Electricidade sobe para subsidiar empresas do sector

AnDré

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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)

Ora vamos lá ter um espírito critico quanto a este documentário.

7:29 - "(...) na sua factura esse subsidio não vem descrito como custo de energia, mas sim como custos de interesse geral."
Subtende-se que a energia de que se fala é a eólica, visto ser até então o tema.
Dois minutos depois, afinal vê-se que desses custos de interesse geral apenas 31% vão energias renováveis, ou seja uma percentagem bastante menor é afinal para a eólica.
As outras fatias do bolo vão para onde? Ah pois é...

7:05 - "E isso pode ser suficiente para rentabilizar os custos das barragens."
Afinal como é?

O assunto é complicado, todos vemos que as coisas estão mal negociadas desde o inicio, mas o plano em si não é nada descabido. Poderia ser um óptimo plano se não fossem todos estes interesses e desvios "ocultos".


Sobre a linha do Tua e o seu potencial turístico, será que é maior que o de Vila Nova de Foz Côa? 13 anos depois de serem consideradas património da UNESCO, o que trouxeram as gravuras a Foz Côa? Qual o seu contributo para a população/economia local?


PS: Eu não pedi a RTP! E pago por ela mesmo que esteja o mês todo sem ligar a luz.
 


Minho

Cumulonimbus
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6 Set 2005
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Ainda falta acrescentar que às vezes que no inverno é impraticável proceder à bombagem devido ao excesso de armazenamento nas mesmas. Não raras vezes os picos de produção eólica no inverno coincidem com os picos de pluviosidade e em que a água não escasseia nas albufeiras.
 

Lousano

Cumulonimbus
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12 Out 2008
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Lousã/Casais do Baleal
Ainda falta acrescentar que às vezes que no inverno é impraticável proceder à bombagem devido ao excesso de armazenamento nas mesmas. Não raras vezes os picos de produção eólica no inverno coincidem com os picos de pluviosidade e em que a água não escasseia nas albufeiras.

Esse problema apenas acontece devido às poucas barragens que podem proceder à bombagem e à sua aglomeração geográfica.

O Vince expôs uma parte do problema, mas existe outra: o mercado ibérico.
 

AnDré

Moderação
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22 Nov 2007
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Odivelas (140m) / Várzea da Serra (930m)
Continuo a dizer que o conceito é muito bom. Neste momento é a única forma que existe de armazenar energia como se baterias fossem, tal como o Vince explicou.

E volto a dizer que o que está mal, e penso que todos vêem isso, foi a forma como as coisas foram e estão a ser negociadas, milhões para aqui e para ali.
Se hoje é rentável pagar-se 70€MWh, porque é que se fizeram contractos chorudos de 95€MWh?
O resultado disso foi o crescimento exponencial de parques eólicos, e ao mesmo tempo de um buraco financeiro.

Quanto ao que consideraste residual, Vince, se fizeres algumas contas vais ver que não são tão residuais assim.

Neste momento há 130MW de potencia fotovoltaica instalada e 4031MW de eólica.
Agora subtrai o valor pelo qual é pago cada uma das energias pelo valor de mercado. E depois multiplica pela potencia instalada.

Hoje, a potencia de bombagem instalada pouco passa de 1100GW, e restringe-se às seguintes barragens: Alto Rabagão, V.Nova II, Vilarinho das Furnas, Aguieira, Alqueva e Torrão.
 

filipe cunha

Nimbostratus
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20 Dez 2009
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Ainda não entendi o porquê de tanta "polémica" acerca da electricidade:huh::huh: e as "empresas do sector", se o "Sol quando nasce é para todos" ou "ponha a sua casa a trabalhar" e porque é que os trabalhadores da EDP não pagam ou pouco pagam a electricidade da casa deles? porque é que se vê cada vez mais funcionarios da EDP na sua vida particular com carritos da empresa? e mais diria...mas para já fico por aqui.;)
 

Minho

Cumulonimbus
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Esse problema apenas acontece devido às poucas barragens que podem proceder à bombagem e à sua aglomeração geográfica.

