JORNAL DE NEGÓCIOS 9/6/2007
Começou a época dos furacões no oceano Atlântico. Peter Hoeppe, cientista-chefe da Munich RE, uma das maiores resseguradoras do Mundo, lança o alerta de que 2007 possa ter alguns dos piores furacões de sempre, o que terá grande impacto no preço do petróleo e nos custos das seguradoras. Numa visão a longo-prazo, este cientista afirmou à Bloomberg que é possível que Lisboa comece a ser fustigada por furacões, fruto do aquecimento global.
Peter Hoeppe, sobrevivente do tsunami que matou 229 mil pessoas na Ásia e África a 26 de Dezembro de 2004, considera que a época de furacões no oceano Atlântico será pior que o habitual, com as indemnizações a serem pagar pelas seguradoras a poderem superar a média de 20 mil milhões de dólares (15 mil milhões de euros) dos últimos sete anos. A probabilidade de uma grande tempestade entrar em território norte-americano e afectar uma das grandes cidades do Sul é grande, revelou o cientista.
Recorde-se o furacão Katrina, que, em Agosto de 2005, levou à inundação de New Orleans e destruiu várias plataformas de exploração de petróleo no Golfo do México, o que levou as seguradoras a pagarem prémios de 40 mil milhões de dólares e o petróleo a atingir o seu valor mais alto de sempre, até à altura, nos 70,85 dólares. O cientista afirma que, apesar de tudo, os EUA tiveram sorte pelo Katrina não ter atingido New Orleans com a máxima força.
As condições para que o número e a força dos furacões se multiplique são várias: aumento da temperatura das águas do mar e as alterações climáticas provenientes do efeito de estufa. O cientista da Munich RE, que lidera uma equipa que tenta antecipar catástrofes naturais para depois aconselhar as seguradoras, considera que as alterações climáticas poderão levar a que Lisboa, nos próximos 20 anos, comece a ser atingida por furacões.
As outras previsões incluem uma tempestade no Golfo do México que custe 100 mil milhões de euros às seguradoras, mais do dobro do custo do Katrina, o aumento das temperaturas na Europa e mais tempestades no Mar Mediterrâneo
Começou a época dos furacões no oceano Atlântico. Peter Hoeppe, cientista-chefe da Munich RE, uma das maiores resseguradoras do Mundo, lança o alerta de que 2007 possa ter alguns dos piores furacões de sempre, o que terá grande impacto no preço do petróleo e nos custos das seguradoras. Numa visão a longo-prazo, este cientista afirmou à Bloomberg que é possível que Lisboa comece a ser fustigada por furacões, fruto do aquecimento global.
Peter Hoeppe, sobrevivente do tsunami que matou 229 mil pessoas na Ásia e África a 26 de Dezembro de 2004, considera que a época de furacões no oceano Atlântico será pior que o habitual, com as indemnizações a serem pagar pelas seguradoras a poderem superar a média de 20 mil milhões de dólares (15 mil milhões de euros) dos últimos sete anos. A probabilidade de uma grande tempestade entrar em território norte-americano e afectar uma das grandes cidades do Sul é grande, revelou o cientista.
Recorde-se o furacão Katrina, que, em Agosto de 2005, levou à inundação de New Orleans e destruiu várias plataformas de exploração de petróleo no Golfo do México, o que levou as seguradoras a pagarem prémios de 40 mil milhões de dólares e o petróleo a atingir o seu valor mais alto de sempre, até à altura, nos 70,85 dólares. O cientista afirma que, apesar de tudo, os EUA tiveram sorte pelo Katrina não ter atingido New Orleans com a máxima força.
As condições para que o número e a força dos furacões se multiplique são várias: aumento da temperatura das águas do mar e as alterações climáticas provenientes do efeito de estufa. O cientista da Munich RE, que lidera uma equipa que tenta antecipar catástrofes naturais para depois aconselhar as seguradoras, considera que as alterações climáticas poderão levar a que Lisboa, nos próximos 20 anos, comece a ser atingida por furacões.
As outras previsões incluem uma tempestade no Golfo do México que custe 100 mil milhões de euros às seguradoras, mais do dobro do custo do Katrina, o aumento das temperaturas na Europa e mais tempestades no Mar Mediterrâneo