Mais uma noticia, desta vez tirada do jornal on-line Ciberia.
Fonte: http://ciberia.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=id.stories/4513
"Para espanto dos cientistas, nos últimos 30 anos, a temperatura do ar na Antárctida subiu mais de 2ºC. O maior nível de aquecimento (perto dos 3ºC) foi verificado a cinco quilómetros acima da superfície do continente branco, indica um estudo britânico publicado na "Science".
A temperatura média do ar na Antárctida está a aumentar mais rápido do que em qualquer outra parte do mundo. De acordo com o estudo britânico publicado nas páginas da revista "Science", a temperatura média naquela zona do planeta triplicou nos últimos 30 anos.
Confrontando as últimas medições efectuadas pelos investigadores do Instituto Antárctico Britânico (British Antarctic Survey, BAS) e as que foram realizadas entre 1971 e 2003, os especialistas chegaram à conclusão de que a plataforma do continente gelado está a diminuir devido ao aquecimento da temperatura ambiente. Os registos realizados com balões meteorológicos não deixam margem para dúvidas. Os aparelhos registaram um aumento da temperatura durante o Inverno austral e em toda a troposfera.
Este estudo revela um dado expressivo - a mudança climática neste continente verifica-se a uma grande escala e, como tal, afecta toda a zona. Citado pela Lusa, John Turner, director da equipa de investigadores do Instituto Antárctico Britânico, mostrou-se verdadeiramente preocupado com estas últimas medições. De acordo o perito, «o rápido aumento das temperaturas superficiais da península Antárctica e o indício de que o aquecimento global chegou ao continente demonstram a complexidade das alterações climáticas» .
John Turner alertou para outro dado igualmente relevante: «os gases com efeito de estufa poderão ter um impacto maior na Antárctida» , advertiu.
Os cientistas ainda não encontraram uma razão plausível para explicar este fenómeno. Não se sabe se está directamente associado ao aumento das emissões de gases poluentes para a atmosfera ou se existem variações naturais do clima. «O problema é diferenciar o que é causado pela própria natureza e o que é resultado da actividade humana» , explicou o perito. Ainda assim, parece não existir grande divergência quanto às possíveis consequências deste aquecimento generalizado do continente branco. O líder da investigação acredita que poderão verificar-se alterações «na precipitação de neve em toda a Antárctida» e o «aumento do nível do mar»."
A temperatura média do ar na Antárctida está a aumentar mais rápido do que em qualquer outra parte do mundo. De acordo com o estudo britânico publicado nas páginas da revista "Science", a temperatura média naquela zona do planeta triplicou nos últimos 30 anos.
Confrontando as últimas medições efectuadas pelos investigadores do Instituto Antárctico Britânico (British Antarctic Survey, BAS) e as que foram realizadas entre 1971 e 2003, os especialistas chegaram à conclusão de que a plataforma do continente gelado está a diminuir devido ao aquecimento da temperatura ambiente. Os registos realizados com balões meteorológicos não deixam margem para dúvidas. Os aparelhos registaram um aumento da temperatura durante o Inverno austral e em toda a troposfera.
Este estudo revela um dado expressivo - a mudança climática neste continente verifica-se a uma grande escala e, como tal, afecta toda a zona. Citado pela Lusa, John Turner, director da equipa de investigadores do Instituto Antárctico Britânico, mostrou-se verdadeiramente preocupado com estas últimas medições. De acordo o perito, «o rápido aumento das temperaturas superficiais da península Antárctica e o indício de que o aquecimento global chegou ao continente demonstram a complexidade das alterações climáticas» .
John Turner alertou para outro dado igualmente relevante: «os gases com efeito de estufa poderão ter um impacto maior na Antárctida» , advertiu.
Os cientistas ainda não encontraram uma razão plausível para explicar este fenómeno. Não se sabe se está directamente associado ao aumento das emissões de gases poluentes para a atmosfera ou se existem variações naturais do clima. «O problema é diferenciar o que é causado pela própria natureza e o que é resultado da actividade humana» , explicou o perito. Ainda assim, parece não existir grande divergência quanto às possíveis consequências deste aquecimento generalizado do continente branco. O líder da investigação acredita que poderão verificar-se alterações «na precipitação de neve em toda a Antárctida» e o «aumento do nível do mar»."
Fonte: http://ciberia.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=id.stories/4513