Era uma viagem que há muito desejava concretizar.
Porque há pormenores de Portugal que me têm escapado e tanta história que me tem passado à margem.
Assim, e face ao desconhecido, lá fui eu, o ac_cernax e o João Soares em busca da aventura. E que aventura...
A partir de Cernache do Bonjardim, quisemos começar pelo Piódão, por ser a aldeia que ficava fora de mão de todas as outras.
Mas olhando para o mapa e até chegar ao Piódão, tínhamos a barragem de Cabril pelo meio e a EMA de Fajão que mereceu uma visita obrigatória. O relato dessa visita, aqui.
EMA vista e seguimos pelo cume da serra, em direcção a Fajão.
Fajão, uma aldeia pequena, mas que fizemos questão de conhecer ao pormenor cada ruela.
Seguimos depois para a primeira aldeia histórica.
Já a conhecia de outras voltas, mas não fazia ideia que por lá se fazia licor de castanha tão bom.
E agora, qual o caminho a tomar? Ora, vamos para este, em direcção à serra.
Serra do Piódão
Parque eólico das Pedras Lavadas.
À medida que a tarde ia avançando, o céu ia prometendo a instabilidade prevista.
Mas enquanto da grande Lisboa já nos chegavam noticias de fortes trovoadas, em Unhais da Serra, a tranquilidade reinava.
No caminho para Castelo Novo, apanhámos o nosso primeiro aguaceiro.
Uma vez lá, a chuva deu tréguas, e permitiu-nos ver a aldeia sem guarda-chuva.
A noite começou a instalar-se. No horizonte eram visíveis vários aguaceiros, mas mais nenhum nos afectou. Rumamos para Idanha-a-Nova onde nos esperava um belo jantar e um agradável serão na companhia do *Dave*.
Ainda antes de findar o dia, quisemos subir ao castelo. Tínhamos esperança de ver alguns flashes no horizonte, mas há falta deles, criámos uns quantos artificiais.
-------------------------------------
O segundo dia começou cinzento e chuvoso em Idanha-a-Nova.
Durante a madrugada ainda demos conta de um aguaceiro forte que ainda assim não nos fez levantar da cama.
Pequeno almoço tomado, e eis que pára de chover. Foi altura de ver Idanha à luz do sol.
Depois disso, seguimos para este, rumo à Senhora do Almortão, da qual nunca tinha ouvido falar.
Rio Pônsul, Idanha-a-Nova
Senhora do Almortão
Depois da capela visitada, rumamos para norte em direcção a Idanha-a-Velha.
Ao longo da viagem, céu cada vez mais encoberto, e alguma chuva em Idanha-a-Velha.
Alcafozes
Idanha-a-Velha
Idanha-a-Velha obrigou-nos mesmo a usar o guarda-chuva. E o chão molhado pregou-nos algumas rasteiras durante a visita da mesma.
Seguimos depois para Monsanto, que se encontrava envolto em nevoeiro.
Uma vez lá, tínhamos 2 percursos pedestres possíveis. Um turístico e outro para caminheiros (com sinais de escuteiros). Apesar do calçado nada adequado, não foi difícil decidir qual o caminho a seguir.
Monsanto, numa perspectiva diferente.
Aldeia lá em baixo:
Agora no caminho dos turistas e no meio da civilização:
O dia ia avançando a passos largos e ainda havia muito que andar nesse dia.
Seguimos para Penamancor, onde ainda fomos ao castelo.
Depois, Meimoa, onde fizemos umas quantas caches.
E por fim, Sortelha. Uma aldeia que me surpreendeu muito pela positiva.
Muito cuidada e organizada.
Infelizmente, enquanto visitávamos a aldeia, a chuva voltou a aparecer e desta vez com alguma intensidade, obrigando-nos a ir para o carro já de pés molhados.
Seguimos para Caria e depois para Belmonte. Sempre debaixo de muita chuva.
Em Belmonte praticamente nem saímos do carro. A visita foi feita dentro do carro, pelas ruelas da aldeia.
E não é que descobrimos ali uma bomba de gasolina bem em conta?
Já noite, foi hora de ir até à Guarda secar os pés, encher a barriga e fumar um cachimbo. Relax, enquanto lá fora a chuva caía e o nevoeiro cobria os pontos mais altos da cidade.
---------------------------
O terceiro dia amanhece com nevoeiro e pouca vontade de sair da cama.
Os 8ºC que se faziam sentir no exterior não colaboravam.
Mas enquanto tomávamos o pequeno-almoço, o nevoeiro lá despregou.
Era altura de ver a cidade com a luz do dia.
Seguiu-se depois Linhares.
Aí, vimos crescer, de forma exponencial, a primeira célula que nos trouxe trovoada.
Mas mais uma vez, a chuva e o nevoeiro apareceram, pondo fim às fotografias.
Seguimos para norte, em direcção a Trancoso.
Pelo caminho, em Celorico da Beira, ainda vimos e ouvimos 2 trovões e apanhámos uma grande carga de água.
Acompanhámos a célula até Trancoso, onde ainda tivemos que esperar um bom bocado até que a chuva acalmasse.
Depois disso, a merecida volta pelo castelo e pela cidade.
Serra da Estrela ao fundo:
Visto Trancoso, seguimos para norte, em direcção a uma pequena aldeia chamada Marialva.
Pequena mas bonita.
Depois, e como ficava a caminho, quisemos ir até Foz Côa, em busca dos vales mais secos do país, na esperança que lá não chovesse.
Não sei se foi azar ou sorte, mas mesmo lá, a chuva apesar de fraca, não nos largou.
O Côa de um lado, o Douro do outro.
O gps geocaching dava conta de uma cache mesma na foz do Côa, numa estação de caminhos de ferro desactivada há mais de 20 anos. Não ficámos indiferentes e fomos até lá.
Num caminho brutal cheio de curvas e contra-curvas onde o carro ocupava a faixa toda. Isto sempre com o Douro a espreitar a cada curva mais apertada.
Lá em baixo, a paisagem era majestosa. As ruínas da estação, a ponte que a pé atravessámos, uma cascata... Enfim, brutal!
Muitas fotos tiradas, cache encontrada e era hora de seguir para mais uma aldeia.
Desta vez Castelo Rodrigo que guardava lá de cima a vila de Figueira Castelo Rodrigo.
Já de noite, mas ainda com energia, fomos até às grandiosas muralhas de Almeida. Fiquei impressionado com a espessura e a arquitectura das mesmas, e merecerá um nova visita, mas à luz do dia.
Com relâmpagos a chamarem-nos do lado espanhol, fomos até à fronteira dar de beber à viatura, e ver partir o Sud Express em mais uma viagem até Hendaye.
E por fim, seguimos ainda para Várzea da Serra, Tarouca, onde nos esperava uma lareira e uma ceia deliciosa para repormos energias.
Mas antes, paragem ainda em Castelo Mendo, a última aldeia histórica.
Dado o avançado da hora, deparámo-nos com uma aldeia fantasma. É outro local que havemos de visitar à luz do dia.
Aquecidos ao lume e de barriga cheia, findámos o terceiro dia.
-------------------------------
O quarto dia foi para dormir até mais tarde e fazer calmamente a viagem até sul.
Mas à partida, ainda tivemos alguns minutos para irmos até à serra tirar algumas fotografias.
Serra de Santa Helena, Tarouca:
Em suma, um mapa resumo da viagem feita, neste Portugal profundo e que aconselho a toda a gente!
Porque há pormenores de Portugal que me têm escapado e tanta história que me tem passado à margem.
Assim, e face ao desconhecido, lá fui eu, o ac_cernax e o João Soares em busca da aventura. E que aventura...
A partir de Cernache do Bonjardim, quisemos começar pelo Piódão, por ser a aldeia que ficava fora de mão de todas as outras.
Mas olhando para o mapa e até chegar ao Piódão, tínhamos a barragem de Cabril pelo meio e a EMA de Fajão que mereceu uma visita obrigatória. O relato dessa visita, aqui.
EMA vista e seguimos pelo cume da serra, em direcção a Fajão.

