Quatro mortos na derrocada da praia de Albufeira
A Protecção Civil actualizou para quatro mortes o balanço da derrocada de parte da falésia da praia Maria Luísa, em Albufeira. À morte de um homem de 60 anos, inicialmente assinalada, são agora somadas as mortes de um outro homem e uma criança que ficaram debaixo dos escombros, cujos corpos estão a ser alvo de buscas, e de uma mulher que sucumbiu no hospital.
Ao início da tarde, fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) confirmava a morte de um homem de 60 anos - que entrou em paragem quando foi socorrido e que, apesar de uma primeira reanimação, acabaria por sucumbir durante o trajecto para o hospital - e, cerca das 16:00, a Protecção Civil indicou a existência de dois cadáveres por retirar no local da derrocada. Trata-se das mesmas pessoas, um homem e uma criança, que se encontram soterradas no areal e estavam a ser alvo de buscas de salvamento por elementos da Protecção Civil, da Autoridade Marítima, dos bombeiros e do INEM.
A quatra vítima assinalada pelas autoridades diz respeito a uma mulher de 38 anos e que era um dos feridos em estado muito grave conduzidos ao Hospital de Faro.
As equipas de socorro conseguiram logo numa primeira fase resgatar oito pessoas com vida, sendo seis feridos ligeiros. O comandante Marques Pereira, da Capitania de Faro, adiantava na altura em que se efectuavam as operações de resgate e contenção das arribas que os trabalhos estavam a decorrer com o auxílio de máquinas retroescavadoras e outros equipamentos pesados. Uma equipa formada por elementos do Instituto da Água, da Administração da Região Hidrográfica do Algarve e da Capitania de Faro dirigiu-se à praia Maria Luísa para tentar apurar as causas da derrocada. Para o local foram deslocadas seis ambulâncias, duas VMER e uma viatura de intervenção em catástrofes.
O Presidente da República, o primeiro-ministro, o ministro da Administração Interna e o ministro do Ambiente dirigiram-se ao local, assim como o secretário de Estado da Protecção Civil, o presidente da Câmara Municipal de Albufeira e o Comandante Operacional Distrital de Socorro de Faro.
Arriba apresentava sinais de derrocada - De acordo com fonte da Autoridade Marítima, a arriba que esta manhã se desmoronou na praia Maria Luísa já vinha apresentando sinais de perigo de derrocada, razão pela qual se encontrava sinalizada.
"Esta era das situações mais graves. O arenito da rocha era bastante frágil e havia um risco de derrocada a ponto de levar a Autoridade Marítima a colocar avisos", declarou aos jornalistas o comandante Marques Pereira, lamentando que as pessoas não tenham ponderado as "situações de risco".
As equipas de socorro debatem-se agora com o tempo, quando a subida da maré ameaça impedir a prossecução dos trabalhos que visam a recuperação dos dois corpos que se encontram debaixo dos escombros.
Autoridades locais provocam derrocada controlada - Já esta tarde, as autoridades levaram a cabo uma derrocada controlada na falésia junto à zona onde se deu o acidente desta manhã. O comandante do Porto de Faro foi abordado para explicar por que não foi realizada uma operação semelhante na zona que esta manhã ruiu depois de ter dado sinais de derrocada ao ponto de levar à colocação de avisos.
Perante estas questões, o comandante remeteu qualquer explicação para a Administração da Região Hidráulica do Algarve, que, abordada pela Agência Lusa, remeteu por seu lado qualquer explicação para o Instituto da Água.
Fonte: RTP
A Protecção Civil actualizou para quatro mortes o balanço da derrocada de parte da falésia da praia Maria Luísa, em Albufeira. À morte de um homem de 60 anos, inicialmente assinalada, são agora somadas as mortes de um outro homem e uma criança que ficaram debaixo dos escombros, cujos corpos estão a ser alvo de buscas, e de uma mulher que sucumbiu no hospital.
Ao início da tarde, fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) confirmava a morte de um homem de 60 anos - que entrou em paragem quando foi socorrido e que, apesar de uma primeira reanimação, acabaria por sucumbir durante o trajecto para o hospital - e, cerca das 16:00, a Protecção Civil indicou a existência de dois cadáveres por retirar no local da derrocada. Trata-se das mesmas pessoas, um homem e uma criança, que se encontram soterradas no areal e estavam a ser alvo de buscas de salvamento por elementos da Protecção Civil, da Autoridade Marítima, dos bombeiros e do INEM.
A quatra vítima assinalada pelas autoridades diz respeito a uma mulher de 38 anos e que era um dos feridos em estado muito grave conduzidos ao Hospital de Faro.
As equipas de socorro conseguiram logo numa primeira fase resgatar oito pessoas com vida, sendo seis feridos ligeiros. O comandante Marques Pereira, da Capitania de Faro, adiantava na altura em que se efectuavam as operações de resgate e contenção das arribas que os trabalhos estavam a decorrer com o auxílio de máquinas retroescavadoras e outros equipamentos pesados. Uma equipa formada por elementos do Instituto da Água, da Administração da Região Hidrográfica do Algarve e da Capitania de Faro dirigiu-se à praia Maria Luísa para tentar apurar as causas da derrocada. Para o local foram deslocadas seis ambulâncias, duas VMER e uma viatura de intervenção em catástrofes.
O Presidente da República, o primeiro-ministro, o ministro da Administração Interna e o ministro do Ambiente dirigiram-se ao local, assim como o secretário de Estado da Protecção Civil, o presidente da Câmara Municipal de Albufeira e o Comandante Operacional Distrital de Socorro de Faro.
Arriba apresentava sinais de derrocada - De acordo com fonte da Autoridade Marítima, a arriba que esta manhã se desmoronou na praia Maria Luísa já vinha apresentando sinais de perigo de derrocada, razão pela qual se encontrava sinalizada.
"Esta era das situações mais graves. O arenito da rocha era bastante frágil e havia um risco de derrocada a ponto de levar a Autoridade Marítima a colocar avisos", declarou aos jornalistas o comandante Marques Pereira, lamentando que as pessoas não tenham ponderado as "situações de risco".
As equipas de socorro debatem-se agora com o tempo, quando a subida da maré ameaça impedir a prossecução dos trabalhos que visam a recuperação dos dois corpos que se encontram debaixo dos escombros.
Autoridades locais provocam derrocada controlada - Já esta tarde, as autoridades levaram a cabo uma derrocada controlada na falésia junto à zona onde se deu o acidente desta manhã. O comandante do Porto de Faro foi abordado para explicar por que não foi realizada uma operação semelhante na zona que esta manhã ruiu depois de ter dado sinais de derrocada ao ponto de levar à colocação de avisos.
Perante estas questões, o comandante remeteu qualquer explicação para a Administração da Região Hidráulica do Algarve, que, abordada pela Agência Lusa, remeteu por seu lado qualquer explicação para o Instituto da Água.
Fonte: RTP