O Vince expôs uma parte do problema, mas existe outra: o mercado ibérico.

Sim, mas a construção dos parques eólicos pressupõe que a energia produzida seja sempre aproveitada mesmo no excesso.

Por isso, é preciso ter sempre em atenção o custo que cada parque eólico representa, não só a sua construção e instalação, mas também os consequentes investimentos a realizar nas barragens, adaptação/construção e interligação. Se os estudos de projecto sobre cada parque forem tendenciosos e subestimarem as horas/ano em que o excesso não é aproveitável, ou subestimar o custo das alterações a realizar, então o prejuízo é garantido.

Há, certamente, um limite de potência instalada de parques eólicos a partir do qual não é possível cobrir todo o excesso através do aproveitamento hídrico, assim como o backup necessário para suportar todos os parques eólicos deverão ter um limite para se consideral rentável (para os consumidores claro...) .
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Simuladores

Com o objectivo de auxiliar os consumidores na contratação dos serviços de fornecimento de energia eléctrica a ERSE disponibiliza os seguintes simuladores:
Para Consumidores Domésticos e Pequenas Empresas - Simulador de Rotulagem de Electricidade. Objectivo: Permitir aos consumidores conhecer a origem (fontes de energia) e as emissões (CO2, SO2, NOx e resíduos radioactivos) decorrentes do seu consumo de electricidade, comparando-as com outras situações típicas;
Simulador de Potência a Contratar - Objectivo: Orientar os consumidores de Baixa Tensão Normal (BTN) a estimar o seu valor de potência a contratar.
Simulador de Comparação de Preços - Objectivo: Esclarecer a escolha do comercializador de energia eléctrica, com base numa estimativa para o valor anual da factura de electricidade do cliente em BTN e por aplicação das diversas tarifas dos comercializadores de energia eléctrica;
Para Consumidores Empresariais - Objectivo: Sugerir a cada cliente em Média Tensão (MT) e Baixa Tensão Especial (BTE) dos Açores e da Madeira a melhor opção tarifária de que dispõe, minimizando o valor anual da sua factura de electricidade e apoiar os clientes em Muito Alta Tensão (MAT), Alta Tensão (AT), MT e BTE do continente a escolher um novo fornecedor durante a fase de extinção da tarifa do comercializador de último recurso que ocorre em 2011.

Consulte os simuladores no Portal da ERSE: http://www.erse.pt/pt/Simuladores/Paginas/Simuladores.aspx
 

Gerofil

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21 Mar 2007
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Estremoz
Smart Meters, Dirty Electricity and Disease



MorphCity

Já não bastava o possível efeito das linhas de muito alta tensão sobre aglomerações populacionais. Eis que agora vem aí algo exactamente que ninguém sabe o que pode provocar sobre os seres humanos (um para cada contador de electricidade):

BEUC, the European Consumers’ Organisation +32 2 789 24 01 - press@beuc.eu
Want to know more about BEUC? Visit www.beuc.eu www.twitter.com/beuctweet
Date: 12/04/2011 Référence: PR 2011/016
La politique européenne de l’énergie intelligente n’atteindra ses objectifs qu’en associant les consommateurs

