Venho dar a conhecer a todos vós a estação meteorológica de Miranda do Douro que além de ser, provavelmente, uma das mais antigas do país, tem para nós amantes da meteorologia um significado especial por ter registado no longínquo mês de Janeiro de 1945 o recorde de temperatura mais baixa em Portugal com uns generosos -16,0ºC (negativos)
A estação fica situada a 670 metros de altitude, bem no centro da cidade. Arrisco afirmar que há 50/60 anos estaria num dos extremos, mas hoje foi literalmente engolida pelo casario.
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Aproveito para perguntar a quem sabe: Existe algum critério sobre a distância mínima das construções ás estações meteorológicas??
Na próxima imagem podemos observar que, mesmo sendo a cidade de Miranda a capital do Planalto Mirandês, a estação ficou situada na zona mais alta das redondezas.
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Mais uma pergunta: Terá havido no século passado, na altura em que as estações de Bragança e Miranda foram construídas, uma corrente que aconselharia a colocá-las no topo de colinas??
Podemos agora na primeira fotografia apreciar o bonito edifício que servia de abrigo e local de trabalho aos observadores locais do Instituto de Meteorologia, antes de existirem as "automáticas". É um edifício integralmente em pedra, com uma torre de observação no topo que continha um anemómetro.
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O edifício encontra-se abandonado e degradado, mas foi possível no interior fotografar este módulo que estava ligado directamente ao anemómetro do telhado e continha um rolo e marcadores que, presumo, marcavam a direcção e velocidade do vento:
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Cá fora, no recinto, ainda existe a estação clássica com os seguintes instrumentos:
Vista geral
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As duas próximas são de um Udógrafo, que permitia registar em papel a quantidade de precipitação no tempo:
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Depois existem dois Udómetros, um manual e outro automático:
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Existe ainda o Piranómetro
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E junto desta antiga estação clássica, encontramos então a moderna EMA: Uma Vaisala Milos
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Aqui uma panorâmica das duas estações (clássica e automática) lado a lado:
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No terraço do edifício ainda existe, virado a sul, um Heliógrafo, já sem a "bola de cristal" nem o papel que o sol queimava...
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E espero que tenham gostado desta apresentação, principalmente pelo valor histórico que esta estação nos reserva e pelo facto de ter sido no passado, como viram, completíssima!
A estação fica situada a 670 metros de altitude, bem no centro da cidade. Arrisco afirmar que há 50/60 anos estaria num dos extremos, mas hoje foi literalmente engolida pelo casario.
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Aproveito para perguntar a quem sabe: Existe algum critério sobre a distância mínima das construções ás estações meteorológicas??
Na próxima imagem podemos observar que, mesmo sendo a cidade de Miranda a capital do Planalto Mirandês, a estação ficou situada na zona mais alta das redondezas.
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Mais uma pergunta: Terá havido no século passado, na altura em que as estações de Bragança e Miranda foram construídas, uma corrente que aconselharia a colocá-las no topo de colinas??
Podemos agora na primeira fotografia apreciar o bonito edifício que servia de abrigo e local de trabalho aos observadores locais do Instituto de Meteorologia, antes de existirem as "automáticas". É um edifício integralmente em pedra, com uma torre de observação no topo que continha um anemómetro.
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O edifício encontra-se abandonado e degradado, mas foi possível no interior fotografar este módulo que estava ligado directamente ao anemómetro do telhado e continha um rolo e marcadores que, presumo, marcavam a direcção e velocidade do vento:
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Cá fora, no recinto, ainda existe a estação clássica com os seguintes instrumentos:
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As duas próximas são de um Udógrafo, que permitia registar em papel a quantidade de precipitação no tempo:
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Depois existem dois Udómetros, um manual e outro automático:
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Existe ainda o Piranómetro
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E junto desta antiga estação clássica, encontramos então a moderna EMA: Uma Vaisala Milos
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Aqui uma panorâmica das duas estações (clássica e automática) lado a lado:
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No terraço do edifício ainda existe, virado a sul, um Heliógrafo, já sem a "bola de cristal" nem o papel que o sol queimava...
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E espero que tenham gostado desta apresentação, principalmente pelo valor histórico que esta estação nos reserva e pelo facto de ter sido no passado, como viram, completíssima!