As Nações Unidas divulgaram esta segunda-feira as conclusões de um estudo destinado a avaliar as consequências dos desastres naturais, que apontam para uma redução muito significativa no número de mortes. Em 2006, morreram 21796 pessoas, contra as 92 mil vítimas registadas em 2005.
«Os números de 2006 confirmam as tendências que temos vindo a observar desde 2000», anunciou Debarati Guha-Sapir, da Universidade Católica de Leuven, Bélgica, que reuniu os dados. Durante cinco anos o número de mortes na sequência de desastres naturais diminuiu, excepção feita para 2004, marcado pelo tsunami que atingiu o Sudeste asiático.
As inundações e as tempestades foram as catástrofes naturais mais frequentes o ano passado, enquanto as temperaturas extremas foram responsáveis por um aumento de mortes na ordem dos 5% na Europa.
A maioria das mortes verificadas o ano passado, de acordo com este relatório, ocorreu na Indonésia, onde um terramoto, em Maio, vitimou quase 6 mil pessoas. Em Dezembro, o tufão Durian matou 1400 pessoas nas Filipinas.
Por outro lado, as ondas de calor na Holanda e na Bélgica foram responsáveis por um número elevado de mortes da Europa, o mesmo acontecimento com uma vaga de frio na Ucrânia.
O total de pessoas afectadas (feridas, desalojadas ou carecidas de ajuda de emergência) por catástrofes naturais no ano passado foi de 140 milhões, menos cerca de 17 mil que no anterior.
Fonte: Revista Visão
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