Fajão, uma aldeia pequena, mas que fizemos questão de conhecer ao pormenor cada ruela.


Seguimos depois para a primeira aldeia histórica.
Já a conhecia de outras voltas, mas não fazia ideia que por lá se fazia licor de castanha tão bom.




E agora, qual o caminho a tomar? Ora, vamos para este, em direcção à serra.
Serra do Piódão

Parque eólico das Pedras Lavadas.

À medida que a tarde ia avançando, o céu ia prometendo a instabilidade prevista.
Mas enquanto da grande Lisboa já nos chegavam noticias de fortes trovoadas, em Unhais da Serra, a tranquilidade reinava.

No caminho para Castelo Novo, apanhámos o nosso primeiro aguaceiro.
Uma vez lá, a chuva deu tréguas, e permitiu-nos ver a aldeia sem guarda-chuva.


A noite começou a instalar-se. No horizonte eram visíveis vários aguaceiros, mas mais nenhum nos afectou. Rumamos para Idanha-a-Nova onde nos esperava um belo jantar e um agradável serão na companhia do *Dave*.
Ainda antes de findar o dia, quisemos subir ao castelo. Tínhamos esperança de ver alguns flashes no horizonte, mas há falta deles, criámos uns quantos artificiais.

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O segundo dia começou cinzento e chuvoso em Idanha-a-Nova.
Durante a madrugada ainda demos conta de um aguaceiro forte que ainda assim não nos fez levantar da cama.
Pequeno almoço tomado, e eis que pára de chover. Foi altura de ver Idanha à luz do sol.
Depois disso, seguimos para este, rumo à Senhora do Almortão, da qual nunca tinha ouvido falar.
Rio Pônsul, Idanha-a-Nova

Senhora do Almortão

Depois da capela visitada, rumamos para norte em direcção a Idanha-a-Velha.
Ao longo da viagem, céu cada vez mais encoberto, e alguma chuva em Idanha-a-Velha.
Alcafozes

Idanha-a-Velha

Idanha-a-Velha obrigou-nos mesmo a usar o guarda-chuva. E o chão molhado pregou-nos algumas rasteiras durante a visita da mesma.

