Crise sismo-vulcânica São Jorge (Açores) 2022

Portanto, o dique tinha +/- 1,5 a 1,8m de diâmetro, aos 4km apanhou Rocha rija e entrou em stall. A rocha mais abaixo cedeu, abrindo caminho para que o magma voltasse a afundar até aos 5/6km.
Uma intrusão isolada.
Conclusão, as intrusões açorianas podem ocorrer sem grande antecipação e evoluir rapidamente. Pelo menos na FTSJ devido às características do magma e Rocha mãe.


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Não conseguiria resumir melhor! Mas fica mesmo a ideia que se o dique não tivesse encontrado essa obstrução, possivelmente o dique teria chegado à superfície em poucas horas, nada de muito anormal, mas no caso de São Jorge, o nenhum aviso é que deixa a reflectir.

Para visualizarem o que pode ter acontecido, um exemplo de um dique vulcânico nos Capelinhos - Faial.
208-dyke-acores-08.jpg

Fonte: https://planet-terre.ens-lyon.fr/ressource/Img208-2007-09-17.xml
 
CIVISA mantém o nível de alerta V1 para o Sistema Fissural de Manadas.

Gabinete de Crise reúne para avaliação da atividade sismovulcânica em maio


Na sua reunião de junho, o Gabinete de Crise manteve o nível de Alerta Vulcânico nas ilhas Terceira e S. Jorge.

Na ilha Terceira, os últimos dados revelam que a sismicidade se manteve estacionária ao longo do mês de maio, mas claramente acima dos níveis de referência. Não se verificaram alterações significativas em termos de deformação relativamente ao que vem sendo observado desde o início do ano, e ao nível dos gases também não verificaram quaisquer alterações.

Assim, mantém-se a situação de Alerta V2 no Vulcão de Santa Bárbara e de Alerta V1 no Sistema Vulcânico Fissural Oeste da Terceira.

A atividade sísmica na ilha de S. Jorge e estruturas adjacentes continua ligeiramente acima dos níveis de referência, pelo que se mantém a situação de Alerta V1.