Era bom que acções destas se fossem repetindo mais vezes por ano. A mentalidade das pessoas precisa de mudar.
Como? Muitas pessoas nem sabem que estamos na situação que estamos!!! Mas se houvessem mais destas iniciativas, talvez algo de relevante mudasse de verdade...
Eu concordo plenamente com esta iniciativa visto que costumo observar o Céu á noite seja com o meu telescópio amador ou mesmo a olho-nú e infelizmente se vejo 4 ou 5 estrelas é uma sorte com tanta luz em redor.
Isto é muito bonito mas se só se fizer uma ou duas vezes por ano não vale a pena... Deviam-se era instalar todas as lâmpadas públicas para baixo, para iluminarem as pessoas e não o céu...
Era o que estava a querer dizer. Quem tem seguido o meu tópico dos pirilampos e o blog sobre a bioluminescência sabe bem o que acho sobre a matéria. O ideal mesmo era mudar a política de uso da energia e obter formas mais limpas, económicas e eficazes de iluminação. Estas acções ajudam a sensibilizar as pessoas, embora pequem por serem poucas vezes realizadas. Mas vá... Sempre é melhor que nada. E hoje em dia, felizmente a iluminação de côr branca já não é tão usada como há uns anos atrás. O problema da luz branca é que tem o enorme inconveniente de atrair miríades de insectos e desregular os seus ciclos. Se formos a uma aldeia do interior ainda podemos ver algumas destas luzes e quantidade enorme de insectos que elas atraem.
Como é óbvio tais iniciativas, para além de todo este lado mediático, visam sobretudo o despertar da consciência do cidadão comum para o problema, mas é ou devia ser extensível a quem de direito com poder de decisão para que se fizessem as necessárias correcções, porque neste âmbito, há ainda muito a fazer! Quando se aborda esta questão no que toca às fontes provocadas pelos aglomerados urbanos, tendemos a olhar de imediato para a iluminação pública. Para além da iluminação de ruas existem e por vezes muito intensos, os reclamos ou outro tipo de placares luminosos que agudizam ainda mais o problema. Confesso que quando olho para um céu estrelado, não é o lado científico que se destaca mas o lado contemplativo e nesse aspecto sou um privilegiado, porque apesar de viver próximo do que chamo "urbanidades de Lisboa", vivo numa aldeia e os obstáculos à visibilidade de um belo céu nocturno são muito reduzidos.
Se achas muito reduzida aí, imagino em algum local remoto do Alentejo ou do Interior. Achei este link muito interessante: http://www.iota-es.de/light_poll.html