Desastre nuclear de Fukushima/Japão Março 2011

Vince

Furacão
Registo
23 Jan 2007
Mensagens
10,624
Local
Braga
Puts agora fiquei com medo, se a estçao de Vkadisvostok ja registrou radiaçao entao aqui em minha cidade o nivel de radiaçao esta alto tambem.
E no mercado nao se encontra agua, eu tenho uma duvida alguem sabe se e perigoso tomar agua da torneira essas horas ?
Outra opçao e buscar agua na bica, alguem sabe se a agua da bica pode tar contaminada ?
Esta a começar a chuver alguem sabe se a chuva contamina a agua do subsolo ?
:(


Em Vladivostok tem vindo a aumentar ligeiramente os níveis de radiação mas não elevados como foi referido.

Radiation levels rose slightly in Russia's Far East on Tuesday but stayed within normal levels, officials said, as Japan struggled to cope with the worst nuclear accident since the 1986 Chernobyl disaster.

Radiation levels in Vladivostok, a city of 600,000 people some 800 km (500 miles) northwest of Japan's Fukushima nuclear plant, were 1 microroentgen per hour higher at 0400 GMT (12 a.m. ET) than six hours previously, the regional emergencies ministry said.
http://www.reuters.com/article/2011/03/15/us-japan-quake-russia-idUSTRE72E2B720110315


A chuva não sei, depende dos ventos e de onde tem vindo as nuvens. Tenta arranjar água, e fazer algum stock. Pelo sim pelo não também deverias comprar pastilhas de iodo na farmácia para teres em stock, não vá isso esgotar-se se as coisas piorarem. O governo está a distribuir mas apenas nas zonas em redor, evacuadas, onde obviamente a situação é mais grave. Nagano ainda fica a 260km WSW da central.
 


Vince

Furacão
Registo
23 Jan 2007
Mensagens
10,624
Local
Braga
Água e iodo, no caso de contaminação nuclear

(AFP) – Há 1 dia

PARIS — Pessoas expostas à radiação, entre elas especialistas e bombeiros que trabalham na zona de risco, podem apresentar sintomas de doenças nas semanas ou meses seguintes, e mesmo vômitos em 24 horas, dependendo da dose da contaminação recebida.

A médula óssea é a parte do corpo humano mais frágil à radiação e exigirá hospitalização, com transfusões de sangue, se atingida.

"Para uma dose muito forte não tem solução", explicou neste domingo o professor Patrick Gourmelon, diretor da seção de contaminação humana do Instituto francês de Radioproteção e Segurança Nuclear (IRSN).

A exposição da população a elementos radioativos poderá ser traduzida em diversos tipos de cânceres (tireóide, sangue, pulmões, cólon...) de gravidade "proporcional à dose absorvida", acrescentou.

"Para proteger os civis, dispomos de três armas: a evacuação, o isolamento e o iodo" explicou o professor Gourmelon.

De preferência, as pessoas deverão instalar-se nos porões das casas, com as portas e janelas fechadas com fita adesiva sem ligar aparelhos de ar condicionado e de calefação.

"Trata-se de evitar, com isto, que partículas radioativas penetrem nos pulmões e no tubo digestivo", explicou o médico.

No caso de contato radiativo com a pele, "será preciso uma boa ducha, mas sem esfregar, para que as partículas não penetrem nos poros", acrescentou.

Também deve-se evitar roer as unhas, fumar e levar as mãos à boca.

Mas a medida mais importante a ser tomada pelas autoridades será a distribuição de pastilhas de iodo para evitar o câncer na tireóide, principalmente entre os jovens, crianças, bebês e mulheres grávidas ou que amamentam.

"Este produto, muito volátil, adere literalmente na glândula tireóide, que fica, assim, saturada de iodo limpo, evitando que o iodo radioativo adira", explicou o professor.

O problema é que se deve agir a tempo: de preferência, uma hora antes da emissão de partículas contaminadas.

Também funciona se o iodo for aplicado "nas 24 horas seguintes mas, neste caso, só protege 25%".

Embora a exposição em massa à radiação possa ter sido evitada na central japonesa de Fukushima, vapores e elementos radioativos vazam na atmosfera desde sábado, o que representa un risco de contaminação para as populações vizinhas.

