Electricidade sobe para subsidiar empresas do sector

Gerofil

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21 Mar 2007
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Electricidade em Portugal é das mais caras da Europa

As famílias portuguesas têm uma das electricidades mais caras da Europa. A conclusão é de um estudo publicado pelo Eurostat, sobre os preços da electricidade e do gás praticados no segundo semestre de 2010, que diz que Portugal é o nono país da Europa a 27 com a factura da luz mais cara, tendo em conta o valor pago e o custo de vida nacional. Nesse período, as famílias portuguesas pagaram 20,14 euros por 100 quilowatt/hora, valor que fica acima dos 17,08 euros verificados na Europa.
No gás, e tendo em conta o poder de compra, os portugueses pagaram 21,15 euros por gigajoule de gás, mais que os 15,88 da média europeia. Portugal é assim, o oitavo país europeu com o gás mais caro.

Ana Baptista

Fonte: DN
 


Gerofil

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21 Mar 2007
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Apagão na ilha da Madeira

Uma avaria na Central Termoeléctrica da Vitória, no concelho de Câmara de Lobos, deixou, anteontem à noite, a ilha da Madeira sem electricidade durante pouco mais de meia hora. O apagão verificou-se pelas 23h10 e "passada uma hora, em diversas zonas da ilha, a energia eléctrica já estava ligada. A reposição da energia fez-se progressivamente", contou ao Correio da Manhã, o presidente do Conselho de Administração da Electricidade da Madeira, Rui Rebelo.
Na origem da avaria esteve um problema técnico "no refrigerador, que implicou que se desligasse uma das naves de energia por questões de segurança e prudência. A sobrecarga do sistema levou ao seu colapso", explicou Rui Rebelo. A Central Termoeléctrica da Vitória produz 65 por cento da energia eléctrica da Madeira.

Fonte: Correio da Manhã
 

Knyght

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10 Mai 2009
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Apagão na ilha da Madeira

Uma avaria na Central Termoeléctrica da Vitória, no concelho de Câmara de Lobos, deixou, anteontem à noite, a ilha da Madeira sem electricidade durante pouco mais de meia hora. O apagão verificou-se pelas 23h10 e "passada uma hora, em diversas zonas da ilha, a energia eléctrica já estava ligada. A reposição da energia fez-se progressivamente", contou ao Correio da Manhã, o presidente do Conselho de Administração da Electricidade da Madeira, Rui Rebelo.
Na origem da avaria esteve um problema técnico "no refrigerador, que implicou que se desligasse uma das naves de energia por questões de segurança e prudência. A sobrecarga do sistema levou ao seu colapso", explicou Rui Rebelo. A Central Termoeléctrica da Vitória produz 65 por cento da energia eléctrica da Madeira.

Fonte: Correio da Manhã
:thumbsup:
 

Lousano

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12 Out 2008
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Gerofil, foi um bom exemplo do que pode acontecer com uma política de centralização na produção de energia, apesar que no caso madeirense não poderão utilizar a importação.

Quanto maior for a diversidade de produção menor será a possibilidade de isso acontecer.
 

Lousano

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12 Out 2008
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Lousã/Casais do Baleal
Regulador quer subir preço da electricidade em 30% para 2012

O preço da electricidade para as famílias portuguesas promete registar, no próximo ano, um aumento sem precedentes. As estimativas preliminares da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), segundo o Diário Económico apurou, apontam para um agravamento que andará na casa dos 30%.

Este cenário está a forçar o Governo a encontrar, numa corrida contra o tempo, mecanismos para atenuar as contas do regulador. Esta entidade apresenta, a 15 de Outubro, a proposta tarifária para 2012, sendo fixada depois a 15 de Dezembro.

A justificar esta escalada dos preços da electricidade, que vai ter ainda de incorporar o agravamento da carga fiscal, derivado da subida do IVA de 6% para 23%, a partir de 1 de Outubro, está, não só os custo com a produção de energia, mas acima de tudo os encargos com os chamados custos de interesse económico.

Este pacote inclui um vasto conjunto de medidas que derivam de opções de política energética, levadas a cabo nos últimos anos. É o caso dos encargos com as energias renováveis e a cogeração, a garantia de potência, assim como os custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC) ou as rendas entregues aos municípios.

