Dúvida: Clima Mediterrâneo

Aristocrata

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Todo o vale do Tâmega é encaixado entre planos montanhosos, e como tal é protegido das massas húmidas.
Nele as amplitudes térmicas são assinaláveis, tanto com baixas temperaturas como com altas temperaturas (inverno\verão).
E de facto também será a zona de Entre-Douro e Minho com mais horas de sol.

A zona em particular que eu destaquei anteriormente é o planalto de Paços de Ferreira (ver mapa). Encontra-se a meio caminho entre o atlântico e a serra do Marão, estando exposta tanto a um lado como ao outro. É mais frio (em termos de média anual), mais pluvioso e com menor nº de horas de sol do que o vale do Tâmega. Insere-se na sub-região do Sousa.
Serve isto para dizer que mesmo aqui há condições para acolher culturas típicas do tipo mediterrâneo, embora seja uma zona de classificação para clima temperado húmido (oceânico ou atlântico, como já vi referenciado em alguns livros).
planalto.jpg
 


belem

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A região Eurossiberiana começa a norte de Aveiro.

A região Eurossiberiana começa onde há predominância de flora atlântica sobre a flora mediterrânica e isso em Portugal continental apenas acontece no Minho.


Boa noite.

Para já, as principal característica do clima mediterrânico é a presença de um período seco ou de menor precipitação durante o Estio. Esse período mais seco pode ter uma menor ou maior duração, e por vezes pode conter alguma precipitação e aproximar-se das características dos Estios de latitudes mais elevadas.

Existem dois tipos de clima mediterrânico, segundo Koppen, um com um Estio quente e seco (Csb) e outro com um Estio ameno e seco (Csa).

No senso comum, o clima mediterrânico surge como um clima caracterizado por verões prolongados e secos, e invernos curtos, muito amenos, solarengos e com alguma chuva. Ora tal não passa de uma distorção da realidade, e clima com tais características apenas surge em troços do litoral do sul da Europa ou do Norte de África. Encontramo-lo no litoral do sotavento algarvio, e em Espanha na Costa de la Luz e na Costa del Sol, em Malta, na Sicília, no sul da Grécia ou no Chipre, só para citar alguns exemplos. Em torno do Mediterrâneo o relevo, a latitude e as influências continentais levam a que existam regiões com invernos deveras frios (como sucede na Meseta Norte ou nos Balcãs), outras com verões muito curtos e pouco secos (Minho e Galiza) e ainda áreas sem estação seca que são banhadas pelo Mediterrâneo (norte de Itália).

Na região mediterrânica, à medida que nos deslocamos para oriente, a estação seca tende a ser mais prolongada, e o deserto avança. Se o norte do Magrebe ainda nos parece um prolongamento da Andaluzia ou do Algarve, já na Líbia o deserto toca o mar. E em Israel ou no Chipre, a estação seca pode ter mais de 7 meses.

E este clima não se restringe ao entorno do outrora Mare Nostrum de Júlio César. Surge na Califórnia, no Chile, na região da Cidade do Cabo ou no Sudoeste da Austrália.

No caso específico de Portugal, todo o nosso território continental possui um clima deste tipo. E se o Alto Minho ou as serranias e colinas do Noreoeste não têm estação seca tal deve-se essencialmente à acção do relevo. A latitude mais setentrional permite que durante Julho e Agosto haja duas ou três passagens de superfícies frontais no Noroeste, cujas chuvas são retidas pela barreira de condensação proporcionada por elevações como o Gerês, Montemuro ou por vezes pela Lousã ou pelo Açor. A este tipo especial de clima Mediterrânico que ocorre no Noroeste de Portugal e na Galiza alguns autores no século passado quiseram chamar de Lusitano. Caracteriza-se por verões curtos e pouco quentes, e com alguma precipitação; invernos muito chuvosos, e pouco frios; e precipitações totais anuais superiores a 1000 mm. No entanto, apenas nos Açores encontramos no grupo oriental a única área do território nacional que não é indiscutivelmente mediterrância no que ao clima diz respeito. E a única zona da Ibéria que escapa a este clima é uma estreita faixa setentrional, que vai do norte da Galiza até Navarra.

Nos Açores, querias dizer Grupo Ocidental em vez de Oriental?
Existem mais áreas em território nacional que não são mediterrânicas.
Como dizes bem depois, a faixa setentrional da Ibéria ( com Portugal incluído) escapa também ao clima mediterrânico em algumas zonas.
A serra da Estrela também tem zonas que não são mediterrânicas, assim como alguns locais na Madeira.
De salientar igualmente, que existem locais em Portugal que são mais secos do que um clima mediterrânico propriamente dito apresenta ( subdesérticos e desérticos).