A nuvem de gases radioativos que parecia deslocar-se neste domingo para o Oceano Pacífico, com ventos de norte e nordeste é constituída principalmente de iodo e césio, segundo especialistas ouvidos pela AFP.
http://www.google.com/hostednews/af...docId=CNG.eb6b8050ee265efb2ccb2d4184b7c495.f1



BBC News - Q&A: Health effects of radiation exposure

What are the immediate health effects of exposure to radiation?

Exposure to moderate levels can result in radiation sickness, which produces a range of symptoms.

Nausea and vomiting often begin within hours of exposure, followed by diarrhoea, headaches and fever.

After the first round of symptoms, there may be a brief period with no apparent illness, but this may be followed within weeks by new, more serious symptoms.

At higher levels of radiation, all of these symptoms may be immediately apparent, along with widespread - and potentially fatal - damage to internal organs.

Exposure to a radiation dose of four grays will typically kill about half of all healthy adults.

For comparison, radiation therapy for cancer typically involves several doses of between one and seven grays at a time - but these doses are highly controlled, and usually specifically targeted at small areas of the body.

How is radiation sickness treated?

The first thing to do is to try to minimise further contamination by removing clothes and shoes, and gently washing the skin with soap and water.

Drugs are available that increase white blood-cell production to counter any damage that may have occurred to the bone marrow, and to reduce the risk of further infections due to immune-system damage.

There are also specific drugs that can help to reduce the damage to internal organs caused by radioactive particles.

How does radiation have an impact on health?

Radioactive materials that decay spontaneously produce ionising radiation, which has the capacity to cause significant damage to the body's internal chemistry, breaking the chemical bonds between the atoms and molecules that make up our tissues.

The body responds by trying to repair this damage, but sometimes it is too severe or widespread to make repair possible. There is also a danger of mistakes in the natural repair process.

Regions of the body that are most vulnerable to radiation damage include the cells lining the intestine and stomach, and the blood-cell producing cells in the bone marrow.

The extent of the damage caused is dependent on how long people are exposed to radiation, and at what level.

What are the most likely long-term health effects?

Cancer is the biggest long-term risk. Usually when the body's cells reach their "sell-by date" they commit suicide. Cancer results when cells lose this ability, and effectively become immortal, continuing to divide and divide in an uncontrolled fashion.

The body has various processes for ensuring that cells do not become cancerous, and for replacing damaged tissue.

But the damage caused by exposure to radiation can completely disrupt these control processes, making it much more likely that cancer will result.

Failure to repair the damage caused by radiation properly can also result in changes - or mutations - to the body's genetic material, which are not only associated with cancer, but may also be potentially passed down to offspring, leading to deformities in future generations. These can include smaller head or brain size, poorly formed eyes, slow growth and severe learning difficulties.

Are children at greater risk?

Potentially yes. Because they are growing more rapidly, more cells are dividing, and so the potential for things to go wrong is greater.

Following the Chernobyl nuclear reactor accident in the Ukraine in 1986, the World Health Organization recorded a dramatic increase in thyroid cancer among children in the vicinity.

This was because the radioactive materials released during the accident contained high levels of radioactive iodine, a material that accumulates in the thyroid.

How can the Japanese authorities minimise the cost to human health?

Professor Richard Wakeford, an expert in exposure to radiation from the University of Manchester, said provided the Japanese authorities acted quickly most of the general population should be spared significant health problems.

He said in those circumstances the only people likely to be at risk of serious health effects were nuclear workers at the plant or emergency workers exposed to high levels of radiation.

He said the top priority would be to evacuate people from the area and to make sure they did not eat contaminated food. The biggest risk was that radioactive iodine could get into their system, raising the risk of thyroid cancer.

To counter that risk people could be given tablets containing stable iodine which would prevent the body absorbing the radioactive version.

The Japanese already have a lot of iodine in their natural diet, so that should help too.

How does Fukushima compare to Chernobyl?

Professor Gerry Thomas, who has studied the aftermath of the Chernobyl disaster, said: "It is very unlikely that this will turn into anything that resembles Chernobyl."

"In Chernobyl you had a steam explosion which exposed the reactor core, which meant you had a lot of radiation shooting up into the atmosphere."

Professor Thomas said although the Chernobyl disaster had led to a rise in thyroid cancer cases, the only people affected were those living in the immediate area of the explosion and who were young at the time.
 

ct5iul

Nimbostratus
Registo
27 Mar 2008
Mensagens
782
Local
Lisboa Ajuda (110m)
Níveis de radiação disparam após terceira explosão na central de Fukushima





Os níveis de radioatividade em torno da central nuclear de Fukushima atingiram hoje níveis perigosos para a saúde humana, depois de uma nova explosão que atingiu, desta vez, o reator dois. As autoridades nipónicas dizem que os níveis de radioatividade estão, desde aí, a baixar, mas os especialistas temem que no reator quatro um depósito de combustível usado tenha entrado em ebulição após um incendio que deflagrou esta manhã.

