Aquecimento Global

luismeteo3

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Fatima (320m)
Icebergue com 5 mil quilómetros quadrados poderá desprender-se da Antártida
6 jan 2017 · 11:57

Um icebergue de cerca de 5.000 quilómetros quadrados, considerado um dos dez maiores jamais registados, está perto de se desprender da Antártida, alertam cientistas da Universidade de Swansea, no País de Gales, Reino Unido.



Uma comprida fenda no segmento Larsen C, uma das três existentes na barreira de gelo Larsen, aumentou rapidamente no mês de dezembro e neste momento o icebergue está preso à plataforma por apenas 20 quilómetros de gelo.

O Larsen C, de 350 metros de espessura, está localizado na costa oriental da península antártica e ajuda a travar o fluxo dos glaciares - rios de gelo - que estão por detrás.

Trata-se da maior plataforma de gelo no norte da Antártida.

As plataformas de gelo são as porções da Antártida em que a camada de gelo está sobre o oceano e não sobre o solo.

Segundo os especialistas, trata-se de um pedaço de gelo cuja extensão equivaleria a um quarto do território do País de Gales, pelo que o seu desprendimento poderia provocar outros no futuro.

Há muitos anos que os investigadores têm observado a fenda no Larsen C, atenção que aumentou após o colapso do Larsen A - o segmento mais pequeno - em 1995 e do Larsen B, que se desintegrou quase totalmente em 2002.

"Se [o icebergue do Larsen C] não se desprender nos próximos meses, ficarei espantado", disse à estação de televisão britânica BBC o professor Adrian Luckman, da Universidade de Swansea.

Segundo explicou, os cientistas observaram o aumento da fenda através de imagens do satélite Esa Sentinel.

Luckman sublinhou tratar-se de um fenómeno geográfico e não climático, uma vez que a fenda existe há décadas, mas aprofundou-se agora.

A preocupação dos cientistas é a possibilidade de, se o Icebergue se desprender, os glaciares acelerarem o seu movimento em direção ao mar, o que teria um impacto no nível dos oceanos.

Segundo estimativas dos especialistas, se o gelo retido pela barreira Larsen C chegar ao mar, o nível dos oceanos poderá subir cerca de dez centímetros.
http://24.sapo.pt/atualidade/artigo...s-quadrados-podera-desprender-se-da-antartida
 


Orion

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5 Jul 2011
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If society continues to pump greenhouse gases into the atmosphere at the current rate, Americans later this century will have to endure, on average, about 15 daily maximum temperature records for every time that the mercury notches a record low, new research indicates.

That ratio of record highs to record lows could also turn out to be much higher if the pace of emissions increases and produces even more warming, according to the study led by scientists at the National Center for Atmospheric Research (NCAR).

Over the last decade, in contrast, the ratio of record high temperatures to record lows has averaged about two to one.

The 15-to-1 ratio of record highs to lows is based on temperatures across the continental United States increasing by slightly more than 3 degrees Celsius (5.4 degrees Fahrenheit) above recent years, which is about the amount of warming expected to occur with the current pace of greenhouse gas emissions.

Instead, record high temperatures have already become a common occurrence in much of the country. The ratio of record highs to lows has averaged about 2 to 1 over the first decade of the 21st century, but there is considerable year-to-year variation. The ratio was about 5 to 1 in 2012, dropping to about 1 to 1 in 2013 and 2014, then almost 3 to 1 in 2015. The unusual warmth of 2016, resulting from both climate change and natural patterns such as El Niño, has led to 24,519 record daily maximums vs. 3,970 record daily minimums—a ratio of about 6 to 1.

https://www2.ucar.edu/atmosnews/news/124082/days-record-breaking-heat-ahead
 

Orion

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Cá vão mais uns gráficos...

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Dizem que há sinais positivos porque as emissões estagnaram. Como já escrevi, eu acho negativo porque as emissões estão diretamente relacionadas com a atividade económica.

A China já começou a cortar no consumo de carvão. Ainda está numa liga própria.

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Tendo em conta a dimensão populacional é muito difícil - impossível - cortar nas emissões. Reduções bruscas há, claro. Veja-se a Rússia (ex-URSS) nos anos 90. Quais foram as consequências no PIB/estilo de vida da população aquando da dissolução da URSS?

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A Rússia continua a ter emissões elevadas porque é um petroestado. Já os EUA são enormes e os gastos inerentes ao transportes são massivos (algo que é menor na Europa).

Mesmo que não houvesse interesses, a inércia continuaria igual:

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O petróleo reina. Mesmo na UE.

E vou mais além. A construção de centrais nucleares é louca na China mas no mundo desenvolvido estagnou ou está a ser reduzida. Não há guito para desmantelar as antigas e construir as novas. Das duas uma. Ou vai-se apostar nas renováveis e o custo da energia vai subir (bastante) ou vai-se esticar a vida das centrais até ao extremo e se irá voltar ao carvão e/ou gás natural.

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Termino com isto...

Four big international companies, including the oil giant Exxon Mobil, said yesterday that they would give Stanford University $225 million over 10 years for research on ways to meet growing energy needs without worsening global warming.

Exxon-Led Group Is Giving A Climate Grant to Stanford

... e escrevendo que há interesses em todo o lado. Tivemos há bem pouco tempo um PM muito dado a energias renováveis com especial ênfase em barragens. Não tenho dúvidas nenhumas que o Sócrates era um ambientalista ferrenho :rolleyes:

Não vejo em lado nenhum falta de chamadas de atenção. Há cimeiras e acordos periodicamente. A queixa é que não se faz o suficiente. E novamente, porque será?


 
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Orion

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The Next ‘Little Ice Age’ Is Already Here, Russian Scientist Claims

Abrupt climate change could follow collapse of Earth’s oceanic conveyor belt

No que concerne ao pedaço de gelo de 5000 km2 que se pode desprender da Antártica, ele localiza-se no Larsen C...

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... que fica na Península Antártica. A mesma que não aqueceu nos últimos 18 anos.

Com esse desprendimento a Larson (ou Larsen) C pode perder quase 10% da sua área. Em 2002 boa parte da Larson B colapsou (e antes a Larson A):



O pedaço de gelo tinha 200 metros de espessura, 3250 km2. Até 2020 prevê-se que a Larsen B deixe de existir. É, ou era, gelo com mais de 10000 anos.

Paralelamente, o gelo na Gronelândia está acima da média. Já o gelo ártico continua muito abaixo do que seria de esperar.

The Arctic is showing stunning winter warmth, and these scientists think they know why
 

Orion

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The last time the world was definitely warmer than today? Some 125,000 years ago based on paleoclimatic data from tree rings, ice cores, sediments and other ways of examining Earth's history, said NASA climate scientist Gavin Schmidt said.

The average temperature across the Earth's land and ocean surfaces in 2016 was 58.69 degrees, a whopping 1.69 degrees above average, according to the National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). It was largest margin by which an annual global temperature record has ever been broken, NOAA said.

The record warmth was 80-90% the result of the long-term climate trend and 10% the result of the natural El Niño climate pattern, Schmidt said.

USAT
 
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Pek

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