Choveu o dobro do ano passado
Portugal fechou o ano hidrológico com precipita ção inferior à média, mas ainda assim com quase o dobro da chuva que caiu no ano passado, quando 97% do território chegou a estar afectado por seca extrema ou severa.
"O ano hidrológico (que começa a 1 de Outubro e termina a 30 de Setembro) 2005/2006 esteve abaixo da média, em termos de precipitação, mas não pode ser considerado um ano seco", disse, citado pela Lusa, Rui Rodrigues, responsável pela área de recursos hídricos do Instituto da Água (INAG).
A reserva hidrológica (água armazenada nas albufeiras) está mesmo acima dos 55% que se registam num ano médio, atingindo 59%, disse o responsável do INAG. Um aparente paradoxo que se explica pelo facto das albufeiras com maior capacidade de armazenamento se situarem no Sul do país, em locais onde a precipitação costuma ser mais irregular, mas onde este ano choveu mais.
Enquanto na região Norte os valores da precipitação estiveram muito abaixo da média (898,6 milímetros para uma média de 1180,6), no Sul (583 milímetros para uma média de 654,9) e no Algarve (693,6 milímetros para uma média de 699,4) estes valores aproximaram-se.
No total, Portugal Continental apresentou uma precipitação inferior à m édia (762,2 milímetros para 912,5 milímetros), mas bastante superior ao ano hidrológico de 2004/2005 quando se registaram apenas 401,2 milímetros de chuva.
O boletim mensal do Instituto da Água (INAG) indica que o nível de água nas albufeiras em Setembro voltou a descer.
Em Espanha, o ano hidrológico encerrou com uma reserva de 39%, 0,4% abaixo do anterior.
JN
http://jn.sapo.pt/2006/10/04/sociedade_e_vida/choveu_o_dobro_ano_passado.html
Portugal fechou o ano hidrológico com precipita ção inferior à média, mas ainda assim com quase o dobro da chuva que caiu no ano passado, quando 97% do território chegou a estar afectado por seca extrema ou severa.
"O ano hidrológico (que começa a 1 de Outubro e termina a 30 de Setembro) 2005/2006 esteve abaixo da média, em termos de precipitação, mas não pode ser considerado um ano seco", disse, citado pela Lusa, Rui Rodrigues, responsável pela área de recursos hídricos do Instituto da Água (INAG).
A reserva hidrológica (água armazenada nas albufeiras) está mesmo acima dos 55% que se registam num ano médio, atingindo 59%, disse o responsável do INAG. Um aparente paradoxo que se explica pelo facto das albufeiras com maior capacidade de armazenamento se situarem no Sul do país, em locais onde a precipitação costuma ser mais irregular, mas onde este ano choveu mais.
Enquanto na região Norte os valores da precipitação estiveram muito abaixo da média (898,6 milímetros para uma média de 1180,6), no Sul (583 milímetros para uma média de 654,9) e no Algarve (693,6 milímetros para uma média de 699,4) estes valores aproximaram-se.
No total, Portugal Continental apresentou uma precipitação inferior à m édia (762,2 milímetros para 912,5 milímetros), mas bastante superior ao ano hidrológico de 2004/2005 quando se registaram apenas 401,2 milímetros de chuva.
O boletim mensal do Instituto da Água (INAG) indica que o nível de água nas albufeiras em Setembro voltou a descer.
Em Espanha, o ano hidrológico encerrou com uma reserva de 39%, 0,4% abaixo do anterior.
JN
http://jn.sapo.pt/2006/10/04/sociedade_e_vida/choveu_o_dobro_ano_passado.html