A explosão de hoje foi a terceira em quatro dias na central nuclear de Fukushima, que foi uma das mais afetadas pelo terramoto de sexta-feira.

Ao contrário das explosões que no sábado e segunda-feira tinham atingido os edifícios do reator um e três, este rebentamento poderá ter danificado o contentor do núcleo do reator dois, o que a confirmar-se, significa que o material radioativo poderá verter para o exterior.

Tal como nos outros, o sistema de refrigeração do reator dois também tinha falhado e os técnicos estavam a bombear água do mar e ácido bórico para o interior da câmara, num esforço desesperado para arrefecer as barras de combustível nuclear e tentar impedir que entrem em fusão, como parece estar já a acontecer.

Núcleo ficou a descoberto
A Agencia Nuclear do Japão admitiu hoje que as barras de combustível do reator dois podem ter ficado a descoberto até cerca de metade: 2,7 metros.

Para piorar a situação, o quarto dos seis reatores da central parece agora estar também com problemas. Depois de um incêndio esta manhã, um depósito de combustível já gasto terá entrado em ebulição, e os níveis de água no interior do reator podem estar em queda, o que anuncia problemas semelhantes aos que já atingiram os reatores um, dois e três. O reator quatro tinha sido fechado para manutenção, mas as barras de combustível nuclear ainda se encontram no interior.

A Tokyo Electric Power Company, proprietária da central, retirou do local todo o seu pessoal não-essencial à exceção de 50 trabalhadores que vão continuar a injetar a injetar água nas tubagens.


Níveis de radioatividade perigosos
As autoridades japonesas avisaram hoje a Agencia Internacional de Energia Atómica que a radioatividade estava a ser libertada “diretamente para a atmosfera” em torno da central.

Segundo estas informações, os níveis de radioatividade na central de Fukushima Daichi 1, podem ter chegado a atingir os 400 milisievert por hora.

Um nível 160 vezes mais elevado do aquele a que uma pessoa pode, com segurança, estar exposto ao longo de um ano, através de fontes naturais como as rochas ou o sol. É sabido que uma exposição a 100 milisievert por ano pode provocar o cancro.

Horas depois as autoridades vieram informar que os níveis de radiação junto ao portão da central, a 200 quilómetros de Tóquio, estavam a diminuir. O chefe do gabinete do primeiro-ministro, Yukio Edano, disse que os níveis registados quando eram 6H30 da manhã em Portugal Continental, eram de 596,4 microsieverts por hora. Bastante menos do que os 11,930 microsieverts que tinham sido medidos mais de seis horas antes.


Primeiro-ministro alerta as populações
Num anúncio ao país pela televisão, o primeiro-ministro Naoto Kan avisou a população de que “há ainda um risco muito elevado de ser libertada mais radiação”.

O chefe do Governo japonês disse ainda que todos os que vivem no interior da zona de exclusão de 20 quilómetros em redor da central devem deixar as suas casas e advertiu os que vivem a distâncias entre 20 a 30 quilómetros de que também estão em risco e devem permanecer no interior das habitações.

A estes, o Governo aconselha a que isolem o melhor possível as casas, mantendo as janelas fechadas e desligando o ar condicionado.

O Japão também anunciou uma zona de exclusão aérea de 30 quilómetros em central dos reatores.


Tóquio com radioatividade superior à normal
Em Tóquio registam-se níveis de radioatividade superiores ao normal, mas os responsáveis dizem que não constituem risco para a saúde.

A Agencia Internacional de Energia Atómica diz que à resposta do Governo japonês à crise tem sido a correta, com a distribuição de comprimidos de iodo às populações das zonas em risco, mas diz ter tudo a postos para prestar assistência, se tal se revelar necessário.

Os especialistas dizem que os materiais radioativos expulsos para atmosfera podem contaminar a água e os alimentos e que as crianças e os bebés ainda por nascer são os que mais risco têm de contraírem cancro. O risco de cancro aumenta quanto maior for a radiação a que a pessoa é exposta.


Operações de resgate prosseguem
À parte da catástrofe nuclear continuam as operações de socorro e rescaldo do terramoto e do tsunami de há cinco dias.

