Em 2013 estive em Berlim e antes dessas férias pesquisei por lugares que se pudessem visitar num dia de viagem desde a capital alemã. Acabei por ir a Dresden e a Potsdam, mas deixei para trás a região do Harz por considerar que um dia era bastante pouco para todas as atracções que aí existiam. Mas a decisão de visitar esta região já estava tomada, restava saber quando.
E aconteceu três anos e meio depois. Tinha uma semana de férias durante o Carnaval, que por motivos profissionais só ficaram confirmadas com menos de uma semana de antecedência, tinha um gift-voucher da TAP que me ofereceram no meu aniversário e tinha uma grande vontade de ir para um sítio com neve, mas longe das habituais multidões e das pistas de esqui. E deste modo decidi-me pela região do Harz, uma pequena cadeia montanhosa no centro da Alemanha com vários locais considerados Património Mundial pela UNESCO (Goslar, Minas de Rammelsberg, Quedlinburg).
O aeroporto internacional mais próximo é o de Hannover, mas a TAP deixou de voar para lá. Restavam, mas já a alguma distância (200 a 300 km), Dusseldorf, Hamburgo e Berlim. A ideia era passar quatro noites (segunda a sexta) no Harz e passar os dois fins-de-semana em duas destas cidades. Pesquisando no site da TAP a opção mais barata era voar para Dusseldorf (em executiva que por estranho que pareça estava mais barata que a económica!!!) e voltar por Berlim, na segunda-feira bem cedo chegando a Lisboa a tempo de ir trabalhar.
Voei pela primeira vez em classe executiva, que no médio curso da TAP é praticamente igual à económica, apenas com a vantagem de ninguém se sentar no lugar do meio e de ter refeição a bordo com mais qualidade. A grande vantagem de viajar em executiva é a utilização gratuita do lounge do aeroporto de Lisboa, onde se pode tomar o pequeno almoço sem pagar nada e esperar pela hora do embarque sentado em sofás confortáveis. Eu saí de casa bem cedo para usufruir do lounge, mas bati com o nariz na porta do Metro, que para minha surpresa só abre às 6:30 (em Berlim abre às 4:00), e acabei por lá chegar apenas 10 minutos antes do embarque se iniciar (também por causa da demoradíssima espera para se passar nos procedimentos de segurança do aeroporto).
DUSSELDORF
O aeroporto de Dusseldorf situa-se a cerca de 15 km do centro da cidade e é bem servido por transportes públicos. Desde o terminal até à estação de comboio que serve o aeroporto existe um pequeno shuttle que faz o percurso em 2/3 minutos e depois os comboios para o centro da cidade são bastante frequentes e rápidos (cerca de 10 minutos sem paragens até à Hauptbanhoff), tudo isto por 2,7€, o que para esta zona da Alemanha nem é muito caro.
Faço check-in no hotel e saio para conhecer a cidade. Apesar de ser uma cidade bastante bem servida por transportes públicos, é preferível visitá-la a pé, uma vez que a parte mais interessante é bastante compacta.
Dusseldorf (tal como quase todas as cidades da região) foi bastante destruída durante a WWII e isso nota-se na ausência de edifícios antigos. A cidade tem um ambiente agradável, a marginal junto ao Reno é bastante convidativa, mas não é uma cidade que por si só valha uma visita.
Por ser sábado de Carnaval o ambiente era bastante festivo (e alcoólico), havia um desfile que passava por quase todas as ruas do centro da cidade, e vários bares a organizar festas. Às 17h o ambiente nas ruas de Dusseldorf era semelhante ao do Bairro Alto às 2 da manhã. Devido aos vários ataques contra multidões que recentemente aconteceram no centro da Europa a segurança era apertada, com a presença de vários polícias fortemente armados.
Seguem as fotos. O desfile de Carnaval:
O centro da cidade:
O mercado de rua, onde almocei por meia dúzia de euros:
A marginal junto ao Reno, o lugar mais agradável da cidade, com a habitual (em cidades alemãs) torre de TV no horizonte:
E aconteceu três anos e meio depois. Tinha uma semana de férias durante o Carnaval, que por motivos profissionais só ficaram confirmadas com menos de uma semana de antecedência, tinha um gift-voucher da TAP que me ofereceram no meu aniversário e tinha uma grande vontade de ir para um sítio com neve, mas longe das habituais multidões e das pistas de esqui. E deste modo decidi-me pela região do Harz, uma pequena cadeia montanhosa no centro da Alemanha com vários locais considerados Património Mundial pela UNESCO (Goslar, Minas de Rammelsberg, Quedlinburg).
O aeroporto internacional mais próximo é o de Hannover, mas a TAP deixou de voar para lá. Restavam, mas já a alguma distância (200 a 300 km), Dusseldorf, Hamburgo e Berlim. A ideia era passar quatro noites (segunda a sexta) no Harz e passar os dois fins-de-semana em duas destas cidades. Pesquisando no site da TAP a opção mais barata era voar para Dusseldorf (em executiva que por estranho que pareça estava mais barata que a económica!!!) e voltar por Berlim, na segunda-feira bem cedo chegando a Lisboa a tempo de ir trabalhar.
Voei pela primeira vez em classe executiva, que no médio curso da TAP é praticamente igual à económica, apenas com a vantagem de ninguém se sentar no lugar do meio e de ter refeição a bordo com mais qualidade. A grande vantagem de viajar em executiva é a utilização gratuita do lounge do aeroporto de Lisboa, onde se pode tomar o pequeno almoço sem pagar nada e esperar pela hora do embarque sentado em sofás confortáveis. Eu saí de casa bem cedo para usufruir do lounge, mas bati com o nariz na porta do Metro, que para minha surpresa só abre às 6:30 (em Berlim abre às 4:00), e acabei por lá chegar apenas 10 minutos antes do embarque se iniciar (também por causa da demoradíssima espera para se passar nos procedimentos de segurança do aeroporto).
DUSSELDORF
O aeroporto de Dusseldorf situa-se a cerca de 15 km do centro da cidade e é bem servido por transportes públicos. Desde o terminal até à estação de comboio que serve o aeroporto existe um pequeno shuttle que faz o percurso em 2/3 minutos e depois os comboios para o centro da cidade são bastante frequentes e rápidos (cerca de 10 minutos sem paragens até à Hauptbanhoff), tudo isto por 2,7€, o que para esta zona da Alemanha nem é muito caro.
Faço check-in no hotel e saio para conhecer a cidade. Apesar de ser uma cidade bastante bem servida por transportes públicos, é preferível visitá-la a pé, uma vez que a parte mais interessante é bastante compacta.
Dusseldorf (tal como quase todas as cidades da região) foi bastante destruída durante a WWII e isso nota-se na ausência de edifícios antigos. A cidade tem um ambiente agradável, a marginal junto ao Reno é bastante convidativa, mas não é uma cidade que por si só valha uma visita.
Por ser sábado de Carnaval o ambiente era bastante festivo (e alcoólico), havia um desfile que passava por quase todas as ruas do centro da cidade, e vários bares a organizar festas. Às 17h o ambiente nas ruas de Dusseldorf era semelhante ao do Bairro Alto às 2 da manhã. Devido aos vários ataques contra multidões que recentemente aconteceram no centro da Europa a segurança era apertada, com a presença de vários polícias fortemente armados.
Seguem as fotos. O desfile de Carnaval:

O centro da cidade:










O mercado de rua, onde almocei por meia dúzia de euros:

A marginal junto ao Reno, o lugar mais agradável da cidade, com a habitual (em cidades alemãs) torre de TV no horizonte:







