Astronomia e Ciências Espaciais 2013
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Possivelmente não estavas a olhar para o radiante de Perseus local onde é mais provável ver as perseidas.
Pois não sei
ontem também tive a ver se via e não vi nada 
esqueçam o radiante, deitem-se no chão e olhem para cima , vi muitas e algumas rasgaram o ceu de uma ponta a outra
Brunomc
Nimbostratus
Provavelmente serão satélites. Os Iridium são comuns com os seus grandes painéis que reflectem a luz solar produzindo esses flares. Mas outros satélites também podem ter esse efeito visual. Também há outros em que percorrem o céu com +/- a mesma intensidade. Mas para ver esses é preciso um bom local (sem poluição luminosa)
Usa o heavens above para ver o que anda lá em cima. Em conjunto com o Stellarium e outros serviços online para determinar que satélites estão sobre a zona, excepto os espiões, esses não devem vir em nenhum almanaque
Já tou mais esclarecido
Obrigado, agora já sei que vi muitos e muitos satélites
Duarte Sousa
Moderação
Digo o mesmo, desde o meu primeiro ano de observação de meteoros que tenho reparado que o radiante pouco importa. Este ano todos os meteoros que observei situavam-se sob a mancha da via láctea, alguns deles bem grandes e brilhantes!
[ame="http://vimeo.com/72228503"]2013 Perseids Meteor Shower: Meteor Explosion on Vimeo[/ame]
Read more: http://www.universetoday.com/104149...ows-a-perseid-meteor-exploding/#ixzz2cF2nxpE0
Artigo com referência à queda de meteoritos em Portugal:
" (...) Ainda em 1796, Robert Southley, poeta Inglês veio a Portugal
para visitar seu tio que residia em Lisboa e aproveitou para conhecer o País. Um ano depois, de regresso a Inglaterra, escreveu um livro onde descrevia um fenómeno testemunhado em Évora: “Na tarde do dia 19 de Fevereiro de 1796, próximo de Évora, uma pedra de 10 libras caiu do céu”, chegou mesmo a descrever a amostra como de cor de chumbo da qual hoje se desconhece o paradeiro. Esta seria a primeira referência à queda de um meteorito em território Nacional.
Em 1845, eram descritas pelo Professor António Macedo Pinto num periódico local, duas pedras que teriam caído em Picote, Miranda do Douro, no final do mês de Setembro de 1843. Pesavam 1125 g e 440 g e tinham 3.45 e 3.61 de densidade respectivamente, também destas amostras se desconhece o paradeiro.
Em 1877, no decurso de trabalhos agrícolas, foi encontrado em S. Julião de Moreira, perto de Ponte de Lima, enterrado na camada superficial de granito desagregado, um meteorito já muito alterado com aspecto ferruginoso que pesava na altura da sua descoberta cerca de 162 kg. A maior parte das amostras provenientes deste meteorito estão em parte incerta, algumas encontram-se em exposição em Museus de todo o Mundo. Em Portugal existe uma no Instituto Superior Técnico pesando aproximadamente meio quilograma.
Em finais de 1924 ocorreu uma chuva de meteoritos na zona fronteiriça de Olivença. Alguns fragmentos caíram em território Português, um em Castelo de Vide que se encontra no Museu Mineralógico da Universidade de Coimbra e outros menores em exposição nos Museus de Elvas, da Universidade do Porto e da Universidade de Lisboa. O conhecido meteorito de Chaves caiu em Vilarelho da Raia a 3 de Maio de 1925 com uma massa total de 2.9 kg.
A 23 de Agosto de 1950, acompanhada de forte explosão deu-se a queda de um meteorito no Concelho de Santiago de Cacém, mais precisamente em Monte das Fortes. Os fragmentos dispersaram-se entre Alvalade e Ferreira do Alentejo. Cinco destes estão conservados no Museu do extinto Instituto Geológico e Mineiro, agora parte Integrante do INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação.
A penúltima queda de meteoritos em Portugal aconteceu em 1968, a 14 de Novembro, segundo o relatório do Serviço Meteorológico Nacional, o corpo terá caído na Herdade de Tenazes, no Alandroal e o meteoro que o precedeu fez-se avistar pelo clarão produzido durante 1 a 3 segundos. O meteorito foi encontrado cerca de 10 minutos depois, ainda incandescente e assim continuou até 4 horas depois do embate com o solo. Foi retirado no dia seguinte ainda quente, pesava 25,25 kg.
A última queda de que há registo aconteceu no dia 28 de Dezembro de 1998, pela 1 hora da madrugada caiu, a Sul de Ourique, no Monte Carapetel, Aldeia de Palheiros, um meteorito que ao embater na atmosfera terá provocado um grande clarão e dois estrondos audíveis pelos habitantes, um mais forte e outro mais fraco que poderão corresponder à passagem na baixa atmosfera e o impacto no solo, podendo, no entanto, também corresponder à queda de dois fragmentos.
Depois do impacto o corpo fragmentou-se em vários pedaços ficando dispostos em leque, o maior pedaço recolhido pesava 2.6 kg, entre outros que terão sido recolhidos pelos habitantes. Calcula-se que o meteorito tivesse um diâmetro de 25 cm e pesasse 30 kg. O Departamento de Geologia da Universidade de Lisboa conseguiu recuperar quatro fragmentos dos quais o maior que se encontra à guarda do Museu Nacional de História Natural. (...)"
Fonte: http://studiobox.pt/revista/meteoritos/
" (...) Ainda em 1796, Robert Southley, poeta Inglês veio a Portugal
para visitar seu tio que residia em Lisboa e aproveitou para conhecer o País. Um ano depois, de regresso a Inglaterra, escreveu um livro onde descrevia um fenómeno testemunhado em Évora: “Na tarde do dia 19 de Fevereiro de 1796, próximo de Évora, uma pedra de 10 libras caiu do céu”, chegou mesmo a descrever a amostra como de cor de chumbo da qual hoje se desconhece o paradeiro. Esta seria a primeira referência à queda de um meteorito em território Nacional.
Em 1845, eram descritas pelo Professor António Macedo Pinto num periódico local, duas pedras que teriam caído em Picote, Miranda do Douro, no final do mês de Setembro de 1843. Pesavam 1125 g e 440 g e tinham 3.45 e 3.61 de densidade respectivamente, também destas amostras se desconhece o paradeiro.
Em 1877, no decurso de trabalhos agrícolas, foi encontrado em S. Julião de Moreira, perto de Ponte de Lima, enterrado na camada superficial de granito desagregado, um meteorito já muito alterado com aspecto ferruginoso que pesava na altura da sua descoberta cerca de 162 kg. A maior parte das amostras provenientes deste meteorito estão em parte incerta, algumas encontram-se em exposição em Museus de todo o Mundo. Em Portugal existe uma no Instituto Superior Técnico pesando aproximadamente meio quilograma.
Em finais de 1924 ocorreu uma chuva de meteoritos na zona fronteiriça de Olivença. Alguns fragmentos caíram em território Português, um em Castelo de Vide que se encontra no Museu Mineralógico da Universidade de Coimbra e outros menores em exposição nos Museus de Elvas, da Universidade do Porto e da Universidade de Lisboa. O conhecido meteorito de Chaves caiu em Vilarelho da Raia a 3 de Maio de 1925 com uma massa total de 2.9 kg.
A 23 de Agosto de 1950, acompanhada de forte explosão deu-se a queda de um meteorito no Concelho de Santiago de Cacém, mais precisamente em Monte das Fortes. Os fragmentos dispersaram-se entre Alvalade e Ferreira do Alentejo. Cinco destes estão conservados no Museu do extinto Instituto Geológico e Mineiro, agora parte Integrante do INETI – Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação.
A penúltima queda de meteoritos em Portugal aconteceu em 1968, a 14 de Novembro, segundo o relatório do Serviço Meteorológico Nacional, o corpo terá caído na Herdade de Tenazes, no Alandroal e o meteoro que o precedeu fez-se avistar pelo clarão produzido durante 1 a 3 segundos. O meteorito foi encontrado cerca de 10 minutos depois, ainda incandescente e assim continuou até 4 horas depois do embate com o solo. Foi retirado no dia seguinte ainda quente, pesava 25,25 kg.
A última queda de que há registo aconteceu no dia 28 de Dezembro de 1998, pela 1 hora da madrugada caiu, a Sul de Ourique, no Monte Carapetel, Aldeia de Palheiros, um meteorito que ao embater na atmosfera terá provocado um grande clarão e dois estrondos audíveis pelos habitantes, um mais forte e outro mais fraco que poderão corresponder à passagem na baixa atmosfera e o impacto no solo, podendo, no entanto, também corresponder à queda de dois fragmentos.
Depois do impacto o corpo fragmentou-se em vários pedaços ficando dispostos em leque, o maior pedaço recolhido pesava 2.6 kg, entre outros que terão sido recolhidos pelos habitantes. Calcula-se que o meteorito tivesse um diâmetro de 25 cm e pesasse 30 kg. O Departamento de Geologia da Universidade de Lisboa conseguiu recuperar quatro fragmentos dos quais o maior que se encontra à guarda do Museu Nacional de História Natural. (...)"
Fonte: http://studiobox.pt/revista/meteoritos/
actioman
Cumulonimbus
Só uma achega, a "Herdade de Tenazes" no concelho do Alandroal fica mais concretamente a cerca de 3km de Juromenha e desde os meus tempos de escola que sempre foi muito falada a cratera deste meteorito do Alandroal, como "o meteorito de Juromenha"
Fonte: Portal do Astronomo
Abraço.
A penúltima queda de um meteorito registada em Portugal deu-se a 14 de Novembro de 1968. Segundo um relatório do então Serviço Meteorológico Nacional, a queda deu-se na Herdade de Tenazes, concelho do Alandroal, a cerca de 3 Km de Juromenha. Segundo testemunhas da região, o meteoro que antecedeu a queda foi visto às 18 horas e 55 e o clarão luminoso durou de 1 a 3 segundos. O meteorito foi encontrado cerca de 10 minutos depois da queda, com dois pontos incandescentes, afastados 20 centímetros, que se extinguiram pelas 23 horas. O meteorito foi encontrado inteiro e retirado ainda quente no dia 15 de Novembro às 11 horas. A terra da cratera que cavou ao embater no solo também se encontrava quente. O terreno no local da queda era solo arável e tinha sido lavrado, existindo poucas árvores. A profundidade da cratera deixada foi aproximadamente de 80 centímetros.
A amostra tem a forma grosseiramente elipsoidal, um pouco achatada, com as dimensões de 30 x 20 x 10 cm e pesa 25,250 kg. A superfície é lisa a ondulada e apenas em parte se apresenta coberta por crusta. A mineralogia é simples, revelando kamacite, taenite e schreibersite. A análise química revelou 8,7% de níquel, 0,52% de cobalto, 0,3% de fósforo, 21 ppm de gálio, 40 ppm de germânio e 0,24 ppm de irídio, o que permite classificá-lo dentro do tipo III AB dos sideritos. O seu razoável teor em níquel e a ausência de uma estrutura macroscópica visível permite incluí-lo no grupo dos ataxitos.
- See more at: http://www.portaldoastronomo.org/tema_pag.php?id=9&pag=2#sthash.F7Rb01Om.dpuf
Meteorito metálico do Alandroal: um meteorito que após a queda esteve preso na cela pelas autoridades locais, antes de ser transportado para o Centro de Geologia da Universidade de Lisboa (foto Fernando Barriga, MNHN).
Fonte: Portal do Astronomo
Abraço.
Duarte Sousa
Moderação
Boas!
Não sei se mais alguém viu, mas ontem, pelas 22h, estava na Penha de França, Lisboa, onde só se vêm meia-dúzia de estrelas, estava a olhar para Norte e vislumbrei um grande meteoro a rasgar o céu. Durou cerca de 3-4 segundos (para um meteoro já é bem longo), era bastante brilhante e parece ter tido duas ou 3 "explosões". Fiquei bastante admirado pela grandiosidade daquela estrela cadente, ainda por cima de a ter avistado num local com tanta poluição luminosa
Não sei se mais alguém viu, mas ontem, pelas 22h, estava na Penha de França, Lisboa, onde só se vêm meia-dúzia de estrelas, estava a olhar para Norte e vislumbrei um grande meteoro a rasgar o céu. Durou cerca de 3-4 segundos (para um meteoro já é bem longo), era bastante brilhante e parece ter tido duas ou 3 "explosões". Fiquei bastante admirado pela grandiosidade daquela estrela cadente, ainda por cima de a ter avistado num local com tanta poluição luminosa
Curioso, na noite de sábado pela mesma hora observei a leste algo de estranho, observei vários clarões atrás de uma nuvem, não deu para perceber o que era, nem na altura fiquei muito interessado, isto porque ultimamente quando olho para as estrelas vejo coisas pouco naturais,e pensei que fosse mais uma dessas.
Quando se refere a explosões, diz porque ouviu um som do tipo trovão, ou porque o meteoro (provável meteorito) fraturou-se em diversos fragmentos?
4s para um meteoro já e um tempo bem razoável, o que indica que o bólide já tinha uma massa considerável, por ex. no vídeo do link dura aproximadamente 5s e foi um meteorito considerável
Pedi lhe era mais informações, nomeadamente direção do bólide, altitude da fragmentação e ângulo. A cor pelo era mais para o azul? Foi isso que me aparentou
Quando se refere a explosões, diz porque ouviu um som do tipo trovão, ou porque o meteoro (provável meteorito) fraturou-se em diversos fragmentos?
4s para um meteoro já e um tempo bem razoável, o que indica que o bólide já tinha uma massa considerável, por ex. no vídeo do link dura aproximadamente 5s e foi um meteorito considerável
Pedi lhe era mais informações, nomeadamente direção do bólide, altitude da fragmentação e ângulo. A cor pelo era mais para o azul? Foi isso que me aparentou
Editado por um moderador:
PSO J318.5-22, um exoplaneta a 84 anos luz da terra, "flutua" no espaço sem pertencer a nenhuma órbita. Não está preso a nenhuma estrela e viaja pelo universo sem trajectória definida. É um planeta gasoso, 6 vezes mais denso do que júpiter e pensa-se que se terá formado há 12 milhões de anos. A nossa Terra tem 4,5 mil milhões de anos.
Saiu no Astrophysical Journal Letters.
http://phys.org/news/2013-10-strange-lonely-planet-star.html
Saiu no Astrophysical Journal Letters.
http://phys.org/news/2013-10-strange-lonely-planet-star.html
ecobcg
Super Célula
O satélite GOCE está prestes a terminar a sua missão e o seu combustível, devendo reentrar na atmosfera nos próximos dias, não se sabendo ainda a área onde os seus restos irão cair, nem a data exacta.
http://www.esa.int/Our_Activities/Observing_the_Earth/GOCE/ESA_s_GOCE_mission_to_end_this_year
O acompanhamento da posição do satélite e da sua descida pode ser feito em tempo real aqui.
PS: Aliás, a sua descida já está a ser efectuada a um bom ritmo, como se pode verificar no link acima. Não deve demorar muito a cair.
PS2: Depois de ter descido dos 252km de altitude para os 225km, voltou a subir neste momento... (10h46)
http://www.esa.int/Our_Activities/Observing_the_Earth/GOCE/ESA_s_GOCE_mission_to_end_this_year
O acompanhamento da posição do satélite e da sua descida pode ser feito em tempo real aqui.
PS: Aliás, a sua descida já está a ser efectuada a um bom ritmo, como se pode verificar no link acima. Não deve demorar muito a cair.
PS2: Depois de ter descido dos 252km de altitude para os 225km, voltou a subir neste momento... (10h46)