O número oficial de vítimas continua a ser de 2400, mas muitas estimativas apontam para mais de dez mil mortos.

Há milhares de pessoas que ainda estão desaparecidas, incluindo centenas de turistas e muitas vilas e as equipas de socorro ainda não chegaram a muitas vilas e aldeias mais remotas.

Mais de 500.000 pessoas ficaram sem casa. O governo nipónico pôs no terreno mais de 100.000 soldados para ajudar nas operações de socorro.
 

MSantos

Moderação
Registo
3 Out 2007
Mensagens
10,643
Local
Aveiras de Cima
Sempre tive esperança que os Japoneses conseguissem controlar a situação, mas parece que o pior já está a acontecer:(
 

Vince

Furacão
Registo
23 Jan 2007
Mensagens
10,624
Local
Braga
Low level radiation detected at Yokosuka and Atsugi bases in Kanagawa Japan; US military recommends personnel and families take precautions (BBC)

Tokyo city government: Radiation levels in Tokyo tick up, but no threat to health (Reuters)
 

ct5iul

Nimbostratus
Registo
27 Mar 2008
Mensagens
782
Local
Lisboa Ajuda (110m)
Nível 6 de gravidade, numa escala de 7 de Radioactividade

A fuga de substâncias de radioactivas na central nuclear de Fukushima Daiichi foi confirmada hoje pela Agência Atómica Internacional. O acidente é de nível 6 de gravidade, numa escala de 7. A agência mantém no entanto a posição de que é "muito improvável" que se atinja o grau de gravidade de Chernobyl. O governo japonês pede à população que abandone o local

Mais perigoso do que o acidente de Three Miles Island, sem chegar ao nível de Chernobyl" foi a expressão usada por Lacoste para classificar o incidente de Fukushima. O acidente de Three Miles Island remonta a 1979, quando o reactor número dois dessa central nuclear na Pensilvânia derreteu e provocou o pior acidente do género na história dos EUA. Os níveis de radioactividade subiram oito vezes acima do nível mínimo letal. Nos dois anos seguintes foi registado um nível elevado de mortalidade infantil nas comunidades próximas da central. O incidente é tido como o principal responsável pela redução do número de centrais nucleares construídas nas décadas seguintes em todo o mundo.

Parece certo que a crise nuclear japonesa não se revestirá das proporções do desastre de Chernobyl - o desastre na central nuclear ucraniana (então na URSS) em 1986 provocou a libertação de material radioactivo 400 vezes superior ao que foi libertado pela bomba atómica que atingiu Hiroshima na II Guerra Mundial.

Para além da ANS francesa, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) veio ontem referir que o acidente no complexo nuclear japonês dificilmente atingirá essas proporções, sublinhando que há diferenças fulcrais entre a estrutura e o desenho dos reactores da central da antiga União Soviética e os do complexo japonês

Desde sexta-feira, as comparações deste incidente com Chernobyl têm-se multiplicado, sobretudo devido aos níveis anormais de radiação que poderão ser libertados para a atmosfera. Depois da explosão do primeiro reactor nuclear de Fukushima, as autoridades começaram a evacuar os cerca de 185 mil habitantes próximos da central, dando início à distribuição de 230 mil unidades de iodo estável nos abrigos improvisados, que ajudam a proteger contra o cancro na tiróide provocado pela exposição à radiação. Contudo, a AIEA informava ontem que "o iodo ainda não foi administrado às pessoas" e que "a distribuição é uma medida de precaução".

O nível de radiação em torno da central é, neste momento, oito vezes superior ao normal. Ainda assim, a agência e o comité científico da ONU dizem que, "de momento, do ponto de vista de saúde pública, em nenhum caso representa ameaça à vida". A explicação foi dada ontem por Malcolm Crick, da secretaria do comité, à agência EFE. "Não prevemos qualquer impacto na saúde humana para já", mas "a situação ainda é muito grave", adiantou.



Europa em prevenção

O provérbio português ''gato escaldado de água fria tem medo'' é mais do que adequado em incidentes nucleares. Se Chernobyl e Three Miles Island potenciaram a diminuição do recurso à energia atómica na URSS e nos EUA, o mesmo parece estar a acontecer no Japão - e também na Europa. Ontem, Alemanha e Suíça foram os primeiros países do continente a repensar a sua estratégia nuclear como medida preventiva. A chanceler alemã, Angela Merkel, veio anunciar uma moratória de três meses na decisão já adoptada pelo governo de prolongar a vida das centrais nucleares do país. "Não há tabu algum no que toca à análise das condições de segurança", sublinhou Merkel. A Suíça também suspendeu os seus projectos nucleares por tempo indefinido
 

ecobcg

Super Célula
Registo
10 Abr 2008
Mensagens
5,138
Local
Sitio das Fontes e Carvoeiro (Lagoa - Algarve)
Parece que um segundo incêndio deflagrou no reactor n.º 4:
Fire Breaks Out At Japanese Nuclear Plant

A second fire has broken out at the number four reactor of Japan's Fukushima 1 nuclear power plant because the initial fire was not extinguished.

Video

The plant's operator, Tokyo Electric Power, said efforts were under way to put out the fire.

It is believed the blaze erupted in the outer housing of the reactor's containment vessel but the cause of the fire is not yet known.

Officials have been struggling to address the failure of safety systems at several of the plant's reactors after Friday's massive earthquake and tsunami.

The fire follows a third explosion and a previous fire at the reactor, which released dangerous levels of radiation into the air above the plant.

The country's prime minister Naoto Kan said radiation levels on the east coast had "risen considerably".

People living less than 12 miles (20km) from the complex, which is 155 miles (250km) north of Tokyo, have been told to leave the area.

Tens of thousands of residents have already been evacuated from the zone.

A 30km no-fly zone has also been imposed around the power plant.

All non-essential workers have been evacuated from the damaged facility but around 50 others are attempting to cool the reactors down by injecting water.

The Japan Nuclear Safety agency said two workers are missing after the explosion at the Fukushima plant yesterday.

Fonte: SkyNews
 

irpsit

Cumulonimbus
Registo
9 Jan 2009
Mensagens
2,334
Local
Inverness, Escocia
Vamos seguir a situação.
Em príncipio confio no que as autoridades japonesas tem estado a noticiar.

Se os níveis de radioactividade fossem ou forem muito mais elevados em Tóquio, não os estou a ver evacuarem a cidade, nem sei se iriam anunciar esses níveis de radioactividade. O caos em Tóquio seria catastrófico, a evacuação só por si parece impossível e imprática, as consequências tremendas para a economia.

Os níveis que as autoridades reportam são pequenos ainda, podem aumentar o risco de cancro a longo-prazo (incluindo em Tóquio) mas nada mais do que isso. Na central foram temporiamente elevados o suficiente para causar danos graves à saúde (radiation sickness, danos nos orgãos).

Tenta ver pessoal que tenha contadores geiser, para medir a radioactividade.
Laboratórios científicos costumam tê-los (em universidades, assim como provavelmente nos hospitais)
Pede a alguém. E compra comprimidos de iodo.

A situação não parece muito clara. Eu, se estivesse no Japão, saía do país ou pelo menos movia-me mais para longe, como estão a fazer reporteres, embaixadas, militares, empresas. Provavelmente não hesitava sair do país. Vamos ver o que acontece. Os meus votos de força para ti.
 

Gil_Algarvio

Nimbostratus
Registo
23 Mar 2009
Mensagens
1,811
Local
Manta Rota - Algarve

Vince

Furacão
Registo
23 Jan 2007
Mensagens
10,624
Local
Braga
Supostamente são ambos em Tóquio. De qualquer forma, em relação ao que disse, Japão não é a União Soviética de 1986, é uma sociedade cientificamente muito evoluída, coberta de tecnologia, aberta, não dá para encobrir algo que se passasse em larga escala a nível de radiação. Devem existir milhares de cientistas, instituições, estudantes, curiosos, etc, que estarão a fazer as suas medições por todo o país. Na central e imediações até pode estar a haver algum cover-up, mas fora dessa região se algo de anormal a ocorrer saberemos rapidamente ;)
 

Danilo2012

Nimbostratus
Registo
18 Abr 2010
Mensagens
761
Local
Japao,Nagano 720m 36N
Nossa ja fico mais despreocupado, que a radiaçao ainda nao e tao alta mesmo , como informou o governo.

Agorra so resta comprar os comprimidos de iodo e aguardar.

Valeu pela força galera!
 

Vince

Furacão
Registo
23 Jan 2007
Mensagens
10,624
Local
Braga
cubensis, não é de despreocupar, eu estaria preocupado. Não há é informações de radiação preocupante fora da zona evacuada, para já, não quer dizer que isso não possa mudar.