Este mapa tem algumas pequenas imprecisões. Na Beira Litoral Norte, e no Entre Douro e Minho não há cultivo da oliveira. E existe cultivo da oliveira no sopé dos Alpes, juntos do Lago di Garda.

O mapa apresenta regiões a nível geral, não tem em conta pequenas variações locais( infelizmente mas também a escala a que está apresentado tornaria tal tarefa praticamente impossível).
Na região que referes tens a certeza que não há locais a produzir a azeitona?
Eu, nos livros que leio, vejo que existe produção nessa zona, se bem que com menos expressão do que por exemplo, no Alentejo.
Além de que está literalmente rodeada de zonas mais produtivas de azeitona, sendo por isso a razão provável de estar incluída nessa zona de cultivo.
Já na Itália, passa-se o oposto. As condições específicas do vale do Lago di Garda, não representam o macroclima nem a identidade agrícola da região e por isso essa zona não ficou reproduzida no mapa como produtora de azeitona.
A escala a que está representado não o permite.
 

joseoliveira

Cumulonimbus
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Há uma dúvida que tenho no meio disto tudo, caso ainda não tenha sido colocada, é a seguinte:

Levando em conta a existência de períodos de seca (julgo considerados como excepção), que poderão ser mais ou menos prolongados e os mesmos possam ou não ser acompanhados (no Inverno) de baixas temperaturas, poderão estes e ou eventualmente outros factores ser determinantes ao ponto de influenciarem a avaliação de uma região se inserida num padrão de clima mediterrânico? :intrigante:
 

Dan

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A classificação climática de Troll/Paffen considera como clima mediterrâneo as regiões com as seguintes características:
Verão seco;
Inverno Chuvoso;
Normalmente mais de 5 meses chuvosos;
Mês mais frio com temperatura média entre 2ºC e 13ºC no hemisfério norte ou entre 6ºC e 13ºC no hemisfério sul.
 

frederico

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Belem enganei-me, queria dizer Grupo Ocidental.

Quanto à região Eurossiberiana, Orlando Ribeiro considera que começa a norte de Aveiro. Alguns autores de geografia quando dizem Minho consideram o Douro Litoral e a Beira Litoral Norte como uma extensão dessa região, foi o que li em Orlando Ribeiro.

Quanto às regiões subdesérticas, estás a pensar nas Ilhas Desertas, nas Selvagens e em Porto Santo, ou também em zonas do continente como o Vale do Coa (?) ?

Penso que há imensos estudos por fazer na área da climatologia no nosso país, bem como noutras áreas científicas e humanísticas. Mas enfim, viva as obras públicas!
 

Fil

Cumulonimbus
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Bragança (740 m)
A região Eurossiberiana começa onde há predominância de flora atlântica sobre a flora mediterrânica e isso em Portugal continental apenas acontece no Minho

Já agora uma dúvida, o carvalho-negral e o castanheiro (entre outras como o amieiro e o freixo) são espécies mediterrânicas ou atlânticas?
 

frederico

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Já agora uma dúvida, o carvalho-negral e o castanheiro (entre outras como o amieiro e o freixo) são espécies mediterrânicas ou atlânticas?

Penso que o carvalho-negral será mais uma espécie de transição... tal como o castanheiro... Estive recentemente no Norte de Itália e vi muitos castanheiros! Mas não posso responder com exactidão.

Olhando para a distribuição do carvalho-negral no nosso país: terra fria transmontana, serranias do Alto Alentejo, Cordilheira Central, planaltos beirões;

Castanheiro: idêntica à do carvalho-negral, mas também surge na Serra de Monchique ou em Aracena (já em Huelva).

O freixo, será mediterrânica, pois é muito abundante na serra do Caldeirão.
 

Fil

Cumulonimbus
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Bragança (740 m)
A extensão do carvalho-negral é bem mais vasta que isso, está presente um pouco por todo Trás-os-Montes e Beira Interior acima dos 600/700 m. No sul acho que apenas está presente na serra de São Mamede nas encostas mais húmidas. Mas também me parece que seja uma especie de transição, bem adaptada ao clima do interior peninsular.

O local onde vi mais castanheiros foi no interior da Galiza, na estrada que liga Ourense a Lugo são dezenas e dezenas de Km onde só se vêm castanheiros, e é uma zona onde os 1000 mm são largamente ultrapassados. O Freixo existe na serra do Caldeirão mas apenas nos cursos de água, duvido que seja assim tão abundante.

