente norte:
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Nesta altura os cantos dos pássaros ecoam na floresta em redor com um eco mágico que sobressai no silêncio.


Duas noites há quase três anos atrás, neblinas sem vento, frio:

21 Janeiro 2012

Vega sobre a Praia das Maçãs
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Poucas luzes na mata escura da serra
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De Monserrate à Ericeira
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Crepúsculo sobre o Monge
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Monserrate e Nafarros
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Gemini e Orion sobre os cimos
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20 Fevereiro 2012

Vénus e Júpiter sobre o maciço do Monge:
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Embora nada se veja da grande área urbana de Lisboa a Cascais o clarão ilumina o céu do lado sul:
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Descendo para a base do monte e embrenhando-nos na floresta, o céu torna-se mais misterioso.
A galáxia de Andrómeda está nestas imagens:
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Os trilhos à noite vêem-se muito mal, mesmo uma lanterna não ajuda, o que vale é que são quase todos a direito e o terreno é bastante plano. Percebemos logo se saímos do trilho quando começamos a sentir as "carícias" das silvas e do tojo...

Quando não há estrelas, as névoas, neblinas e nevoeiros são o tema. A cada momento do crepúsculo, em cada dia, são sempre diferentes as suas cores e a forma como escondem ou revelam a serra e a paisagem.

26 Maio 2012
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12 Abril 2013
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19 Julho 2013
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15 Abril 2014
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e por vezes lá está o que deu o nome ao Monte da Lua:
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Última edição:

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Póvoa de S.Iria (alt. 140m)
Em certas alturas os nevoeiros parecem desistir da serra:

26 Agosto 2013

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e o meridiano revela-se:
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O símbolo do nosso Planeta
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8 Março 2014

Lá longe...
Ericiera, Peniche, Berlengas
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Aqui perto...
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Luar cá em baixo, na floresta primeva
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Luar lá em cima...
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17 Maio 2014

Pena em noite de veludo azul
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O Meridiano
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O Monte da Lua no Planeta da Árvore
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