Seguimos depois para Monsanto, que se encontrava envolto em nevoeiro.
Uma vez lá, tínhamos 2 percursos pedestres possíveis. Um turístico e outro para caminheiros (com sinais de escuteiros). Apesar do calçado nada adequado, não foi difícil decidir qual o caminho a seguir.
Monsanto, numa perspectiva diferente.

Aldeia lá em baixo:

Agora no caminho dos turistas e no meio da civilização:

O dia ia avançando a passos largos e ainda havia muito que andar nesse dia.
Seguimos para Penamancor, onde ainda fomos ao castelo.
Depois, Meimoa, onde fizemos umas quantas caches.
E por fim, Sortelha. Uma aldeia que me surpreendeu muito pela positiva.
Muito cuidada e organizada.


Infelizmente, enquanto visitávamos a aldeia, a chuva voltou a aparecer e desta vez com alguma intensidade, obrigando-nos a ir para o carro já de pés molhados.
Seguimos para Caria e depois para Belmonte. Sempre debaixo de muita chuva.
Em Belmonte praticamente nem saímos do carro. A visita foi feita dentro do carro, pelas ruelas da aldeia.
E não é que descobrimos ali uma bomba de gasolina bem em conta?

Já noite, foi hora de ir até à Guarda secar os pés, encher a barriga e fumar um cachimbo. Relax, enquanto lá fora a chuva caía e o nevoeiro cobria os pontos mais altos da cidade.
---------------------------
O terceiro dia amanhece com nevoeiro e pouca vontade de sair da cama.
Os 8ºC que se faziam sentir no exterior não colaboravam.
Mas enquanto tomávamos o pequeno-almoço, o nevoeiro lá despregou.
Era altura de ver a cidade com a luz do dia.


Seguiu-se depois Linhares.
Aí, vimos crescer, de forma exponencial, a primeira célula que nos trouxe trovoada.
Mas mais uma vez, a chuva e o nevoeiro apareceram, pondo fim às fotografias.


Seguimos para norte, em direcção a Trancoso.
Pelo caminho, em Celorico da Beira, ainda vimos e ouvimos 2 trovões e apanhámos uma grande carga de água.
Acompanhámos a célula até Trancoso, onde ainda tivemos que esperar um bom bocado até que a chuva acalmasse.
Depois disso, a merecida volta pelo castelo e pela cidade.

Serra da Estrela ao fundo:

Visto Trancoso, seguimos para norte, em direcção a uma pequena aldeia chamada Marialva.
Pequena mas bonita.


Depois, e como ficava a caminho, quisemos ir até Foz Côa, em busca dos vales mais secos do país, na esperança que lá não chovesse.
Não sei se foi azar ou sorte, mas mesmo lá, a chuva apesar de fraca, não nos largou.

O Côa de um lado, o Douro do outro.
O gps geocaching dava conta de uma cache mesma na foz do Côa, numa estação de caminhos de ferro desactivada há mais de 20 anos. Não ficámos indiferentes e fomos até lá.
Num caminho brutal cheio de curvas e contra-curvas onde o carro ocupava a faixa toda. Isto sempre com o Douro a espreitar a cada curva mais apertada.
Lá em baixo, a paisagem era majestosa. As ruínas da estação, a ponte que a pé atravessámos, uma cascata... Enfim, brutal!


Muitas fotos tiradas, cache encontrada e era hora de seguir para mais uma aldeia.
Desta vez Castelo Rodrigo que guardava lá de cima a vila de Figueira Castelo Rodrigo.

Já de noite, mas ainda com energia, fomos até às grandiosas muralhas de Almeida. Fiquei impressionado com a espessura e a arquitectura das mesmas, e merecerá um nova visita, mas à luz do dia.
Com relâmpagos a chamarem-nos do lado espanhol, fomos até à fronteira dar de beber à viatura, e ver partir o Sud Express em mais uma viagem até Hendaye.

E por fim, seguimos ainda para Várzea da Serra, Tarouca, onde nos esperava uma lareira e uma ceia deliciosa para repormos energias.

Mas antes, paragem ainda em Castelo Mendo, a última aldeia histórica.
Dado o avançado da hora, deparámo-nos com uma aldeia fantasma. É outro local que havemos de visitar à luz do dia.
Aquecidos ao lume e de barriga cheia, findámos o terceiro dia.
-------------------------------
O quarto dia foi para dormir até mais tarde e fazer calmamente a viagem até sul.
Mas à partida, ainda tivemos alguns minutos para irmos até à serra tirar algumas fotografias.

Serra de Santa Helena, Tarouca:


Em suma, um mapa resumo da viagem feita, neste Portugal profundo e que aconselho a toda a gente!