Todo o vale do Tâmega é encaixado entre planos montanhosos, e como tal é protegido das massas húmidas.
Nele as amplitudes térmicas são assinaláveis, tanto com baixas temperaturas como com altas temperaturas (inverno\verão).
E de facto também será a zona de Entre-Douro e Minho com mais horas de sol.

A zona em particular que eu destaquei anteriormente é o planalto de Paços de Ferreira (ver mapa). Encontra-se a meio caminho entre o atlântico e a serra do Marão, estando exposta tanto a um lado como ao outro. É mais frio (em termos de média anual), mais pluvioso e com menor nº de horas de sol do que o vale do Tâmega. Insere-se na sub-região do Sousa.
Serve isto para dizer que mesmo aqui há condições para acolher culturas típicas do tipo mediterrâneo, embora seja uma zona de classificação para clima temperado húmido (oceânico ou atlântico, como já vi referenciado em alguns livros).

Essa tua zona, com 1759 mm anuais, 2 meses secos (abaixo de 50 mm), mês mais quente com média abaixo de 20ºC e 62 dias de geada, parece-me estar claramente fora da zona mediterrânica.
 

Aristocrata

Super Célula
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Paços de Ferreira, 292 mts
Sem dúvida FIL - mas o facto é que aqui tenho a presença de espécies que abundam tradicionalmente nas zonas mediterrânicas e não se dão mal - pelo contrário...

Particularmente as zonas de vale (que por vezes tem vários quilómetros de largura) dos rios Sousa e Tâmega e em especial as suas zonas mais baixas tem claramente condições diferentes daquela onde resido - são mais secas e quentes - e as espécies mediterrânicas estão presentes em abundância.
 

frederico

Furacão
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A extensão do carvalho-negral é bem mais vasta que isso, está presente um pouco por todo Trás-os-Montes e Beira Interior acima dos 600/700 m. No sul acho que apenas está presente na serra de São Mamede nas encostas mais húmidas. Mas também me parece que seja uma especie de transição, bem adaptada ao clima do interior peninsular.

O local onde vi mais castanheiros foi no interior da Galiza, na estrada que liga Ourense a Lugo são dezenas e dezenas de Km onde só se vêm castanheiros, e é uma zona onde os 1000 mm são largamente ultrapassados. O Freixo existe na serra do Caldeirão mas apenas nos cursos de água, duvido que seja assim tão abundante.



Essa tua zona, com 1759 mm anuais, 2 meses secos (abaixo de 50 mm), mês mais quente com média abaixo de 20ºC e 62 dias de geada, parece-me estar claramente fora da zona mediterrânica.

Claro, foi aquilo que eu disse quando afirmei terra fria transmontana, planaltos beirões ou serranias do Alto Alentejo. Por aquilo que tenho lido, o carvalho-negral está ausente da terra quente transmontana e da zona de transição entre terra quente e terra fria.

Quanto ao freixo estás correcto, apenas surge nos vales junto dos cursos de água, mas em áreas dos vales do Beliche ou de Odeleite, já perto do Guadiana, que são zonas bem mais secas e quentes que a serra de Santa Maria em Tavira ou a serra do Mu (concelho de Loulé) era impressionante a regeneração natural de freixos que havia antes dos incêndios de 2004.

EDIT: quando digo planaltos beirões estou a excluir o planalto de Idanha-a-Nova.

EDIT2: e na serra de Sintra, há castanheiros?

EDIT3: na serra de Monchique já houve um dos maiores soutos do país. A castanha de Monchique era a primeira a chegar ao mercado!
 

Dan

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Bragança (675m)
Penso que o carvalho-negral será mais uma espécie de transição... tal como o castanheiro... Estive recentemente no Norte de Itália e vi muitos castanheiros! Mas não posso responder com exactidão.

Olhando para a distribuição do carvalho-negral no nosso país: terra fria transmontana, serranias do Alto Alentejo, Cordilheira Central, planaltos beirões;

Castanheiro: idêntica à do carvalho-negral, mas também surge na Serra de Monchique ou em Aracena (já em Huelva).

O freixo, será mediterrânica, pois é muito abundante na serra do Caldeirão.

Uma região com bastante carvalho negral é a Sanábria. Esta é já uma região com clima temperado oceânico.

Grande parte do norte da Itália já está fora do clima mediterrâneo. Por exemplo, Milão, com 0,9ºC de temperatura média no mês mais frio e sem qualquer mês seco, já está mais perto de um clima temperado continental.
 

psm

Nimbostratus
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estoril ,assafora
Estão a divergir do topico :).

Eu como grande amante de carvalhos existe 2 especies de carvalhos que fazem a transição dos 2 tipos de clima temperado atlantico versus mediterraneo, e o que vai diferenciar é os solos um não admite solos calcários (carvalho negral), e outro existe nos de calcários (carvalho cerquinho).