Dans le cadre de la semaine européenne de l’énergie durable, la Commission européenne a publié aujourd’hui la communication « Réseaux intelligents : de l’innovation au déploiement » qui présente des actions pour la promotion d’un déploiement plus rapide et plus large des réseaux intelligents1 et des compteurs intelligents en Europe. Monique Goyens, Directrice générale du BEUC, le Bureau Européen des Unions de Consommateurs, a déclaré :
« Le secteur de l’énergie est très enthousiaste quant au potentiel des réseaux et des compteurs intelligents. Pour que cet enthousiasme soit également partagé par les consommateurs, il est primordial que les compteurs intelligents soient véritablement conçus pour un usage aisé et pratique mais aussi que les consommateurs reçoivent des explications claires pour pouvoir réaliser des véritables économies d’énergie. »
« En outre, les fournisseurs d’énergie récolteront énormément de données personnelles par le biais des compteurs intelligents. Il est dès lors crucial que ces données soient effectivement protégées et que leur traitement fasse l’objet de toutes les précautions pour éviter des abus. »
« Une chose est sûre, le déploiement des compteurs intelligents à travers toute l’Europe va coûter beaucoup d’argent. Les coûts doivent être supportés par tous les bénéficiaires, et pas uniquement par les consommateurs. »
Des compteurs intelligents au bénéfice des consommateurs
A l’heure où la Commission, les gouvernements nationaux et l’industrie se préparent à un déploiement massif des compteurs intelligents, le BEUC demande aux parties concernées de s’assurer que les consommateurs en sortent vraiment gagnants :
- Au niveau national, des stratégies doivent être élaborées pour s’assurer que les consommateurs utilisent correctement les compteurs intelligents afin de réellement bénéficier du potentiel d’économie d’énergie. Une attention particulière est nécessaire pour que les consommateurs les plus fragiles puissent également en profiter ;
- Les données de consommation d’énergie doivent être protégées des abus et les consommateurs doivent en garder le contrôle. Nous demandons qu’une étude d’impact sur la vie privée soit menée avant le déploiement. Les principes de «prise en compte du respect de la vie privée dès la conception» et de « minimalisation des données » doivent constituer la règle ;
- Les ménages ne seront pas égaux quant à l’acquisition d’un compteur intelligent. L’économie réalisée variera en fonction de la taille du ménage ou du nombre d’appareils électroniques utilisés. En fin de compte, le choix de posséder ou non un compteur intelligent, devrait revenir au consommateur.

1 Les réseaux intelligents peuvent être considérés comme l’application des TIC à la gestion et à l’utilisation des réseaux électriques.

Fonte: http://www.beuc.org/Content/default.asp?pageId=1120&searchString=electric
 
Editado por um moderador:

Knyght

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Explicando o nosso Amigo do PCP e verdinho de vez enquando:

http://www.iambiente.pt/IPAMB_DPP/docs/RNT1703.pdf

400kv= 400.10e2 V= 40 000V

Logo 1m = 5 000V

Logo pelo Regulamento de instalações e utilização de energia eléctrica mínimo ao solo no centro do vão são de 8m = 40 000V

Logo no mínimo do projecto apresentado para a linha de muito alta tensão, a maior de Portugal foi solicitado no mínimo 14m = 70 000V
 

Knyght

Cumulonimbus
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10 Mai 2009
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Tenho pena que talvez sem o iva cobrado pelo Estado á um Bem Super Essencial, não fosse preciso mas nenhum aumento para o Sistema Nacional viver sem Subsídios e sem comentários Iluminados. :(

Mas o estado vê-o como recurso de receita...
 

Agreste

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Eu penso que o problema é o campo eléctrico criado pela transmissão de dados dos sistemas de contagem de energia que está acima dos limites legais. Mas nos States cada estado regula à sua maneira e por cá não está prevista a instalação desses contadores.
 

Knyght

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10 Mai 2009
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Eu penso que o problema é o campo eléctrico criado pela transmissão de dados dos sistemas de contagem de energia que está acima dos limites legais. Mas nos States cada estado regula à sua maneira e por cá não está prevista a instalação desses contadores.

WTF?

No cabo de guarda geralmente segue com cabo de fibra óptica para a contagem :lol:

Queres que explique a tecnologia da fibra óptica? :lol:
 

Agreste

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29 Out 2007
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O exemplo descrito na Califórnia usa rádio-frequência para comunicar os dados tal como a telefonia móvel. É isso que a certa altura está a ser medido. Campo eléctrico junto do emissor.