Fonte: Económico

:suicidio:
 

Mário Barros

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18 Nov 2006
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Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
Regulador quer subir preço da electricidade em 30% para 2012

Ora então é pra pagar as barragens e as eólicas no topo dos morros, vamo lá, assim eu também consigo ser a empresa energética mais sustentável do mundo, os clientes não tarda não conseguem consumir electricidade, só pro extremamente básico, fora tudo o resto o que há mais para aí, como a impossibilidade de concorrência no mercado energético nacional :disgust:
 

Mário Barros

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18 Nov 2006
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Maçores (Torre de Moncorvo) / Algueirão (Sintra)
pois nem famílias nem empresas comportam aumentos desse calibre a juntar ao aumento do IVA.

Sim, é um aumento de 49%.

Numa factura de 100€ passa pra 149€.
 

Knyght

Cumulonimbus
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10 Mai 2009
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Madeira - Funchal
As baboseiras de:
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Vão acabar lindamente...
O preço do petróleo a aumentar a olhos vistos, o preço da electricidade vai de arrasto...
Perdemos competitividade ontem, suportamos os custos, amanhã iremos todos pagar.

Uma salva de palmas aos ambientalistas.
 

Agreste

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29 Out 2007
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Terra
Sempre se pode contrapor com as pesadas multas resultantes do não cumprimento de Quioto (já sabemos que ninguém o leva a sério) sobre poluição atmosférica. Também estamos muito acima e andamos a comprar quotas de outros países para escapar.
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Governo "finta" EDP com nova taxa para os produtores de electricidade

Fracassaram as negociações entre a EDP e o Estado sobre os custos de manutenção do equilíbrio contratual (CMEC), que asseguram à eléctrica uma remuneração estável e de longo prazo para muitas das suas centrais.
O Negócios apurou que o Governo já tem na manga uma solução para dar cumprimento às imposições da troika de liberalização da electricidade: pôr as centrais eléctricas a pagar uma contribuição especial para o sistema eléctrico, que virá aliviar os custos a suportar pelos consumidores em geral.

Miguel Prado - miguelprado@negocios.pt

Negócios on line
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Porque é que a construção da barragem de Foz Tua em Trás-os-Montes deve interessar a um lisboeta ou um algarvio? Porque esta, mais as outras barragens e os parques eólicos vão levar Portugal a ter a eletricidade mais cara do mundo em poucos anos. Uma plataforma de ONGA fez as contas e o Plano Nacional de Barragens vai custar ao Estado 16 mil milhões de euros, entre juros bancários, subsídios e pagamento de obras. Também são números, os de um crescimento insustentável, que justificam a destruição da Linha do Tua:

http://www.faroldeideias.com/arquivo_farol/index.php?programa=Biosfera
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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EDP cede 180 milhões para travar subida de 30% da luz

O Executivo aprovou a proposta da eléctrica, a qual adia as compensações financeiras que esta recebe pelas centrais para 2013. O Governo cedeu à proposta da EDP, garantindo assim 180 milhões de euros para abater aos chamados custos ‘políticos' das tarifas eléctricas, de modo a assegurar que o aumento dos preços para as famílias, em 2012, se situe entre os 4% e os 7%. A palavra de ordem do Executivo era evitar, a todo o custo, a concretização do pior cenário, avançado pelo Diário Económico, que apontava para uma subida dos preços da electricidade na ordem dos 30%. Tudo isto sem prejudicar o valor da EDP, cujo processo de privatização está actualmente a decorrer.
A pressionar as contas do Executivo e da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, que hoje divulga a proposta que será submetida ao Conselho Tarifário, sendo depois fixada a 15 de Dezembro, está o agravamento dos custos da energia. Mas, acima de tudo, os encargos que não estão directamente relacionados com o negócio. Uma extensa lista que inclui desde os apoios à produção em regime especial (cogeração e renováveis) até aos custos de manutenção do equilíbrio contratual, um mecanismo de compensação financeira que as centrais da EDP recebem por terem abdicado, no âmbito da liberalização do sector, dos contratos de aquisição de energia que garantiam a venda de toda a produção à REN. E é precisamente sobre estes contratos de manutenção do equilíbrio contratual que reside a solução encontrada pelo Governo para travar a subida drástica da electricidade no próximo ano.

Francisco Teixeira e Ana Maria Gonçalves

Fonte: Económico
 

Lousano

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12 Out 2008
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Lousã/Casais do Baleal
Estamos mais uma vez a adiar o problema. Há que desmantelar este garrote que uns loucos nos prenderam ao pescoço, de contrário morreremos.

Muitas coisas do acordo da Troika que este país desesperadamente precisa desde a questão da energia a fusões de municípios/freguesias, scuts, nada disso ainda avançou. Passou ainda pouco tempo, mas passados estes primeiros 4 meses a descobrir buracos e a preparar o orçamento, e com este aprovado, esperemos que os próximos meses sejam dedicados a estas coisas importantíssimas para o país, senão eu ficarei muito chateado. Preocupa-me a questão da privatização da EDP, esta não pode ser privatizada sem resolver estes graves problemas.