Existem castanheiros em sintra está lá um castanheiro que poderá ser o mais velho em Portugal.
 

joseoliveira

Cumulonimbus
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Loures (Moninhos) 128m
Faltou então referir a situação do amieiro, se assim for importante!

A informação que até agora consegui, ainda que pouca, (vulgar amieiro de casca branca) aponta para uma espécie adaptada a locais húmidos como junto a cursos de água; existe a variante de amieiro-negro, que também segundo essa informação, marca presença sobretudo nas regiões da Europa ocidental com índices de pluviosidade regulares ao longo do ano. Deduzo que aqui faz referência a regiões de clima temperado marítimo!

Já tive oportunidade de observar em vários locais, sobretudo pelos distritos de Braga e Viana do Castelo, estas duas espécies de amieiro.

Parece haver em toda esta região norte uma miscelânea de factores que permitem que diversas espécies arborícolas de características diferentes consigam uma forma de adaptação aparentemente improvável.

Deduzo que só com a existência deste puzzle climático sustentado por microclimas nesta região, possa coexistir tal diversidade.
 

frederico

Furacão
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Faltou então referir a situação do amieiro, se assim for importante!

A informação que até agora consegui, ainda que pouca, (vulgar amieiro de casca branca) aponta para uma espécie adaptada a locais húmidos como junto a cursos de água; existe a variante de amieiro-negro, que também segundo essa informação, marca presença sobretudo nas regiões da Europa ocidental com índices de pluviosidade regulares ao longo do ano. Deduzo que aqui faz referência a regiões de clima temperado marítimo!

Já tive oportunidade de observar em vários locais, sobretudo pelos distritos de Braga e Viana do Castelo, estas duas espécies de amieiro.

Parece haver em toda esta região norte uma miscelânea de factores que permitem que diversas espécies arborícolas de características diferentes consigam uma forma de adaptação aparentemente improvável.

Deduzo que só com a existência deste puzzle climático sustentado por microclimas nesta região, possa coexistir tal diversidade.


Um dos melhores sobreirais do país está no Gerês, que como se sabe é uma das regiões com maior pluviosidade da Europa. O sobreiro é uma árvore muito versátil, tanto surge nos restos da matas litorais da Ria Formosa ou em Doñana, associado ao pinheiro-manso, em zona com temperaturas médias anuais na ordem dos 18ºC, 5 meses secos e precipitação em torno dos 500 mm, como surge em pleno Minho em área sem meses secos e temperatura média anual inferior a 12ºC. De realçar que no Norte se comporta como espécie marcescente, e no sul como espécie de folhagem persistente. É de facto a árvore nacional!

Quanto ao amieiro, não tenho muitos conhecimentos. A primeira vez que vi um amieiro foi numa galeria ripícola perto da barragem do Pocinho, numa zona de transição terra quente/terra fria.

Mas para não divergir do tópico, já que se fala de clima Mediterrânico, de facto o grande marcador desse clima na bacia deste mar é a oliveira.

Hum alguém falou aí de Milão, estive lá há semanas atrás. De facto segundo li os Invernos são muito frios, com mínimas negativas e máximas de 5/6ºC, e nevões ocasionais, e os Verões são húmidos e quentes. Quando estive lá as máximas andavam em torno dos 25ºC e à noite estavam 18/19ºC (de acordo com os painéis da rua). Quando desci do sopé dos Alpes para a planície notei a diferença de temperatura (bem mais quente na planície). Numa das noites fez uma trovoada que durou várias horas, começou subitamente e choveu imenso. Interessante é o microclima da margem dos lagos, mais ameno do que nas montanhas e na planície do Pó.

E ainda ninguém falou aqui do deserto da PI em Almeria...
 

belem

Cumulonimbus
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Belem enganei-me, queria dizer Grupo Ocidental.

Quanto à região Eurossiberiana, Orlando Ribeiro considera que começa a norte de Aveiro. Alguns autores de geografia quando dizem Minho consideram o Douro Litoral e a Beira Litoral Norte como uma extensão dessa região, foi o que li em Orlando Ribeiro.

Quanto às regiões subdesérticas, estás a pensar nas Ilhas Desertas, nas Selvagens e em Porto Santo, ou também em zonas do continente como o Vale do Coa (?) ?

Penso que há imensos estudos por fazer na área da climatologia no nosso país, bem como noutras áreas científicas e humanísticas. Mas enfim, viva as obras públicas!

Quanto à região Eurossiberiana estamos entendidos.
Quanto às regiões subdesérticas/subáridas e desérticas estou-me a referir a essas zonas, sim.