Se mexerem antes da privatização, o valor da EDP terá um tombo e a privatização terá de ser adiada ou será um fiasco.

Se privatizarem primeiro, as contrapartidas para um valor alvo da EDP fará com que pouco mude do cenário actual.
 

Gerofil

Furacão
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21 Mar 2007
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EDP elimina comentário de cliente no Facebook

A eliminação de um comentário feito por uma cliente da EDP na página do Facebook da empresa de electricidade está a gerar uma onda de críticas nas redes sociais e blogosesfera. Resumindo o caso, Joana Couve Vieira escreveu um comentário na página de Facebook da EDP em que se manifestava contra o plano nacional de barragens na página da EDP.
Em resposta, a empresa de electricidade escreveu, na caixa de comentários ao post: «Olá Joana. De acordo com o Código de Conduta da nossa página, que estabelece as normas de utilização da mesma e que deve ser respeitado por todos, somos obrigados a eliminar o seu post. Agradecemos a sua compreensão e convidamo-lo [sic] a participar na nossa comunidade com as suas críticas construtivas. Sugerimos que consulte o nosso Código de Conduta aqui: http://www.facebook.com/grupo.edp?sk=app_228506590493791».
A empresa já garantiu ao Público online que a eliminação do comentário não foi um acto de censura, mas sim o cumprimento do código de conduta da EDP, que «é igual ao código de conduta do Facebook».

Fonte: DESTAK

Onda de mensagens contra a EDP no Facebook

«Eu não pedi um Plano Nacional de Barragens». Esta expressão foi escrita pela utilizadora Joana Couve Vieira na página do Facebook da EDP. Nem meia hora depois, a empresa usou o lápis azul, censurando o comentário: «De acordo com o Código de Conduta da nossa página (...) somos obrigados a eliminar o seu post». Rapidamente uma onda de solidariedade se fez sentir, com outros utilizadores a teclarem a mesma expressão. Até já há imagens e logótipos sobre o assunto.
«Psst psst, mas eu não pedi um Plano Nacional de Barragens!»; «edp aderiu à censura no Facebook!»; ‎«Eu não pedi um plano nacional de barragens. Já agora, o dinheiro gasto em publicidade , já que não existe concorrência em Portugal, podia servir para reduzir os preços, os Portugueses agradecem» são alguns dos exemplos de mensagens deixadas pelos cibernautas. As ironias multiplicam-se: «A CENSURA da EDP, é uma cena que a mim não me assiste»; «Seria brutal se a EDP criasse um passatempo com esta mensagem: Eu não pedi um Plano Nacional de Barragens»; «É aqui o sítio para protestar contra o PN Barragens?»; «Não só não pedi como sou contra o Plano Nacional de Barragens, pode ser que a troika acabe com a brincadeira!»; «unlike EDP»; «Alguém pediu um Plano Nacional de Barragens? Not me...»; «Eu pedi foi um Plano Nacional de Inteligencia!!».
As imagens também: há quem tenha criado um logótipo semelhante ao da EDP, mas com um quadro e lá dentro um X, em sinal de reprovação, ou quem tenha elaborado um outro, de fundo verde, onde se pode ler que «esta pessoa não pediu um Plano Nacional de barragens».
Há também quem saia em defesa da EDP... aparentemente: «O sistema nacional de barragens é justo. É justo porque gera emprego (mais de três para senhoras da limpeza, mais três para técnicos, mais quarenta e cinco para administradores com salários justamente milionários), e justo também porque os ecossistemas que destrói para construir as barragens de gastos enormes, justamente semi-patrocinadas pelo estado, destroem criaturinhas que, primeiro, não gastam electricidade, e segundo, não pagam impostos. Por ensinar a arruaceiros e a estas espécies uma lição, Um grande bem haja, EDP!».
Entretanto, a empresa limitou-se a «lamentar o ocorrido» na sua página daquela rede social e apelou «à compreensão de todos para o cumprimento dos princípios de utilização presentes do nosso Código de Conduta». Certo é que as mensagens depreciativas dos utilizadores não param de inundar o mural da EDP no Facebook.
Recorde-se que este fim-de-semana a TVI fez as contas a uma factura da luz da EDP e concluiu que metade dela não diz respeito a energia consumida e sim a subsídios às empresas produtoras de electricidade.

Fonte: TVI24